Programa de
Trabalho do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
Ano de 2019 –
por categoria de eventos
Paulo Roberto de Almeida
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais,
IPRI-Funag
(versão: 31/01/2019)
Em 2018, o IPRI excedeu todo o seu programa de trabalho
fixado para o ano, deixando de realizar alguns poucos eventos, seja devido a
restrições orçamentárias, introduzidas no meio do percurso, seja pela
substituição de alguns dos eventos programados por novos, alternativos ou
adicionais, que foram propostos ao longo do ano. Ademais das atividades
correntes, regulares, mais de 100 eventos com participação de audiência foram
realizados, ou seja, praticamente mais de um por semana, alguns fora de
Brasília, em cooperação com entidades congêneres.
Para 2019, se prevê um programa de trabalho mais moderado,
e função das mudanças aguardadas nas grandes orientações do Ministério e da
indefinição quanto aos recursos disponíveis. O corpo de funcionários do IPRI
demonstrou notável desempenho em todas as atividades, cabendo ainda registrar o
apoio da Funag, em termos logísticos e financeiros em cada uma dessas
atividades, uma vez que o IPRI não dispões de recursos próprios ou autonomia.
As sugestões abaixo representam uma lista maximalista,
que poderá ser alterada em função das possibilidades concretas, bem como da
agenda de trabalho da Funag e/ou do MRE.
(A) Percursos Diplomáticos
Trata-se
de iniciativa conjunta do IPRI e do Instituto Rio Branco, com cujo diretor
serão ainda definidas a ordem e a inclusão ou exclusão de alguns dos nomes
abaixo:
1) Luiz Felipe de Seixas Corrêa
2) Marcílio Marques Moreira; 3) José Botafogo Gonçalves; 4) Gilberto Saboia; 5)
João Clemente Baena Soares; 6) Ruy Nogueira; 7) André Amado; 8) Álvaro Costa
Franco; 9) José Antonio Macedo Soares; 10) Sérgio Paulo Rouanet; 11) Synesio
Sampaio Goes; 12) Paulo Tarso Flecha de Lima; 13) Sérgio Amaral; 14) Vera
Barrouin Crivano Machado; 15) Fernando Reis;
(B) Diálogos Internacionais
Lista completa a ser determinada oportunamente, mas
alguns nomes podem ser adiantados:
1) José Truda Palazzo Jr.,
Secretário da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente: Acordos
internacionais e biodiversidade brasileira; 2) Claudio Shikida, professor na
UFPelotas: As constituições e o desempenho econômico; 3) Armínio Fraga,
economista: O Brasil na economia global; 4) Marcos Troyjo, Secretário de
Comércio Exterior e Assuntos Internacionais: Negociações comerciais; 5) Gustavo
Franco, economista: Cenários monetários no mundo, o dólar, o euro, o yuan e as
reservas internacionais; 6) Mansueto Almeida: O Tesouro do Brasil e o endividamento
externo do Brasil; 7) Rubem Ferreira Novaes, presidente do Banco do Brasil: O
BB e sua atuação externa; 8) Marcos Cintra, secretário da Receita Federal: Reforma
do sistema tributário brasileiro e a integração regional; 9) Mario Vilalva,
diretor da Apex: Promoção comercial; 10) Carlos von Doellinger, presidente do
Ipea: Estudos de economia internacional; 11)
Pedro
Luiz Rodrigues: Secretário de Assuntos Internacionais do GDF; 12) Antonio
Augusto Cançado Trindade: Direitos Humanos em Perspectiva Internacional;13)
Roberto Ellery, A Crise Fiscal Brasileira em Perspectiva Internacional; 14)
José Alfredo Graça Lima: Reforma da OMC; 15) Carlos Malamud (Elcano, Madri):
Integração na América Latina (1/04);
(C) Seminários
Propostas
sumárias de possíveis seminários, a serem definidos em detalhe, com
participantes e entidades colaboradoras em versão ulterior deste documento:
1) América do Sul: integração
física; novas iniciativas de caráter econômico-comercial;
2) Segurança e Defesa: em
cooperação com Institut Egmont e Université de Louvain-La-Neuve;
3) Relações Brasil-Argentina e
posição no mundo: em cooperação com o CARI (Buenos Aires);
4) Relações Brasil-França e
