O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 14 de março de 2021

Sucesso do chanceler acidental, devidamente "interpretado" pelo cronista misterioso do Itamaraty

Sucesso absoluto de EA, a Era dos Absurdos, graças a Ereto da Brocha, o cronista misterioso do Itamaraty. Vejam vcs: postei a brochura sobre o Brasil como "pária internacional" menos de dois dias atrás, e ela já subiu para terceira posição na lista dos mais vistos, sendo que o primeiro ainda é a 2a. edição  da brochura, sob o simpático nome de "Um Ornitorrinco no Itamaraty". 

EA deve estar orgulhoso de seu sucesso, ainda que seja sob a forma da troça, da derrisão, da gozação, do sarcasmo, e isso graças ao humor, a graça, o talento literário e a ironia combinados do Batman do Itamaraty, que não conheço, mas de quem tive o prazer de editar e divulgar suas crônicas desabusadas.

Que o sucesso continue. Adelante EA, o chanceler bizarro, mostre todo o seu talento em fornecer matéria prima para os petardos contundentes do diplomata que se esconde sob o também bizarro nom de plume de Ereto da Brocha.

Paulo Roberto de Almeida


 

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Um Ornitorrinco no Itamaraty: cronicas do Itamaraty bolsolavista - Ereto da Brocha (2020)

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A Constituicao Contra o Brasil: Ensaios de Roberto Campos

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O Brasil virou um paria internacional? - Ereto da Brocha, o cronista misterioso do Itamaraty (2021)

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Permito-me referir aqui à outra brochura que também recolhe material similar, editado pela Afipea, o sindicato dos funcionários do IPEA, que também produziu uma bonita brochura com base no material que eu lhe forneci. Vejam aqui:


https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/03/cronicas-tragicomicas-de-um-diplomata.html 


Divirtam-se, graças ao EA, o chanceler acidental da Era dos Absurdos...

Paulo Roberto de Almeida


sábado, 13 de março de 2021

O Estudo das Relacoes internacionais do Brasil: um dialogo entre a diplomacia e a academia (2006) - livro de Paulo Roberto de Almeida

 Disponível livremente na plataforma Academia.edu: 

 https://www.academia.edu/42674261/O_Estudo_das_Relacoes_internacionais_do_Brasil_um_dialogo_entre_a_diplomacia_e_a_academia_2006_

Mini-reflexão sobre o estado catatônico a que chegou o Brasil em 2021 - Paulo Roberto de Almeida

Mini-reflexão sobre o estado catatônico a que chegou o Brasil em 2021

 

Paulo Roberto de Almeida

(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)

[Objetivo: debate público; finalidade: organização da sociedade]

 

Perguntar não ofende: depois que um aprendiz de feiticeiro criou uma enorme confusão em torno de todos os processos levados a efeito pela República de Curitiba no âmbito da Lava Jato, quem será o Grande Feiticeiro que colocará ordem na bagunça? 

Um dos processados?

Todos?

É o fim de qualquer esperança de que a corrupção possa ser algum dia combatida eficazmente no Brasil?

Devemos inscrevê-la com um dos componentes essenciais, formadoras do espírito nacional, assim como a jabuticaba e o jeitinho?

Qualquer que sejam as respostas, vou inscrever a insegurança jurídica como a terceira maior tragédia brasileira, ao lado da, e em paridade com a baixa produtividade do capital humano (derivada da péssima qualidade da educação de massa) e a corrupção política, esta sim triunfante e resplandecente desde as origens da nação.

Vai demorar para consertar tudo isso, se é verdade que algum dia conseguiremos. 

Já estamos dando meia volta volver...

Aliás, fizemos pior do que isso: os retrocessos impostos por um psicopata no comando do país — como resultado do autoengano coletivo nas últimas eleições presidenciais e da visão apalermada do mundo e do Brasil que possuem suas elites econômicas, civis e militares — representam monstruosidades institucionais e sobretudo MORAIS, que não fomos capazes de antecipar em 2018.

Vamos continuar apostando no imponderável? Vamos nos submeter à ditadura da polarização que o mesmo psicopata nos impôs desde o início de sua abjeta campanha política?

Polarização que alimenta um contínuo ambiente de perversões políticas e morais baseadas na mentira populista, na demagogia econômica, no atraso cultural e educacional do país?

Há muito tempo que o Brasil vive um lento processo de anomia política, de descalabro moral, de fragmentação institucional, de assalto constante aos recursos duramente extraídos da coletividade para serem entregues à saciedade de lobbies corruptores, aos privilégios corporativos de mandarins da República e de aristocratas do Judiciário, na indiferença cúmplice dos mais altos representantes do Grande Capital, estes também interessados na perpetuação das vantagens que podem auferir de um sistema político e de estruturas econômicas altamente deformadas e já totalmente disfuncionais.

