Não mais se poderá falar que teremos embaixadores sem posto.
C'est l'embarras du choix:
Poder Executivo - Decreto nº 6.235/2007
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil na República do Congo, com sede em Brazzaville.
Poder Executivo - Decreto nº 6.236/2007
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil na República Islâmica da Mauritânia, com sede em Nouakchott.
Poder Executivo - Decreto nº 6.237/2007
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil na República do Burkina Faso, com sede em Uagadugu.
Poder Executivo - Decreto nº 6.238/2007
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil na República do Mali, com sede em Bamako.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
783) Vietnams na America do Sul?: é Chavez quem promete...
Chávez ameaça transformar Bolívia em "Vietnã" se Morales for derrubado
da Folha Online, 14/10/2007 - 20h55
O líder venezuelano, Hugo Chávez, ameaçou neste domingo transformar a Bolívia em um novo "Vietnã", se a oposição boliviana derrubar ou assassinar o presidente Evo Morales.
"Se a oligarquia boliviana, Deus não queira, derrubar Evo ou assassiná-lo, saibam vocês, oligarcas da Bolívia, que o governo da Venezuela e os venezuelanos não vão ficar de braços cruzados. Tenham muito cuidado, porque não verão o Vietnã das idéias, não será o Vietnã da Constituinte, será, e Deus não queira, o Vietnã das metralhadoras, o Vietnã da guerra", disse Chávez em tom enérgico.
O anúncio foi feito no programa "Alô, presidente", transmitido neste domingo da cidade cubana de Santa Clara para lembrar os 40 anos da morte do líder guerrilheiro Ernesto Che Guevara.
O presidente venezuelano, aliado de Cuba, Nicarágua e Bolívia, disse que "sabe das conspirações contra Evo Morales e das tentativas do Império (EUA) para derrubar Evo, porque Evo é dos que não se vendem".
Chávez destacou que seu aliado boliviano "não é bruto, é inteligente, tem coragem e valor". Segundo Chávez, a oposição boliviana, "valendo-se de artimanhas e terrorismo", está boicotando a Constituinte, que está por terminar "sem poder aprovar um artigo sequer".
O líder venezuelano revelou que conversou com seu colega do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a necessidade de se fazer algo "para evitar que na Bolívia ocorra o que aconteceu na Venezuela em 2002", em referência à tentativa de golpe que o tirou do poder durante 47 horas.
Já menos incisivo, Chávez lembrou que "estamos vendo a profecia de Che: um Vietnã, dois, três Vietnãs na América Latina. Equador, Venezuela, são povos rebelados. O que é a Bolívia hoje se não um Vietnã? Um povo que despertou, um líder à frente que está derrotando as forças do Império e os lacaios oligarcas, que arremetem contra Evo, Venezuela e Cuba".
Neste domingo, durante uma conversa "ao vivo" entre Chávez e o presidente cubano licenciado, Fidel Castro, os dois líderes lembraram que Che Guevara pensou em estabelecer uma guerrilha na Venezuela antes de seguir para a Bolívia, onde foi morto em 1967.
"Che tinha planos para ir à Venezuela, antes de ir à Bolívia", disse Chávez, antes de Castro responder que "depois da Revolução Cubana, na Venezuela estão se criando aceleradamente as condições para uma revolução".
"O mundo está repleto de Vietnãs contra o poder tirânico (os EUA), este Exército sobre o planeta", disse Castro, ao lembrar o sonho de Che de criar "um, dois, três, muitos Vietnãs" na América Latina.
da Folha Online, 14/10/2007 - 20h55
O líder venezuelano, Hugo Chávez, ameaçou neste domingo transformar a Bolívia em um novo "Vietnã", se a oposição boliviana derrubar ou assassinar o presidente Evo Morales.
"Se a oligarquia boliviana, Deus não queira, derrubar Evo ou assassiná-lo, saibam vocês, oligarcas da Bolívia, que o governo da Venezuela e os venezuelanos não vão ficar de braços cruzados. Tenham muito cuidado, porque não verão o Vietnã das idéias, não será o Vietnã da Constituinte, será, e Deus não queira, o Vietnã das metralhadoras, o Vietnã da guerra", disse Chávez em tom enérgico.
