O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 23 de junho de 2024

O homem que assinou o real: Rubens Ricupero - Bernardo Mello Franco (O Globo)


O homem que assinou o real (Rubens Ricupero)

Bernardo Mello Franco 


O Globo, 23/06/2024


Em memórias, ex-ministro da Fazenda relembra a relação com Itamar, o escândalo da parabólica e a tensão antes do lançamento da moeda


Às vésperas do lançamento do real, o presidente Itamar Franco mandou chamar o ministro da Fazenda, Rubens Ricupero. Tinha uma notícia inesperada: contrariando o combinado, ia decretar um congelamento dos preços.

Surpreso, o embaixador usou a diplomacia para tentar desarmar a bomba. Com cuidado para não melindrar o chefe, lembrou que o tabelamento já havia levado à derrocada de outros planos econômicos, como o Cruzado.

“Minhas razões não bastaram. Ele não se sentia seguro”, lembra Ricupero, 30 anos depois. Ao fim da conversa, o presidente devolveu o problema: “Não estou convencido. A responsabilidade é do senhor”. O ministro manteve a palavra com sua equipe, salvando a nova moeda da morte prematura.

A primeira fase do plano já estava na rua, com a unidade real de valor (URV), quando Fernando Henrique Cardoso deixou o governo para disputar a eleição. Itamar ofereceu a Fazenda a Ricupero, que comandava o Ministério do Meio Ambiente.

“Não sou dessa área. Por que o senhor não escolhe alguém da equipe, como o Edmar Bacha ou o Pedro Malan?”, perguntou o diplomata. “Já examinamos todas as alternativas e o senhor é a única opção”, respondeu o presidente. O convite levaria Ricupero a assinar seu nome nas primeiras cédulas do real, que começaram a circular em 1º de julho de 1994.

No recém-lançado “Memórias”, o ex-ministro narra a tensão que antecedeu a vitória sobre a hiperinflação: “A rotina diária de estendia da manhã até tarde da noite, num desfile exaustivo de governadores, ministros, prefeitos, empresários, todos com pedidos impossíveis ou propostas inexequíveis”.

“Tive que aprender a dizer não de infinitas maneiras. Por sorte, quase não houve ocasiões em que tentaram me envolver em esquemas ilegais ou suspeitos”, anota. Foi o caso de um político que tentou se apossar da aduana em Guarulhos. O livro não dá nome ao “influente deputado”, que ficou sem o cargo. Era Valdemar Costa Neto, o eterno chefão do PL.

Ricupero narra bastidores saborosos da convivência com Itamar, a quem atribui “incontáveis tentativas de interferência na condução do plano econômico”. “Quase sempre inspiradas por ideias populistas, nunca mal-intencionadas”, ressalva.

O ex-ministro faz um relato franco do escândalo da parabólica, que levaria à sua queda. Em conversa informal com o jornalista Carlos Monforte, antes de uma entrevista à TV Globo, ele afirmou: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”.

Sem que os dois soubessem, o diálogo era assistido por milhares de telespectadores. “Hoje não consigo entender o que me levou a dizer tanta coisa absurda e sem sentido”, penitencia-se Ricupero. Aos 87 anos, ele culpa o cansaço e a vaidade inflada pelo poder. “Gostaria de apagar de minha vida aqueles 19 minutos, mas nunca atribuí a ninguém a responsabilidade do que sucedeu, senão a mim mesmo”. Passada a crise, FH virou presidente, e o embaixador retomou a carreira em Roma.

A autobiografia não se resume à participação no real. Logo na abertura, Ricupero reconstitui a partida do avô italiano rumo ao Brasil, em 1895. Pietro Jovine trocou família e amigos pelo sonho de prosperar em São Paulo. Deu tudo errado. Empregado como carpinteiro, ele sofreu um acidente de trabalho e ficou inválido. “Não tem final feliz”, escreve o ex-ministro. “Seu destino foi igual ao da maioria dos imigrantes: pobre chegou e pobre morreu”.

Géopolitique : comment sortir du labyrinthe ? Avec Amin Maalouf - Pascal Boniface (Podcast Comprendre le Monde)

Géopolitique : comment sortir du labyrinthe ? Avec Amin Maalouf | Entretiens géopolitiques

 Pascal Boniface, reçoit le Secrétaire Perpétuel de l'Académie Française

https://www.youtube.com/watch?v=Ryjn1DbioPw

33.796 visualizações  29 de mai. de 2024  Podcast "Comprendre le monde" - Entretiens géopo

Trechos: 

00:00 : Pourquoi avoir commencé votre livre par la bataille de Tsushima ? 

2:33 : Sun Yat-sen au Caire : l'exemple d'une non-domination des puissances occidentales ? 

4:48 : Une clause d'égalité raciale après la Première Guerre mondiale ?