Suas elites, inclusive as supostamente intelectuais, se têm mostrado incapazes de estabelecer um mínimo consenso sobre o que é disfuncional no país, para a partir daí formular um diagnóstico sobre nossos equívocos mais flagrantes, como base necessária a um processo gradual de reformas dentro da ordem democrática.

Todos esses problemas, “normais” — pois que inscritos na agenda do “momento”, que se arrasta há anos, senão há décadas — foram magnificados pela pandemia, sobretudo a desigualdade de chances em face da morte, muito mais provável para os mais pobres e fragilizados pela nossa abissal concentração de renda, e ainda mais potencializados pela gestão criminosa da crise pandêmica pelo psicopata que ocupa o poder atualmente.

Estamos condenados a fazer mais do mesmo, ou seja, escolher mais um “salvador da pátria” como a solução-milagre para todos os nossos males? Somos incapazes de debater racionalmente as soluções para os problemas mais prementes — salvar vidas — e depois encaminhar as soluções para os obstáculos estruturais a um processo inclusivo de desenvolvimento econômico e social? Continuaremos no marasmo?

Recuso-me a crer que sejamos tão incapazes de fazer o mínimo, que é pensar sobre a Reconstrução da Nação.

O mais imediato, obviamente, é a necessária coordenação de esforços e medidas para SALVAR VIDAS. Se para isso for necessário afastar o GENOCIDA que nos desgoverna, que se faça.

Em seguida cabe estabelecer uma plataforma mínima de defesa da democracia e da governança — atualmente seriamente amaçadas — para que se dê início a esse processo de Reconstrução da Nação: macroeconomia estável, microeconomia aberta e competitiva, boa qualidade da governança (sobretudo no Judiciário), alta qualidade do capital humano (com concentração de esforços no ciclo fundamental) e total abertura econômica e inserção na globalização, com liberalização comercial e investimentos estrangeiros diretos.

Não deveria ser difícil a representantes qualificados dos círculos mais influentes da nação — nas esferas da economia, da política e da academia — se colocarem de acordo sobre essa plataforma mínima de consenso em torno das tarefas mais imediatas de ação (o salvamento de vidas) e dos processos de reformas graduais.

Estou pedindo muito?

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 3867, 13 de março de 2021

 

A nova década perdida brasileira e o resto do mundo – resultados per capita - Claudio Considera, Juliana Trece (IBRE)

 A nova década perdida brasileira e o resto do mundo – resultados per capita

 
 
IBRE-FGV-RJ, 12/03/2021

 

 

 

O Brasil passou por uma profunda recessão entre 2014 e 2016, o que, de acordo com o Codace, mostrou-se o período com o pior biênio de crescimento econômico dos últimos 120 anos. Após a recessão, a recuperação nos três anos posteriores se arrastou com resultados medíocres. Adicionalmente, ocorreram outros choques negativos nesses anos, tais como a greve dos caminhoneiros em 2018, o desastre de Brumadinho, a crise argentina e a incerteza internacional, com a guerra comercial entre EUA e China, em 2019,[1] que tiraram alguns pontos percentuais do crescimento brasileiro. E, em 2020, veio a pandemia da Covid-19, paralisando a economia brasileira e mundial. O resultado final desse conjunto de desastres foi para o Brasil, mais uma década perdida na economia

Ao se olhar para o crescimento do PIB per capita, o Brasil apresentou o pior desempenho dos últimos 120 anos, “empatando” com os anos 80, conhecidos como década perdida, com um recuo médio de 0,6% do PIB per capita, por ano (Gráfico 1).[2]

Numa comparação internacional, ao se olhar para as taxas de crescimento do PIB per capita (em moeda local),[3]82% (156, numa amostra de 191) dos países do mundo apresentaram um desempenho melhor do que o Brasil na década passada (2011-20).

O Gráfico 2 mostra as taxas médias reais de crescimento do PIB per capitaentre os anos de 2011 e 2020[4] para um conjunto de 13 países, que correspondem a 60,0% do PIB mundial.[5] A amostra contém os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), países da América Latina que geralmente são comparados com o Brasil (Chile, Colômbia, México e Peru) e quatro países desenvolvidos selecionados (EUA, Reino Unido, Japão e Alemanha). O Brasil foi o “segundo pior país”, à frente apenas da África do Sul. No extremo oposto, de melhores desempenhos, estão China e Índia com as taxas de crescimento mais robustas.

Em resumo, na década 2011-20, o PIB per capita brasileiro recuou, em média, 0,6% ao ano, mesma queda dos anos 80, conhecidos como década perdida. O Brasil ficou atrás de 82% dos países do mundo no crescimento da renda per capita nesse período. É preciso vacinar logo a maior parte da população, para acabar a pandemia, e a economia poder voltar a normalidade, dando continuidade a agenda de reformas. Ou seja, é preciso a diminuição das incertezas políticas, econômicas e sanitárias para o Brasil poder voltar a crescer e não ter mais uma década perdida.

