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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Bebes venezuelanos: uni-vos, contra o socialismo da miseria - Maes venezuelanas, adotem uma vaca...

Seria risível se não fosse trágico: mães que não conseguem amamentar, por um motivo ou outro, terão de comprar leite em pó, ou materno, no mercado negro, o que é potencialmente perigoso e certamente custoso.
As justificativas são as melhores possíveis:
"O propósito seria 'aumentar o amor entre mães e filhos, que foi perdido como resultado dessas fórmulas vendidas pelas companhias multinacionais'."
Por outro lado, essa do mercado porta a porta é uma grande mentira ou uma imbecilidade completa: quantos funcionários, quantos caminhões, quanta gasolina seriam necessários para ir de casa em casa, primeiro perguntando gentilmente do que é que a família mais precisa, depois vindo como o Papai Noel entregar os presentes de primeira necessidade.
Será que alguém acredita nessa estupidez econômica, nessa insensatez política, nessa imbecilidade social?
Paulo Roberto de Almeida

Contra escassez, Venezuela estuda proibir mamadeira 
Fabio Murakawa | De São Paulo
Valor Econômico, 17/06/2013

O governo venezuelano vem adotando medidas nada ortodoxas para tentar reduzir a escassez de produtos e a crescente inflação. Passou a vender carros pela internet; prometeu ampliar um programa porta-a-porta para verificar que produtos básicos faltam nas casas das pessoas e entregá-los a domicílio; e propôs uma lei que proíbe a venda de mamaderias, supostamente para estimular o aleitamento materno, mas que visa atacar a escassez de leite em pó.
As medidas ocorrem em meio a uma alta da inflação, que atingiu o recorde de 6,1% no mês de maio, acelerando-se a 35,2% ao ano, contra 20,1% em dezembro. Além disso, o índice de escassez de produtos, medido pelo banco central do país, ficou em 20,5% em maio, próximo do recorde histórico de 21%.
Para analistas, a causa principal do desabastecimento é falta de dólares no país, onde o câmbio é controlado pelo governo. Sem a moeda americana para importar insumos e produtos, o resultado é a escassez. Consultorias privadas dizem que o Cadivi, sistema oficial de administração de divisas, acumula um atraso de US$ 8 bilhões a US$ 9 bilhões na entrega de dólares aos importadores locais. A Venezuela, país onde o petróleo responde por 96% das exportações, importa quase tudo o que consome - 70% no caso dos alimentos.
Há duas semanas, o governo anunciou a criação do Sistema de Distribuição de Veículos Venezuela Produtiva Automotriz, "um canal direto para a aquisição de veículos comercializados pelo Governo Bolivariano a preços justos, eliminando intermediários". Pelo sistema, o consumidor pode fazer pela internet o pedido de financiamento a bancos públicos e, em caso de aprovação, ele será informado onde e em que centro de distribuição poderá retirar o veículo.
Os carros vendidos são das marcas Cherry e Venerauto, montados no país com peças importadas por empresas mistas do governo em parceria com indústrias da China e do Irã, respectivamente. A fila de espera para comprar um carro novo nas concessionárias dura de seis a oito meses, dada a dificuldade das montadoras locais de importar autopeças. Com isso, o consumidor apela ao mercado negro ou compra um semi-novo, em ambos os casos pagando cerca do dobro do preço de tabela de um 0 km.
A escassez de produtos nos supermercados venezuelanos ganhou destaque com a importação emergencial de 50 milhões de rolos de papel higiênico, anunciada há um mês pelo presidente Nicolás Maduro. Esse foi um dos motivos para a vitória surpreendentemente apertada do herdeiro de Hugo Chávez na eleição presidencial de abril, contestada pela oposição.
Na semana passada, Maduro anunciou a ampliação do programa Mercal Vai à Tua Casa, que estava em testes. Nesse programa, funcionários da estatal Mercal, que importa produtos a preços subsidiados, vão à casa das pessoas, perguntam o que está faltando e prometem fazer a entrega a domicílio.

Na sexta-feira, a deputada governista Odalis Monzón propôs a Lei de Promoção do Aleitamento Materno. Ela proíbe a venda de mamadeiras e restringe a de leite em pó. O propósito seria "aumentar o amor entre mães e filhos, que foi perdido como resultado dessas fórmulas vendidas pelas companhias multinacionais". A exceção são casos de morte da mãe ou mulheres com produção insuficiente de leite. Ela não explicou as sanções contra quem desobedecer a lei. O leite em pó é um dos produtos que constantemente frequentam a lista de escassez no país.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um retrato do socialismo no Brasil...