O anúncio foi feito no programa "Alô, presidente", transmitido neste domingo da cidade cubana de Santa Clara para lembrar os 40 anos da morte do líder guerrilheiro Ernesto Che Guevara.
O presidente venezuelano, aliado de Cuba, Nicarágua e Bolívia, disse que "sabe das conspirações contra Evo Morales e das tentativas do Império (EUA) para derrubar Evo, porque Evo é dos que não se vendem".
Chávez destacou que seu aliado boliviano "não é bruto, é inteligente, tem coragem e valor". Segundo Chávez, a oposição boliviana, "valendo-se de artimanhas e terrorismo", está boicotando a Constituinte, que está por terminar "sem poder aprovar um artigo sequer".
O líder venezuelano revelou que conversou com seu colega do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a necessidade de se fazer algo "para evitar que na Bolívia ocorra o que aconteceu na Venezuela em 2002", em referência à tentativa de golpe que o tirou do poder durante 47 horas.
Já menos incisivo, Chávez lembrou que "estamos vendo a profecia de Che: um Vietnã, dois, três Vietnãs na América Latina. Equador, Venezuela, são povos rebelados. O que é a Bolívia hoje se não um Vietnã? Um povo que despertou, um líder à frente que está derrotando as forças do Império e os lacaios oligarcas, que arremetem contra Evo, Venezuela e Cuba".
Neste domingo, durante uma conversa "ao vivo" entre Chávez e o presidente cubano licenciado, Fidel Castro, os dois líderes lembraram que Che Guevara pensou em estabelecer uma guerrilha na Venezuela antes de seguir para a Bolívia, onde foi morto em 1967.
"Che tinha planos para ir à Venezuela, antes de ir à Bolívia", disse Chávez, antes de Castro responder que "depois da Revolução Cubana, na Venezuela estão se criando aceleradamente as condições para uma revolução".
"O mundo está repleto de Vietnãs contra o poder tirânico (os EUA), este Exército sobre o planeta", disse Castro, ao lembrar o sonho de Che de criar "um, dois, três, muitos Vietnãs" na América Latina.
sábado, 13 de outubro de 2007
782) Doris Lessing sobre o politicamente correto
Confesso que nunca li nada da Premio Nobel de literatura, a escritora inglesa Doris Lessing, ganhadora em 2007. Deve ter sido por essa mania de ficar sempre lendo material "sério" de ciências humanas ou sociais, ou economia e problemas de relações internacionais. e de deixar a boa literatura para "depois", para "quando tiver tempo", o que obviamente nunca aparece, sendo assim...
Ou melhor, nunca tinha lido nada até hoje. O New York Times publica um artigo antigo dela sobre a "incorreção" do politicamente correto, que ela vê como um dos muitos resultados do comunismo e do modo comunista de pensar. Vou procurar ler um dos seus romances. Agora apreciem sua prosa saborosa...
Op-Ed Contributor
New York Times, October 13, 2007
On Thursday, the novelist Doris Lessing won the 2007 Nobel Prize in Literature. Moments after the announcement, the literary world embarked on a time-honored post-Nobel tradition: assessing — and sometimes sniffing at — the work of the prizewinner. One of the most pointed criticisms of Ms. Lessing came from Harold Bloom, the Yale professor and literary critic, who told The Associated Press, “Although Ms. Lessing at the beginning of her writing career had a few admirable qualities, I find her work for the past 15 years quite unreadable.” He went on to add that the prize is “pure political correctness.” Interestingly, Ms. Lessing had some strong thoughts about political correctness, thoughts she expressed in this adapted article, which appeared on the Op-Ed page on June 26, 1992.
Questions You Should Never Ask a Writer
By DORIS LESSING
New York Times, Op-Ed page on June 26, 1992
WHILE we have seen the apparent death of Communism, ways of thinking that were either born under Communism or strengthened by Communism still govern our lives. Not all of them are as immediately evident as a legacy of Communism as political correctness.
The first point: language. It is not a new thought that Communism debased language and, with language, thought. There is a Communist jargon recognizable after a single sentence. Few people in Europe have not joked in their time about “concrete steps,” “contradictions,” “the interpenetration of opposites,” and the rest.
