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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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sábado, 27 de julho de 2013

O gato subiu no telhado dos companheiros... - Editorial Estadao

Subiu, vai cair, mas eles não deixam de mentir.
Então ficamos: foi só nos últimos dez anos que a inflação esteve sob controle: antes, ela andava leve, livre, solta, fazendo o diabo, esperando a vinda dos companheiros no poder, com todas as suas mentiras e fraudes.
Incorrigíveis...
Paulo Roberto de Almeida

O Lula de sempre

27 de julho de 2013 | 2h 12
Editorial O Estado de S.Paulo
Enquanto o povo estava nas ruas cobrando gestão governamental competente e sem corrupção, Luiz Inácio Lula da Silva escondeu-se como se não tivesse nada a ver com o assunto. Bastou as manifestações populares refluírem - ao que tudo indica, momentaneamente - para ele voltar. E voltou para mostrar que continua exatamente o mesmo, que não aprendeu nada com o retumbante "chega!" que a voz das ruas bradou para os políticos que se julgam muito espertos e capazes de manipular eternamente os anseios populares.
Em dois eventos públicos em dias sucessivos, em Brasília e em Salvador, o ex-presidente lançou mão de todos os recursos de seu arsenal do mais demagógico populismo, na tentativa de reverter a queda livre do prestígio do governo petista em todos os segmentos da população brasileira e em todas as regiões do País. Na verdade, mais do que preservar a imagem do governo e de sua pupila Dilma Rousseff, Lula demonstra estar preocupado em salvar o ameaçado projeto de poder do partido que comanda. E para tanto usou, como de hábito, seu melhor argumento de defesa: o ataque.
Na arenga de mais de uma hora no Festival da Mulher Afro, Latino-Americana e Caribenha, na terça-feira em Brasília, os dotes palanqueiros de Lula revelaram, como única novidade, a admissão implícita do enorme desgaste de Dilma Rousseff com suas repetidas trapalhadas na tentativa de dar satisfação aos protestos populares.
O script não foi diferente no dia seguinte, na capital baiana, durante evento comemorativo dos 10 anos de poder do PT. Depois de um encontro reservado de três horas que certamente não foi dedicado a comemorações - tempo relativamente curto, aliás, levando em conta o tamanho do prejuízo a recuperar -, Lula e Dilma subiram ao palanque montado pelo governador Jaques Wagner para, como de hábito, lançar sobre os ombros das "elites" a responsabilidade de todos os males que afligem o País e gabar feitos sem precedentes na história deste país.
O tema principal dos discursos da dupla foi a inflação, que flerta com o descontrole e é uma das facetas mais visíveis da incompetência do governo aparelhado pelo PT. Para Dilma, "não é verdade" que a inflação seja um problema, porque "este será o décimo ano seguido em que a inflação está sob rigoroso controle". Não importa que o índice inflacionário se tenha mantido, nos últimos meses, no teto da meta, e não em seu centro, como ocorreria se estivesse efetivamente sob controle. E o argumento não estaria completo se, no melhor estilo lulopetista, algumas pedras não fossem lançadas sobre o passado: "E lembremos que nos últimos quatro anos anteriores ao governo Lula, em três a inflação ficou acima da meta".
Por sua vez, Lula deixou bem clara a relação paternalista que mantém com sua sucessora, ao dar-lhe conselhos em público, com uma frase cheia de significados nada misteriosos: "Você, Dilminha, pode começar a fazer oposição a você mesma. Porque a gente pode fazer muito mais". Manifestação típica da tática do morde-assopra que aparentemente o patrono do PT tem aplicado para "enquadrar" aquela cujas lambanças ameaçam comprometer seriamente a ambição da companheirada de se perpetuar no poder.
Lula anda tão obcecado com a ideia de corrigir os desacertos de Dilma que tem cometido gafes embaraçosas. No evento de Brasília declarou: "Dilma não é mais do que uma extensão da gente lá. Nós seremos responsáveis pelos acertos e pelos erros que ela cometer". Descartada a hipótese de ele ter usado um "nós" majestático, que transformaria a frase em pura afronta à dignidade presidencial, em nada colabora para melhorar a imagem de Dilma a tentativa de coletivizar a responsabilidade que a ela, e somente a ela, cabe como chefe de Estado e de governo. É o velho truque de socializar os erros e privatizar os acertos.
Falando aos jornalistas depois do evento em Salvador, Lula deixou no ar uma frase capciosa: "Hoje, eu descubro o quanto eu poderia ter feito mais".
Ressurge, assim, no proscênio político, para mostrar que o velho e ardiloso Lula continua sendo o que sempre foi.

Mais Medicos? Que tal mais suporte para os que ja trabalham?:depoimento do Dr. Carlos Franca


O depoimento é verdadeiro e, para quem conhece o distrito de Itaipuaçu, não há surpresa !!!

Depoimento do médico Carlos França
de Maricá-RJ!

