O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Textos PRA mais acessados de 2018 a 2019

Lista limitada aos papers com mais de 100 acessos

Plataforma Academia.edu, página de Paulo Roberto de Almeida
Papers mais acessados no período de 1/07/2018 a 20/06/2019

Most-Read Papers
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Academia.edu: acesso a textos PRA de julho de 2018 a junho de 2019

Depois de postar os acessos no último mês, aqui:

Os textos mais acessados em Academia.edu em 1 mês - Paulo Roberto de Almeida

vou colocar agora os acessos a minha página em Academia.edu no período de um ano, mas apenas como disponibilizado pelo Analytics, que se refere tão somente ao período de meados de 2018 a meados de 2019, não refletindo, portanto os acessos do ano decorrido desde agora para os últimos 12 meses.

Acessos em um ano: de 1/07/2018 a 30/06/2019

17.862 Unique Visitors
6.223 Downloads
32.988 Views
142 Countries
2.613 Cities
872 Universities
11.548 Research Fields
150.548 Pages Read

Principais países: 
Brazil13.977
United States891
Portugal453
Angola202
Moçambique198
137 mais

Principais universidades: 
Universidade de Brasília - UnB274
Universidade de São Paulo211
Universidade Fed. do RJ (UFRJ)129
Universidade Federal do Rio Grande do Sul111
UFF- Federal Fluminense68
357 mais universidades


Principais textos: 
Ordem do Progresso, Marcelo26.844
O Moderno Príncipe: Maquiavel8.302
Política externa brasileira4.612
Relações Brasil-Estados Unidos3.847
A Política Externa Brasileira3.667
748 outros

Research Fields: 

Economic Diplomacy633
Política Externa brasileira
Brazilian Political Economy
612
590
Political Development547
International Relations453
95 mais

Os textos mais acessados em Academia.edu em 1 mês - Paulo Roberto de Almeida

Meus textos mais acessados na plataforma Academia.edu em um mês: 5 de maio a 4 de junho: 




Academia.edu: acesso a postagens Paulo R. Almeida

Faz algum tempo que não acessava o Analytics de minha página na plataforma Academia.edu; andei preparando textos, dando palestras online, corrigindo provas de alunos e trabalhos domésticos.
Hoje, 4/04/2020, 76 anos do desembarque na Normandia, que começou a libertar a Europa ocidental da dominação nazista, fui verificar. 
Caiu um pouco o percentual de acessos, mas os números absolutos permanecem em patamares elevados: 

Acessos em um mês: de 5/05/2020 a 4/06/2020

2,888 Unique Visitors
1,662 Downloads
5,252 Views
82 Countries
785 Cities
362 Universities
4,392 Research Fields
17,073 Pages Read

Principais países: 
Brazil2249
United States121
Portugal88
Unknown69
France33
77 mais

Principais universidades: 
Universidade de Brasília - UnB78
Universidade de São Paulo34
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)32
Universidade Federal do Rio Grande do Sul19
Centro Universitario de Brasilia - UniCEUB16
357 mais universidades


Principais textos: 
O Brasil dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 (2002)1692
Embaixadas e Legações do Brasil - Rogerio S. Farias, Frederico A. Ferreira (2019)1108
Marxismo e Socialismo (2019)882
Reuniao Ministerial de 22/04/2020: Desgravacao completa pela PF847
A Ordem do Progresso, Marcelo P. Abreu - resenha Gladson Miranda686
262 outros

Research Fields: 
Politica Externa brasileira no governo lula190
Economic Diplomacy180
Brazilian Political Economy179
Political Development168
History of Brazilian Foreign Relations154
95 mais


30-day Profile Views
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Merquior na obra de Marcos Vasconcelos, em resenha de Luis Vilar

ANÁLISE DE MEU LIVRO »JOSÉ GUILHERME MERQUIOR: DA ESTÉTICA À POLÍTICA«, PELO JORNALISTA LUIS VILAR, A QUEM AGRADEÇO; NÃO A CONHECIA; DESCOBRI-A POR ACASO


Nas encruzilhadas que o presente oferta, há sempre a chance de aprendermos com o passado, de buscarmos entender o conjunto de forças e ideias que nos trouxeram até aqui, para então refletir sobre as decisões necessárias a serem tomadas.

Esta sempre foi uma das minhas convicções ao trabalhar com análises políticas na imprensa. Reside aí a busca por compreender o processo brasileiro de formação cultural, política, social e econômica.

Para isso, temos grandes autores que — infelizmente — são esquecidos.