The first time I saw that mind-deadening slogans had the power to take wing and fly far from their origins was in the 1950s when I read an article in The Times of London and saw them in use. “The demo last Saturday was irrefutable proof that the concrete situation...” Words confined to the left as corralled animals had passed into general use and, with them, ideas. One might read whole articles in the conservative and liberal press that were Marxist, but the writers did not know it. But there is an aspect of this heritage that is much harder to see.
Even five, six years ago, Izvestia, Pravda and a thousand other Communist papers were written in a language that seemed designed to fill up as much space as possible without actually saying anything. Because, of course, it was dangerous to take up positions that might have to be defended. Now all these newspapers have rediscovered the use of language. But the heritage of dead and empty language these days is to be found in academia, and particularly in some areas of sociology and psychology.
A young friend of mine from North Yemen saved up every bit of money he could to travel to Britain to study that branch of sociology that teaches how to spread Western expertise to benighted natives. I asked to see his study material and he showed me a thick tome, written so badly and in such ugly, empty jargon it was hard to follow. There were several hundred pages, and the ideas in it could easily have been put in 10 pages.
Yes, I know the obfuscations of academia did not begin with Communism — as Swift, for one, tells us — but the pedantries and verbosity of Communism had their roots in German academia. And now that has become a kind of mildew blighting the whole world.
It is one of the paradoxes of our time that ideas capable of transforming our societies, full of insights about how the human animal actually behaves and thinks, are often presented in unreadable language.
The second point is linked with the first. Powerful ideas affecting our behavior can be visible only in brief sentences, even a phrase — a catch phrase. All writers are asked this question by interviewers: “Do you think a writer should...?” “Ought writers to...?” The question always has to do with a political stance, and note that the assumption behind the words is that all writers should do the same thing, whatever it is. The phrases “Should a writer...?” “Ought writers to...?” have a long history that seems unknown to the people who so casually use them. Another is “commitment,” so much in vogue not long ago. Is so and so a committed writer?
A successor to “commitment” is “raising consciousness.” This is double-edged. The people whose consciousness is being raised may be given information they most desperately lack and need, may be given moral support they need. But the process nearly always means that the pupil gets only the propaganda the instructor approves of. “Raising consciousness,” like “commitment,” like “political correctness,” is a continuation of that old bully, the party line.
A very common way of thinking in literary criticism is not seen as a consequence of Communism, but it is. Every writer has the experience of being told that a novel, a story, is “about” something or other. I wrote a story, “The Fifth Child,” which was at once pigeonholed as being about the Palestinian problem, genetic research, feminism, anti-Semitism and so on.
A journalist from France walked into my living room and before she had even sat down said, “Of course ‘The Fifth Child’ is about AIDS.”
An effective conversation stopper, I assure you. But what is interesting is the habit of mind that has to analyze a literary work like this. If you say, “Had I wanted to write about AIDS or the Palestinian problem I would have written a pamphlet,” you tend to get baffled stares. That a work of the imagination has to be “really” about some problem is, again, an heir of Socialist Realism. To write a story for the sake of storytelling is frivolous, not to say reactionary.
The demand that stories must be “about” something is from Communist thinking and, further back, from religious thinking, with its desire for self-improvement books as simple-minded as the messages on samplers.
The phrase “political correctness” was born as Communism was collapsing. I do not think this was chance. I am not suggesting that the torch of Communism has been handed on to the political correctors. I am suggesting that habits of mind have been absorbed, often without knowing it.
There is obviously something very attractive about telling other people what to do: I am putting it in this nursery way rather than in more intellectual language because I see it as nursery behavior. Art — the arts generally — are always unpredictable, maverick, and tend to be, at their best, uncomfortable. Literature, in particular, has always inspired the House committees, the Zhdanovs, the fits of moralizing, but, at worst, persecution. It troubles me that political correctness does not seem to know what its exemplars and predecessors are; it troubles me more that it may know and does not care.
Does political correctness have a good side? Yes, it does, for it makes us re-examine attitudes, and that is always useful. The trouble is that, with all popular movements, the lunatic fringe so quickly ceases to be a fringe; the tail begins to wag the dog. For every woman or man who is quietly and sensibly using the idea to examine our assumptions, there are 20 rabble-rousers whose real motive is desire for power over others, no less rabble-rousers because they see themselves as anti-racists or feminists or whatever.
