O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A nova "chancelera" argentina (ministra de las relaciones exteriores y culto): Susana Malcorra

Já parece ser algo sensato alguém que trabalhou durante anos na iniciativa privada. Resta saber se compreenderá as idiossincrasias argentinas e latino-americanas...
Terá de correr um pouco para se atualizar sobre os problemas da região, se me permitem o chiste...
Paulo Roberto de Almeida

Argentina Gobierno
Jefa de Gabinete del secretario general de ONU será canciller de Argentina

La próxima canciller argentina, Susana Malcorra. Foto: eleco.com.ar
Infolatam/Efe
Buenos Aires, 24 de noviembre de 2015
Las claves
El futuro presidente dijo que quien a partir del 10 de diciembre conducirá el Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto de Argentina es "una persona de amplísimo conocimiento, que comprende en detalle la agenda internacional que hoy mueve al mundo".
El presidente electo argentino, Mauricio Macri, anunció que Susana Malcorra, actual jefa de Gabinete del secretario general de las Naciones Unidas, Ban Ki-moon, será la canciller de su Gobierno.
Macri, a través de su perfil oficial en la red social Facebook, se declaró “muy contento y orgulloso” de anunciar como futura canciller a Malcorra, “una mujer inteligente, vigorosa y sabia”, que “viene a sumar su visión de la política internacional en esta nueva etapa de cambio que pronto empezaremos”.
“La Argentina necesita vincularse con los demás países del mundo para desarrollar oportunidades de crecimiento y prosperidad para todos los argentinos”, sostuvo el alcalde saliente de Buenos Aires.
El conservador Macri ganó las elecciones presidenciales en una segunda vuelta celebrada el pasado domingo y asumirá el 10 de diciembre la Presidencia de Argentina, tras doce años de gobiernos kirchneristas.
El futuro presidente dijo que quien a partir del 10 de diciembre conducirá el Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto de Argentina es “una persona de amplísimo conocimiento, que comprende en detalle la agenda internacional que hoy mueve al mundo”.
“En las Naciones Unidas, antes de su actual posición, se desempeñó como secretaria general adjunta del Departamento de Apoyo a las Actividades sobre el Terreno, donde brindaba ayuda logística a las misiones de paz desplegadas en los distintos puntos del planeta”, destacó Macri.
Nacida en 1954 la ciudad argentina de Rosario, Malcorra se incorporó a Naciones Unidas en 2004 como oficial principal de Operaciones y Directora Ejecutiva Adjunta del Programa Mundial de Alimentos (PMA), supervisando diariamente las operaciones humanitarias y de emergencia.
En marzo de 2008 pasó a ejercer el cargo de secretaria general adjunta del Departamento de Apoyo a las Actividades sobre el Terreno y en marzo de 2012 fue promovida a jefa de Gabinete del secretario general.
Ingeniera eléctrica graduada en la Universidad de Rosario, antes de unirse a Naciones Unidas se desarrolló profesionalmente durante 25 años en el sector privado.
Trabajó durante catorce años en IBM, en el área comercial, liderando proyectos de informatización, y luego en Telecom Argentina, empresa de telecomunicaciones de la que llegó a ser titular.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Organização criminosa: Documentando os atos dos mafiosos - Veja.com

Lava Jato mira empréstimos do BNDES a Bumlai. E não descarta investigar Lula

Força-tarefa apura contratos operados pelo amigo do ex-presidente com instituições financeiras. Investigadores querem saber se houve interferência do Planalto

Por: Laryssa Borges, de Brasília - Atualizado em 

DINHEIRO SUJO - O empreiteiro apresentou extratos de movimentação de uma conta criada na Suíça para pagar propina. De lá, segundo ele, saíram 2,4 milhões de reais para a campanha de Lula
Ex-presidente Lula pode ser investigado pela força-tarefa da Lava Jato por ter beneficiado o amigo e pecuarista José Carlos Bumlai em contratos com a administração pública(Cristiano Mariz/VEJA)

A Polícia Federal e a força-tarefa da Lava Jato devem investigar se o governo do ex-presidente Lula beneficiou o pecuarista José Carlos Bumlai em contratos com a administração pública. Embora Lula não seja formalmente alvo de investigação, ele foi frequentemente citado pelo próprio Bumlai como a autoridade que poderia destravar impasses - desde a manutenção do ex-diretor Nestor Cerveró na Petrobras até a confirmação de um contrato de sondas pelo grupo Schahin. Por ora, a ofensiva dos investigadores deve se focar em empréstimos de instituições financeiras, como o BNDES, utilizados para o esquema de corrupção, mas a PF não descarta apurar se o Palácio do Planalto, sob a gestão Lula, interferiu em contratos operados por Bumlai.

