O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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domingo, 13 de março de 2016

O dia do Pi: você sabe o que vem a ser isso? Aprenda com a New Yorker...

The New Yorker

A selection of stories from The New Yorker’s archive
The Numbers Game
Tomorrow, believe it or not, is a holiday, albeit an informal one: it’s Pi Day, which falls on March 14th (or 3/14, echoing the first three digits of the mathematical constant). A year ago, to mark the occasion, we asked the mathematician Steven Strogatz to write an essay for our Web site explaining why pi is worth celebrating. Pi, he wrote, “puts infinity within reach.” It’s also crucial to the math not just of circles but of cycles (which are, when you think about it, circles in time). Pi, Strogatz pointed out, “appears in the math that describes the gentle breathing of a baby.” Structural engineers use it to think about earthquakes. Oceanographers use it to think about waves. It’s everywhere.

That’s true, of course, about math more generally—and so, this week, we bring you pieces about mathematics, numbers, and the ways they shape our world. Some selections focus on pure math: in “The Mountains of Pi,” Richard Preston meets two brothers who are determined to explore pi’s outer (or inner) reaches and who, to that end, have constructed a supercomputer in their apartment. Others are about math in ordinary life: in “The Professor of Baseball,” Ben McGrath profiles Bill James, whose use of statistics has revolutionized the game. Finally, for good measure, we’ve included Alva Johnston’s 1933 profile of Albert Einstein—a man, Johnston conceded, whose “definitive biography should be written in mathematical symbols.” For us non-mathematicians, words will have to do.
—David Remnick

Profiles | March 2, 1992

The Mountains of Pi
To the Chudnovsky brothers, numbers are more beautiful, more nearly perfect, possibly more complicated, and arguably more real than anything in the world of physical matter. The brothers have lately been using their supercomputer, m zero, to explore the number pi.
BY RICHARD PRESTON

Profiles | February 2, 2015

The Pursuit of Beauty
The problem that Yitang Zhang chose, in 2010, is from number theory, a branch of pure mathematics. Pure mathematics, as opposed to applied mathematics, is done with no practical purposes in mind. It is as close to art and philosophy as it is to engineering.
BY ALEC WILKINSON

sábado, 12 de março de 2016

Lideres estrangeiros (manipulados pelo Instituto Lula) hipotecam solidariedade ao ladrao de faqueiro

Vou transcrever por inteiro o manifesto e os nomes dos tais líderes estrangeiros que, devidamente manipulados pelo Instituto Lula, perpetraram a vergonha de hipotecar solidariedade a um mero ladrão de faqueiro, como alguém classificou o homem que raspou metade do patrimônio da PR levando para casa, fraudulentamente, objetos que não lhe pertenciam.
Mas o tal "grande líder brasileiro" fez muito mais e possivelmente os "líderes estrangeiros" não estejam bem informados sobre a obra nefasta do chefe de quadrilha, o homem que começou a destruir a economia do Brasil -- sim com gastos estatais sempre acima do crescimento do PIB e da própria arrecadação, com programas populistas e demagógicos, e não só para os pobres, mas principalmente para os ricos, seus amigos, que retribuiram seus favores com milhões em dinheiro e em bens --, o homem que desmantelou as instituições, desrespeitando sistematicamente as leis, o homem que simplesmente retrocedeu o país no plano cultural e educacional.
Não existe nenhuma "tentativa de 'destruir a imagem' dele" por parte dos membros do MPF e da PF porque essa imagem já foi destruída pelo próprio homem que esses "líderes estrangeiros" pretendem defender, por ele mesmo e por todos os seus asseclas que tomaram de assalto como abutres e ratazanas todas as instâncias do Estado, e se dedicaram a um saque completo dos ativos do povo brasileiro.
Esses "líderes estrangeiros" ou estão mal informados, ou foram manipulados pelo Instituto Lula, ou são de má fé, e portanto merecem nosso repúdio, como bobos que são, na melhor hipótese, como inocentes úteis numa outra hipótese benigna, ou como coniventes, na hipótese menos favorável.
Faço questão de transcrever essa mensagem aqui, pois ela é mais uma prova do lado nefasto, criminoso e perigoso do personagem em questão, e dos seus asseclas, que a todo momento mobilizam os imensos recursos de que dispõem (todos roubados do povo brasileiro) para usar em benefício do, atenção que vou escrever o que penso agora, MAIOR MAFIOSO POLÍTICO DE TODOS OS TEMPOS EM QUALQUER LUGAR.
Acho que fui claro.
Como sempre, assino embaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 12 de março de 2016