A VERDADE NUA E CRUA"
Sr Padilha e Sra Dilma,
esta é a minha unidade de saúde UBS Itaipuaçu - Maricá-RJ,
há 6 anos governada pelo seu partido.
É uma casa adaptada com infiltrações e mofo.
Quando chove, cai água nas salas de atendimento, o arquivo médico inunda e os prontuários....
Falta de tudo: luvas, remédios básicos, mas sobra dedicação para um salário bruto de R$ 1.200,00.
Sabe Padilha/Dilma, não falta médico que queira fazer saúde pública, isto é mais uma das mentiras de sua ditadura da informação, onde o governo se apoia na premissa
"UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES TORNA-SE  VERDADE".
A minha sala de atendimento não possui ventilador, o de teto é apenas enfeite.
O verão de regiões litorâneas beira os 42 graus, a água potável é disponibilizada à temperatura ambiente (Itaipuaçu do seu governo ainda não possui rede de água e esgoto).
Já prescrevi as medicações em diversos tipos de papel por falta de receituário oficial. 
Apesar de tudo trabalho e me esforço bastante.
Em Maricá a saúde foi devastada pelo atual governo:
o aparelho de RX está quebrado há 1 ano.
O ecocardiograma e ultra-som foram roubados (segundo o próprio Gestor Público do seu partido!),
ECG funciona 1 mês e fica 3-4 meses em manutenção.
Há 8 meses temos a debandada de especialistas, devido ao salário irrisório e sem benefícios legais (férias, décimo-terceiro salário, horas extras, insalubridade, etc). Perdemos endócrino, cárdio, reumato, oftalmo, neuro, nefro, pneumo, ortopedista, etc. 
Então Padilha/Dilma, a saúde pública que os Srs. querem oferecer
à população mais humilde é esta? É o "modo petista de governar"?

As suas mentiras não vão conseguir se sustentar por muito tempo...
"Não faltam médicos! Falta governo!"
Sou médico do SUS, não fujo à luta...
Mas não faço milagres sem infra-estrutura."

Christine Lagarde, do FMI, me oferece um "Bank massage"

Não devem ser os nigerianos que me mandaram a mensagem abaixo, nem a Christine Lagarde, pois ela tem mais o que fazer em lugar de ficar oferecendo massagens bancárias.
Deve ser alguém perto da Tailândia, mas não lá, pois eles sabem falar inglês.
Aposto que deve ser um chinês: eles são expertos nesse tipo de tradução do inglês.
Aliás, tem até vários volumes publicados sobre esse tipo de "lost in translation".
Quem quiser fazer massagens financeiras, disponha...
Paulo Roberto de Almeida

Mrs. Christine Lagarde <officefile9034@cantv.net>
To: xxxxxxxxx@gmail.com
Reply-To: xxxxxxxxxxx@gmail.com
Bank massage


Your name appeared among the beneficiaries who will receive a part-payment of $1.8 Million and has been approved already as concluded by the (IMF) Chapter based on the agreement reached by the European Union and the World Bank Audit Unit and United Nations Policy Maker Unit under World Bank payment constitution and the World Economic Development Forum Annual Meeting held in London to erase debt of up to $3.5billion owed by African banks and other several international banks world wide:Contact transferring bank with your bank information,
Director Mathew Agala Call+229-9678-9990
Email (xxxxxxxxx@gmail.com)

Mrs. Christine Lagarde

Cachorros companheiros nao querem largar o osso, de jeito nenhum - J. R. Guzzo

J. R. GUZZO
Revista Veja, 27/07/2013

Nunca se viu até hoje o caso de dois cachorros que tenham trocado, de livre e espontânea vontade, o osso de um pelo osso do outro, ensina Adam Smith. Ninguém como o velho Smith para dizer certas verdades. No caso, ele falava do livre-comércio ─ uma característica exclusiva do ser humano, assim como a palavra, a escrita e outras coisas que distinguem os homens dos animais. O pensador escocês que informou ao mundo, mais de 200 anos atrás, que o capitalismo existia, explicou como funcionava e demonstrou por que era indispensável para a evolução racional da sociedade, ia direto ao ponto em matéria de economia ─ mas sua clareza é a mesma quando transportada para a política. Nenhum partido, em nenhuma democracia do mundo, entra numa eleição para perder. Não quer trocar seu osso com ninguém, quando está no governo ─ e quando está fora não quer trocar nada, e sim tirar o osso de quem está dentro. O Brasil, é claro, vive segundo essa mesma regra. Mas a história, aqui, é muito mais quente, porque o osso em disputa é muito maior. Perder uma eleição lá fora é ruim ─ mas no fim é apenas isso, uma derrota. Aqui não. Se o PT perder a eleição presidencial de 2014, seja com a presidente Dilma Rousseff ou com o ex-presidente Lula, vai haver um terremoto na vida pessoal de dezenas de milhares de pessoas, possivelmente muito mais, a começar por seus bolsos. No caso, iriam embora o governo, os anéis e os dedos.