posição no mundo: em cooperação com IRIS ou Sciences Po;
5) Relações Brasil-China e
posição no mundo: em cooperação com Chongyang Institute;
6) Cooperação
Brasil-China-América Latina: em cooperação com CICIR e outras entidades;
7) Segurança estratégica
internacional: em cooperação com IISS, do Reino Unido;
8) Seminário sobre Atlântico
Sul: (a definir; cooperação com Min. da Defesa)
9) Historiografia brasileira
das relações internacionais: CHDD-IPRI (revisão dos papers)
(D) Mesas Redondas
Destinadas
a debater questões de interesse da diplomacia e da política externa brasileira:
1) A diplomacia brasileira vista pelo
jornalismo especializado (brasileiros e estrangeiros)
2) San Tiago Dantas: pensamento e ação e
seu legado para a diplomacia contemporânea
3) Fernão de Magalhães: 500 anos da
primeira circunavegação; cooperação Portugal-Espanha;
4) Negociações de Paz de Paris; Liga das
Nações; participação do Brasil;
(E) Publicações
Ademais
das publicações regulares (Cadernos de
Política Exterior), algumas sugestões:
1) Escola Superior de Guerra:
participação de diplomatas (seleção, compilação; introdução)
2) Informações ao Presidente da
República (começando por Índices completos; seleção; edição)
3) Obras do Barão do Rio Branco, edição compacta (organizador: Manoel
Gomes Pereira)
4) Participação na nova coleção
do Bicentenário da Funag (títulos a serem definidos)
5) Assessoria na edição de
textos (com pesquisa e bibliografia) de interesse da SERE
6) Continuidade dos “Clássicos
do IPRI”: novos títulos em processamento (Editora da UnB?)
7) Colaboração com entidades
congêneres, brasileiras e estrangeiras, em projetos editoriais
8) Homenagem a José Guilherme
Merquior: ensaios, Paulo Roberto de Almeida (org.)
9) Nova edição, ampliada da
obra O Itamaraty na Cultura Brasileira,
Alberto da Costa e Silva
10) Processualística dos atos internacionais no Brasil, José Vicente da
Silva Lessa
11) Historiografia brasileira
de relações internacionais; coords: Gelson Fonseca; Paulo R. Almeida
12) Ensaios e artigos sobre
relações internacionais e política externa, Ronaldo Mota Sardenberg
13) Prata da Casa: os livros dos diplomatas, Paulo Roberto de Almeida
14) Alexandre de Gusmão: Biografia, Synesio Sampaio Goes
15) Essays on Brazilian Diplomatic History,
Stanley Hilton
16) Arquitetura Diplomática: os palácios
do Itamaraty, Heitor Granafei
17) Coleção
Memória institucional do Ministério das Relações Exteriores (MRE), IPRI/DCD
(F) Plataforma Digital
Atividades
e produtos a serem desenvolvidos em formato digital, com a definição de séries
documentais a serem disponibilizadas, ou plataformas abertas a atualização
contínua:
1) Relatórios digitalizados dos Ministérios
dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores, em cooperação com o CHDD e
a Biblioteca Azeredo da Silveira;
2) Painel de postos e remoções do corpo
diplomático brasileiro, desde o século XIX
3) Estatísticas: atualização digital
semestral;
4) Cadastro de entidades vinculadas a RI,
nacionais e estrangeiras
5) Banco de Teses e Dissertações:
atualização, ampliação
6) Repertório de Política Exterior
7) outros produtos a serem definidos
(G) IPRI Itinerante
Trata-se
de iniciativa a ser empreendida em cooperação com os cursos de graduação e de
pós-graduação em RI, e centro de estudos afins, situados em Brasília e em seu
entorno geográfico imediato, que pretende oferecer a colaboração do IPRI-Funag,
e de diplomatas da SERE, sob a forma de participação em eventos a serem
empreendidos por essas entidades, após coordenação e entendimento com seus
coordenadores e responsáveis. A intenção é a de estreitar os laços entre o
IPRI-Funag e o próprio Itamaraty, de um lado, e os programas de estudos em RI e
temas afins com essas entidades próximas à capital federal.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 31/01/2019