?!?!?
Não é o que vocês esperavam, não é mesmo?
Infelizmente, o Brasil é isso: conseguiram avacalhar até o socialismo...
Paulo Roberto de Almeida

Filho de Tiririca se filia ao PSB do Ceará


Estadão.com.br
O filho do deputado Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca,  vai concorrer nas eleições municipais de 2012. Ele acaba de se filiar ao PSB (Partido Socialista Brasileiro) e disputará uma vaga para vereador em Fortaleza (CE) nas próximas eleições.
Everson Silva, também humorista, chegou a ser convidado pelo PRB (Partido Republicano Brasileiro) e pelo partido do pai, PR (Partido Republicano).
À Folha de S.Paulo Silva, que trabalha como o palhaço Tirulipa, na Rede Record, afirmou que se filiou ao partido por influência do deputado mais votado no Estado, Domingos Neto (PSB-CE).

domingo, 17 de abril de 2011

Socialismo cubano com caracteristicas chinesas? Nao vai dar certo...

Os comunistas cubanos, responsáveis diretos por uma economia miserável e por uma das mais bárbaras ditaduras do hemisfério -- aliás a única que restou, embora um coronel esteja tentando criar outra ali por perto --, necessitam reformar urgentemente seu sistema anacrônico, esclerosado, corrupto, ineficiente, indecente.
Para isso querem preservar a ditadura do partido único -- e os privilégios da burocracia dominante -- e introduzir reformas cosméticas para permitir o renascimento do capitalismo na ilha. Esperam viver das rendas do capitalismo, e preservar sua autocracia senil.
Já vou avisando: não vai dar certo.
Aposto com quem quiser, como essa passagem vai ser caótica, desordenada e vai terminar em desordem, antes de voltarmos a um regime capitalista normal, ou seja, corrupto, deficiente, desigual, enfim, igualzinho ao que temos no resto da América Latina. Com a diferença que existem agora muitos cubanos ricos na Flórida. Eles vão apimentar o capitalismo cubano, com um pouco de tudo: capital, inovação, modernidade, mas também drogas, prostituição, corrupção, enfim, nada de muito diferente do que já existe, com a grande diferença que o povo não vai mais passar fome...
Paulo Roberto de Almeida

Começa o Congresso do Partido Comunista Cubano. Modelo econômico do país vai mudar
Raul Castro anunciou, em 2010, a necessidade de reduzir o paternalismo estatal
(17/04/2011)

Cuba está às vésperas de aprovar importantes medidas para a atualização do modelo econômico. Deste sábado até terça (16 a 19) ocorre o 6º Congresso do Partido Comunista Cubano, o primeiro em 14 anos. As mudanças econômicas vêm sendo tratadas em todo o país desde meados de 2010, quando o presidente Raul Castro anunciou a necessidade de reduzir o paternalismo estatal e garantir maior equilíbrio econômico. “A revolução é mudança permanente”, lembrou o dirigente que promoveu um amplo debate sobre a proposta em todo o país. “Temos o dever essencial de corrigir os erros que cometemos durante essas cinco décadas de construção do socialismo em Cuba”, explicou o presidente, que sucedeu o irmão Fidel Castro.

Associações, sindicatos, cooperativas, os Comitês de Defesa da Revolução e meios de comunicação da ilha realizaram intensas discussões sobre o projeto para abranger os 11,2 milhões de cubanos. Serão medidas duras, mas necessárias. Devem ser demitidos cerca de 500 mil cubanos inicialmente e mais de 1,2 milhão nos próximos anos.

Estima-se que 20% de um total aproximado de 5 milhões de servidores públicos estejam em funções obsoletas. A proposta é que sejam realocados para outras atividades estatais ou estimulados a atuar em 178 serviços privados, atuando por conta própria. Cerca de 300 mil “cuentapropistas” já estão registrados, sendo que a metade se inscreveu depois da abertura de novas condições de trabalho em outubro.

Também está na pauta a criação de uma rede de cooperativas urbanas e rurais para estimular a ida para este modelo associativo; maior autonomia das empresas estatais, descentralização do setor agroalimentar, redução dos subsídios e estabelecimento de um sistema fiscal. Talvez a mudança mais substancial seja a eliminação da cartela de abastecimento — “libreta” — uma cesta de alimentação subsidiada.

“Não podemos seguir adiante sem estas transformações. Precisamos produzir mais comida e mais bens”, reforça o líder da Central de Trabalhadores de Cuba, Raymundo Fernandez. E esclarece: ”É uma atualização do socialismo”