É disso, e só disso, que se trata. Fala-se uma enormidade, e cada vez mais, sobre o “quadro sucessório”; todo mundo “trabalha com a hipótese” de alguma coisa. (É uma das curiosidades da nossa atual linguagem política: aboliu-se o verbo “pensar”. Hoje o indivíduo não pensa ─ só “trabalha com a hipótese”.) Mas o que está valendo mesmo, no jogo a dinheiro, é a corrida de uma multidão de gente para salvar o próprio couro. Até dois ou três meses atrás, esse era um problema inexistente: o governo tinha certeza de que Dilma “estava eleita já no primeiro turno”. Mas a coisa mudou de repente, e o medo de perder invadiu o PT e a base aliada. Já apareceu um “volta Lula”, tramado no escuro por ele mesmo, para desmanchar a candidatura de Dilma à reeleição; e os aliados, assim que sentiram o primeiro cheirinho de pólvora no ar, voltaram ao bazar de compra e venda do seu apoio.
As perdas materiais, aí, envolvem gente que não acaba mais. Quantos serão? É difícil saber ao certo. Entram, logo de cara, além dos 39 ministros que pretendem estar no próximo governo, perto de 25 000 funcionários de “confiança” nomeados livremente pelo presidente e sua turma ─ aos quais se devem somar os empregos que podem dar nas empresas estatais. Muitos desses cargos são coisa de cachorro grande: a prova mais recente foi a batalha que o senador Fernando Collor (“aliado”) travou para substituir os ocupantes de dois empregos na Petrobras por gente sua. Brigou e levou: Dilma, que já não tinha escolhido os dois que estavam lá, também não escolheu os seus substitutos, em mais um belo retrato de como funciona seu governo. Some-se a isso a grossa maioria dos 594 deputados federais e senadores, e a miudeza política que sobrevive nos subúrbios mais distantes do poder central. Não se pode esquecer, é claro, todo o mundo multibilionário e opaco dos fundos de pensão gerenciados pelo PT e chefes sindicais ─ adicione-se a eles, aliás, a nata do mundo sindical petista. Multiplique-se, enfim, tudo isso pelo número de parentes, amigos, amantes, sócios etc. dessa turma, e já estamos falando numa quantidade de gente na casa dos seis algarismos. O leitor fica convidado a fazer sua conta pessoal.
Falta acrescentar, ainda, os privilégios dos donos do poder, e que valem tanto quanto dinheiro sonante. Um caso, entre milhares, ajuda a entender com perfeita clareza por que é indispensável, para o PT e a base aliada, manter o governo em 2014. Trata-se da última obra que o governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, colocou em sua biografia. Cabral, que há anos vive ajoelhado diante de Lula, mandou buscar seu cachorro “Juquinha”, em sua casa de praia em Mangaratiba, num Agusta AW109 Grand New que faz parte da frota de sete helicópteros do governo estadual, mantidos ao custo estimado de 10 milhões de reais por ano. República? Está mais para corte de Maria Antonieta tropical. Ao povão do Rio, nessa fantasia, fica reservado o papel dos barões famintos e napoleões retintos que desfilam no samba Vai Passar, de Chico Buarque.

Talvez esteja aí, no fundo, o problema real da política brasileira de hoje. Se o PT cair fora, quem vai mandar o helicóptero buscar “Juquinha” em Mangaratiba?

Brasil: economia fragilizada - Celso Ming


Embarcação frágil



Celso Ming
O Estado de S.Paulo, 26 de julho de 2013

A falta de compromisso com a solidez da economia por parte do governo Dilma é por si só um risco para os próximos meses, quando se esperam desdobramentos negativos na economia mundial.
Apesar dos inegáveis avanços no sentido de dar mais consistência institucional, o bloco do euro dá sinais insistentes de estagnação e de aumento dos desequilíbrios, sobretudo fiscais, para os quais ontem advertiu o Fundo Monetário Internacional (FMI). Também preocupa a fragilidade patrimonial dos bancos da área. Como carregam enormes volumes de títulos de dívida dos países da região, uma eventual deterioração das condições fiscais em certos países, que coloque em risco o resgate de dívidas públicas, pode exigir dos bancos ainda mais reforços de capitalização que, em última análise, pressionarão ainda mais as finanças públicas.
Mas o principal epicentro de turbulência provável é o impacto sobre os mercados a ser disparado pelo desmonte já anunciado da política monetária altamente expansionista do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Por mais cuidadosa que venha a ser, essa operação tende a provocar uma importante valorização do dólar e uma forte migração de capitais para os Estados Unidos.
O governo Dilma não está em condições de afirmar que a economia brasileira resistirá impávida a esses e a outros eventuais trancos, como aconteceu em 2008, quando sucessivas ondas de pânico, provocadas pela quebra do Lehman Brothers, chegaram ao Brasil "como uma marolinha" - como então alardeou o presidente Lula -, embora não tenha sido exatamente assim.
A economia brasileira apresenta hoje fragilidades preocupantes. Não consegue crescer mais do que 2% ao ano; enfrenta uma inflação anual renitente próxima dos 6%; vai aprofundando o rombo nas contas externas; apresenta uma política fiscal confusa e pouco previsível; e continua gerando custos que tiram competitividade da indústria.
Ainda assim, a embarcação brasileira apresentaria um mínimo de consistência, se o objetivo fosse enfrentar mar calmo e céu azul. No entanto, se confirmadas as turbulências que o próprio governo vem prevendo, nada garante o mesmo resultado.
Se lá fora, por exemplo, voltasse a quebrar um banco importante ou se outras forças provocassem forte aversão ao risco, a fuga de capitais do Brasil poderia ser letal, por mais robusta que esteja a posição em reservas externas. No mínimo, a economia teria de enfrentar novas altas do dólar no câmbio interno, com o devido preço a ser pago em mais inflação.
Até agora, a presidente Dilma não parece motivada a reforçar os fundamentos macroeconômicos e a produzir mais confiança. As decisões sobre política fiscal anunciadas na segunda-feira mostraram que as correções de rumo continuam superficiais e não passam firmeza. Não há nenhum interesse do governo federal em trocar o atual arranjo de políticas macroeconômicas, que não deu certo, por outro mais consistente, que inspire credibilidade.
A atual estratégia consiste em ganhar tempo, confiar na sorte e evitar convulsões que possam colocar em risco as eleições de 2014. É pouco.