A São Fernando Açúcar e Álcool Ltda. recebeu, em 2005, empréstimo de 64,66 milhões de reais do BNDES. Em 2008, novo repasse. Desta vez de 388 milhões de reais. A companhia entrou em recuperação judicial em 2013 com uma dívida de 1,2 bilhão de reais, incluindo débito de 300 milhões de reais resultado de empréstimos do banco de fomento. Em julho de 2012, a São Fernando Energia I Ltda., também de Bumlai, recebeu empréstimo de mais de 100 milhões de reais do BNDES, mesmo que na época a empresa contasse com apenas sete funcionários.

Em sua delação premiada, o lobista Fernando Baiano disse que, na tentativa de emplacar um contrato entre a empresa OSX, do ex-bilionário Eike Batista, com a Sete Brasil, empresa gestada no governo Lula para construir as sondas de exploração do petróleo do pré-sal, o empresário José Carlos Bumlai foi acionado para interceder junto a Lula. Em troca, o pecuarista teria recebido comissão de 2 milhões de reais, que acabaram repassados a uma nora do ex-presidente para a quitação da dívida de um imóvel.

LEIA MAIS:

PF prende pecuarista amigo de Lula na 21ª fase da Lava Jato

Bumlai repetiu mensalão e beneficiou PT, diz Moro

"Em relação ao ex-presidente Lula, são citações ainda sem qualquer conteúdo de prova efetiva. É muito comum que o nome seja usado sem autorização. Pode ser esse o caso, mas tem que apurar, ver se houve realmente alguma interferência do Palácio do Planalto nesses contratos", defendeu hoje o delegado Igor Romário de Paula, que atua na Lava Jato.

Segundo o procurador Diogo Castor de Mattos, a força-tarefa da Lava Jato já está investigando "dezenas de milhões de reais" em contratos suspeitos, incluindo documentos envolvendo as empresas São Fernando Açúcar e Álcool e São Fernando Energia, administradas pelos filhos de José Carlos Bumlai, e do frigorífico Bertin. De acordo com depoimento do ex-presidente do Banco Schahin, Sandro Tordin, os petistas Delúbio Soares e José Dirceu, condenados no julgamento do mensalão, intercederam para que a instituição financeira liberasse um empréstimo de cerca de 12 milhões de reais a Bumlai. Esse empréstimo, dizem os investigadores, teria sido fraudado para dar ares de veracidade ao repasse de recursos que quitariam dívidas de campanha do ex-presidente Lula em 2002. Ao final, com o dinheiro na conta de Bumlai, os valores foram transferidos para contas do Frigorífico Bertin.

"Existem outros empréstimos de instituições financeiras que estão sob investigação e somam quantias de dezenas de milhões de reais. Há suspeita de outros empréstimos. Caso haja realmente esse vínculo [com esquema de corrupção na Petrobras], tomaremos as medidas cabíveis em relação aos investigados", disse Mattos.

LEIA TAMBÉM:

Bumlai prometeu acionar o 'Barba' para fechar contrato

Empréstimo de Bumlai foi quitado com contrato da Petrobras, diz MP

Bumlai usava nome de Lula em negociatas

TAGs:
Lula
Operação Lava Jato

O TPP e sua importancia para a economia japonesa - C. Fred Bergsten (IIE, Washington)

Fred Bergsten é um dos maiores especialistas mundiais em comércio internacional e apresenta neste seu artigo de opinião suas reflexões sobre o tema do TPP:

     Op-ed
The Trans-Pacific Partnership and Japan
C. Fred Bergsten
Published in the Nikkei Asian Review
    
     C. Fred BergstenThe Trans-Pacific Partnership (TPP) is the most important trade agreement in world history in both economic and geopolitical terms. It incorporates 40 percent of the global economy, including its largest and third largest countries. It will increase the income of the participating countries by almost $300 billion (in 2007 dollars). It sets the stage for eventual expansion to a comprehensive Free Trade Area of the Asia Pacific (FTAAP) that will include virtually every country in the region, perhaps including China and India. Japan can have a major impact on that potential expansion. It can be especially influential with its US ally on the issue, as there is a sharp division within the United States between those who want to bring China into a cooperative Asia Pacific trade and investment structure, and those who view China as an inevitable enemy that should be excluded from such arrangements. It is clearly in Japan's interest to avoid having to choose between China and the United States, and it should thus strive tirelessly to promote a cooperative fusion over the next several years.

>> Read full op-ed