ANEXO

Neste anexo os países são agregados em três grupos (Mundo, Economias Emergentes e América Latina e Caribe) e comparados com o Brasil. Nota-se, no Gráfico A-1 abaixo, que o PIB per capita (US$, PPP) das economias emergentes cresceu, por ano, 2,5% na década 2011-20. O PIB da América Latina recuou 0,6% por ano, em média, resultado bastante influenciado pelo peso médio do PIB do Brasil no PIB da AL que foi de 1/3 na década passada, portanto com bastante impacto no agregado latino-americano. Em US$, PPP, o recuo médio do PIB per capita brasileiro foi de 0,2% ao ano, um pouco menor do que a queda em R$ que foi de -0,6%. É possível, então, calcular um “PIB per capita mundial”, ponderado pelo peso das economias emergentes e avançadas, chegando-se no resultado de um crescimento médio anual para o Mundo de 0,4% na década 2011-20.


As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo necessariamente a opinião institucional da FGV.

[1] Segundo estimativas do Banco Central, os três eventos tiraram 0,67 p.p. do PIB de 2019. Ou seja, ao invés da taxa de crescimento do PIB ser de 1,1%, seria de 1,8%.

[2] De acordo com o IBGE, o PIB do Brasil recuou, em termos reais, 4,1% em 2020, e -4,8% para o PIB per capita.

[3] Nível do PIB per capita = nível do PIB, em preços constantes e moeda local, dividido pela população.

[4] Para 2020, o dado do Brasil é o efetivo, divulgado pelo IBGE. Para os demais países, projeções do FMI de outubro de 2020.

[5] PIB em US$, PPP.


sexta-feira, 12 de março de 2021

Abandoning masks now is a terrible idea. The 1918 pandemic shows why - John M. Barry (WP)

Opinion:  

Abandoning masks now is a terrible idea. The 1918 pandemic shows why

 https://www.washingtonpost.com/opinions/keep-your-mask-on-were-not-out-of-this-yet/2021/03/11/a4dae20e-827f-11eb-9ca6-54e187ee4939_story.html?utm_campaign=wp_opinions_pm&utm_medium=email&utm_source=newsletter&wpisrc=nl_popns

Opinion by John M. Barry

The Washington Post, March 12, 2021 at 10:00 a.m. GMT-3

John M. Barry is the author of “The Great Influenza: The Story of the Deadliest Pandemic in History” and distinguished scholar at the Tulane University School of Public Health and Tropical Medicine.

Abandoning masks and social distancing now would be the worst possible move for Americans and their political leaders. The 1918 pandemic teaches us why.

That pandemic came in waves that were much more distinct than what we have experienced. The first wave was extraordinarily mild. The French Army suffered 40,000 hospitalizations but only about 100 deaths. The British Grand Fleet had 10,313 sailors fall ill — but only four deaths. Troops called it “three-day fever.” It was equally mild among civilians and was not nearly as transmissible as influenza normally is.

Like SARS-CoV-2, the 1918 influenza virus jumped species from an animal to humans. As it infected more humans, it mutated. It became much more transmissible, sweeping across continents and oceans and penetrating everywhere. And as it became more transmissible, it caused a much, much more lethal second wave. It became the worst version of itself.

In that second wave, the 1918 virus had an overall case mortality in the West of 2.0 to 2.5 percent, but that average is meaningless because it primarily killed select age groups: children under 10 and adults 20 to 50. Metropolitan Life found that, of those aged 25 to 45, it killed 3.26 percent of all factory workers and 6.21 percent of all miners; and yet it barely touched the elderly.

U.S. Army training camps routinely recorded case mortality over 10 percent; at Camp Sherman in Ohio, case mortality exceeded 21 percent. In 13 studies of hospitalized pregnant women, the death rate ranged from 23 to 71 percent. In a few isolated small settlements in Alaska and Africa, it killed everyone.

Virologists expected SARS-CoV-2 to mutate more slowly than influenza, and between its emergence and November 2020, the virus did seem remarkably stable.

That’s why last year, when I was repeatedly asked whether I worried that SARS-CoV-2 would, like the 1918 virus, become more lethal, I always replied that, even during 1918’s mild first wave, that virus had on rare, isolated occasions demonstrated its potential to kill in, according to an Army report, “from 24 to 48 hours.” Since the SARS CoV-2 virus had not shown any indication — none — of increased lethality, I was not concerned.

But in the past several months, different variants have surfaced almost simultaneously in Britain, South Africa, Brazil, and now in California and New York. Each of these variants has independently developed similar and in some cases identical mutations and achieved greater transmissibility by binding more efficiently to human cells.