Líderes estrangeiros manifestam apoio a Lula

Dezesseis políticos da América Latina e da Europa subscreveram uma nota que condena a tentativa de “destruir a imagem” do ex-presidente. Para eles, petista tirou milhões de pessoas da pobreza e miséria
Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Mujica foi um dos signatários da carta de apoio ao ex-presidente Lula
Líderes estrangeiros divulgaram nesta sexta-feira (11) uma nota de apoio ao ex-presidente Lula. O documento, assinado por 16 políticos diferentes, diz que o petista não se considera acima das leis e, por isso, preocupa a tentativa de “destruir a imagem” dele. Para o grupo, formado por pessoas como a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e os ex-presidentes do Paraguai Fernando Lugo e do Uruguai José Mujica. A declaração foi distribuída pelo Instituto Lula. A nota veio na esteira do pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério Público de São Paulo contra o ex-presidente. Ele, junto com outras 15 pessoas foi denunciada por diferentes crimes no caso do triplex no edifício Solaris, no Guarujá. Na mesma ação, os promotores responsáveis pelo inquérito também pediram a medida restritiva de liberdade contra o petista.
Leia a íntegra:
DECLARAÇÃO
Durante várias décadas, Luiz Inácio Lula da Silva destacou-se como sindicalista, lutador social, criador e dirigente do Partido dos Trabalhadores.

Eleito Presidente da República, em 2002, Lula levou adiante um ambicioso programa de mudança social no Brasil, que tirou da pobreza e da miséria milhões de homens e mulheres. Sua política econômica permitiu a criação de milhões de empregos e uma extraordinária elevação da renda dos trabalhadores.

Seu Governo aprofundou a democracia, estimulando a diversidade política e cultural do país, a transparência do Estado e da vida pública. O Executivo, o Ministério Público e o Poder Judiciário puderam realizar investigações de atos de corrupção eventualmente ocorridos na administração direta ou indireta do Estado.

Preocupa à opinião democrática, no entanto, a tentativa de alguns setores de destruir a imagem deste grande brasileiro.

Lula não se considera nem está acima das leis. Mas tampouco pode ser objeto de injustificados ataques a sua integridade pessoal.

Estamos com ele e seguros de que a verdade prevalecerá.

Cristina Fernández de Kirchner (Argentina)
Eduardo Duhalde (Argentina)
Carlos Mesa (Bolívia)
Ricardo Lagos (Chile)
Ernesto Samper (Colômbia)
Maurício Funes (El Salvador)
Felipe González (Espanha)
Manuel Zelaya (Honduras)
Álvaro Colón (Guatemala)
Massímo D’Alema (Itália)
Martín Torrijos (Panamá)
Nicanor Duarte (Paraguai)
Fernando Lugo (Paraguai)
Leonel Fernández (República Dominicana)
José Mujica (Uruguai)
José Miguel Insulza (OEA)

Membros do MP criticam pedido de prisão de Lula

Mais sobre a Operação Lava Jato
Mais sobre Lula

Banco de "desenvolvimento" do BRICS: um grande negocio para a China - James T. Areddy (WSJ)

Uau! Um banco MULTILATERAL que depende de UM SÓ país? Nem os EUA, nos tempos gloriosos e exorbitantes do dólar-rei dispuseram de tamanho poder exclusivo nas instituições de Bretton Woods, FMI e Banco Mundial, pois sempre tiveram de dividir as responsabilidades pelas decisões com seus principais parceiros (notadamente os europeus e japoneses). Agora, os quatro outros membros do BRICS dependem da China, e só da China, para todas as operações que desejarem empreender, seja financiamento de infraestrutura em países em desenvolvimento (para maior benefício de construtoras chinesas, com a legitimidade de um selo "multilateral"), seja para emissão de seus próprios títulos a partir do NDB. Que o governo companheiro tenha concordado em colocar algumas centenas de milhões de dólares nesse empreendimento, a pretexto de "alavancar" suas próprias iniciativas nas duas vertentes (ou seja, retirar mais do que colocaram), não impede que toda a iniciativa é uma grande vitória para a China, e o Brasil dos companheiros, mais uma vez, coloca a azeitona na empada dos outros.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 12 de março de 2016