Premio de Estudios Constitucionales Universidad de Cadiz 1812 (para 2014)

XII EDIÇÃO DO CONCURSO PRÊMIO DE ESTUDOS CONSTITUCIONAIS 1812

Prazo até as 14h00 (hora da Espanha) do dia 31 de dezembro de 2013.
XII EDIÇÃO DO CONCURSO PRÊMIO DE ESTUDOS CONSTITUCIONAIS 1812
BASES DO CONCURSO
PRIMEIRA: Esta décima segunda edição do Prêmio de Estudos Constitucionais 1812 é destinada a Doutores e Bacharéis em Direito, Ciências Políticas, Ciências Econômicas, Sociologia ou História Contemporânea, de qualquer universidade espanhola, ibero-americana ou europeia que, dentro do âmbito material que se descreve na seguinte base, encontrem-se realizando trabalhos de investigação de entidade científica suficiente.
SEGUNDA: O tema central dos trabalhos terá que abordar a algum dos seguintes âmbitos materiais: Constitucionalismo espanhol ou ibero-americano, Ciências Políticas, Ciências Econômicas, Sociologia, História Contemporânea ou União Europeia. Os trabalhos de natureza histórica deverão versar necessariamente sobre história político-constitucional espanhola ou ibero-americana. Os trabalhos terão que ser inéditos e não ter recebido nenhum outro prêmio anteriormente, nem estar pendentes de resultado em nenhum outro concurso.
TERCEIRA: O prêmio será de com SEIS MIL (6.000,00) EUROS, quantidade à qual serão feitas as retenções fiscais previstas na legislação vigente espanhola. O trabalho premiado ficará em propriedade da Fundação Centro de Estudos Constitucionais de 1812 e será editado pelo Serviço de Publicações da Universidade de Cádiz.
QUARTA: Os trabalhos, deverão ser escritos nas fontes Times New Roman, Arial ou Luzida, tamanho 12, com entrelinha máxima de dois espaços, e deverão ter uma extensão mínima de 150 páginas tamanho A4, e deverão ser apresentados em castelhano, suporte informático e realizados com algum dos programas de texto de uso comum (Word, WordPerfect, etc.). Além disso, os participantes deverão apresentar quatro exemplares encadernados em papel tamanho A4.
QUINTA: Os suportes informáticos e os exemplares encadernados dos trabalhos deverão ser entregues dentro de envelopes ou envolturas em que se faça constar um título, sem nenhuma indicação que possa revelar o nome de seus autores, na sede da FUNDAÇÃO CENTRO DE ESTUDOS CONSTITUCIONAIS 1812, sita em Cádiz, Plaza de San Antonio 15, ou enviados por correio certificado ao seguinte endereço: FUNDAÇÃO CENTRO DE ESTUDOS CONSTITUCIONAIS 1812, Plaza de San Antonio 15, 11003 CÁDIZ (Espanha). Os envelopes ou envolturas terão de acompanhar-se de umas plicas, nas quais se reproduzirão os títulos sob os quais se apresentam que conterá o nome, o número de documento nacional de identidade ou passaporte, o endereço e um breve curriculum vitae do autor, antes das quatorze horas do dia 31 de dezembro de 2013.
SEXTA: A concessão do Prêmio será decidida por um Júri integrado pelos seguintes membros: Exmo. Sr. Manuel clavero Arévalo, ex-ministro e catedrático de Direito Administrativo, Exmo. Sr. José Pedro Pérez-Llorcarodrigo, ex-ministro e palestrante da Constituição de 1978, Exmo. Sr. Guillermo Jiménez Sánchez, vice-presidente emérito do Tribunal Constitucional e catedrático de Direito mercantil, Ilmo. Sr. Gonzalo Butrón Prida, professor Titular de História Contemporânea. A Fundação Centro de Estudos Constitucionais 1812 poderá designar outros membros do Júri até elevar o número dos componentes deste a um total de sete, sempre entre personalidades de reconhecido prestígio em âmbitos relacionados com o objeto do Prêmio.
SÉTIMA: O Júri, reunido na sede da FUNDAÇÃO CENTRO DE ESTUDOS CONSTITUCIONAIS 1812, resolverá, dentro dos seis primeiros meses do ano seguinte ao do concurso, sobre a concessão do Prêmio. Os participantes do concurso se submetem ao resultado do Júri, que será inapelável. O Júri poderá declarar o Prêmio deserto e está facultado para resolver qualquer tipo de incidência que pudesse produzir-se, sempre que sua resolução não contravenha as presentes Bases.
Depois da proclamação do resultado o Júri procederá à abertura da plica correspondente ao trabalho premiado e notificará ao autor a concessão do Prêmio.
OITAVA : O autor da obra premiada cede seus direitos sobre ela à Fundação Centro de Estudos Constitucionais 1812, facultando-a para que a publique, reproduza e difunda como considerar conveniente.
NONA: Os exemplares das obras apresentadas ao concurso que não forem premiadas poderão ser retirados durante os três meses seguintes à data em que se for publicado o resultado. Passado esse prazo os exemplares dos trabalhos não retirados serão incorporados à Biblioteca da Fundação e poderão ser pesquisados e citados por seus usuários.
DÉCIMA: A Fundação, em prévio acordo com seus respectivos autores, poderá publicar, reproduzir e difundir as obras que não forem premiadas, apresentadas ao presente concurso. 
DÉCIMA PRIMEIRA: A FUNDAÇÃO CENTRO DE ESTUDOS CONSTITUCIONAIS 1812 entregará aos participantes recibo das obras devidamente apresentadas a concurso dentro do prazo assinalado, sem comprometer-se a sustentar correspondência alguma com os optantes ao Prêmio, nem a prestar informações sobre a classificação dos trabalhos.
DÉCIMA SEGUNDAA apresentação ao Prêmio pelos participantes supõe a aceitação total das presentes Bases e o não cumprimento das mesmas à exclusão do concurso.
DÉCIMO TERCEIRAA Fundação Centro de Estudos Constitucionais 1812 fixará dentro do primeiro semestre do ano 2014 a data do ato público de entrega do prêmio, e convocará a ele ao autor premiado.