7:08 : Que se serait-il passé entre l'Allemagne et les États-Unis si le Japon n'avait pas précipité l'entrée en guerre des États-uniens ? 

8:33 : L'URSS et le flambeau de la lutte anti-occidentale 

10:16 : 1956 : déjà « the West vs the Rest » 

12:13: L'ascension de la Chine avec Deng Xiaoping 

19:47 : La Chine toujours marquée par l'humiliation ? 

21:33 : Quelles erreurs américaines après la Seconde Guerre mondiale ? 

25:53 : Les pays occidentaux sont-ils à la hauteur des défis posés par le reste du monde ? 

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Os mapas do Brasil, da colônia à República: um livro de história cartográfica: Andrea Doré e Junia Furtado (orgs.)

Me pareceu interessante. Li algumas partes na livraria. Vou voltar. Se confirmar as qualidades vou comprar: 

Andrea Doré e Junia Furtado (organizadoras)

História do Brasil em 25 Mapas

São Paulo: Companhia das Letras, 2022

De um planisfério de 1502 a softwares que acompanham via satélite o desmatamento na Amazônia no século XXI, das organizações de comunidades quilombolas ao Plano Piloto, História do Brasil em 25 mapas traz um estudo inédito, feito por pesquisadores e pesquisadoras das mais diferentes áreas, para pensar o Brasil a partir de sua cartografia.

Segundo Andréa Doré e Junia Furtado, organizadoras deste livro, “os mapas não falam só sobre o que eles representam. Por vezes, dizem mais sobre o que calam, e seus silêncios se tornam eloquentes”. Objetos de cuidadosa investigação para revelar seus significados ― por vezes bem claros; outras, quase ocultos ―, nenhum dos componentes de um mapa é escolhido por acaso.
América portuguesa, Brasil holandês, Companhia de Jesus, contrabando, revoltas rurais, povos originários, imigração, epidemias e ditadura ― estes são alguns dos grandes temas abordados no volume. Embora organizados em ordem cronológica, começando com o clássico Planisfério de Cantino ― reproduzido em cores em um caderno de imagens com os principais mapas do volume ―, os capítulos deste livro não precisam ser lidos em sequência, assim como a história do Brasil não deve ser lida de forma linear. Além dos 25 mapas em destaque ― ponto de partida para cada análise aqui retratada ―, são recuperadas cartas e outros elementos que contribuem para o diálogo e o entendimento do assunto abordado.
Nesta incontornável coletânea sobre a cartografia do Brasil, são apresentados atlas, cartas de afluentes, cartazes e mapas que registram o passado do país para contar aos leitores uma nova história a partir de detalhes ― ou da ausência destes.

Com textos de: Andréa Doré (Org.), André Reyes Novaes, Artur Barcelos, Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Camila Loureiro Dias, Carmem M. Rodrigues, Carolina Martínez, Daniela Marzola Fialho, Daniel de Souza Leão Vieira, Denise Moura, Edilene Toledo, Federico Ferretti, Heloisa Murgel Starling, Iris Kantor, Jacqueline Hermann, Jacques Leenhardt, Jörn Seemann, Junia Furtado (Org.), Laurent Vidal, Lorelai Kury, Maria de Fátima Costa, Maria do Carmo Andrade Gomes, Regina Horta Duarte e Tiago Bonato.


Saiba por que o Brasil tem o mesmo embaixador para Dinamarca e Lituânia - CNN Brasil Online

Saiba por que o Brasil tem o mesmo embaixador para Dinamarca e Lituânia

CNN Brasil Online | Ao Vivo
23 de junho de 2024

O plenário do Senado aprovou nesta semana (19) indicações para a chefia de representações diplomáticas do Brasil em diversos países. Entre eles, o da Dinamarca e a Lituânia.

Os dois países europeus não fazem fronteira, mas são geograficamente próximos e compartilham interesses políticos e econômicos.

O embaixador será o diplomata Leonardo Luís Gorgulho Nogueira Fernandes, quem ficará responsável pela relação dos dois países com o Brasil.

Fernandes tem 52 anos e é secretário de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos. A indicação dele partiu da Presidência da República e recebeu parecer favorável do senador Alessandro Vieira (MDB-SE). Fernandes foi aprovado com 41 votos dos senadores.

O embaixador residirá em Copenhague, na Dinamarca, mas vai representar os interesses brasileiros nos dois países.

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Por que um embaixador para dois países?

A possibilidade é determinada pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas (1961) e é conhecida como cumulatividade.

A rede diplomático-consular brasileira é uma das maiores do mundo. Mesmo assim, não há um embaixador diferente em cada país.