É o caso de João Camilo de Oliveira Torres [1915-73], [José Osvaldo de] Meira Penna [1917-2017], Raymundo Faoro [1925-2003], Aureliano Cândido de Tavares Bastos [1835-75], Joaquim Nabuco [1849-1910], José Bonifácio [1763-1838], Hélio Vianna [1908-72], Frei Vicente [do Salvador; 1564-1636] e tantos outros. Nessa lista, encontra-se, sem sombras de dúvidas, José Guilherme Merquior [1941-91].

A rica obra de Merquior é um passeio pelas ideias que foram essenciais à formação de um inconsciente coletivo no país, passeando pela estética com a qual elas se apresentaram, a retórica com que convenceram e a influência que tiveram nos destinos políticos da nação, onde a população — muitas vezes — foi um passageiro clandestino.

Não por acaso, Faoro — apoiado em algumas posições já ditas pelo alagoano Tavares Bastos — classifica »os donos do poder« como um »estamento burocrático«.

Ou seja: uma alta casta que sequestra o poder em nome de seus interesses inconfessos e distribui migalhas para o povo enquanto se locupleta, tornando a democracia um mero arremedo formal para implantar suas visões.

Assim, nasce uma plutocracia tecnocrata que desconhece uma moralidade objetiva e costuma dar um verniz de legalidade a imoralidades perpetuadas.

Nossa República — que nasce de um golpe, mas é vista como uma proclamação — viu o autoritarismo em muitos momentos, seja nas mãos de Floriano Peixoto [1839-95], de um Getúlio Vargas [1882-1954] ou do positivismo militar que cometeu seus erros.

A Constituição da redemocratização veio como uma carta de promessas que encheu o povo de esperança, mas abriu caminho para um estado inflacionário, o aumento dos gastos públicos, do poder coercitivo, da carga tributária sem conseguir ofertar os serviços públicos como deveria, apesar dos avanços.

Eis um Estado que parece um polvo de tentáculos minúsculos, que tenta tomar conta de tudo, mas não consegue fazer quase nada do que promete.

Em mais uma encruzilhada histórica, ouso falar da importância de resgatar antigos mestres que muito debateram o país no passado, seja no mais longínquo ou no mais recente. Por isso, uso esse espaço para agradecer ao escritor alagoano Marcos Vasconcelos Filho pelo resgate que faz da memória de Merquior na obra »José Guilherme Merquior: da estética à política«, que será lançada em breve.

Merquior definia a teoria sociológica como a »cachaça« que bebeu nos últimos anos. Todavia, mantendo uma sobriedade única ao entender o país. Autor de 22 livros, Merquior estabeleceu parâmetros para a compreensão racional das questões da sociedade moderna e a formação do Ocidente.

Assim, pode analisar a estética da arte e da cultura consumida, criticar o materialismo das ideologias seculares do século XX e mostrar o quanto as concepções norteadoras que circulam na política influenciam as ideias e as ações humanas, ao ponto de agirmos em função de determinado pensamento ainda que não identifiquemos a origem do porquê de pensarmos assim ou assado.

Um dos destaques, nesse sentido, é a obra »Arte e sociedade em Marcuse, Adorno e Benjamin« [1969], quando — ainda no século XX — mostrava as influências da chamada teoria crítica para o que se convencionou chamar de progressismo. Hoje, temos quem professa tais crenças sem saber quais foram os »papas«.

Outro livro fundamental de Merquior é »O marxismo ocidental« [1986], quando mostra a descendência das ideias revolucionárias e a forma como se inverteu a compreensão da prioridade de transformação da estrutura e da superestrutura no pensamento do próprio Marx [1818-83].

Por sinal, essa é a razão pela qual Raymond Aron [1905-83] diferencia os marxólogos dos marxistas, sendo os primeiros os estudiosos das consequências e dos desdobramentos das ideias de Karl Marx e os segundos, aqueles que tentam aplicá-las dentro dos mais variados espectros, como o casamento produzido por Marcuse [1898-1979] entre Karl Marx e S. Freud [1856-1939].

Merquior foi — portanto — um gigante da intelectualidade brasileira. A obra de Marcos Vasconcelos Filho promete dialogar com todos os aspectos do pensamento de José Guilherme Merquior.

Como editor do »Jornal das Alagoas« — onde Vasconcelos mantém uma coluna semanal — já pude deparar com algumas análises que o alagoano faz deste autor essencial. Digo sem medo de errar: é algo primoroso. É motivo de orgulho para mim poder — em Alagoas — ter aberto as portas para essas discussões em um veículo impresso, mesmo diante de algumas críticas que acreditam que essa não é a função de um jornal. Eu, contrariando alguns consensos, digo: é também!