Novo banco do Brics depende do mercado chinês

Homem passa diante de propaganda promovendo o yuan. A China é essencial para as tentativas dos mercados emergentes de criar novas estratégias financeiras globais. 
Homem passa diante de propaganda promovendo o yuan. A China é essencial para as tentativas dos mercados emergentes de criar novas estratégias financeiras globais. Photo: Reuters
Quando os líderes de cinco das economias de crescimento mais rápido do mundo se reuniram numa conferência, há quatro anos, concluíram que um banco de desenvolvimento daria a eles mais voz nas questões financeiras internacionais. Agora, muitas dessas economias estão em apuros, e os planos imediatos do banco dependem da China.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a instituição recém-criada pelos países que formam o grupo chamado Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — está esperando a aprovação de reguladores chineses para emitir cerca de US$ 1 bilhão de títulos de longo prazo em yuan, disse ontem o presidente do banco, K.V. Kamath, ao The Wall Street Journal.
A decisão chinesa ajudará a determinar quando o banco poderá começar a emprestar. O conselho da instituição vai começar a analisar propostas a partir de abril.
Um projeto possível é uma usina hidrelétrica no oeste da Rússia, parte dos planos do banco de se concentrar em projetos de energia renovável.
Ele pretende emprestar para a África do Sul em rand, a moeda local, para limitar a exposição do país a possíveis oscilações do dólar. Dirigentes do banco dizem que os desembolsos podem chegar a US$ 2 bilhões neste ano e mais do que triplicar em 2017.
O mercado chinês de títulos de dívida é maior que os dos demais países e, teoricamente, mais favorável ao banco porque ele já obteve uma nota de crédito AAA no país, o que reduziria o custo de suas captações.
Mas os empréstimos no mercado de dívida interbancária do país são altamente regulados.
“Certamente, captar recursos na China é uma oportunidade”, diz Kamath. “Esperamos, nas próximas seis a oito semanas, conseguir realizar nossa primeira emissão de títulos na China.” Ele acrescentou que nenhum outro mercado de dívida parece viável no momento.
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O Novo Banco de Desenvolvimento, que vai funcionar como um mini-Banco Mundial para os países do Brics, ilustra os esforços dos países emergentes, principalmente a China, para conceber novas instituições financeiras internacionais que atendam a seus interesses. O banco nasceu numa conferência realizada na Índia em 2012.
Num comunicado, os líderes do Brics expressaram frustração com sua limitada “voz e representação” nos fóruns globais, dado o tamanho de suas economias, que na época cresciam a uma média de mais de 5% ao ano.
Desde então, a queda dos preços das commodities levou o Brasil e a Rússia à recessão e enfraqueceu a África do Sul, enquanto a China atravessa uma desaceleração dolorosa. Do grupo, apenas a Índia deve registrar um crescimento mais rápido neste ano do que quando o banco foi concebido.
O FMI prevê um crescimento médio de 2% neste ano para os países do Brics.
O NBD deve começar a operar em um momento delicado. O rebaixamento da dívida soberana de alguns de seus países-membros, inclusive o Brasil, pode elevar o custo dos empréstimos para o banco nos mercados internacionais. E a desaceleração do crescimento torna ainda mais arriscados os projetos de infraestrutura de baixo retorno que os bancos de desenvolvimento costumam financiar.
Kamath disse que as economias permanecem dinâmicas e ainda precisam de financiamento para se desenvolver. “Elas podem estar desacelerando, mas, juntas, contribuem mais para o crescimento que o resto do sistema”, disse ele.
A China é essencial para as tentativas dos mercados emergentes de criar novas estratégias financeiras globais. O país também é patrocinador de outro banco de desenvolvimento recém-lançado: o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura.



