Mais uma dara relevante do mês de outubro, da Folhinha do Futuro do José Antônio Macedo Soares:
14 de outubro (segunda-feira) – Desencadeia-se, em 1962, a crise dos Mísseis em Cuba, como se denominou o conflito entre a União Soviética e os Estados Unidos e uma das maiores crises entre ambas as potências durante a Guerra Fria. As origens do conflito residiram na decisão do Partido Comunista soviético de apoiar mais diretamente o governo de Cuba a mando de Fidel Castro, devido ao antecedente criado com a invasão fracassada da Baía dos Porcos, que deu mostras inequívocas de que Estados Unidos não iriam permitir um governo pró-soviético a poucos quilômetros de suas costas.
O então líder soviético Nikita Krushchov e seu governo decidiram pela instalação de bases de mísseis em Cuba, de modo a assegurar que a ilha tivesse capacidade para atingir os Estados Unidos e disposta a abrigar artefatos nucleares no seu território. Krushchov propôs a Kennedy o desmantelamento das bases soviéticas de mísseis nucleares em Cuba, em troca da garantia de que os Estados Unidos não realizariam nem apoiariam uma invasão da antilha caribenha e, além do mais, deveria realizar o desmantelamento das bases de mísseis nucleares norte-americanas na Turquia. Ficou acertado que seria instalado um “telefone vermelho” conectando Washington e Moscou. Kennedy aceitou a proposta soviética, negociada sem o conhecimento de Fidel Castro.
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