A professor friend describes how when students kept walking out of classes on genetics and boycotting visiting lecturers whose points of view did not coincide with their ideology, he invited them to his study for discussion and for viewing a video of the actual facts. Half a dozen youngsters in their uniform of jeans and T-shirts filed in, sat down, kept silent while he reasoned with them, kept their eyes down while he ran the video and then, as one person, marched out. A demonstration — they might very well have been shocked to hear — which was a mirror of Communist behavior, an acting out, a visual representation of the closed minds of young Communist activists.
Again and again in Britain we see in town councils or in school counselors or headmistresses or headmasters or teachers being hounded by groups and cabals of witch hunters, using the most dirty and often cruel tactics. They claim their victims are racist or in some way reactionary. Again and again an appeal to higher authorities has proved the campaign was unfair.
I am sure that millions of people, the rug of Communism pulled out from under them, are searching frantically, and perhaps not even knowing it, for another dogma.
Ou melhor, nunca tinha lido nada até hoje. O New York Times publica um artigo antigo dela sobre a "incorreção" do politicamente correto, que ela vê como um dos muitos resultados do comunismo e do modo comunista de pensar. Vou procurar ler um dos seus romances. Agora apreciem sua prosa saborosa...
Op-Ed Contributor
New York Times, October 13, 2007
On Thursday, the novelist Doris Lessing won the 2007 Nobel Prize in Literature. Moments after the announcement, the literary world embarked on a time-honored post-Nobel tradition: assessing — and sometimes sniffing at — the work of the prizewinner. One of the most pointed criticisms of Ms. Lessing came from Harold Bloom, the Yale professor and literary critic, who told The Associated Press, “Although Ms. Lessing at the beginning of her writing career had a few admirable qualities, I find her work for the past 15 years quite unreadable.” He went on to add that the prize is “pure political correctness.” Interestingly, Ms. Lessing had some strong thoughts about political correctness, thoughts she expressed in this adapted article, which appeared on the Op-Ed page on June 26, 1992.
Questions You Should Never Ask a Writer
By DORIS LESSING
New York Times, Op-Ed page on June 26, 1992
WHILE we have seen the apparent death of Communism, ways of thinking that were either born under Communism or strengthened by Communism still govern our lives. Not all of them are as immediately evident as a legacy of Communism as political correctness.
The first point: language. It is not a new thought that Communism debased language and, with language, thought. There is a Communist jargon recognizable after a single sentence. Few people in Europe have not joked in their time about “concrete steps,” “contradictions,” “the interpenetration of opposites,” and the rest.
The first time I saw that mind-deadening slogans had the power to take wing and fly far from their origins was in the 1950s when I read an article in The Times of London and saw them in use. “The demo last Saturday was irrefutable proof that the concrete situation...” Words confined to the left as corralled animals had passed into general use and, with them, ideas. One might read whole articles in the conservative and liberal press that were Marxist, but the writers did not know it. But there is an aspect of this heritage that is much harder to see.
Even five, six years ago, Izvestia, Pravda and a thousand other Communist papers were written in a language that seemed designed to fill up as much space as possible without actually saying anything. Because, of course, it was dangerous to take up positions that might have to be defended. Now all these newspapers have rediscovered the use of language. But the heritage of dead and empty language these days is to be found in academia, and particularly in some areas of sociology and psychology.
A young friend of mine from North Yemen saved up every bit of money he could to travel to Britain to study that branch of sociology that teaches how to spread Western expertise to benighted natives. I asked to see his study material and he showed me a thick tome, written so badly and in such ugly, empty jargon it was hard to follow. There were several hundred pages, and the ideas in it could easily have been put in 10 pages.
Yes, I know the obfuscations of academia did not begin with Communism — as Swift, for one, tells us — but the pedantries and verbosity of Communism had their roots in German academia. And now that has become a kind of mildew blighting the whole world.
It is one of the paradoxes of our time that ideas capable of transforming our societies, full of insights about how the human animal actually behaves and thinks, are often presented in unreadable language.
