Most-Read Papers
|
12-Month Pages
|
8302
| |
4612
| |
3847
| |
3667
| |
3412
| |
3093
| |
2889
| |
2867
| |
2454
| |
2424
| |
2165
| |
1951
| |
1890
| |
1669
| |
1647
| |
1576
| |
1424
| |
1415
| |
1372
| |
1299
| |
1279
| |
1222
| |
1208
| |
1138
| |
1113
| |
1077
| |
1006
| |
1005
| |
963
| |
956
| |
952
| |
931
| |
919
| |
910
| |
909
| |
880
| |
871
| |
785
| |
784
| |
770
| |
740
| |
716
| |
710
| |
677
| |
634
| |
627
| |
617
| |
609
| |
602
| |
587
| |
583
| |
557
| |
550
| |
527
| |
505
| |
505
| |
499
| |
486
| |
482
| |
466
| |
456
| |
444
| |
440
| |
434
| |
433
| |
424
| |
416
| |
393
| |
386
| |
362
| |
358
| |
351
| |
333
| |
330
| |
328
| |
324
| |
324
| |
320
| |
317
| |
304
| |
304
| |
303
| |
296
| |
293
| |
281
| |
278
| |
266
| |
266
| |
264
| |
262
| |
260
| |
257
| |
256
| |
252
| |
251
| |
250
| |
248
| |
244
| |
226
| |
225
| |
219
| |
217
| |
210
| |
206
| |
204
| |
199
| |
193
| |
192
| |
188
| |
187
| |
184
| |
183
| |
182
| |
181
| |
178
| |
176
| |
173
| |
173
| |
171
| |
170
| |
169
| |
168
| |
167
| |
165
| |
164
| |
164
| |
161
| |
160
| |
159
| |
155
| |
154
| |
151
| |
150
| |
150
| |
149
| |
148
| |
148
| |
147
| |
147
| |
143
| |
141
| |
139
| |
139
| |
137
| |
134
| |
146) História e Economia
|
131
|
129
| |
129
| |
127
| |
126
| |
125
| |
124
| |
122
| |
121
| |
120
| |
120
| |
118
| |
117
| |
116
| |
115
| |
114
| |
108
| |
108
| |
106
| |
106
| |
105
| |
105
| |
102
| |
102
| |
101
| |
100
| |
100
|
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quinta-feira, 4 de junho de 2020
Textos PRA mais acessados de 2018 a 2019
Academia.edu: acesso a textos PRA de julho de 2018 a junho de 2019
Os textos mais acessados em Academia.edu em 1 mês - Paulo Roberto de Almeida
vou colocar agora os acessos a minha página em Academia.edu no período de um ano, mas apenas como disponibilizado pelo Analytics, que se refere tão somente ao período de meados de 2018 a meados de 2019, não refletindo, portanto os acessos do ano decorrido desde agora para os últimos 12 meses.
Acessos em um ano: de 1/07/2018 a 30/06/2019
17.862 Unique Visitors
6.223 Downloads
32.988 Views
142 Countries
2.613 Cities
872 Universities
11.548 Research Fields
150.548 Pages Read
Principais países:
Brazil | 13.977 |
United States | 891 |
Portugal | 453 |
Angola | 202 |
Moçambique | 198
137 mais
|
Principais universidades:
Universidade de Brasília - UnB | 274 |
Universidade de São Paulo | 211 |
Universidade Fed. do RJ (UFRJ) | 129 |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul | 111 |
UFF- Federal Fluminense | 68 |
Principais textos:
A Ordem do Progresso, Marcelo | 26.844 |
O Moderno Príncipe: Maquiavel | 8.302 |
Política externa brasileira | 4.612 |
Relações Brasil-Estados Unidos | 3.847 |
A Política Externa Brasileira | 3.667
748 outros
|
Research Fields:
Economic Diplomacy | 633 |
Política Externa brasileira Brazilian Political Economy | 612 590 |
Political Development | 547 |
International Relations | 453
95 mais
|
Os textos mais acessados em Academia.edu em 1 mês - Paulo Roberto de Almeida
Academia.edu: acesso a postagens Paulo R. Almeida
Hoje, 4/04/2020, 76 anos do desembarque na Normandia, que começou a libertar a Europa ocidental da dominação nazista, fui verificar.
