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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Revista Brasileira de Politica Internacional - artigos Paulo Roberto de Almeida

Pesquisando nos diversos número da RBPI, para fins de um levantamento sobre artigos temáticos em algumas áreas, acabei caindo na janela de pesquisa, e apenas para atualizar minhas próprias listas de artigos publicados, obtive o resultado sob o meu nome. Deu isto: 28 artigos (mas estes foram apenas os que entraram no sistema Scielo de indexação, pois existem diversos outros anteriores, não computados na base do Scielo.
Acrecentei ao final as referências de minha própria lista de publicados no que aparece como sendo RBPI, mas não tenho certeza de estar completo. Provavelmente ficaram de fora muitas resenhas e notas preparadas para a revista, em sua primeira fase de Brasília.
Paulo Roberto de Almeida

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Pesquisa :ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE [Autor]
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 Lessa, Antônio Carlos and Almeida, Paulo Roberto de Os sessenta anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais. Rev. bras. polít. int., Dez 2014, vol.57, no.2, p.05-08. ISSN 0034-7329
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 Lessa, Antônio Carlos and Almeida, Paulo Roberto de O ano que ainda não terminou nas relações internacionais: 1962 nas páginas da RBPI. Rev. bras. polít. int., Dez 2012, vol.55, no.2, p.5-9. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Katia de Queiroz Mattoso:obituário de um membro do Conselho da RBPI. Rev. bras. polít. int., 2011, vol.54, no.1, p.196-198. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. John Russell-Wood:obituário de um membro do Conselho da RBPI. Rev. bras. polít. int., 2010, vol.53, no.2, p.217-218. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Never before seen in Brazil: Luis Inácio Lula da Silva's grand diplomacy.Rev. bras. polít. int., 2010, vol.53, no.2, p.160-177. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. A marcha da integração no Mercosul: vivace ma non troppo. Rev. bras. polít. int., Jun 1997, vol.40, no.1, p.222-231. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Propriedade intelectual e política externa: o Brasil no contexto internacional.Rev. bras. polít. int., Jun 1997, vol.40, no.1, p.208-214. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Manual das organizações internacionais. Rev. bras. polít. int., Dez 1997, vol.40, no.2, p.183-185. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Major Problems in American Foreign Relations. Rev. bras. polít. int., Dez 1997, vol.40, no.2, p.181-183. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. A democratização da sociedade internacional e o Brasil: ensaio sobre uma mutação histórica de longo prazo (1815-1997). Rev. bras. polít. int., Dez 1997, vol.40, no.2, p.76-105. ISSN 0034-7329

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 Almeida, Paulo Roberto de. Nota liminar do organizador - Revista Brasileira de Política Internacional: a continuidade de um empreendimento exemplar. Rev. bras. polít. int., 1998, vol.41, no.spe, p.5-7. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Economia internacional e desenvolvimento econômico: a RBPI na vanguarda do pensamento brasileiro. Rev. bras. polít. int., 1998, vol.41, no.spe, p.85-98. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Revista Brasileira de Política Internacional: quatro décadas ao serviço da inserção internacional do Brasil. Rev. bras. polít. int., 1998, vol.41, no.spe, p.42-65. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Sob a sombra de Mussolini: os italianos de São Paulo e a luta contra o fascismo, 1919-1945. Rev. bras. polít. int., Jun 2000, vol.43, no.1, p.199-201. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Comércio, Desarmamento, Direitos Humanos: reflexões sobre uma experiência diplomática. Rev. bras. polít. int., Dez 1999, vol.42, no.2, p.178-180. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. A Hispanic Division da Library of Congress comemora sessenta anos. Rev. bras. polít. int., Dez 1999, vol.42, no.2, p.161-163. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de and Chaloult, Yves Avanços da regionalização nas Américas: cronologia analítica. Rev. bras. polít. int., Dez 1999, vol.42, no.2, p.145-160. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Os sucessores do Barão: relações exteriores do Brasil. Rev. bras. polít. int., Dez 2001, vol.44, no.2, p.198-200. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Brazil's Second Chance:En Route toward the First World. Rev. bras. polít. int., Jun 2001, vol.44, no.1, p.179-181. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de and Fins, Francisco Rogido A pesquisa histórica sobre o Brasil nos arquivos dos Estados Unidos: identificação preliminar e projeto de compilação. Rev. bras. polít. int., Jun 2001, vol.44, no.1, p.151-154. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. A economia internacional no século XX: um ensaio de síntese. Rev. bras. polít. int., Jun 2001, vol.44, no.1, p.112-136. ISSN 0034-7329


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 Almeida, Paulo Roberto de. Uma política externa engajada: a diplomacia do governo Lula. Rev. bras. polít. int., Jun 2004, vol.47, no.1, p.162-184. ISSN 0034-7329