Jornal do quadrilheiro-chefe tenta enquadrar a presidente...

...que se submete ao dono do poste...
(Não preciso dizer que não concordo com nada do que está dito; a matéria vai aqui postada apenas para registro do que se pensa, do que não se pensa, mas que se revela nas entrelinhas, e do que se pretende, em certos meios quadrilheiros.)

Dilma teima em manter ministério e pede a Lula para ‘enquadrar’ o PT

Correio do Brasil, 26/7/2013 13:31
Por Redação - de Brasília e São Paulo

Lula recebe a presidente eleita Dilma Rousseff
Dilma disse que faria um governo de continuidade ao de Lula mas, em muitos pontos, não foi isso o que aconteceu
A presidenta Dilma Rousseff decidiu, após longa conversa a portas fechadas com o ex-presidente Lula, na última quarta-feira, em Salvador, que não realizará qualquer alteração em sua equipe, apesar da pressão das ruas e de setores da própria base aliada. De Recife, o possível adversário Eduardo Campos, hoje governador de Pernambuco, aliado do governo, recomenda que a mandatária ouça “bons conselho”, mas ela permanece irredutível. Dilma tem recebido críticas até do aliado PMDB, recomendando-a o corte no número de ministérios (atuais 39) e a substituição de alguns de seus comandantes, entre eles o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e a secretária de Comunicação Social, Helena Chagas.
Dilma teria pedido a Lula, segundo reportagem do diário conservador paulistano Estado de S. Paulo, para “enquadrar” o PT, pois os parlamentares do partido não estariam, em sua avaliação, contribuindo para defender o governo e suas recentes propostas, a exemplo do plebiscito para a realização da reforma política. Dois líderes petistas teriam expressado contrariedade especificamente contra o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que publicamente defendeu a redução do número de ministérios de 39 para 25.
Lula, segundo o Estadão, teria concordado com Dilma em não mexer em sua equipe sob pressão, para tentar não transparecer qualquer fragilidade num momento em que a própria base aliada enfrenta problemas.
Tarefa difícil
Lula ouviu a presidenta na condição de franco favorito para as eleições do ano que vem. Na pesquisa CNI/Ibope, divulgada na véspera, o ex-presidente viu disparar o número de eleitores que prefere o seu governo em vez da gestão atual. Em março, 18% afirmaram que o governo atual era pior que o passado. Em julho foram 46%.
Segundo notas veiculadas na coluna Painel, do diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, “causou perplexidade” na equipe da presidenta a decisão da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de realizar pesquisa de avaliação do governo fora do calendário trimestral de levantamentos da entidade. “A última pesquisa CNI/Ibope tinha sido divulgada em junho, no auge dos protestos no país. A intenção ao realizar nova rodada, segundo o presidente, Robson Andrade, foi justamente medir o impacto das manifestações na avaliação de Dilma Rousseff e dos governadores”.
Segundo o jornal, “disparou o percentual de eleitores que consideram o governo Dilma pior que o de Lula, pela CNI/Ibope. Em março, 18% dos entrevistados diziam que a atual administração é inferior à passada. Agora, são 46%. O índice de eleitores que dizem que Dilma faz governo melhor que o de Lula caiu de 20% em março para 10%. O grupo que acha as gestões equivalentes caiu de 61% para 42%. O pior desempenho de Dilma se dá no Rio de Janeiro de Sérgio Cabral (PMDB), onde ela tem 19%. Petistas dizem que a presidente deveria se descolar do governador, ao lado de quem vai aparecer no domingo.
Para Andrade, a forte queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff é de difícil reversão na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), porque depende das respostas do governo aos protestos e das condições econômicas do país, disse a entidade nesta quinta-feira, após divulgação de nova pesquisa que apontou queda na aprovação da presidente.
Ruim e péssima
A avaliação ruim e péssima do governo Dilma disparou para 31% em julho e agora empata com o percentual dos que consideram a administração da petista ótima e boa, mostrou pesquisa Ibope feita para a CNI e divulgada nesta quinta. Os que veem o governo como regular aumentaram para 37%, em comparação a 32% no mês passado.