Caiu um pouco o percentual de acessos, mas os números absolutos permanecem em patamares elevados:
Acessos em um mês: de 5/05/2020 a 4/06/2020
2,888 Unique Visitors
1,662 Downloads
5,252 Views
82 Countries
785 Cities
362 Universities
4,392 Research Fields
17,073 Pages Read
Principais países:
Brazil | 2249 |
United States | 121 |
Portugal | 88 |
Unknown | 69 |
France | 33
77 mais
|
Principais universidades:
Universidade de Brasília - UnB | 78 |
Universidade de São Paulo | 34 |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) | 32 |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul | 19 |
Centro Universitario de Brasilia - UniCEUB | 16 |
Principais textos:
Research Fields:
Politica Externa brasileira no governo lula | 190 |
Economic Diplomacy | 180 |
Brazilian Political Economy | 179 |
Political Development | 168 |
History of Brazilian Foreign Relations | 154
95 mais
|
430 - 8%
4,822 - 25%
2,888 - 18%
Merquior na obra de Marcos Vasconcelos, em resenha de Luis Vilar
“
Nas encruzilhadas que o presente oferta, há sempre a chance de aprendermos com o passado, de buscarmos entender o conjunto de forças e ideias que nos trouxeram até aqui, para então refletir sobre as decisões necessárias a serem tomadas.
Esta sempre foi uma das minhas convicções ao trabalhar com análises políticas na imprensa. Reside aí a busca por compreender o processo brasileiro de formação cultural, política, social e econômica.
Para isso, temos grandes autores que — infelizmente — são esquecidos.
É o caso de João Camilo de Oliveira Torres [1915-73], [José Osvaldo de] Meira Penna [1917-2017], Raymundo Faoro [1925-2003], Aureliano Cândido de Tavares Bastos [1835-75], Joaquim Nabuco [1849-1910], José Bonifácio [1763-1838], Hélio Vianna [1908-72], Frei Vicente [do Salvador; 1564-1636] e tantos outros. Nessa lista, encontra-se, sem sombras de dúvidas, José Guilherme Merquior [1941-91].
A rica obra de Merquior é um passeio pelas ideias que foram essenciais à formação de um inconsciente coletivo no país, passeando pela estética com a qual elas se apresentaram, a retórica com que convenceram e a influência que tiveram nos destinos políticos da nação, onde a população — muitas vezes — foi um passageiro clandestino.
Não por acaso, Faoro — apoiado em algumas posições já ditas pelo alagoano Tavares Bastos — classifica »os donos do poder« como um »estamento burocrático«.
Ou seja: uma alta casta que sequestra o poder em nome de seus interesses inconfessos e distribui migalhas para o povo enquanto se locupleta, tornando a democracia um mero arremedo formal para implantar suas visões.
Assim, nasce uma plutocracia tecnocrata que desconhece uma moralidade objetiva e costuma dar um verniz de legalidade a imoralidades perpetuadas.
Nossa República — que nasce de um golpe, mas é vista como uma proclamação — viu o autoritarismo em muitos momentos, seja nas mãos de Floriano Peixoto [1839-95], de um Getúlio Vargas [1882-1954] ou do positivismo militar que cometeu seus erros.
A Constituição da redemocratização veio como uma carta de promessas que encheu o povo de esperança, mas abriu caminho para um estado inflacionário, o aumento dos gastos públicos, do poder coercitivo, da carga tributária sem conseguir ofertar os serviços públicos como deveria, apesar dos avanços.
Eis um Estado que parece um polvo de tentáculos minúsculos, que tenta tomar conta de tudo, mas não consegue fazer quase nada do que promete.
