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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Comportamento feudal, para uma sociedade moderna...

Os infelizes não perceberam que a sociedade mudou, as pessoas mudaram: o feudalismo do passado já teve sua época, a vassalagem já passou, o escravismo terminou, mas eles não perceberam.
Em qualquer época, a atitude deles seria indigna. Em nossa denota, além dos crimes ordinários e mesquinhos, um erro imperdoável em que está no comando: burrice...
Paulo Roberto de Almeida

Fora da linha
Ilimar Franco
O Globo, 23/02/2103

O embaixador Roberto Abdalla retorna hoje ao país após investigar o cônsul do Brasil em Sydney (Austrália), Américo Fontenelle. Já afastado do cargo, Fontenelle vai responder a processo disciplinar por assédio moral contra seus funcionários. Promovido por ter sido assessor do ex-ministro José Dirceu, ele tinha por hábito fazer chacota do embaixador na Austrália, Rubem Antonio Correa Barbosa.
A intervenção determinada pelo ministro Antonio Patriota ocorreu pelo volume de denúncias contra o embaixador Fontenelle, que já fora alvo de sindicância no Canadá.

Um relato recebido pela Comissão de Ética do Itamaraty conta sobre “longas reuniões diárias para recriminar funcionários, comentar decote das funcionárias, gabar-se dos amigos importantes, injuriar minorias sociais”.

O processo envolve o conselheiro Cezar Cidade, que entrou de licença médica. Ele tinha o hábito de distribuir agulhas e novelos de lã aos servidores e os obrigava, no expediente, a terem com ele aulas de tricô. (No blog, trechos de uma das cartas-denúncia.)