Em junho, antes das manifestações que tomaram as ruas do país pedindo, entre outras coisas, por melhores serviços públicos, a avaliação positiva era de 55% e a negativa de 13%.
– Se a sociedade continuar reclamando de saúde, segurança e educação, que são problemas que não se resolvem rapidamente, pode ser que apenas com as medidas que estão sendo tomadas você reverta o quadro, mas acho que é quadro mais difícil de reverter – avaliou o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato Fonseca.
De acordo com ele, uma eventual recuperação da aprovação da presidente passa também pelo desempenho da economia que, no entanto, não tem dado sinais de melhora.
– Se a economia voltar a crescer rapidamente, as pessoas sentirem melhora em termos de emprego, e isso vai se refletir nas demais variáveis, você tem também melhora mais rápida dessa avaliação. (A economia) está apontando para um aprofundamento da crise, se isso realmente acontecer… a avaliação da presidente, provavelmente, vai continuar baixa como está hoje – disse.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A Coruja de Minerva, a ave da sabedoria - Instituto de Quimica da UFRJ

Por acaso, ao buscar uma informação para me certificar sobre a frase exata de Hegel sobre a coruja de Minerva, deparei com este belo texto não atribuído, ou seja, sem nome de autor, no Instituto de Química da UFRJ.
Nem tudo está perdido na universidade brasileira, pelo menos quanto aos conhecimentos humanísticos: até entre químicos sobrevive a boa filosofia.
Fiquem com este texto singelo e esclarecedor.
Paulo Roberto de Almeida

A Coruja e a Sabedoria

Descomplicando a Química
Instituto de Química da UFRJ, sem data (link)
Não é por acaso que a Coruja é tida como um símbolo de sabedoria em diversas culturas, pois ela pode ver o que os outros não conseguem: a essência da verdadeira sabedoria. Onde outros se iludem, a Coruja percebe com precisão o que realmente ali se encontra, já que é uma excelente conhecedora dos segredos da noite.
A coruja da filosofia é a Coruja de Minerva. Minerva é uma deusa romana e seu equivalente grego é Athena. Athena, a deusa grega da sabedoria, possuía uma Coruja de estimação que permanecia sempre em seu ombro e lhe revelava as verdades invisíveis. Essa Coruja tinha o poder de iluminar o lado obscuro da deusa, capacitando-a a perceber toda a verdade e não apenas aquela parcela da verdade que podia discernir sem seu auxílio. Em função disso a coruja ficou associada à deusa da Sabedoria. Eis a ave da deusa da Sabedoria e da Justiça: atenta coruja, cujo pescoço gira 360º, possuidora de olhos luminosos que, como Zeus, enxergam “O todo”.  Devido a todos esses atributos, a Coruja simboliza também a Filosofia, os Professores e nossa proposta de Conhecimentos Sem Fronteiras: integrar todas as formas de conhecimento com o olhar para O Todo.
Uma outra característica que a associa com a sabedoria é a sua alta capacidade de ver no escuro, como se ela conseguisse ver o que os outros não vêem.
A coruja tem a capacidade de ver uma quantidade de luz 100 vezes a mais que o ser humano. Ela também tem uma ótima audição. A disposição de seus olhos permite uma ótima percepção do relevo e da distância.  A coruja é capaz de piscar um olho e também girar a cabeça até três quartos da rotação total, para poder enxergar as coisas que estão ao seu lado. Assim como muitas aves, são animais muito fiéis ficando juntos até o fim da vida. 
Em latim é Noctua, “ave da noite”. Noturna, relacionada com a lua, a coruja incorpora o oposto solar. Observem que Athena é irmã de Apollo (Sol). É símbolo da reflexão, do conhecimento racional aliado ao intuitivo que permite dominar as trevas. Apesar de haver uma forte associação desta ave à escuridão e a sentimentos tenebrosos, o que é natural a um ser noturno, o fato de ela ter sido (devido a suas específicas características) atribuída à deusa Athena também a tornou símbolo do conhecimento e da sabedoria para muitos povos.
Na introdução de sua obra Filosofia do Direito, o Filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1830), escreve o seguinte:
Quando a filosofia pinta cinza sobre o grisalho,
uma forma de vida já envelheceu e, com o cinza
sobre cinza não se pode rejuvenescer, apenas reconhecer;
A coruja de Minerva alça seu vôo
Magia
Presságios
Espaço e tempo.
A verdade emergirá
Da luta silenciosa
Dissipando a ilusão?
Pássaro da Cura Sagrada.
[PS: Autor, se apresentar...]