Em mais uma encruzilhada histórica, ouso falar da importância de resgatar antigos mestres que muito debateram o país no passado, seja no mais longínquo ou no mais recente. Por isso, uso esse espaço para agradecer ao escritor alagoano Marcos Vasconcelos Filho pelo resgate que faz da memória de Merquior na obra »José Guilherme Merquior: da estética à política«, que será lançada em breve.
Merquior definia a teoria sociológica como a »cachaça« que bebeu nos últimos anos. Todavia, mantendo uma sobriedade única ao entender o país. Autor de 22 livros, Merquior estabeleceu parâmetros para a compreensão racional das questões da sociedade moderna e a formação do Ocidente.
Assim, pode analisar a estética da arte e da cultura consumida, criticar o materialismo das ideologias seculares do século XX e mostrar o quanto as concepções norteadoras que circulam na política influenciam as ideias e as ações humanas, ao ponto de agirmos em função de determinado pensamento ainda que não identifiquemos a origem do porquê de pensarmos assim ou assado.
Um dos destaques, nesse sentido, é a obra »Arte e sociedade em Marcuse, Adorno e Benjamin« [1969], quando — ainda no século XX — mostrava as influências da chamada teoria crítica para o que se convencionou chamar de progressismo. Hoje, temos quem professa tais crenças sem saber quais foram os »papas«.
Outro livro fundamental de Merquior é »O marxismo ocidental« [1986], quando mostra a descendência das ideias revolucionárias e a forma como se inverteu a compreensão da prioridade de transformação da estrutura e da superestrutura no pensamento do próprio Marx [1818-83].
Por sinal, essa é a razão pela qual Raymond Aron [1905-83] diferencia os marxólogos dos marxistas, sendo os primeiros os estudiosos das consequências e dos desdobramentos das ideias de Karl Marx e os segundos, aqueles que tentam aplicá-las dentro dos mais variados espectros, como o casamento produzido por Marcuse [1898-1979] entre Karl Marx e S. Freud [1856-1939].
Merquior foi — portanto — um gigante da intelectualidade brasileira. A obra de Marcos Vasconcelos Filho promete dialogar com todos os aspectos do pensamento de José Guilherme Merquior.
Como editor do »Jornal das Alagoas« — onde Vasconcelos mantém uma coluna semanal — já pude deparar com algumas análises que o alagoano faz deste autor essencial. Digo sem medo de errar: é algo primoroso. É motivo de orgulho para mim poder — em Alagoas — ter aberto as portas para essas discussões em um veículo impresso, mesmo diante de algumas críticas que acreditam que essa não é a função de um jornal. Eu, contrariando alguns consensos, digo: é também!
O jornalismo também precisa se voltar urgentemente a essas discussões de caráter mais profundo para quem sabe assim estimular alguns leitores a buscarem as fontes primárias de quem melhor pensou o Brasil.
Razão pela qual, na minha atividade de jornalista, não dispenso os clássicos e por vezes trato deles aqui. Razão pela qual — em alguns textos que aqui publico — remeto a livros que podem ser analisados para que se amplie a visão do que está sendo dito, dando assim a possibilidade de o leitor concordar ou discordar de determinadas análises, mas ao menos ter acesso às fontes mais primárias possíveis de nossa formação histórica, política e cultural.
Não se fala do presente sem entender o passado.
Espero e torço para que a obra de Marcos Vasconcelos tenha êxito. É um livro que fura a bolha e, apesar de focar em um autor do passado, mostra uma perspectiva para o futuro. Um país não pode se dar ao luxo de esquecer os seus gigantes.
”
........................................
>> Referência completa:
VILAR, Luis. Em Alagoas, escritor resgata a obra de Merquior. Valeu, Marcos Vasconcelos Filho! Disponível em: bityli.com/stjUK. Acesso em: 4 jun. 2020.
© Crédito da imagem: JGM, Londres, ago. 1977 (Arquivo ABL / Julia Merquior)