Locais que não têm embaixador residente também podem passar a ter, como no caso de São Vicente e Granadinas, país da América Central, que antes contava com a embaixada do Brasil em Bridgetown (Barbados), mas recentemente passou a ter embaixada própria.

O que fazer em um país sem embaixador residente?

Ministério das Relações Exteriores adverte que, quem for viajar a algum país sem embaixador residente, deve ficar atento, pois a assistência do governo brasileiro nesses locais pode ficar prejudicada por causa das distâncias envolvidas - especialmente no caso de emergências.

Confira a lista dos países com embaixada do Brasil:

Antígua e Barbuda (Embaixada do Brasil em Bridgetown)

Comunidade da Dominica (Embaixada do Brasil em Bridgetown)

Eritreia (Embaixada do Brasil no Cairo)

Estado do Bahrein (Embaixada do Brasil no Kuwait)

Estados Federados da Micronésia (Embaixada do Brasil em Manila)

Estado Independente da Samoa (Embaixada do Brasil em Wellington)

Granada (Embaixada do Brasil em Bridgetown)

Grão-Ducado de Luxemburgo (Embaixada do Brasil em Bruxelas)

Ilhas Salomão (Embaixada do Brasil em Camberra)

Mongólia (Embaixada do Brasil em Pequim)

Montenegro (Embaixada do Brasil em Belgrado)

Ordem Soberana e Militar de Malta (Embaixada do Brasil no Vaticano)

Papua Nova Guiné (Embaixada do Brasil em Camberra)

Principado de Andorra (Embaixada do Brasil em Madri)

Principado de Liechtenstein (Embaixada do Brasil em Berna)

Principado de Mônaco (Embaixada do Brasil em Paris)

Reino da Suazilândia (Embaixada do Brasil em Maputo)

Reino de Tonga (Embaixada do Brasil em Wellington)

Reino do Butão (Embaixada do Brasil em Nova Delhi)

Reino do Camboja (Embaixada do Brasil em Bangkok)

Reino do Lesoto (Embaixada do Brasil em Pretória)

República Centro-Africana (Embaixada do Brasil em Brazzaville)

República da Gâmbia (Embaixada do Brasil em Dacar)

República da Islândia (Embaixada do Brasil em Oslo)

República da Letônia (Embaixada do Brasil em Estocolmo)

República da Lituânia (Embaixada do Brasil em Copenhague)

República da Macedônia (Embaixada do Brasil em Sófia)

República da Moldova (Embaixada do Brasil em Kiev)

República das Ilhas Fiji (Embaixada do Brasil em Camberra)

República das Ilhas Marshall (Embaixada do Brasil em Manila)

República das Maldivas (Embaixada do Brasil em Colombo)

República das Seychelles (Embaixada do Brasil em Dar es Salaam)

República de Djibuti (Embaixada do Brasil em Adis Abeba)

República de Kiribati (Embaixada do Brasil em Wellington)

República de Madagascar (Embaixada do Brasil em Maputo)

República de Malta (Embaixada do Brasil em Roma)

República de Maurício (Embaixada do Brasil em Pretória)

República de Nauru (Embaixada do Brasil em Camberra)

República de Palau (Embaixada do Brasil em Manila)

República de Ruanda (Embaixada do Brasil em Nairóbi)

República de San Marino (Embaixada do Brasil em Roma)

República de Uganda (Embaixada do Brasil em Nairóbi)

República de Vanuatu (Embaixada do Brasil em Camberra)

República Democrática Popular do Laos (Embaixada do Brasil em Bangkok)

República Islâmica do Afeganistão (Embaixada do Brasil em Islamabad)

República Federal da Somália (Embaixada do Brasil em Nairóbi)

República do Burundi (Embaixada do Brasil em Nairóbi)

República do Chade (Embaixada do Brasil em Iaundê)

República do Iêmen (Embaixada do Brasil em Riade)

República do Níger (Embaixada do Brasil em Cotonou)

República do Sudão do Sul (Embaixada do Brasil em Adis Abeba)

República do Tajiquistão (Embaixada do Brasil em Islamabad)

República do Turcomenistão (Embaixada do Brasil em Astana)

República do Uzbequistão (Embaixada do Brasil em Moscou)

República Federal Islâmica das Comores (Embaixada do Brasil em Dar es Salaam

República Quirguiz (Embaixada do Brasil em Astana)

São Cristóvão e Névis (Embaixada do Brasil em Bridgetown)

Sultanato de Brunei Darussalam (Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur)

Tuvalu (Embaixada do Brasil em Wellington)

Relações entre Brasil e Lituânia

Apesar de não ter um embaixador brasileiro residente, a Lituânia possui um histórico de relações diplomáticas com o Brasil que data do início do século XIX.

O contato chegou a ser interrompido, por causa da ocupação das tropas russas.