1942: o Brasil declara guerra ao Eixo e confisca bens de seus cidadaos

A declaração de guerra era esperada e inevitável, depois do ataque alemão a navios brasileiros, na costa e longe dela. O confisco de bens dos cidadãos alemães, italianos e japoneses no Brasil já foi um ato mais controverso, uma vez que a maior parte deles eram ou imigrantes recentes, ou investidores desses países. Os negócios que poderiam servir ao esforço de guerra nazi-fascista ou que prejudicavam efetivamente o próprio esforço de guerra brasileira deveriam, sim, ser expropriados, nacionalizados, ou simplesmente colocados sob intervenção (caso de investimentos mais antigos que já estavam plenamente integrados à economia nacional), depois de investigação a respeito.
Um decreto geral e genérico, expropriando todos os ativos de todos os cidadãos ou súditos dos países declarados inimigos pode ser inconstitucional ou ilegal, pois viola direitos consagrados na Constituição: à propriedade, por exemplo.
O Brasil provavelmente tomou essa decisão a partir de medidas similares tomadas nos EUA, e que redundaram inclusive no internamento forçado de milhares de súditos japoneses, alguns até cidadãos americanos desde algum tempo, numa das grandes injustiças da Segunda Guerra. Mas, era compreensível uma medida dessas, depois do ataque traiçoeiro deslanchado pelo Japão contra os EUA (em Pearl Harbor, em 7/12/1941). Não era o caso do Brasil, a despeito dos ataques de submarinos alemães contra navios brasileiros, teoricamente neutros (mas carregando carga para o esforço de guerra americano ou britânico, alguns simplesmente de passageiros, navegando pelas costas do Brasil).
Mais relevante foi a decisão de sair da neutralidade, afirmada desde o início da guerra, e mantida durante sua fase inicial, decisão defendida por Oswaldo Aranha, que se apoiou em discurso de Rui Barbosa feito em Buenos Aires, em 14 de julho de 1916, sobre os "deveres dos neutros", no qual ele dizia que não se pode ser neutro em face da injustiça e do crime (ele se referia à invasão da Bélgica neutra pelo Reich alemão, situação que se repetiria na Segunda Guerra).
Grandes temas de relações internacionais.
Paulo Roberto de Almeida

Vargas decreta o confisco de bens de imigrantes alemães, italianos e japoneses

Em 11 de março de 1942, Brasil declara guerra aos países do Eixo e confisca os bens de imigrantes italianos, japoneses e alemães

Vargas decreta o confisco de bens de imigrantes alemães, italianos e japoneses
Vargas e o presidente americano Franklin D. Roosevelt, em 1936 (Wikipédia)
O gaúcho Getúlio Vargas chegou à presidência da República em 1930. A chamada Era Vargas durou 15 anos e pode ser dividida em três fases: o governo provisório de 1930 a 1934, o governo constitucional de 1934 a 1937 e o Estado Novo de 1937 a 1945. A Segunda Guerra Mundial coincidiu com este último período, com a invasão da Polônia pelas tropas alemães de Hitler junto ao exército soviético de Josef Stalin em 1939.
O governo brasileiro tinha um perfil político autoritário, próximo do fascismo, mas mantinha uma aliança com os Estados Unidos, do qual tomava empréstimos generosos, de modo que o posicionamento do país na guerra se mostrava, a princípio, completamente indefinido.
O Brasil decidiu se juntar aos países democráticos — EUA, França, Inglaterra — contra os países do chamado Eixo — a aliança militar entre Alemanha, Itália e Japão — depois do afundamento de navios brasileiros nas costas marítimas do Brasil por submarinos nazistas.
A agressão dos fascistas gerou protestos de rua e convenceu o governo a declarar guerra à Alemanha. Todos os cidadãos alemães, japoneses e italianos no Brasil passaram a ser considerados inimigos de guerra e possíveis espiões. Em 11 de março de 1942, o governo brasileiro confiscou seus bens por meio de um decreto presidencial.

O novo Meridiano 47: Journal of Global Studies - Antonio Carlos Lessa

Editorial – Meridiano 47: reinvenção e redefinição com inovação contínua na comunicação científica em Relações Internacionais no Brasil, por Antônio Carlos Lessa