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 Lessa, Antônio Carlos and Almeida, Paulo Roberto deEditorial -   O Ibri e a Revista Brasileira de Política Internacional: tradição, continuidade e renovação.Rev. bras. polít. int., Jun 2004, vol.47, no.1, p.7-30. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. A Política Externa do novo Governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva:retrospecto histórico e avaliação programática.Rev. bras. polít. int., Dez 2002, vol.45, no.2, p.229-239. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Instituto Brasileiro de Relações Internacionais: 50 anos de um grande empreendimento intelectual. Rev. bras. polít. int., Dez 2004, vol.47, no.2, p.223-226. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Entre a América e a Europa: a política externa do Brasil nos anos 1920.Rev. bras. polít. int., Jun 2006, vol.49, no.1, p.222-224. ISSN 0034-7329
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 Almeida, Paulo Roberto de. Uma nova 'arquitetura' diplomática? - Interpretações divergentes sobre a política externa do governo Lula (2003-2006). Rev. bras. polít. int., Jun 2006, vol.49, no.1, p.95-116. ISSN 0034-7329


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 Almeida, Paulo Roberto de. As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80. Rev. bras. polít. int., Dez 2007, vol.50, no.2, p.60-79. ISSN 0034-7329



158. A Economia da Política Externa: a ordem internacional e o progresso da Nação. Revista Brasileira de Política Internacional, v.39, 1, p.110 - 119, 1996
161. A Parábola do Comunismo no Século XX. Revista Brasileira de Política Internacional, v.38, 1, p.125 - 145, 1995
162. Brasil y el Mercosur de Cara al TLC. Cuadernos de Marcha (Montevideo), 100, 
172. O Fim de Bretton-Woods?: a longa marcha da Organização Mundial do Comércio. Revista Brasileira de Política Internacional, v.16, 2, p.249 - 282, 1994
174. A Propriedade Intelectual na Política Exterior e nos Processos de Integração Econômica. Revista Brasileira de Política Internacional, v.36, 2, p.80 - 92, 1993 
176. Estudos de Relações Internacionais do Brasil: Etapas da produção historiográfica brasileira, 1927-1992. Revista Brasileira de Política Internacional, v.36, 1, p.11 - 36, 1993
179. Revista Brasileira de Política Internacional: A Retomada de um Empreendimento Exemplar. Revista Brasileira de Política Internacional, v.36, 1, p.5 - 7, 1993 
189. De Bretton Woods a Bretton Woods: a longa marcha da URSS de volta ao FMI. Revista Brasileira de Política Internacional, v.34, 135-136, p.99 - 109, 1991
195. 1492 e o nascimento da moderna diplomacia. Revista Brasileira de Política Internacional, v.34, 135-136, p.35 - 55, 1991 
198. Retorno ao Futuro, Parte II. Revista Brasileira de Política Internacional, v.33, 131-132, p.57 - 60, 1990
210. Geopolítica do Atlântico Sul. Revista Brasileira de Política Internacional, v.29, 115-116, p.127 - 130, 1986

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Corrupcao nos Correios: mais um, entre "n" (coloque o numero que quiser) casos, e nao vai parar

Não é difícil apostar as cegas: escolha qualquer agência pública, qualquer estatal, qualquer ente que trabalhe para o governo ou que tenha sindicatos em sua direção. Faça um pente fino nas contas.
Aposto como vai se encontrar casos como este. Curioso que as coisas aconteceram, ou pioraram, nos últimos doze anos.
Coincidência?
Paulo Roberto de Almeida

Em fraude milionária, gestora do Postalis altera preço de títulos com tinta corretora
Fundo de pensão dos Correios perde R$ 68 milhões com esquema
POR GABRIELA VALENTE
O Globo, 15/02/2015

Rombo. Com 196 mil associados, fundo dos funcionários dos Correios é o maior do país em número de participantes

BRASÍLIA — Uma das maiores fraudes de fundos de pensão no país foi montada até com a falsificação de documentos de forma grosseira. Relatórios da Securities and Exchange Comission (SEC, a xerife do mercado financeiro americano) obtidos pelo GLOBO mostram que ao menos seis papéis de instituições financeiras na carteira do Postalis (fundo de pensão dos Correios) tiveram o valor adulterado com tinta corretora ou com um simples “corta e cola” nos processos digitalizados. A fraude, feita entre 2006 e 2009, detalhada nos relatórios da SEC, chega a US$ 24 milhões (R$ 68 milhões). Os responsáveis são sócios da Atlântica Asset Managment, gestora contratada pelo Postalis para investir o dinheiro dos carteiros em títulos da dívida brasileira no exterior.

As fraudes geraram prejuízos milionários ao fundo de pensão e começaram a ser desvendadas no ano passado. O caso ganha contorno ainda mais complexo, já que o Postalis havia contratado o Bank of New York Mellon para exercer a função de administrador e fiscalizar o trabalho de gestores, entre eles, a Atlântica. Agora, cobra o banco americano na Justiça pelas perdas.

