Apogeu e demolição da política externa
itinerários da diplomacia brasileira
Índice
(26 de março de 2021)
Uma história sincera do Itamaraty?
Primeira Parte: História
1. Relações internacionais do Brasil: uma síntese historiográfica
1.1. A historiografia: uma quase esquecida na história das ideias
1.2. A historiografia brasileira das relações exteriores: principais historiadores
1.3. Varnhagen, o pai da historiografia, o legitimista da corte
1.4. João Ribeiro inaugura a era dos manuais de história do Brasil
1.5. Oliveira Lima: o maior dos historiadores diplomatas
1.6. Pandiá Calógeras: o início da sistematização da história diplomática
1.7. Interregno diversificado: trabalhos da primeira metade do século XX
1.8. Os manuais didáticos de história diplomática: Vianna, Delgado e Rodrigues
1.9. O ideal desenvolvimentista: Amado Cervo e Clodoaldo Bueno
1.10. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero
1.11. A historiografia brasileira das relações internacionais: questões pendentes
2. As relações internacionais do Brasil em perspectiva histórica
2.1. Padrões e tendências das relações internacionais do Brasil
2.2. Etapas das relações internacionais do Brasil
2.2.1. O Império: a construção da nação e as bases da diplomacia
2.2.2. A Velha República: os mitos e as deficiências da política externa
2.2.3. A era Vargas: escolhas estratégicas, a despeito de tudo
2.2.4. O regime militar: consolidação do corporatismo diplomático
2.3. A redemocratização e as relações exteriores do Brasil
2.3.1. Uma periodização diplomática para o período contemporâneo
2.3.2. A restauração constitucional e os erros econômicos
2.3.3. Os anos turbulentos das revisões radicais do momento neoliberal
2.3.4. Estabilização macroeconômica e nova presença internacional
2.3.5. A primeira era do Nunca Antes: a diplomacia personalista de Lula
2.3.6. Uma transição pouco convencional: retornando a padrões anteriores
2.3.7. Uma segunda era do Nunca Antes: a diplomacia bizarra de Bolsonaro
2.4. O que concluir de tudo isto? Que lições ficam de nossa trajetória histórica?
2.5. Nota final: reformas internas e inserção na globalização
3. Processos decisórios na história da política externa brasileira
3.1. O que define um processo decisório: observações preliminares
3.2. A diplomacia brasileira como instituição
3.3. A estrutura orgânica da diplomacia brasileira
3.4. Os processos decisórios na diplomacia brasileira
3.5. Virtudes e defeitos do processo decisório na diplomacia lulopetista
3.6. A degradação da cadeia de decisão no governo Bolsonaro
3.7. Conclusões: como funciona, como talvez devesse funcionar...
4. A política da política externa: as várias diplomacias presidenciais
4.1. Participação dos presidentes em política externa: da omissão ao ativismo
4.2. O início da liderança presidencial em política externa: a era Vargas
4.3. JK e o desenvolvimentismo: a caminho da política externa independente
4.4. O regime militar: tudo pelo “Brasil Grande Potência”
4.5. Redemocratização: crise externa e integração regional
4.6. Os anos FHC: enfim, uma diplomacia presidencial
4.7. Os anos Lula: o ativismo como norma, o personalismo como finalidade
4.8. A tímida diplomacia presidencial de Michel Temer
4.9. A antidiplomacia de Bolsonaro e dos assessores aloprados: afundamento
4.9. Conclusões: caminhos erráticos da diplomacia presidencial brasileira
5. O outro lado da glória: o reverso da medalha da diplomacia brasileira
5.1. Tropeços na independência e durante o império
5.2. Os fracassos da primeira diplomacia republicana
5.3. A difícil construção de uma diplomacia autônoma, e consciente de sê-la
5.4. A diplomacia profissional, como base da diplomacia presidencial
5.5. A deformação da política externa sob a diplomacia bolsolavista
Segunda Parte: Atualidade
6. Degradação democrática e demolição diplomática
6.1. O destino da nação: declínio ou renovação da democracia brasileira?
6.2. A História não se repete, nem mesmo como farsa
6.3. O que fazer na ausência de um estadista circunstancial?
6.4. Uma inédita ruptura nos padrões tradicionais da política externa
6.5. O alinhamento automático ao presidente Trump: um escândalo temporário
6.6. A hostilidade em relação à China como critério da identidade comum
6.7. O isolamento na esfera internacional e no contexto regional
6.8. O caso da tecnologia 5G: prejuízos reais em qualquer hipótese
6.9. O caso da Amazônia: uma extraordinária vocação para o erro
6.10. A postura no caso da pandemia da COVID: negacionismo em toda a linha
6.11. Uma nova Idade das Trevas?
7. Relações com o Big Brother e os vizinhos regionais
Introdução: a importância da descontinuidade, em circunstâncias inéditas
7.1. A importância histórica das relações regionais e hemisféricas
7.2. Da aliança não escrita aos impasses políticos e econômicos
7.3. Bolsonaro e uma inédita relação de alinhamento sem barganha
7.4. A desintegração regional e o desalinhamento com os vizinhos
7.5. Qual o futuro da integração, do Mercosul, da política externa brasileira?
8. Um novo animal na paisagem: o globalismo e os seus descontentes
8.1. O espectro do globalismo: a emergência da irracionalidade oficial
8.2. Dos antiglobalizadores aos antiglobalistas?
8.3. À la recherche du globalisme perdu
8.4. Os nacionalismos canhestros: genitores do antiglobalismo irracional
9. Um exercício de planejamento estratégico para a diplomacia
Introdução: demolição e reconstrução da diplomacia brasileira
9.1. A política externa e a diplomacia no desenvolvimento nacional
9.1.1. Etapas percorridas em 200 anos de história institucional
9.1.2. Os desafios: uma matriz dos recursos e das debilidades nacionais
9.2. Campos de atuação da diplomacia e da política externa
9.2.1. Multilateralismo, regionalismo e bilateralismo como instrumentos
9.2.2. A política externa multilateral: interfaces políticas e econômicas
9.2.3. A geografia política e a geoeconomia global das relações exteriores
9.2.4. América do Sul: eixo de um espaço econômico integrado
9.2.5. O multilateralismo econômico: eixo da inserção global do país
9.2.6. Ambientalismo e sustentabilidade: eixos dos padrões produtivos
9.2.7. Direitos humanos e democracia: eixos da proposta ética do país
9.2.8. Blocos e alianças estratégicas na matriz externa
9.2.9. Relações com parceiros bilaterais e regionais
9.2.10. Vantagens comparativas e exploração de novas possibilidades
9.2.11. Integração política externa e políticas de desenvolvimento
9.3. O Itamaraty como força motriz da inserção global do Brasil
9.3.1. Gestão da Casa, com base nas melhores práticas da governança
9.3.2. Responsabilização, abertura e transparência nas funções
9.3.3. Capital humano de alta qualidade: base de uma diplomacia eficaz
9.4. Planejamento estratégico como prática contínua da diplomacia
10. Quo vadis, Brasil?
10.1. Estaríamos enfrentando uma fase tendencial de declínio?
10.2. O que é verdadeiramente estratégico na vida da nação?
10.3. Quão baixo, quão fundo, uma sociedade pode descer?
10.4. Um “exército de ocupação” interno?
Apêndice: O Estado do Brasil em 1587 e sua condição atual
Bibliografia e referências
Nota sobre o autor
(em breve)
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