NSA spy work: the Decision Problem - Goerge Dyson (The Edge)

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THE THIRD CULTURE
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NSA: THE DECISION PROBLEM
by George Dyson
Edge.orgJuly 26, 2013

...The ultimate goal of signals intelligence and analysis is to learn not only what is being said, and what is being done, but what is being thought. With the proliferation of search engines that directly track the links between individual human minds and the words, images, and ideas that both characterize and increasingly constitute their thoughts, this goal appears within reach at last. "But, how can the machine know what I think?" you ask. It does not need to know what you think—no more than one person ever really knows what another person thinks. A reasonable guess at what you are thinking is good enough.

Data mining, on the scale now practiced by Google and the NSA, is the realization of what Alan Turing was getting at, in 1939, when he wondered "how far it is possible to eliminate intuition, and leave only ingenuity," in postulating what he termed an "Oracle Machine." He had already convinced himself of the possibility of what we now call artificial intelligence (in his more precise terms, mechanical intelligence) and was curious as to whether intuition could be similarly reduced to a mechanical procedure—although it might (indeed should) involve non-deterministic steps. He assumed, for sake of argument, that "we do not mind how much ingenuity is required, and therefore assume it to be available in unlimited supply." 

And, as if to discount disclaimers by the NSA that they are only capturing metadata, Turing, whose World War II work on the Enigma would make him one of the patron saints of the NSA, was already explicit that it is the metadata that count. If Google has taught us anything, it is that if you simply capture enough links, over time, you can establish meaning, follow ideas, and reconstruct someone's thoughts. It is only a short step from suggesting what a target may be thinking now, to suggesting what that target may be thinking next. 

Does this not promise a safer world, protected not only from bad actors attempting to do dangerous things, but from bad actors developing dangerous thoughts? Yes, but at what cost? There's a problem, and it's the problem that Alan Turing was trying to answer when he first set us down this path. Turing delivered us into the digital age, as a 24-year-old graduate student, not by building a computer, but by writing a purely mathematical paper, "On Computable Numbers, with an Application to the Entscheidungsproblem," published in 1936. The Decision Problem, articulated by Göttingen's David Hilbert, concerned the abstract mathematical question of whether there could ever be any systematic mechanical procedure to determine, in a finite number of steps, whether any given string of symbols represented a provable statement or not. . . . [more: http://www.edge.org/conversation/nsa-the-decision-problem ]


GEORGE DYSON, Science Historian, is the author of TURING'S CATHEDRAL: THE ORIGINS OF THE DIGITAL UNIVERSE, and DARWIN AMONG THE MACHINES.


[ED. NOTE: George Dyson's piece was commissioned by Frank Schirrmacher, co-publisher of the national German newspaper FRANKFURTER ALLGEMEINE ZEITUNG (FAZ), where he is Editor of the Feuilleton, cultural and science pages of the paper. First published by FAZ on July 26, 2013.]

Sorry Francisco, povo: este é o retrato do Brasil: lama de milhoes de reais...

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Local onde aconteceria parte da Jornada Mundial da Juventude em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio (Fonte: Reprodução/Reuters)
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Milhões para o ralo em visita do Papa?

Milhões gastos em terraplanagem em uma área alagadiça podem ir para o ralo; eventos da Jornada Mundial da Juventude foram transferidos após local virar um imenso lamaçal