The second point is linked with the first. Powerful ideas affecting our behavior can be visible only in brief sentences, even a phrase — a catch phrase. All writers are asked this question by interviewers: “Do you think a writer should...?” “Ought writers to...?” The question always has to do with a political stance, and note that the assumption behind the words is that all writers should do the same thing, whatever it is. The phrases “Should a writer...?” “Ought writers to...?” have a long history that seems unknown to the people who so casually use them. Another is “commitment,” so much in vogue not long ago. Is so and so a committed writer?
A successor to “commitment” is “raising consciousness.” This is double-edged. The people whose consciousness is being raised may be given information they most desperately lack and need, may be given moral support they need. But the process nearly always means that the pupil gets only the propaganda the instructor approves of. “Raising consciousness,” like “commitment,” like “political correctness,” is a continuation of that old bully, the party line.
A very common way of thinking in literary criticism is not seen as a consequence of Communism, but it is. Every writer has the experience of being told that a novel, a story, is “about” something or other. I wrote a story, “The Fifth Child,” which was at once pigeonholed as being about the Palestinian problem, genetic research, feminism, anti-Semitism and so on.
A journalist from France walked into my living room and before she had even sat down said, “Of course ‘The Fifth Child’ is about AIDS.”
An effective conversation stopper, I assure you. But what is interesting is the habit of mind that has to analyze a literary work like this. If you say, “Had I wanted to write about AIDS or the Palestinian problem I would have written a pamphlet,” you tend to get baffled stares. That a work of the imagination has to be “really” about some problem is, again, an heir of Socialist Realism. To write a story for the sake of storytelling is frivolous, not to say reactionary.
The demand that stories must be “about” something is from Communist thinking and, further back, from religious thinking, with its desire for self-improvement books as simple-minded as the messages on samplers.
The phrase “political correctness” was born as Communism was collapsing. I do not think this was chance. I am not suggesting that the torch of Communism has been handed on to the political correctors. I am suggesting that habits of mind have been absorbed, often without knowing it.
There is obviously something very attractive about telling other people what to do: I am putting it in this nursery way rather than in more intellectual language because I see it as nursery behavior. Art — the arts generally — are always unpredictable, maverick, and tend to be, at their best, uncomfortable. Literature, in particular, has always inspired the House committees, the Zhdanovs, the fits of moralizing, but, at worst, persecution. It troubles me that political correctness does not seem to know what its exemplars and predecessors are; it troubles me more that it may know and does not care.
Does political correctness have a good side? Yes, it does, for it makes us re-examine attitudes, and that is always useful. The trouble is that, with all popular movements, the lunatic fringe so quickly ceases to be a fringe; the tail begins to wag the dog. For every woman or man who is quietly and sensibly using the idea to examine our assumptions, there are 20 rabble-rousers whose real motive is desire for power over others, no less rabble-rousers because they see themselves as anti-racists or feminists or whatever.
A professor friend describes how when students kept walking out of classes on genetics and boycotting visiting lecturers whose points of view did not coincide with their ideology, he invited them to his study for discussion and for viewing a video of the actual facts. Half a dozen youngsters in their uniform of jeans and T-shirts filed in, sat down, kept silent while he reasoned with them, kept their eyes down while he ran the video and then, as one person, marched out. A demonstration — they might very well have been shocked to hear — which was a mirror of Communist behavior, an acting out, a visual representation of the closed minds of young Communist activists.
Again and again in Britain we see in town councils or in school counselors or headmistresses or headmasters or teachers being hounded by groups and cabals of witch hunters, using the most dirty and often cruel tactics. They claim their victims are racist or in some way reactionary. Again and again an appeal to higher authorities has proved the campaign was unfair.
I am sure that millions of people, the rug of Communism pulled out from under them, are searching frantically, and perhaps not even knowing it, for another dogma.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
781) Depois do indice BigMac do The Economist, o indice iPod...
...e desta vez o Brasil se sagra campeão, mas por uma má razão:
Brasil tem o iPod mais caro do mundo e Hong Kong o mais barato
Folha Online, 04/10/2007
O Brasil continua a ser o lugar mais caro do mundo para se comprar um iPod. Um dos maiores bancos australianos, o Commonwealth Bank, usou a mais recente versão do player de mídia da Apple --o Nano de quatro gigabytes-- como forma de comparar as moedas e o poder aquisitivo em 55 países.