O jornalismo também precisa se voltar urgentemente a essas discussões de caráter mais profundo para quem sabe assim estimular alguns leitores a buscarem as fontes primárias de quem melhor pensou o Brasil.

Razão pela qual, na minha atividade de jornalista, não dispenso os clássicos e por vezes trato deles aqui. Razão pela qual — em alguns textos que aqui publico — remeto a livros que podem ser analisados para que se amplie a visão do que está sendo dito, dando assim a possibilidade de o leitor concordar ou discordar de determinadas análises, mas ao menos ter acesso às fontes mais primárias possíveis de nossa formação histórica, política e cultural.

Não se fala do presente sem entender o passado.

Espero e torço para que a obra de Marcos Vasconcelos tenha êxito. É um livro que fura a bolha e, apesar de focar em um autor do passado, mostra uma perspectiva para o futuro. Um país não pode se dar ao luxo de esquecer os seus gigantes.

........................................
>> Referência completa:
VILAR, Luis. Em Alagoas, escritor resgata a obra de Merquior. Valeu, Marcos Vasconcelos Filho! Disponível em: bityli.com/stjUK. Acesso em: 4 jun. 2020.

© Crédito da imagem: JGM, Londres, ago. 1977 (Arquivo ABL / Julia Merquior)

John Maynard Keynes, by M. G. Hayes - Book Review by A. Reeves Johnson

Published by EH.Net (June 2020)
M. G. Hayes, John Maynard Keynes
Cambridge, UK: Polity Press, 2020. xv + 195 pp. 
$25 (paperback), ISBN: 978-1-5095-2825-7.
Reviewed for EH.Net by A. Reeves Johnson, Department of Economics, Maryville College.