Em 1991, quando o governo brasileiro reconheceu a independência lituana da União Soviética, as ligações foram restabelecidas.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, aproximadamente 70 brasileiros vivem no país báltico.

Lituanos no Brasil

Já a comunidade de origem lituana no Brasil é estimada em mais de um milhão de pessoas, vivendo principalmente em São Paulo e no Sul do país.

Algumas famílias conhecidas, como os Klabin, Lafer e Segall, têm ascendência lituana.

Comércio

Em 2023, o comércio entre Brasil e Lituânia totalizou US$ 159,8 milhões, com saldo desfavorável para o Brasil de US$ 52,6 milhões.

Os principais produtos exportados para o país europeu foram açúcares, melaços, tabaco e café não torrado. Já o Brasil importou principalmente óleos combustíveis, adubos, fertilizantes químicos e equipamentos para distribuição de energia elétrica.

Viagens

A partir de 2025, será obrigatório o ETIAS para brasileiros que queiram visitar a Lituânia.

O ETIAS é um sistema eletrônico de autorização de viagens que está sendo implantado por toda a União Europeia. A ideia é ter mais controle migratório, reforçar a segurança e agilizar os processos nas fronteiras.

Putin 'is done' as losses in Ukraine degrade Kremlin's force projection - Peter Zeihan (Times Radio)

 Putin 'is done' as losses in Ukraine degrade Kremlin's force projection | Peter Zeihan

1.054.230 visualizações  15 de jun. de 2024  Frontline | The War in Ukraine and Global Security


A “neutralidade” brasileira posta em questão - Paulo Roberto de Almeida

 O fato de Lula-Amorim terem praticamente alinhado o Brasil ao campo das duas grandes autocracias que pretendem construir, com o apoio já declarado de Lula, uma “nova ordem global” (mal definida, mas claramente orientada contra o Ocidente), pode não trazer retaliações diretas dos principais países ocidentais, mas já delimita uma postura diplomática, que será levada em conta em outros campos da agenda mundial. A brutalidade, todos os dias revelada, da agressão russa contra a Ucrânia, vai pesar na percepção interna e externa da política externa do governo Lula como sendo um elemento a mais numa posição que não é de estrita neutralidade, como alegado, mas de apoio objetivo aos interesses russos.

Produtividade baixa é a raiz da pobreza brasileira - Editorial O Globo

Produtividade baixa é a raiz da pobreza brasileira

Editorial O Globo, 23/06/2024

https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2024/06/produtividade-baixa-e-raiz-da-pobreza-brasileira.ghtml

Há cinco anos o Brasil está entre as dez piores posições no ranking de competitividade do International Institute for Management Development (IMD), da Suíça. Na última edição, ocupa a 62ª posição num total de 67 países, à frente apenas de economias desajustadas como Nigéria ou Venezuela. Um olhar sobre o histórico recente da produtividade mostra onde estão as deficiências. Em 1980, eram necessários dois brasileiros para produzir tanta riqueza quanto um americano. Hoje é preciso quatro.

Quando se discute a pobreza persistente no Brasil, muito se fala na necessidade de ampliar e aprimorar programas sociais. Eles são necessários no presente, mas insuficientes para o futuro. Pouco se discute o principal indicador que traduz o atraso da nossa economia: a produtividade. Desde 2010, ela cresceu 0,3% ao ano, acima apenas da década perdida nos anos 1980. Nos últimos 13 anos, o investimento na produção aumentou pouco, e a alocação de recursos perdeu eficiência.

O único ponto positivo foi a melhora na escolaridade da mão de obra. Mas, enquanto não se forma força de trabalho para uma economia moderna, ainda proliferam ocupações mal remuneradas que não geram riqueza e já desapareceram em economias avançadas: porteiros de prédios, cobradores de ônibus, ascensoristas, flanelinhas etc.

Outra causa da produtividade baixa é a insegurança jurídica. Os litígios tributários no Brasil não encontram paralelo no mundo. No ano passado, por iniciativa do governo, o Congresso aprovou a reforma tributária. Em vez de acelerar a regulamentação, os parlamentares andam em marcha lenta. O resultado é incerto, uma vez que grupos de interesse trabalham noite e dia para entrar em listas de exceções e conquistar benefícios. Reservas de mercado e regimes especiais diminuem a competição e premiam empresas menos produtivas. As que obtêm regalias alcançam êxito financeiro porque pagam menos imposto, não porque investiram para produzir melhor.

Um dos principais problemas da economia brasileira é a permanência no mercado de empresas pouco produtivas, diz Fernando Veloso, coordenador do Observatório da Produtividade Regis Bonelli. Como elas absorvem capital e mão de obra, atrapalham o desempenho das mais eficientes. Isso é um freio para a competitividade. O governo insiste em privilegiar áreas em que o Brasil jamais atingirá patamar alto de produtividade, como as indústrias naval ou de semicondutores. Enquanto isso, nosso setor mais vibrante e produtivo — fruto de investimentos em pesquisa e tecnologia — é o agronegócio.

