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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Stephen Kannitz acredita que o Brasil não tem solução; será uma semi estagnação permanente

Passamos O Ponto Sem Retorno? Assustador como nossa classe média que vota Boulos e Tabata não percebe a gravidade da nossa situação. Universidades e Imprensa aparelhadas, um judiciário que não respeita a Constituição, impostos que impedem a prosperidade, PCC mandando ali e aqui, previdência quebrada, juros que somente irão subir. Estaríamos naquele “point of no return” ou o “ponto sem retorno” onde uma sociedade atinge uma situação em que a recuperação ou o retorno à estabilidade se torna quase impossível sem mudanças significativas, muitas vezes disruptivas? Aqui estão alguns sinais críticos de que o Brasil chegou a esse ponto: 1. Disfunção Política Crônica e Polarização O governo é incapaz de governar de forma eficaz devido a um bloqueio político extremo, o Centrão por exemplo, a corrupção ou a deterioração das instituições democráticas. As eleições podem ser manipuladas e não refletir mais a vontade do povo, e o estado de direito é enfraquecido. A polarização entre facções políticas se torna tão grave que o compromisso ou consenso se torna impossível. Isso pode levar ao autoritarismo ou ao colapso do Estado. 2. Erosão do Estado de Direito O sistema legal torna-se cada vez mais sujeito à manipulação política. Os tribunais podem deixar de ser independentes, as leis são aplicadas de maneira desigual e os poderosos agem com impunidade. A corrupção na aplicação da lei, no judiciário e no governo torna-se desenfreada. Sem o estado de direito, a confiança nas instituições colapsa, e os cidadãos não podem mais confiar em um tratamento justo, levando à desintegração social, aumento do crime e possível violência. 3. Declínio Econômico Grave ou Crise A economia brasileira experimenta estagnação desde 2010 e terá mais um declínio prolongado. O governo é incapaz de resolver eficazmente os problemas econômicos, levando a um aumento da desigualdade entre ricos e pobres. Serviços públicos básicos, como saúde e educação, começam a falhar por falta de pagamento de salários, greves e falta de material. Essa pobreza crônica depois de 24 anos de supostas soluções da Esquerda alimentarão movimentos radicais, como foi o movimento Marçal, que desestabilizam ainda mais o sistema político. 4. Declínio da Coesão Social e Aumento da Violência Crimes de ódio e violência política como a tentativa de morte do candidato do PSDB tornam-se mais comuns. Milícias armadas ou grupos extremistas podem ganhar influência, enquanto o Estado perde o monopólio do uso da força. Quando o tecido social se desgasta, a legitimidade do Estado é questionada, e as pessoas recorrem à violência ou a facções armadas para resolver seus problemas. Isso pode levar a uma guerra civil ou desordem generalizada. 5. Instituições Fracas ou Falhando Instituições-chave, como o serviço público, o exército, o judiciário ou a polícia, tornam-se ineficazes, seja por negligência, corrupção ou interferência política. A confiança pública nas instituições colapsa, pois elas não conseguem mais fornecer serviços básicos ou manter a justiça. As instituições são a espinha dorsal de um Estado funcional. Quando elas falham, leva ao colapso da governança, permitindo que líderes ou grupos oportunistas como o PSol e Boulos assumam o poder, muitas vezes de forma violenta. 6. Aumento do Autoritarismo Um governo concentra cada vez mais poder nas mãos de poucos ou de um indivíduo, como Lula, Alexandre, Kassab e Pacheco muitas vezes por meio da destruição dos processos democráticos, silenciamento de dissidências, censura da mídia e desrespeito aos limites constitucionais. A oposição política é reprimida, e as eleições, se realizadas, não são livres ou justas. O autoritarismo leva ao colapso dos freios e contrapesos. Uma vez enraizado, torna-se muito difícil reverter sem grandes convulsões, pois o regime autoritário consolida o controle sobre todos os aspectos da vida.

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