Mark Gerard Hayes, formerly of Robinson College, Cambridge, was a post-Keynesian economist who committed his academic life to the study of John Maynard Keynes. In his preface to John Maynard Keynes, Hayes reminisces that his over forty-year study of Keynes eclipses the time Keynes spent in his own scholastic pursuits.
Having invested an effective lifetime to become one of the trusted expositors of Keynes’s economics, it’s hard to imagine someone better suited than Hayes to distilling the economics of Keynes to less than 170 pages (graphs and tables included, no less). Even so, as an analytical biography written for undergraduates with or without formal training in economics, Keynes is an ambitious project. Its primary object is not solely to introduce readers to Keynes, but, specifically, to reiterate Keynes’s critique of classical economics in accessible language. But, Hayes is a veritable authority on Keynes, and his many years of devotion to the subject materialize in a refusal to take shortcuts. It should come as no surprise, then, that the exposition is rigorous, and, for many undergraduates, unsparing.
I note here that reviewing this work through the lens of an academic and an instructor on Keynes offers too little scope. The value of Keynes is understood by its ability to inform its intended audience. Therefore, to fairly assess this book, I offer the following review with its target readership in mind.
Keynes sets out with a brief statement of purpose and summary of the book’s trajectory in the opening chapter. Hayes then delves into classical thought in the form of a corn model in Chapter 2. The core argument is familiar, although its representation may not be. Marginal products determine the respective rates of utilization and of remuneration of labor and capital as profit-maximizing farmers organize production under conditions of diminishing returns. Hayes credits David Ricardo with this theory of production and distribution, echoing the dubious “continuity thesis” implicit in The General Theory. In any case, this chapter will be tough going for students unacquainted with mainstream economics, but provides a necessary transition to Keynes’s mature thinking.
Chapter 3 naturally turns to The General Theory and offers a concise and careful exposition of the principle of effective demand. Keynes’s non-standard concept of demand as income expected from production is first defined in order to underscore two fundamental features absent in the classical model: the role of future expectations shaping present behavior and the monetary nature of economic activity.
Hayes’s unique approach to the principle of effective demand is well-suited for undergraduates due to his manner of making concrete what Keynes left as abstract. Two instances stand out. For one, Hayes takes Keynes literally by designating the short term as one day. This firmly places the argument in historical time, while also promoting greater conceptual clarity than conventional definitions of the short term admit.
What’s most instructive about Hayes’s approach, though, is his tripartite classification of business into employers, investors and dealers. Keynes’s aggregate demand-supply framework is a constant source of confusion due, in no small part, to its anti-Marshallian rendering of supply and demand in which business appears on both sides of the aggregate market. But Hayes’s expository device disentangles aggregate supply from aggregate demand by mapping employers onto the supply curve, and dealers and investors onto the demand curve. Further, dealers play the critical role in finding, or not, the point of effective demand. In a skillful delineation of the multiplier, dealers adjust their daily inventories by selling spot to meet the increasing consumer demand while buying forward to replenish inventories. Whether the point of effective demand is reached ultimately depends on the fulfillment of dealers’ medium-term expectations, which, as Hayes notes, is unlikely given the uncertainty of consumer demand.
Chapter 4 extends further into The General Theory by fixating on Say’s Law and hence the theory of interest. As in the preceding chapter, Hayes sets out again by fixing ideas. Saving is income not consumed; income is the money value of net output; and, in aggregate, saving takes the form of physical goods. As the rate of interest is the rate on loans of money, an assumption shared by both loanable-funds theorists and Keynes, and saving represents a physical quantity of goods, the rate of interest is a matter of the supply and demand of money.
Hayes addresses liquidity preference after an interlude into Keynes’s investment theory. Because of the interest-centric perspective adhered to, a result of an analytical narrative that puts Say’s Law into the foreground, investment serves as a mere backdrop to discuss liquidity preference. Hayes does briefly address fundamental uncertainty and its relation to investment decisions, but there’s no mention of the marginal efficiency of capital nor its relation to the rate of interest.
Perhaps more troublesome, though, and bearing in mind the intended audience, is that Hayes repeats Keynes’s inconsistent usage of “investor” in The General Theory to mean both buyer of newly produced capital assets and holder of money, debts and shares. This inconsistency engendered confusion among Keynes’s readers; to reproduce it in an introductory text comes off as negligent. It’s all the more unfortunate to find it in a chapter intended to reveal the confusion between money and saving.
Chapters 5 and 6 take as their theme Keynes’s “long struggle to escape from habitual modes of thought and expression,” and especially as this escape concerns monetary theory. Hayes moves swiftly through technical aspects from A Tract on Monetary Reform and A Treatise on Money. Allusions to recent financial events enliven the prose and interrupt the brisk pace of Hayes’s analytical exposition to give the reader an appreciated respite. Still, these chapters, and especially Chapter 5, beset the reader with a kind of textual vertigo. Hayes juxtaposes Keynes’s early work against The General Theory, while enduring ideas (e.g., on the nature of money as debt) are interspersed between the two. These deficiencies don’t detract from Hayes’s extension of the principle of effective demand into the international sphere in Chapter 6, which deserves praise.
The book’s final two chapters assess Keynes’s legacy. Free from the burdens of crafting an analytical narrative, these final chapters establish an organic flow. Chapter 7 begins with a statistical comparison of the “Keynesian Era,” roughly the years 1951-1973, against other historical periods. Despite Hayes’s penchant for statistical inference on the basis of descriptive statistics, his broad-brush comparisons nicely segue to a consideration of how Keynesian was Keynes. Keynes’s policy positions, as borne out by the textual evidence, are then compared to his subsequent followers. Would Keynes be an advocate of Modern Money Theory and support a job guarantee program for developed countries? Almost certainly not. Keynes agrees with post-Keynesians that monetary policy is a rather ineffective instrument to manage the economy, right? No. Keynes’s primary policy proposal was to keep long-term rates low to encourage private and public investment. Linking Keynes’s thoughts on policy to current debates will no doubt interest those navigating today’s landscape.
Chapter 8 continues to dispel popularly-held beliefs on Keynes’s thinking. Hayes deflates the most pervasive myth of Keynes as the figurehead of lavish, even reckless, government spending programs. The unappreciated nuance concerns the ends to which government borrows. While increased borrowing for consumption is likely inevitable during recession, these deficits should be recovered over the course of the upswing. For Keynes, there is no permanent role for government consumption, in contrast to government investment.
The shortcomings I’ve cited relate almost exclusively to the disparity between the book’s elevated content and its targeted readership. Though easily digestible at times, I fear this book is beyond the grasp of undergraduates without training in economics. It will draw interest from dedicated neophytes, advanced students and academics looking for a concise and honest appraisal of Keynes’s work. Indeed, unlike other treatments that reveal more about their authors than the subject (Hyman Minsky’s John Maynard Keynes comes to mind), Hayes’s faithfulness to Keynes’s economics may well irritate some post-Keynesians for its, at times, conservative tone; while intriguing New Keynesians and others to notice that their concerns and positions on critical policy matters share a likeness with Keynes’s.
With his final work, Hayes confronted the onerous task of consolidating an encyclopedia of knowledge. But his passion for the subject cannot be abridged. While Hayes’s Keynes marks an end to a life of dedicated scholarship, in turn, it may mark the beginning for its readers.

A. Reeves Johnson is an Assistant Professor of Economics at Maryville College and is currently researching the links between Alvin Hansen’s stagnation thesis and early business-cycle theory.
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