http://www.ibri-rbpi.org/?p=14997 

O ano de 2016 se iniciou com um bom número de mudanças bem importantes no programa editorial do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais – IBRI, que publica  Meridiano 47 e também livros e a Revista Brasileira de Politica Internacional – RBPI.
Meridiano 47  foi totalmente redesenhada e a sua missão no  portfolio do IBRI foi redefinida. A primeira e mais óbvia mudança está no título do periódico – Meridiano 47, Journal of Global Studies – abre, literalmente, um mundo de possibilidades para explorações  e aproximações  temáticas e para diálogos epistemológicos intensos e colaborações em diferentes formas.
A partir de 2016 Meridiano 47 adota o modelo de publicação continuada,  no qual os artigos são publicados à medida em que ficam prontos. Esse modelo é focado na publicação individual dos artigos, em oposição ao modelo tradicional, baseado em fascículos e edições. Não há atrasos e nem represamentos causados pela espera pelo conjunto de artigos que comporiam um fascículo. Bastante inovador, o modelo é nativo da era da comunicação científica em  acesso aberto, e se populariza rapidamente entre publicações científicas internacionais de grande impacto.  O modelo é adotado por publishers como a veneranda Royal Society, como também por grupos que redefiniram a comunicação científica ao longo dos últimos anos, como Plos ONE e eLife.
A publicação continuada conferirá extraordinária agilidade a Meridiano 47  A expectativa é de que o ciclo completo de análise em peer review em duplo cego e de produção editorial até a publicação não seja maior do que 45 dias. A partir de agora, cada artigo receberá um número único, denominado elocation, que o identificará no volume, e que será usado em todas as formas de citação. O elocation  complementa o registro do DOI (Digital Object Identifier) que passa a ser conferido a cada um dos artigos publicados em Meridiano 47 também a partir desse volume.
Uma outra inovação importante diz respeito à própria natureza dos trabalhos publicados. Nesse sentido, as normas de colaboração foram repensadas. Agora Meridiano 47 e a RBPI compartilham basicamente as mesmas regras de submissão, com pequenas diferenças. Foi retirada a exclusividade dos short papers, que eram a marca de Meridiano 47 – doravante, são considerados artigos em português e em inglês, com extensão entre 4 mil e 8 mil palavras.  Em 2015, tanto a RBPI quanto Meridiano 47 já haviam adotado um código de conduta ética, que regula as relações entre a equipe editorial, os pareceristas e os autores, como também estabelece o que se espera na atuação de cada uma dessas partes.
As sinergias entre os veículos IBRI – Meridiano 47 e RBPI –  serão exploradas intensamente. A primeira medida nesse sentido é a adoção da portabilidade dos pareceres certificados dentro dos nossos sistemas de submissão. Desse modo, abre-se a possibilidade de pareceres recebidos por artigos submetidos a uma sejam transmitidos para o outro periódico, abreviando ciclos de análise editorial – se essa for a vontade dos autores.
Uma questão que é a cada dia mais importante na gestão de um veículo científico é sem dúvida a divulgação do conteúdo publicado. No nosso caso, isso passa pelo uso intenso e inteligente de todas as possibilidades de produção de conteúdo adicional, que esclarece e enriquece o produto original. Assim, a veiculação das notícias sobre a publicação dos artigos no sistema de newsletters de Meridiano 47 complementa os esforços de divulgação que vem sendo desenvolvidos nas mídias sociais, no website do IBRI (http://www.ibri-rbpi.org) e junto a Mundorama – Revista de Divulgação Científica em Relações Internacionais.
O melhor exemplo desses esforços é a preparação e veiculação de press releases sobre os artigos e entrevistas com os autores, que aumentam a visibilidade nacional e internacional e proporcionam repercussão extraordinária para os trabalhos publicados. O resultado será, além da repercussão intensa, também o aumento do número de citações e das possibilidades de uso desses “kits” de entrevistas e de press releases em sala de aula, como recursos acessórios para o debate sobre os artigos publicados – entre muitos outros usos.
A razão primeira para todos esses ajustes, que são tornados públicos nos primeiros meses de 2016,  é ampliar a penetração de Meridiano 47, permitindo que atraia um número maior e melhor de colaborações altamente qualificadas e cientificamente impactantes. Enfim, para se destacar como um veículo de alto nível em um cenário marcado pelo crescimento explosivo do número de publicações científicas – em todas as áreas do conhecimento, em todos os lugares do mundo, mas especialmente na área de Relações Internacionais no Brasil – Meridiano 47 muda e se redefine. Desse modo, Meridiano 47 complementa de modo ainda mais intenso o que fazemos no IBRI com a RBPI, já há quase sessenta anos, e também estabelece condições oara se desenvolver sustentavelmente como um espaço continuamente aberto para a inovação na comunicação científica.
Antônio Carlos Lessa, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, é editor-chefe das publicações do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (alessa@unb.br).

sexta-feira, 11 de março de 2016

Cansado de viver numa cidade entupida de gente? Quer fazer um cruzeiro? Pense duas vezes...

Já sei, já sei: você também já conversou com sua mulher como seria bom sair por uns tempos de cidades super-engarrafadas, entupidas de gente, com muito barulho e sem saber bem o que fazer para conseguir um merecido descanso.
Já sei que ambos consideraram um cruzeiro marítimo, como hipótese de repouso...
Se pensou nisso, pense duas vezes...
Paulo Roberto de Almeida

Today's Highlights, Shanghai Daily, March 12, 2016
Biggest cruise ship sets sail 


The Harmony of the Seas cruise ship leaves the STX shipyard of Saint-Nazaire in west France for a three-day offshore test on Thursday. With a capacity of 6,296 passengers and 2,384 crew members, the 1-billion-euro (US$1.1 billion) mammoth, built by STX France for the US-based Royal Caribbean International, is the world’s largest cruise ship.