Prezados coautores,
Boa tarde!
É com enorme prazer que venho informar que a NOSSA obra coletiva Olhar a China pelos Livros está pronta e será lançada no dia 29 de junho de 2022, quarta-feira, no Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM), em Lisboa, pelas 17:00 (hora portuguesa), com ligação zoom para os colegas que não poderão estar presentes.
O Centro está a preparar um convite formal para podermos divulgar pelos nossos amigos, colegas e conhecidos. Só farei a divulgação depois de receber esta indicação por parte da instituição (julgo que será na próxima semana o início da divulgação).
Ainda não vi o livro impresso, mas já vi a versão preliminar, incluindo a capa que sugeri. Gosto muito do trabalho final e corresponde inteiramente ao que tinha pensado inicialmente. Todos estiveram à altura, até pelos comentários dos revisores que fui recebendo…. Temos excelentes textos (18), um excelente livro, completamente original.
Isto só foi possível com o esforço e talento dos coautores. MUITO OBRIGADO! Estamos TODOS de parabéns!
Até muito breve!
Jorge Tavares da Silva
LANÇAMENTO DO LIVRO
Olhar a China pelos Livros
Coordenação de Jorge Tavares da Silva
Numa edição conjunta do Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa, e da Universidade de Macau, será lançado no próximo dia 29 de Junho, às 17 horas, no Centro Científico e Cultural de Macau, Rua da Junqueira, 30, em Lisboa, o livro Olhar a China pelos Livros, coordenado por Jorge Tavares da Silva, que conta com a participação dos seguintes autores: Ana Cristina Alves, António Caeiro, António Graça de Abreu, Carlos Rodrigues, Carmen Lícia Palazzo, Cláudia Ribeiro, Cristina Zhou, Francisco José Leandro, Jiawei Xing, Jorge Tavares da Silva, José Duarte de Jesus, Luís Lavrador, Miguel de Senna Fernandes, Paulo Roberto de Almeida, Ran Mai, Ruirui Sun, Sun Lam e Xulio Ríos.
Como refere Jorge Tavares da Silva no prefácio:
A China é uma erupção civilizacional trespassada por múltiplas dimensões espaciais, sociais e culturais. Olhá-la representa sempre um processo inacabado, contagiado por perceções subjetivas e contradições. A certeza da incerteza, a angústia do incompreendido são algumas das dimensões que a tornam aliciante na prática da decifração. O estímulo levou a que, ao longo dos séculos, muitos autores se dedicassem a escrever sobre esta terra, as suas gentes, o pensamento e comportamento coletivo, os usos e costumes. São estas obras, as clássicas e as modernas, entre a ficção e o ensaio, a prosa e a poesia, que aqui olhamos, num exercício de confrontação entre uma China sonhada e uma China vivida. Foi lançado o repto a dezassete autores para que escrevessem sobre a “sua China”, em sintonia, ou confrontação, com a China exposta em obras de referência. Desafiando as advertências do Orientalismo, de Edward Said, procura-se explorar a dialética dos olhares, entre chineses e não chineses, tanto no centro como na periferia, de uma geografia intrincada. Não é um compêndio sobre livros da China, mas uma publicação sobre imagens, apreensões ou emoções vivenciadas no Império do Meio. Trata-se de uma tentativa de correspondência, entre duas perceções, de uma mesma realidade, confrontando o prisma de quem a olhou, com a visão de quem a está a olhar. O desafio faz-nos lembrar as experiências do francês A.D., na China, e do chinês Ling W.Y., na Europa. Estas personagens, nascidas da escrita fina de Malraux, sujeitaram-se ao embate da cultura do “outro”, e, assim, exprimiram por correspondência os palpites da alma com laivos de imaginação.