Inspirada pelo índice Big Mac da revista "Economist", a pesquisa determina o preço do aparelho em dólares dos Estados Unidos. Segundo o estudo, os brasileiros são os consumidores que pagam mais caro pelo aparelho, desembolsando US$ 369,61.
Hong Kong oferece o preço mais baixo para o Nano, US$ 148,12, seguido por EUA (US$ 149), Japão (US$ 154,21), Taiwan (US$ 165,82) e Cingapura (US$167,31).
Confira a lista do iPod, baseada em preços de outubro:
1. Brasil - US$ 369,61
2. Bulgária - US$ 318,60
3. Argentina - US$ 317,45
4. Israel - US$ 300,80
5. Peru - US$ 294,08
6. Chile - US$ 294,06
7. Malta - US$ 293,83
8. Egito - US$ 269,10
9. Romênia - US$ 266,60
10. Uruguai - US$ 260,00
11. Turquia - US$ 256,12
12. Hungria - US$ 254,50
13. Azerbaijão - US$ 252,11
14. Sérvia - US$ 249,14
15. Croácia - US$ 245,41
16. Rep. Tcheca - US$ 242,54
17. Eslováquia - US$ 234,13
18. Estônia - US$ 226,67
19. África do Sul - US$ 226,60
20. Finlândia - US$ 225,82
21. França - US$ 225,82
22. Rússia - US$ 220,32
23. Noruega - US$ 220,20
24. Suécia - US$ 215,35
25. Bélgica - US$ 211,62
26. Áustria - US$ 211,62
27. Itália - US$ 211,62
28. Portugal - US$ 211,62
29. Irlanda - US$ 211,62
30. Alemanha - US$ 211,62
31. Holanda - US$ 211,62
32. Dinamarca - US$ 209,26
33. Reino Unido - US$ 201,92
34. México - US$ 201,87
35. Chipre - US$ 201,85
36. Luxemburgo - US$ 201,12
37. Polônia - US$ 200,52
38. Filipinas - US$ 198,39
39. Espanha - US$ 197,42
40. Grécia - US$ 196,51
41. Suíça - US$ 195,43
42. Índia - US$ 183,47
43. Malásia - US$ 181,82
44. Coréia do Sul - US$ 180,60
45. Nova Zelândia - US$ 180,58
46. China - US$ 179,63
47. Paquistão - US$ 179,48
48. Austrália - US$ 175,42
49. Tailândia - US$ 174,89
50. Canadá - US$ 169,68
51. Cingapura - US$ 167,31
52. Taiwan - US$ 165,82
53. Japão - US$ 154,21
54. EUA - US$ 149,00
55. Hong Kong - US$ 148,12
Com informações da agência Reuters
Brasil tem o iPod mais caro do mundo e Hong Kong o mais barato
Folha Online, 04/10/2007
O Brasil continua a ser o lugar mais caro do mundo para se comprar um iPod. Um dos maiores bancos australianos, o Commonwealth Bank, usou a mais recente versão do player de mídia da Apple --o Nano de quatro gigabytes-- como forma de comparar as moedas e o poder aquisitivo em 55 países.
Inspirada pelo índice Big Mac da revista "Economist", a pesquisa determina o preço do aparelho em dólares dos Estados Unidos. Segundo o estudo, os brasileiros são os consumidores que pagam mais caro pelo aparelho, desembolsando US$ 369,61.
Hong Kong oferece o preço mais baixo para o Nano, US$ 148,12, seguido por EUA (US$ 149), Japão (US$ 154,21), Taiwan (US$ 165,82) e Cingapura (US$167,31).
