O nosso Cronista Misterioso is still alive and kicking. Ou seja, está vivo e cada vez mais sarcástico nas suas crônicas desabusadas dirigidas principalmente contra o patético chanceler acidental, o submisso capacho dos aloprados que parecem ter uma especial gana contra o Itamaraty e o seu corpo de diplomatas profissionais, que eles julgam muito globalistas.
Ereto da Brocha
(o cronista misterioso do Itamaraty)
O Brasil virou um pária internacional?
4ª. edição mais que autorizada do
empreendimento gargantuesco-kafkiano
assinado por Ereto da Brocha,
um diplomata não identificado
também conhecido pelo apelido de
Cronista Misterioso do Itamaraty
devidamente lido, interpretado, anotado por
Paulo Roberto de Almeida,
um anarco-diplomata perfeitamente identificado
e totalmente comprometido com o trabalho de
Resistência Intelectual que convém exercer num
Itamaraty destruído pelos Novos Bárbaros,
apoiados sabujamente por um chanceler acidental,
que constitui o objeto preferido de derrisão do dito
Resistente anônimo da Casa de Rio Branco.
Estado da Arte destas Crônicas Desabusadas
colocadas em estado de leitura até
o dia da pouca graça de 19 de março
ano da desgraça de 2021
(que se prolonga desde 2019)
Recebi, extemporaneamente, duas crônicas com numeração repetida (34bis e 40bis) e duas mais recentes, que já postei individualmente no Diplomatizzando.
Mas, resolvi compor uma nova edição, como expliquei no prefácio ligeiramente ampliado:
Nota liminar à 4ª. edição dos
petardos do cronista misterioso do Itamaraty
Paulo Roberto de Almeida
Esta 4ª edição – pertencente talvez ao universo das FakeNews – em quase nada se distingue da 3ª edição, liberada para o distinto público em 13 do corrente mês do segundo ano da desgraça do desgoverno Bolsonaro e da administração do seu chanceler acidental, aquele mesmo que entregou a política externa às mãos e pés daqueles que eu chamo de Novos Bárbaros, uma patota de desmiolados que já teve mais influência sobre a dita cuja do que tem hoje, pois que estão parcialmente controlados por gente mais sensata no bunker do Planalto e adjacências.
Por adjacências eu me refiro ao Poder Legislativo que, certamente escandalizado pelo manancial de despautérios emanando continuando de uma antiga Casa circunspecta, dita do Barão do Rio Branco, transformada em laboratório de experiências alquímico-diplomáticos dos referidos aloprados, resolveu tomar em mãos a condução dos aspectos mais essenciais da nossa política externa e da diplomacia (as duas juntas fica melhor), o que compreende as relações do Brasil com os principais parceiros: Estados Unidos, China, União Europeia, vizinhos regionais e o que mais tiver pelo caminho. Já nem se nota a falta do dito chanceler acidental, pois ele só se envolvia em trapalhadas, como seu alucinado antiglobalismo, com o seu cruzadismo contra o “communavirus”, contra a “ideologia do gênero” e outras bobagens semelhantes, similares e parecidas.
Por pouco diferenciada da 3ª edição eu quero dizer que a quase totalidade das crônicas segue como dantes no quartel d’Abrantes, salvo que acabei recebendo, com total surpresa, duas crônicas do arco da Velha – “34bis. Eu nem sei quem sou? (semana 34-bis)” e “40bis. O Passado (semana 40-bis)” –, que devem ter ficado perdidas nos meandros obscuros por onde se esconde nosso Cronista misterioso, e mais duas da mais recente safra: “44. 250 mil mortos (semana 44)” e “45. O extraordinariamente estarrecedor capitão Bolsonaro e seus miquinhos adestrados (semana 45)”, com o que me dou satisfeito até este dia 19 de março de 2021 (mais de dois anos de desgraça e não sabemos mais quanto tempo teremos de aturar Novos Bárbaros e seus assessores amestrados).
Com estas quatro suplementações, duas extemporâneas, retomo o fio do prefácio da 3ª edição, quando eu tinha reclamado do desaparecimento do Cronista e seus também misteriosos intermediários e voluntários engajados nos nossos serviços de comunicação pedestres e improvisados. Digo isto porque as crônicas devem passar por diferentes circuitos pedregosos antes de desembarcarem na minha mesa, um pouco como era a antiga Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, que começou a funcionar, muito precariamente, com quatro correios a cavalo para levar as missivas e despachos ao Ministro de Estado e deste ao Imperador ou ao presidente do Conselho. Pois retomo, então, o que eu estava dizendo no dia 11 de março deste ano tresloucado como nunca.
(...)
Acesso no seguinte link:
https://www.academia.edu/45583715/O_Brasil_Virou_Paria_Internacional_Ereto_da_Brocha_4a_edicao_
Nenhum comentário:
Postar um comentário