TAIPÉ (TAIWAN) | AFP E REUTERS
No dia em que o Massacre na Praça da Paz Celestial completa 35 anos, nesta terça -feira (4), o novo presidente de Taiwan, Lai Ching-te, afirmou que a violenta repressão chinesa na praça Tiananmen "não desaparecerá na torrente da história", ao recordar o evento que pode ter deixado mais de mil mortos em 1989, segundo estimativas.
"Nós continuaremos trabalhando de maneira árdua para manter viva essa memória histórica e alcançar todos os que se preocupam com a democracia chinesa" afirmou Lai em publicação numa rede social.
A declaração de Lai ocorre semanas após a sua posse e depois de a China executar manobras militares ao redor de Taiwan, que Pequim considera uma parte do seu território.
Em Pequim, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse na terça-feira aos repórteres que "se opõe firmemente a qualquer um que difame a China e use Lasso [4 de junho] como pretexto para interferimos assuntos internos da China".
Taiwan é a única parte do mundo de língua chinesa onde a data pode ser lembrada abertamente.
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