A ideia de que a salvação está em crédito barato à custa do contribuinte já se revelou equivocada. Outro engano é priorizar a indústria, quando o setor de serviços concentra 70% da mão de obra, dois terços do PIB e tem problemas de produtividade. Sem avaliar o resultado de políticas públicas que deram errado, jamais daremos um salto necessário de competitividade.

A baixa produtividade é raiz da pobreza brasileira. Está nela a explicação para a renda per capita ter crescido mero 0,2% ao ano entre 2010 e 2023. Mantido esse ritmo, o brasileiro só dobrará de padrão de vida no distante ano de 2368. Para acelerar, é necessário criar um ambiente de negócios com mais competição, previsibilidade jurídica e educação de qualidade. Acima de tudo, é essencial ter senso de urgência. Não dá para esperar até 2368.

En 8 años podría explotarse petróleo frente a Mar del Plata” - Gustavo Garcia (La Prensa)

“En 8 años podría explotarse petróleo frente a Mar del Plata”

La Cuenca Argentina Norte, ubicada frente a la costa bonaerense, tiene un enorme potencial. El desarrollo completo podría darse dentro de 40 años, advierte el ingeniero Diego Lamacchia. El impacto sobre el empleo en la zona. ¿Qué debería hacer el Estado con su parte de la torta?

·       La dinámica se repite, incansable: Argentina siempre necesita dólares para financiar su gasto y encuentra en los recursos naturales con los que ha sido bendecida el camino para una recuperación que está en camino pero nunca termina de llegar.

Pasamos de salvarnos con una cosecha a poner todas las fichas en el desarrollo de los yacimientos no convencionales de petróleo y gas ubicados en la Patagonia. De la espiga de trigo al poroto de soja, de las vacas vivas a la Vaca Muerta. Sin embargo, nada alcanza.

Por eso ahora hay algo de relamerse ante la posibilidad de que las cuencas offshore (mar adentro) ubicadas sobre el océano Atlántico, a la altura de la provincia de Buenos Aires, nos regalen otra oportunidad. Una más, que no habría que desperdiciar.

Para que la ilusión abandone el terreno de lo intangible y se convierta en realidad hace falta dinero, tiempo y un marco jurídico que no espante a los inversores. La Argentina ofrece poco y nada de todo eso.

Pero, sin embargo, existe en la denominada Cuenca Argentina Norte un puñado de proyectos que podrían devenir en desarrollos productivos. “Puede ser otra Vaca Muerta”, asegura el ingeniero Diego Lamacchia, especialista en sistemas de producción offshore. “Pero no lo veremos mañana”, advierte.

EL ESCENARIO

-¿Cuál es la situación actual de los trabajos en la Cuenca Argentina Norte, ubicada frente a la costa bonaerense?

-Hay diferentes bloques que se concesionaron en el 2019, en lo que fue la Ronda 1. Ahora están en la etapa de la Sísmica. Algunos ya la han completado bastante. Shell va a iniciar el 103 y 109 y luego viene la Audiencia Pública. Equinor -empresa noruega- fue el que llevó más adelante estos trabajos en sus bloques. Hay otro que es de YPF que se denomina CAN 100, que es bastante grande. Para desarrollarlo hizo una sociedad con Equinor, que será la operadora, y con Shell. En ese la sísmica se fue desarrollando desde 2017, hasta que ellos definan adonde van a hacer el pozo exploratorio.

-La Sísmica es el primer paso. ¿Cuánto tiempo puede pasar entre las investigaciones sísmicas y el establecimiento de una plataforma en plena explotación?

-Generalmente pueden pasar entre 8 y 10 años. Los procesos desde que se comienza con las rondas y se adjudican los bloques, hasta que haya primera producción, generalmente lleva ese tiempo. Ahora, al estilo nuestro, lo que va a suceder es que llevará entre 12 y 14 años.

-¿En qué punto de este largo proceso estamos parados?

-Están terminando la sísmica en un par de bloques. El que más adelantado está es el CAN 100, con YPF, que en este momento está perforando un pozo exploratorio. Este trabajo empezó a mediados de abril de este año y debe estar ya terminando la etapa de perforación. Lo que se hace ahí es ir hasta 3.000 o 4.000 metros de profundidad, es un pozo que se hace en línea recta, no es direccionado. Lo que va a sacar después es la calidad de la roca donde está el reservorio, establecer la cantidad de metros que potencialmente tiene la roca, con lo cual se puede estimar del volumen que puede llegar a tener el reservorio porque no se tienen las dimensiones geométricas. En función de eso se puede recuperar el 15, 20 o 30% de ese volumen estimado, con lo cual se puede proyectar una producción diaria de ese desarrollo.

