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quinta-feira, 11 de março de 2021

O Brasil virou um pária internacional?: crônicas de Ereto da Brocha sobre o Itamaraty bolsolavista - brochura por Paulo Roberto de Almeida

 Alguém aí estava com saudades do cronista misterioso do Itamaraty? Acabo de consolidar mais de quatro dezenas de crônicas recebidas até o momento numa nova brochura com novo título: 

3866. O Brasil virou um pária internacional?, Brasília, 11 março 2021, 73 p. Coletânea de todas as crônicas recebidas indiretamente do cronista misterioso do Itamaraty, assinando Ereto da Brocha. Divulgação online na plataforma Academia.edu, link: https://www.academia.edu/45478771/O_Brasil_virou_um_paria_internacional_Ereto_da_Brocha_o_cronista_misterioso_do_Itamaraty_2021_

Índice


Nota liminar à 3ª. edição dos petardos do cronista misterioso do Itamaraty, 4

Um imagem talvez exagerada, mas talvez significativa, 8

Capa da 2ª. edição das Crônicas do Itamaraty bolsolavista, 9

Nota liminar à 2ª. edição das Crônicas do Itamaraty bolsolavista, 10

Introdução pessoal às crônicas do diplomata anônimo,  12

Paulo Roberto de Almeida

 

Crônicas recebidas até 11/03/2021

 

1. O papel do asno na sociedade brasileira (semana 01) ,  15

2. Gusmão rendido  (semana 02),  16

3. Pela restauração! (semana 03),  17

4. Franjas lunáticas (semana 4) ,  18

5. O Anti-Barão (semana 05) , 19

6. Alienáveis alienígenas (semana 06) , 20

7. Nobel (semana 07) ,  21

8. Sussurram os Corredores (semana 08) ,  22

8bis. Bolo de Laranja Lima (semana 08-bis) , 23

9. Meu caro amigo (semana 09) ,  24

10. Aos fatos (semana 10) ,  25

11. Kejserens nye Klæder (semana 11) [As Roupas Novas do Rei], 26

12. A Era do Rádio (semana 12) , 27

13. Era uma vez na Arábia um homem chamado Abu (semana 13 - Parte 01), 28

14. ABU V, o heterônimo (semana 14 - Parte 02), 29

15. O estranho caso de Abu (semana 15), 30

16. A jornada do herói (semana 16), 31

17. Rumo à Idade Média (semana 17) , 33

18. Patriotas (semana 18) , 34

19. Os leitões de Niemöeller (semana 19),  35

20. Receita contra o globalismo (semana 20) ,  37

21. O Ig Nobel (semana 21) , 38

22. O Discurso [na ONU] (semana 22) , 39

22bis. Neologismos (semana 22-bis) ,  40

23. As cinzas de Pompeia (semana 23) , 41

24. Réquiem para um povo (semana 24) , 42

25. A Estagnação Freudiana do Bolsonarismo (semana 25) ,   43

26. É bom ser pária (semana 26) , 45

27. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (semana 27) , 47

28. E agora, José? (semana 28) , 48

29. Sozinho (semana 29) ,  49

30. Xarab Fica? (semana 30) , 50

31. Banana Split (semana 31) ,  51

32. Tecito de Moringa (semana 32) ,  53

33. A família Bean (semana 33) ,  55

34. Retorno a Asa Branca (semana 34) ,  56

35. Presente de Natal (semana 35),  58

36. Feliz Ano Velho (semana 36)  ,  60

37. Volume II, Capítulo 01 (semana 37) ,  62

38. Os Destruidores de Mundos (semana 38) ,  64

39. Ministro em Fuga (semana 39) ,  65

40. Batendo palma para maluco dançar (semana 40) , 67

41. Sobre lobos e progressistas (semana 41) ,  68

42. Façam as Contas (semana 42) ,  69

43. O Estandarte do Sanatório Geral (semana 43),  71

 

Um cronista misterioso anima a RESISTÊNCIA no Itamaraty , 73

Paulo Roberto de Almeida

 

Do prefácio à 3a edição: 


(...)


A primeira edição deste caderno, intitulada apenas “Crônicas do Itamaraty bolsolavista”, foi preparada em meados de agosto de 2020, e continha apenas uma dúzia de saborosos petardos; ela pode ser acessada na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43909791/Cronicas_do_Itamaraty_bolsolavista_Cronista_misterioso_2020_). A segunda, já intitulada “Um ornitorrinco no Itamaraty” – que era o título de um dos capítulos de meu segundo livro do ciclo: O Itamaraty num labirinto de sombras – foi concluída no início de novembro, já com o dobro de crônicas, ao mesmo tempo em que eu publicava o meu terceiro livro da série: Uma certa ideia do Itamaraty, e já estava colocando um ponto final num quarto: Apogeu e demolição da política externa brasileira (ainda não publicado, justamente em função da mudança e para aguardar novos eventuais desenvolvimentos da mudança de orientação na política do império, que afastou o líder e modelo dos ignorantes imitadores bolsonaristas); como a primeira, ela também foi postada na plataforma Academia.edu (acesso neste link: https://www.academia.edu/44437505/Um_Ornitorrinco_no_Itamaraty_cronicas_do_Itamaraty_bolsolavista_Ereto_da_Brocha_2020_). 

Esta terceira edição, recolhe todas as crônicas anteriores, e suas respectivas introduções setoriais e prefácios gerais, num total de 43 petardos para todos os gostos e inclinações. O título foi dado pelo próprio protagonista desta “página infeliz de nossa história” e parece se encaixar inteiramente na imagem que o Brasil projeta no mundo. Tenho uma reclamação a fazer ao Cronista Misterioso, que não sei se me lerá ou não: ele costuma apenas indicar a série numérica dos seus textos, sem datar cada uma delas específica e precisamente. Como existe uma decalagem temporal entre a sua escritura e meu recebimento e publicação, ficamos sem saber quando exatamente foi escrita uma determinada crônica, a menos de uma indicação qualquer (semana de Natal, por exemplo, ou primeira crônica de 2021). Vou pedir ao nosso Batman que coloque a data precisa de sua redação, mas não sei se ele me lerá, ou se acatará a sugestão. A situação que estamos vivendo no Itamaraty é tão absurda, tão maluca, que só a derrisão, o escárnio, a gozação podem trazer um pouco de alento aos desalentados diplomatas, que desprezam o seu falso chefe, mas precisam aparentar disciplina e obediência, pois o desequilibrado é dado a retaliações raivosas (por exemplo, ele gostaria de me esganar, estou certo disso, justo eu que só me disputo com as palavras).

Alguém já me indagou sobre copyright, algo impossível de determinar neste momento. Haverá um dia em que o Batman virá à luz, mas no momento cabe apenas atribuir-lhe direitos morais, o que faço com grande prazer. Fico aguardando com certa ansiedade as novas crônicas, que me chegam aos pingadinhos, e imagino que elas só cessarão quando o alucinado e alucinante chanceler acidental deixar os diplomatas (e o Brasil), em paz, recolhendo-se à sua mediocridade, ou desaparecendo em algum buraco negro da política brasileira.

Por que faço a cuidadosa transcrição de cada uma das crônicas individualmente e ainda tenho a pachorra de compor um livreto a cada nova safra recebida? Confesso que é por puro divertissement, um traço distintivo do meu blog Diplomatizzando. Como lembra o poeta Mário Quintana, retomado em parte pelo nosso cronista, eles passarão, nós passarinho... Amanhã vai ser outro dia...

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 11 de março de 2021

  


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