O Postalis é o maior fundo de pensão em número de participantes do país — 196 mil. E contrata gestores para decidir como investir os recursos dos contribuintes. Um deles foi a Atlântica Asset Managment, que passou a aplicar recursos em notas estruturadas, um papel bem mais arriscado do que os títulos soberanos. Além disso, a gestora fraudou as notas de forma primária, para elevar os valores e desviar recursos do Postalis.

LIQUIDAÇÃO DE GRANDES OPERAÇÕES POR FAX

O uso do líquido corretor escolar só foi possível porque o sistema financeiro americano não é tão eficiente quanto o brasileiro: até grandes operações são fechadas e liquidadas por fax. À Justiça da Flórida, a SEC explicou o artifício criado pela Atlântica e detalhou as ações do responsável pela empresa, Fabrízio Neves, e de seu parceiro José Luna. Os papéis eram vendidos para a LatAm, outra empresa controlada pelos dois, remarcados (às vezes em mais de 60%) e revendidos a empresas em paraísos fiscais. Entre elas, a offshore Spectra, que tinha como beneficiário Alexej Predtechensky (conhecido como Russo), então presidente do Postalis. A fraude ocorria no trajeto dos papéis.

“Em pelo menos seis casos, Neves e Luna esconderam o esquema (...) alterando os term sheets (documento-base com os principais termos e condições para efetivar uma transação) entregues para a LatAm por emitentes das notas, seja inflando o preço original, ou removendo informação do preço. Neves dizia a Luna quais preços usar, verificava o preço do term sheet alterado, e aprovava as alterações antes de Luna enviá-las aos representantes dos fundos brasileiros. Luna usou líquido corretor escolar ou o eletrônico ‘corta e cola’ para mudar ou omitir as informações sobre o preço original dos term sheet”, diz o texto da SEC. O GLOBO não conseguiu entrar em contato com Neves e Luna.

Após as fraudes virem à tona, o Postalis interpelou o BNY Mellon na Justiça para rever os valores, com o argumento que o banco é o responsável pela fiscalização dos investimentos. O GLOBO teve acesso ao contrato fechado entre o banco e o fundo de pensão. No documento, o BNY Mellon diz ter métodos eficientes de controle das transações feitas com recursos de clientes. Com base nessa premissa, o fundo dos carteiros conseguiu na Justiça o bloqueio de R$ 250 milhões do patrimônio do banco americano. O BNY Mellon é acusado pelo Postalis de gerir de forma “ruinosa” o dinheiro dos aposentados da estatal. Ao todo, o fundo teve perdas de nada menos que R$ 2 bilhões nos últimos dois anos.

FUNDO PASSA POR AUDITORIA

Para a Justiça brasileira, o banco argumentou que não teria como evitar a fraude, porque ela foi promovida pela ex-diretoria do Postalis, que conhecia mecanismos para burlar o sistema e evitar o controle da administradora. Ao GLOBO, o BNY Mellon disse que detectar ações fraudulentas desta natureza vai além do escopo de suas responsabilidades, especialmente quando foram propositalmente escondidas. “O fato de o gestor do fundo em questão ter saído do mercado local desta maneira e usar uma terceira parte para esconder suas ações indica que nós não fomos cúmplices ou responsáveis de forma alguma pela alegada fraude”, disse, em nota.

O BNY se refere à Atlântica. O escritório foi fechado, segundo fontes a par das investigações, e Fabrízio Neves vive, hoje, fora do país. O banco lembra que o ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky é apontado por autoridades americanas como um dos responsáveis pelos crimes. Ele presidiu o fundo por seis anos e deixou o cargo em 2012. Procurado pelo GLOBO, não retornou as ligações.

Para o Postalis, o BNY Mellon foi omisso. O fundo insiste que o banco tinha condições de detectar a fraude. E alega que não participou diretamente das operações, “cuja legalidade, autenticidade e confiabilidade estavam a cargo da BNY Mellon”.

Mesmo com os ânimos acirrados na Justiça, o banco americano detém o poder sobre os investimentos do Postalis. Na segunda cláusula do contrato com o fundo, o texto diz que a instituição tem exclusividade no serviços de negociação dos ativos do Postalis. A cláusula é considerada usual por integrantes do mercado, mas foi a primeira vez que o Postalis assinou esse tipo de contrato. O banco deveria avisar o Postalis em 48 horas em caso de risco excessivo. Se os gestores não atendessem às notificações, o banco tinha de liquidar as operações que não estavam de acordo com as regras. Pelos serviços, o banco recebeu R$ 11,9 milhões desde 2011.

Acionado pelo Postalis, o Banco Central não concluiu a fiscalização sobre a responsabilidade do BNY Mellon nas fraudes. Procurada pelo GLOBO, a SEC não se manifestou. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) promove uma auditoria no Postalis e cogitou intervir no fundo, mas, segundo fontes, desistiu por ver sinais de que a nova diretoria está empenhada em recuperar as perdas. Em nota ao GLOBO, a Previc ressaltou que a responsabilidade pela gestão dos planos é dos dirigentes das entidades e a contratação de serviços especializados não os exime de suas responsabilidades.