-¿La perforación de exploración se realiza desde un buque o ya se arma una plataforma?

-La perforación se hace desde un buque. Hay que aclarar el concepto de plataforma. Se denomina plataforma de trabajo, es algo que está flotando en el agua. Puede estar fijo a través de anclas o fijo a través de una estructura. Pueden ser plataformas de exploración o de explotación. Después de cierta profundidad se utilizan otras plataformas. Es un área de trabajo que hay arriba del agua, ese es el concepto. En este caso lo que se utilizó es un barco de perforación. Tiene 130 metros de eslora por 35 metros de ancho, con un agujero en el medio donde está la estructura de perforación.

-Por las características del mar en esa zona, menos virulenta que en el mar austral o el Mar del Norte, ¿los costos de operación son menores?

-Puede ser. El Mar del Norte y el sur son áreas complicadas, pero una vez que ya está instalada los costos son un poco más, pero tampoco algo que van a diferenciar el hacer o no hacer el proyecto. El revenue de estos proyectos es grande y se pagan en un año. El capex, lo que se paga por el proyecto, ronda entre los u$s 3.000 y u$s 4.000 millones. Hay que hacer la cuenta: a 80 dólares, 100.000 barriles diarios, son seis meses.

POTENCIAL

-Se habla mucho del potencial de la cuenca offshore en la cuenca norte. ¿Cuáles son los números?

-Primero hay que encontrar hidrocarburos, y eso lo tiene que confirmar el pozo que se está haciendo ahora. Hay indicios muy favorables de que así será. Hay indicios directos que se hacen sobre la base de la geofísica, entonces los geólogos y geofísicos estudian eso y determinan adonde hay que hacer el primer pozo exploratorio. Y luego, de acuerdo a los resultados, determinan dónde hacen pozos delimitadores, para delimitar el volumen del reservorio. Porque no se trata sólo de una distancia vertical, también hay un volumen. Así se estima el volumen de producción a lo largo de 20, 30 o 40 años.

-¿Que haya petróleo 300 kilómetros mar adentro implica la posibilidad de que existan yacimientos también en tierra firme?

-No significa que sea así. Geológicamente han distinguido cuencas diferentes. Está la cuenca del Salado, que entra a la parte de aguas rasas del Atlántico, y está la Cuenca Argentina y el Río Colorado divide lo que es la parte norte y sur. La cuenca tiene que ver con los períodos geológicos, con los depósitos de sedimentos que se depositan en forma vertical, y al mismo tiempo está el movimiento de las placas tectónicas. Con lo cual hay un movimiento horizontal y otro vertical, y se van produciendo las fallas que van acumulando los sedimentos marinos. Con el tiempo y la presión se van como cocinando y se transforman en un hidrocarburo. Es una mezcla de petróleo, gas y agua. Eso es a lo largo de cientos de millones de años.

-Pensando en 20 años hacia adelante. ¿Cuánto cambiaría la ecuación económica de la Argentina si se explotaran estos recursos? ¿Es una nueva Vaca Muerta?

-Sí, es una nueva Vaca Muerta. Yo siempre en mis charlas invito a hacer la cuenta del almacenero. Para la producción de Vaca Muerta se necesitan 8.000 pozos, pero en este caso se necesitan 8 pozos porque la explotación es convencional. En esta producción se explota un recurso que demoró millones de años en formarse, mientras que en el no convencional no se espera nada. Lo que hacen es ir a la roca, la fracturan con agua y la exprimen lo más que puedan para sacarle todo lo que contiene. Imaginemos que se trata de un sistema offshore de producción flotante y que produzca 100.000 barriles por día. Si tenemos esa cantidad, multiplicada por 365, por 30 años, por 80 dólares. ¿Cuánto da? Un montón de plata. ¿Cuánto habría de costos? Lo que se gasta inicialmente para hacer el proyecto, que es el capex, de u$s 4.000 millones. Y van a tener 2 millones por día en gastos operativos. Cuando se hacen esas cuentas, eso se recupera en 8 meses o un año. La cifra de 2 millones de dólares por día es una risa, no hay ningún problema. Evidentemente todo eso es muy pequeño comparado con todo lo que entra. Es muchísimo dinero.

-¿Los costos de operar con explotaciones convencionales son más bajos que el fracking de Vaca Muerta?

