Alguém
ainda duvida de que 9 entre 10 medidas OFICIAIS do PT vinha coladas a doações
de MILHÕES de reais, ou de dólares?
Lava
Jato investiga compra de medida provisória por Steinbruch, Odebrecht e Ometto
Por Claudio Dantas
O Ministério Público Federal decidiu investigar
acusação feita por Antonio Palocci em sua delação premiada contra os
empresários Benjamin Steinbruch, Marcelo Odebrecht e Rubens Ometto.
Segundo o ex-ministro, eles teriam
oferecido R$ 300 milhões ao PT em troca da aprovação da Medida Provisória 460.
A MP continha uma emenda que ampliava o
prazo para uso do crédito prêmio de IPI sobre exportações. – o que significaria
uma economia de R$ 200 bilhões em tributos para os exportadores.
Palocci diz que, após decisão contrária do
STF, Lula acabou vetando a emenda. Mas logo passaram a renegociar uma
compensação, que viria com a MP 470 (Refis). Em troca da aprovação desta, diz o
colaborador, os empresários doaram recursos para campanhas do PT.
Odebrecht teria repassado R$ 50 milhões,
Steinbruch outros R$ 14 milhões e Ometto teria doado R$ 4,4 milhões.
Segundo Palocci, o presidente da CSN teria
solicitado que a Odebrecht – com a qual possuía negócios em comum, fizesse o
repasse, devido à dificuldade de sua empresa em fazer “caixa 2”. No caso da
Cosan, as doações foram todas registradas oficialmente.
O ex-ministro detalhou as operações em
depoimento gravado, mas o áudio ainda não foi anexado aos autos.
Lula
a Palocci: “O cara confirmou os 30 milhões de euros, pô, você tem que me
ajudar”
Por Claudio Dantas
Antonio Palocci entregou Lula em mais uma
negociata, desta vez envolvendo a disputa pelo controle do Grupo Pão de Açúcar.
Em seu acordo de colaboração, o ex-ministro disse que o grupo Casino pagou 30
milhões de euros ao ex-presidente para impedir uma manobra de Abílio Diniz que
diluiria a participação dos franceses na rede de supermercados.
Palocci revelou ainda que a propina foi
repassada por meio do banco Safra. Ele mesmo foi ao banco retirar recursos em
cash para Lula. O dinheiro também abasteceu a campanha de Fernando Haddad
para a Prefeitura de São Paulo, em 2012, e a de reeleição de Dilma Rousseff, em
2014.