fonte | A A A
A chuva dos últimos dias levou à transferência das celebrações da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que aconteceriam em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para a Praia de Copacabana. Além de frustrar as expectativas de comerciantes, moradores e peregrinos que já se preparavam para o evento, a mudança significou também muitos prejuízos.
A enorme área que estava sendo preparada para receber cerca de dois milhões de pessoas virou um imenso lamaçal — nada muito surpreendente, afinal trata-se de um local alagadiço. O fato é que a mudança se tornou mais um grande fiasco na visita do Papa Francisco ao Rio. O trânsito caótico e as falhas no sistema do metrô da cidade são outros problemas que vêm sendo enfrentados pela população nos últimos dias.
A decisão de transferir as celebrações de Guaratiba para Copacabana foi tomada quando a infraestrutura do local estava quase pronta. Não há informação oficial sobre os gastos com as obras no Campus Fidei, cuja área total é de 1,7 milhão de metros quadrados, dividida em 22 lotes.
No espaço foi construído um palco de 75 metros de largura, 15 postos médicos e 4.400 banheiros. Além disso, 32 telões de LED, 52 torres de som e 83 torres de segurança também faziam parte da infraestrutura montada para o evento.
O vice-presidente do Comitê Organizador Local da JMJ, dom Paulo Cesar Costa, justificou a mudança afirmando que “não poderíamos comprometer a beleza da Jornada levando a juventude para Guaratiba mediante a situação em que se encontra atualmente o Campus Fidei. Seria uma atitude irresponsável”. Questionado sobre os gastos no local, dom Paulo disse apenas que os custos totais da JMJ foram de mais de R$ 300 milhões.
A Prefeitura do Rio, por sua vez, garante que não teve gastos diretos no terreno, limitando-se a um investimento na dragagem dos rios próximos ao local. Dados oficiais revelam que foram utilizados R$ 26 milhões em recursos municipais na JMJ.

Impacto ambiental

Embora as autoridades afirmem que a chuva inesperada dos últimos dias seja a responsável pelo “imprevisto”, dados meteorológicos mostram que em quatro anos, entre 2003 e 2012, choveu bem mais na estação meteorológica local no mês de julho do que no mesmo período deste ano.
Além de todos esses problemas previamente conhecidos, incluindo os milhões gastos em terraplanagem em uma área alagadiça, moradores reclamam do corte de árvores do Campus Fidei. Em entrevista ao jornal O Globo, Flávio Menezes diz que sua casa está toda rachada por causa das obras, e que uma área gigantesca foi desmatada. Bichos que sempre apareciam no local, como capivaras e micos, não aparecem mais, segundo o morador.
Fontes das Forças Armadas, que falaram sob condição de anonimato, disseram que autoridades municipais foram alertadas sobre o risco de realizar eventos da JMJ em Guaratiba. “Esqueceram de calcular que para ser em Guaratiba era preciso fazer terraplanagem, rede de esgoto, dragagem e drenagem”, ressaltou uma fonte.

Argentina: nacionalismo energetico, receita para o desastre - The Economist

Argentina and YPF: Flogging a Dead Cow
The Economist, 26/07/2013

The recently nationalised oil company agrees on a big foreign investment

LITTLE more than a year ago President Cristina Fernández de Kirchner announced the nationalisation of YPF, an oil company owned by Spain’s Repsol. Ms Fernández called it a victory for “energy sovereignty”, claiming that Repsol had plundered its Argentine holding for quick profits without investing in exploration or development. But on July 16th, after a year in which YPF’s oil and gas production continued to disappoint, the government announced that it had agreed on a big joint venture between YPF and a different foreign oil giant, Chevron.

Argentina’s energy industry is in a sad state. In 2011 the country became a net importer of energy for the first time since 1984, further eroding its foreign-currency reserves, now at their lowest in six years. Nationalisation has not helped: in the first quarter of this year YPF’s output of crude oil fell by 0.7% and of natural gas by 3.7%. April saw a fire at a refinery. Energy imports are expected to reach $14 billion this year, up from $9.2 billion in 2012.

The great hope is vast shale-oil and gas reserves in Neuquén province, which Repsol discovered shortly before the government expropriated YPF. The Vaca Muerta (“Dead Cow”) field is estimated to hold 16 billion barrels of shale oil and 308 trillion cubic feet (8.7 trillion cubic metres) of shale gas, which would give Argentina the world’s fourth-largest reserves of shale oil and second-largest of shale gas.

Extracting the deeply buried spoils is complicated, costly work. Jorge Ferioli of the World Energy Council, an industry research group, estimates that developing Vaca Muerta will require $68 billion-89 billion. YPF lacks such funds, and Argentina’s borrowing costs in effect bar it from seeking international financing.

As well as bringing expertise, Chevron has promised an initial investment of $1.24 billion in Vaca Muerta as part of its joint venture with YPF. The deal was announced after Ms Fernández issued a decree seemingly tailor-made for Chevron, which states that energy companies that invest over $1 billion will, after five years, be allowed to sell 20% of their production abroad without paying export taxes or being forced to repatriate profits.

Opposition parties, which backed the expropriation, have labelled the Chevron deal a “re-privatisation” and challenged the legality of the decree. They will make the most of the controversy in the run-up to congressional elections due in October. “A year ago the government considered energy sovereignty to mean ‘Spanish, get out’, whereas now it seems to mean ‘Yankees, come in’,” says Daniel Montamat, a former energy secretary and former head of YPF (under opposition governments).


YPF faces obstacles to attracting more collaborators. For one thing there is runaway inflation and a distorted exchange rate. More pressing is the government’s unfinished business with Repsol. Argentina has yet to compensate the company a peso for the $10.5 billion it claims it is owed. Last year, anticipating its deal with YPF, Repsol sued Chevron in Spain and the United States; on July 24th it sought an injunction to halt the deal. Keeping the lights on in Argentina is not getting any easier.