-El costo de operar en convencional en teoría sí. Puede que sí o puede que no. Lo que hay en el fracking, conceptualmente, es que son dos modelos económicos diferentes. En Vaca Muerta lo que se hace es, en vez de fabricar autos, fabrican plataformas de perforación. ¿Por qué? Porque se hace un pozo y a los dos meses la producción cae terriblemente. Entonces hay que hacer otro pozo inmediatamente. Esto es necesario para mantener el nivel alto de producción, que no se caiga. En Vaca Muerta hay una operación donde hay inversiones más pequeñas con un retorno de la inversión más rápido. El cash flow es más pequeño. Los pequeños productores se pueden animar y hay resultados rápidos. En el convencional se hace un agujero y sale muchísimo petróleo. Entonces lo que sucede es que se esperaron 10 años para producir y el retorno lo van a tener a largo plazo. El cash flow va a ser muchísimo más alto y hay que tener mucha espalda. Por eso un pequeño productor no se pone a hacer una plataforma, lo hacen compañías grandes como Shell, Equinor y demás. Es más, YPF no tiene la capacidad de hacerlo porque no tiene el know how, por eso se asocia con otras empresas. Los próximas ya los harán ellos solos.

MARCO JURIDICO

-¿Esperaban la sanción de la Ley Bases para tener un marco jurídico más auspicioso?

-Creo que el marco jurídico es un condicionante para cualquier compañía, hubiese o no Ley Bases. Lo es para cualquier compañía que quisiera venir a hacer una inversión de tamaña magnitud. Lo único que busca una compañía seria son negocios serios. Y un negocio serio tiene que tener atrás una situación jurídica seria, estable, que permita ser consistente. Esa es mi opinión personal. Hay que darle seguridad jurídica, con reglas de acción claras para definir las expectativas a largo plazo. Si no se pueden definir expectativas es muy difícil. Siempre doy el mismo ejemplo: en Estados Unidos uno maneja siempre mirando para adelante porque las reglas son claras. En cambio, en la Argentina hay que mirar para todos lados porque no se sabe de dónde puede venir el palo. En mis charlas siempre hago la misma pregunta: si tienen 1 millón de dólares, ¿lo invertirían en la Argentina o en los Estados Unidos? Conceptualmente está la Ley Bases, que define una plataforma jurídica que a largo plazo sea consistente. Entonces se puede planificar a largo plazo. Estos proyectos lo necesitan por su volumen de inversión.

-¿Cuánta gente trabaja en una plataforma que ya está explotando el recurso?

-Generalmente en un sistema de producción flotante trabajan entre 100 y 150 personas.

-Técnicamente, ¿es la misma especialización? ¿Un obrero que trabaja en yacimientos en tierra puede hacerlo en la modalidad offshore?

-La capacidad técnica es similar, los que trabajan en tierra lo pueden hacer. Lo que ocurre es que la forma de pensar en diferente. No se pueden olvidar de una tuerca en el medio del mar. Si se olvidan algo en el medio del mar, pierden mil veces más que si les ocurre en tierra firme. La forma de trabajar es similar o igual a la que utiliza la NASA para poner un cohete rumbo a la luna. ¿Por qué? Porque no se pueden dar el lujo de que falte una tuerca en el medio del espacio. Todo tiene que estar pensado.

-La pregunta surge porque cuando se habla de estas grandes inversiones, se habla del potencial de generar empleo. ¿Piensa que si esto funciona podría haber un impacto laboral en la zona?

-Sí, claro que lo tiene, pero hay diferentes etapas. La primera es el capex, cuando uno gasta todo ese dinero para construir todo ese desarrollo. Y después el mantenimiento y la logística de todo eso, es decir los gastos operativos. Después de la primera producción hay un impacto en todas las actividades asociadas. Si hay 100 personas por cada desarrollo, habrá unas 1.000 personas asociadas de la operadora. Y el impacto sobre las otras industrias es entre 4 y 6 veces. Creo que también podría ser de 5 a 10 veces. Habría entre 5.000 y 8.000 personas con puestos de trabajo por cada uno de estos desarrollos que tienen producción. En la Cuenca Norte se pueden poner 24 sistemas de desarrollo. Si multiplicamos, da más o menos 125.000 personas trabajando. En general se escuchan proyecciones de 200.000 personas, pero es erróneo. Porque no lo desplazan en el tiempo. Primero hay que tener 24 desarrollos, estamos hablando de tener una producción de 2,4 millones de barriles diarios. La producción de Brasil hoy es de 3 millones. Eventualmente tener 2,4 millones de barriles diarios en el atlántico norte argentino, en la otra Vaca Muerta de la que todo el mundo habla, nos obliga a hablar de tiempo. ¿En cuánto tiempo? En 40 años. No es que lo vamos a tener mañana.

-Hay que ponerle paños fríos al optimismo.

-Asumamos números realistas: primero hay que encontrar petróleo. Segundo, que tendremos plena producción en el 2032 para este primer desarrollo. Supongamos que logramos tener 10 desarrollos más, es decir 1 millón de barriles diarios en los próximos 15 años. Eso sería más realista. Y podríamos hablar de empleo para 100.000 personas como un número grande. El otro punto fundamental es qué hacemos con toda esa plata.