Confira a lista do iPod, baseada em preços de outubro:
1. Brasil - US$ 369,61
2. Bulgária - US$ 318,60
3. Argentina - US$ 317,45
4. Israel - US$ 300,80
5. Peru - US$ 294,08
6. Chile - US$ 294,06
7. Malta - US$ 293,83
8. Egito - US$ 269,10
9. Romênia - US$ 266,60
10. Uruguai - US$ 260,00
11. Turquia - US$ 256,12
12. Hungria - US$ 254,50
13. Azerbaijão - US$ 252,11
14. Sérvia - US$ 249,14
15. Croácia - US$ 245,41
16. Rep. Tcheca - US$ 242,54
17. Eslováquia - US$ 234,13
18. Estônia - US$ 226,67
19. África do Sul - US$ 226,60
20. Finlândia - US$ 225,82
21. França - US$ 225,82
22. Rússia - US$ 220,32
23. Noruega - US$ 220,20
24. Suécia - US$ 215,35
25. Bélgica - US$ 211,62
26. Áustria - US$ 211,62
27. Itália - US$ 211,62
28. Portugal - US$ 211,62
29. Irlanda - US$ 211,62
30. Alemanha - US$ 211,62
31. Holanda - US$ 211,62
32. Dinamarca - US$ 209,26
33. Reino Unido - US$ 201,92
34. México - US$ 201,87
35. Chipre - US$ 201,85
36. Luxemburgo - US$ 201,12
37. Polônia - US$ 200,52
38. Filipinas - US$ 198,39
39. Espanha - US$ 197,42
40. Grécia - US$ 196,51
41. Suíça - US$ 195,43
42. Índia - US$ 183,47
43. Malásia - US$ 181,82
44. Coréia do Sul - US$ 180,60
45. Nova Zelândia - US$ 180,58
46. China - US$ 179,63
47. Paquistão - US$ 179,48
48. Austrália - US$ 175,42
49. Tailândia - US$ 174,89
50. Canadá - US$ 169,68
51. Cingapura - US$ 167,31
52. Taiwan - US$ 165,82
53. Japão - US$ 154,21
54. EUA - US$ 149,00
55. Hong Kong - US$ 148,12
Com informações da agência Reuters
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
780) E por falar em citação, esta vale para economistas...
John Maurice Clark is widely quoted as saying (or having written):
"An irrational passion for dispassionate rationality will take the joy out of life."
The quote is often abbreviated, with the "will take the joy out of life" being left off and with the first part said to define an economist.
(From Richard McKenzie, message in Economic History Net, October 8, 2007)
"An irrational passion for dispassionate rationality will take the joy out of life."
The quote is often abbreviated, with the "will take the joy out of life" being left off and with the first part said to define an economist.
(From Richard McKenzie, message in Economic History Net, October 8, 2007)
779) Foreign Policy em espanhol: citação pessoal
Um amigo avisou-me, em 8/10/2007, que o número corrente da revista Foreign Policy en español traz um artigo do jornalista espanhol Fernando Gualdoni (correspondente do El País), sobre o tema da integraçao das infraestruturas na America do Sul, no qual ele cita um artigo meu e meu site.
Neste link: http://www.fp-es.org/oct_nov_2007/story_23_15.asp
Transcrevo as suas citações:
"El reconocido académico y diplomático brasileño Paulo Roberto de Almeida, en un artículo publicado hace tres años en la Revista Brasileña de Política Internacional, da a entender que, aunque la integración regional fue para el Gobierno de Cardoso una prioridad, ésta quedó más en el plano retórico que práctico."
e
"Para profundizar en la estrategia política de Brasil hacia la integración regional, es especialmente interesante el artículo titulado 'Uma política externa engajada: a diplomacia do governo Lula', escrito por el diplomático Paulo Roberto de Almeida y publicado en la Revista Brasileira de Política Internacional, Vol. 47, Nº 1, 2004. También del mismo autor es aconsejable el libro O estudo das relações internacionais do Brasil (LGE Editora, 2006). En la propia página de Internet de Almeida, www.pralmeida.org, hay otros artículos reveladores de la política exterior brasileña."
Neste link: http://www.fp-es.org/oct_nov_2007/story_23_15.asp
Transcrevo as suas citações:
"El reconocido académico y diplomático brasileño Paulo Roberto de Almeida, en un artículo publicado hace tres años en la Revista Brasileña de Política Internacional, da a entender que, aunque la integración regional fue para el Gobierno de Cardoso una prioridad, ésta quedó más en el plano retórico que práctico."
e
"Para profundizar en la estrategia política de Brasil hacia la integración regional, es especialmente interesante el artículo titulado 'Uma política externa engajada: a diplomacia do governo Lula', escrito por el diplomático Paulo Roberto de Almeida y publicado en la Revista Brasileira de Política Internacional, