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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Fome Zero Universal? Ao contrario: obesos do mundo, emagrecei...

Parece que já em 2003, quando o megalomaníaco lançou o seu Fome Zero, o número de obesos no Brasil já era superior aos de desnutridos.
Atenção: ninguém no Brasil estava morrendo de fome, apenas havia crises epidêmicas quando de secas localizadas, por exemplo, ou um quadro de desnutrição, não tanto por falta de alimentos, mas por ignorância das pessoas.
Bem, o Fome Zero foi um fracasso, como já estava previsto, e o governo dos totalitários passou a construir o seu curral eleitoral unificando todos os programas sociais então existentes.
Mas, quando o IBGE anunciou, em 2004, que o Brasil tinha um problema de obesidade, o megalomaníaco ficou furioso e mandou interromper a divulgação da pesquisa do IBGE.
Atualmente, o Brasil tem quase metade (talvez já mais da metade) da população acima do peso, e aproximadamente 11 ou 15% de obesos.
Parece que o mundo está à nossa frente...
Paulo Roberto de Almeida

Près du tiers de l'humanité souffre d'obésité ou de surpoids

Le Monde.fr |  • Mis à jour le  |Par 



Taux de personnes obèses dans le monde en 2013.

C'est un tableau clinique terrifiant, qui devrait faire réagir gouvernements et responsables des politiques de santé publique. Près d'un humain sur trois souffre d'obésité ou de surpoids. Pire, au cours des trois dernières décennies, ce fléau sanitaire s'est considérablement aggravé, dans les pays pauvres comme dans les pays riches, progressant au total de 28 % chez les adultes et de 47 % chez les enfants et adolescents. Jusqu'ici, aucun Etat n'est parvenu à le juguler.

L'étude synoptique publiée jeudi 29 mai dans la revue médicale The Lancet, par une équipe internationale de plus de 150 chercheurs, est la première à rassembler, de façon harmonisée, l'ensemble des données disponibles sur ce sujet. Couvrant 188 pays, elle a été réalisée par l'Institut de métrologie sanitaire et d'évaluation (IHME), un centre de recherche de l'université de Washington, avec un financement de la Fondation Bill et Melinda Gates.
2,1 MILLIARDS D'HUMAINS EN SURPOIDS OU OBÈSES EN 2013
Elle montre, résume son coordinateur, la professeure Emmanueala Gakidou (IHME), que « la progression du surpoids et de l'obésité a été importante, générale et rapide ». De fait, la population mondiale affligée d'une surcharge pondérale est passée de 857 millions d'individus en 1980 à 2,1 milliards en 2013. Désormais, près de 30 % de l'humanité est en surpoids (indice de masse corporelle, ou IMC, calculé en divisant le poids par le carré de la taille, supérieur à 25), le nombre de personnes obèses (IMC supérieur à 30) atteignant, dans cet ensemble, 671 millions.
Face à cette maladie, tous les pays ne sont pas égaux. Elle reste majoritairement une plaie des nations développées. Parmi les Etats où l'obésité a le plus gagné de terrain figurent ainsi les Etats-Unis (un adulte sur trois aujourd'hui), l'Australie (dans une proportion à peine moindre) et le Royaume-Uni (un adulte sur quatre). Mais les pays en développement ou émergents sont de plus en plus concernés. Dans le « top 10 » des nations qui, à elles seules, totalisent plus de la moitié des individus obèses, on trouve à présent, aux côtés des Etats-Unis – toujours en tête de ce contre-palmarès – mais aussi de l'Allemagne, des géants démographiques : Chine,IndeRussieBrésilMexiqueEgyptePakistan et Indonésie.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Obesidade se espalha no Terceiro Mundo: e agora, como fica o Fome Zero Universal???!!!

Primeiro a notícia, sem dúvida decepcionante para alguns:

Obesidade se espalha por países em desenvolvimento
original em The Economist, 8/02/2011

Aumento está ligado a um crescimento da riqueza econômica

Os aumentos nos níveis de obesidade são uma notícia ruim para a população e para os orçamentos da saúde, mas também estão relacionados a boas notícias, como o aumento da riqueza econômica.

Os três mapas do gráfico abaixo, que foram elaborados de acordo com um novo estudo global liderado pelo Professor Majid Ezzati, da Imperial College, em Londres, e publicado pelo “Lancet”, mostram que – com exceção da Polinésia – a obesidade era um fenômeno dos países ricos em 1980.

Em 2008 o mundo das países ricos se expandiu, levando a obesidade a grupos em países até então considerados pobres como o Brasil e a África do Sul. Durante esse período, a incidência de casos de obesidade entre homens dobrou e se aproximou dos 10%. Um país resistiu obstinadamente a essa tendência. Desde que a Índia abriu sua economia, em 1990, seus homens, em média, emagreceram. O estudo sugere que o Congo é o país mais magro do mundo, e Nauru, o mais gordo. O mapa da Imperial College pode ser visto aqui.
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Bem, eu conheço um falador contumaz que queria sair pelo mundo reduzindo a fome e a miséria, pretendendo até implantar um "Fome Zero Universal" (aliás, desde 2003, sem jamais ter conseguido).
Como é que ficamos agora?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um projeto estrategico para 2022: combater a obesidade dos brasileiros

A Secretaria de Assuntos Estratégicos do presente governo acaba de divulgar um alentado estudo (neste link), com dezenas de "metas estratégicas" para o Brasil em 2022.
Entre eles deve figurar a importantíssima meta do "combate à fome", um dos projetos do governo desde 2003 (aliás contrariado desde o início pela divulgação da informação, pelo IBGE, de que no Brasil o número de obesos era maior do que o de "famélicos", o que deixou o presidente muito contrariado).
Eu ainda não conferi todas as metas, uma por uma, mas posso apostar que entre as metas não figura o combate ao problema que figura abaixo...
Paulo Roberto de Almeida
(PS: não pretendia estragar a festa do ministro...)
Em 2022, brasileiro será obeso como norte-americano
Quase metade da população está acima do peso
 
Um estudo do Ministério da Saúde mostra que os problemas de sobrepeso e obesidade pioraram tanto no Brasil que em 2022, mantida a atual situação, os brasileiros serão tão obesos quanto os norte-americanos. Em 2006, 42,7% dos brasileiros estavam gordos; em 2009, eles já eram 46,6%. “Estamos sentados em uma bomba-relógio”, disse o ministro da Saúde, José Temporão, que vai entregar a Dilma Rousseff o Plano de Enfrentamento da Epidemia da Obesidade.