-¿Y qué hacemos?

-Todo ese revenue que llega desde un solo desarrollo genera esa pregunta. Que vienen a robarse nuestros recursos, que se la llevan toda, eso suelen decir. Yo explico en mis charlas el concepto de Government take, es decir lo que se lleva el gobierno. Es aproximadamente entre el 50 y el 60% de las ganancias. Descontados los costos, quedan casi por año entre u$s 10.000 y u$s 20.000 millones por desarrollo. Es un montón de dinero para el Gobierno. Como está fuera de las 12 millas, pertenece al Estado nacional. La provincia de Buenos Aires viene alentando la idea de ser petrolera porque está en el downstream del proceso, porque tiene las refinerías. Pero no es una provincia petrolera. Las provincias petroleras producen el recurso y estos pozos están más allá de las 12 millas. Puede quedarle alguna regalía, eso sí. ¿Qué hacemos con todo ese dinero? ¿Armamos otra caja más para permitirnos seguir gastando más de lo que entra? Otros países cuando armaron estos proyectos hicieron fondos anticíclicos, como Noruega. ¿O será como Vaca Muerta, tener ese ingreso para saldar los números que tenemos en rojo?

-¿Cómo se trabaja en estos proyectos teniendo en cuenta que los movimientos ambientalistas pueden trabar el desarrollo acudiendo a la Justicia?

-Los palos en la rueda ya los pusieron cuando hicieron la primera audiencia pública en el bloque 108, con 150 posiciones a favor y 600 en contra. La situación después se revirtió y hoy por hoy todos los procesos de amparo ya han sido todos salvados. Estos grandes proyectos se basan en la toma de decisiones basadas en los riesgos. Si tengo una consecuencia catastrófica como la explosión de un pozo durante la perforación o el derrame de crudo por años en el mar, si estudio la probabilidad de ocurrencia es muy baja. Los riesgos son bajos y por eso se llevan adelante este tipo de proyectos.

 

Statement of principles - Paulo Roberto de Almeida

Statement of principles

Paulo Roberto de Almeida  

O anarquista racional é um marxista que nega o determinismo histórico, adota o liberalismo econômico smithiano e pauta suas ações pelo pragmatismo de resultados, de corte iluminista. Em síntese, é um eclético nas ideias e nas propostas liberais, quase libertárias, mas sem quaisquer ilusões anti-estatais. 

Acho que me serve.

Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 23 de junho de 2024


BISA2025 New Virtual Conference - ABRI

 BISA2025 New Virtual Conference

We are delighted to have recently announced that BISA will be adding a new annual virtual conference to its calendar, the first of which will take place from 13-15 January 2025. This will be in addition to our usual annual face-to-face conference. The conference is free and open to all and will be held on zoom. Further details, including the call for papers can be round on our website or by visiting - https://virtualconference.bisa.ac.uk/

Submissions opened on Tuesday 14th May and will close on Friday 12 July 2024.   Please do spread the word within your Associations, as well as your departments, universities and amongst colleagues.

The purpose of this new virtual conference is to reach out to our global scholar colleagues who are not always able to make our annual face-to-face conference. You will be able to submit individual abstracts only which will be built into panels and roundtables by our 2025 Virtual Conference team based at the Sheffield University making the conference truly global in nature!


Associação Brasileira de Relações Internacionais
https://www.abri.org.br/

sábado, 22 de junho de 2024

O sucesso da Ásiunea do Sudeste: vai deixar longe a América Latina - Fortune

Southeast Asia? Só essa região? Por que não a América Latina? Sabemos porque ...


História da diplomacia brasileira - Passado, presente e futuro da política externa'

 'História da diplomacia brasileira - Passado, presente e futuro da política externa' acontece de 15 de julho a 19 de agosto, via internet. Com a coordenação do embaixador Rubens Ricupero, o curso é composto por onze aulas ao vivo com especialistas, formuladores de política e diplomatas de carreira, oferecendo aos participantes uma análise sobre as relações do Brasil com países, regiões e temas estratégicos no âmbito da presidência brasileira do G20 em 2024 e da Cúpula dos BRICS e da COP 30 em 2025. A lista completa das aulas e palestrantes pode ser vista neste link.

https://cebri.org/br/curso/18/historia-da-diplomacia-brasileira-passado-presente-e-futuro-da-politica-externa

Os participantes também terão acesso às 20 aulas da primeira edição do curso, que abordou a história da política externa brasileira, incluindo a participação de ex-presidentes e ministros, assim como professores e pesquisadores universitários.

Associação Brasileira de Relações Internacionais
https://www.abri.org.br/