A virus that binds more efficiently to cells it infects would, logic suggests, also be more likely to bind to a larger number of cells, which could, in turn, increase disease severity and lethality. On Wednesday, BMJ, formerly the British Medical Journal, reported that Britain’s so-called U.K. variant was 64 percent more lethal than the virus it replaced.

There is not enough data to evaluate the variants first identified in South Africa and Brazil, but whether or not they are also more lethal, one thing is certain — more variants will arise. Mutations are random. Most either make the virus so defective it can’t function or have no impact at all. But this virus has already demonstrated that it can become more deadly and evade some immune protection, making vaccines less effective. If we allow the virus additional opportunities to mutate, it will have more opportunities to become the worst version of itself.

There is no reason to expect that this virus will suddenly turn into 1918. There are limits as to how far it can mutate. But the more people who abandon masks and social distancing, the more infections can be expected — and the more variants will emerge.

In gambling terms: If you roll the dice once, yes, there is only a 2.77 percent chance you will hit snake eyes. But if you roll the dice 100,000 times, it is virtually certain snake eyes will come up several thousand times.

Right now, policymakers are making decisions that will limit — or expand — opportunities for the virus to spread and mutate. Most proposals will require weighing costs, benefits and risks, such as when and how much to reopen the economy or delaying second doses of vaccines.

Wearing masks requires none of these calculations.

We know masks decrease transmission. Lifting a masking order not only means more people will get sick and die. It also gives the virus more rolls of the dice. That is a fact.

The variants we have seen so far do not worry me much. The variants we have not yet seen . . . yes, they worry me. To increase our risks is, simply, foolish.


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Crônicas tragicômicas de um diplomata resistente - Ereto da Brocha (edição Afipea)

A Associação dos Funcionários do IPEA – algo como o equivalente da ADB Sindical, mas muito mais independente e ativa – resolveu editar, no quadro de seu trabalho contra assédio moral no serviço público em geral e no Ipea em especial, as crônicas do nosso Batman do Itamaraty. Não apenas isso, publicaram minhas notas a cada uma das crônicas (com exceção das últimas, pois eu andava de mudanças e não tive tempo de me debruçar sobre a safra mais recente de crônicas recebidas), e também minhas notas introdutórias e final. Mas até do que isso, transcreveram meu Manifesto Globalista, um texto concebido no formato, estilo e linguagem do mais famoso manifesto da história, o de 1848 (que não sei se o EA já leu, mas deveria), e que foi escrito justamente para irritar os idiotas dos antiglobalistas. Ele pode ser lido no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/manifesto-globalista-2020-paulo-roberto.html).

Agradeço a José Celso Cardoso Jr., pesquisador do Ipea e presidente da Afipea, a gentileza e o cuidado tomados na preparação, edição e divulgação destas crônicas. Estou, na verdade, agradecendo em nome do meu colega misterioso, que não pode fazê-lo diretamente, por razões compreensíveis. Imaginem se o Gabinete do Ódio envia um pelotão dos seus camisas pardas em preparação, ou algum idiota daqueles 300 que não chegavam a 30: com esses bárbaros não se brinca.

PS.: Não me considero um "escritor", apenas um escrevinhador...

Paulo Roberto de Almeida


CRÔNICAS TRAGICÔMICAS DE UM DIPLOMATA

RESISTENTE

Ninguém sabe quem é. Mas a partir de 2020 o nome “Ereto da Brocha” passou a circular nos corredores do Itamaraty. Com humor e ironias, o diplomata anônimo traz um contraponto à atual gestão da política externa brasileira. Quarenta textos estão agora reunidos na coletânea Crônicas tragicômicas de um diplomata resistente.


(http://afipeasindical.org.br/content/uploads/2021/03/Pilulas_de_Bom_Senso_Caderno_06.pdf)


É mais que humor. As crônicas do autor misterioso não se preocupam em fulanizar ou

personalizar as críticas, e sim problematizar os riscos institucionais para o Itamaraty, e, em última instância, para o Brasil. É um verdadeiro registro histórico, o que justificou sua sistematização.

A Afipea contou com a colaboração de Paulo Roberto de Almeida, diplomata e escritor. Na avaliação do servidor público, os textos foram redigidos “certamente” por um diplomata experiente, possivelmente já aposentado. “Dependo de colegas que recebem e me repassam o material, que não sei exatamente como circulam. O fato é que essas crônicas são lidas com indizível prazer pela nossa corporação de ofício, que assim pode desfrutar (ainda que clandestinamente) do sarcasmo que são a sua marca irrecusável”, explica Paulo Roberto de Almeida.





A publicação das Crônicas tragicômicas de um diplomata resistente faz parte da série Pílulas de Bom Senso: use sem moderação (http://afipeasindical.org.br/pilulas-de-bomsenso/).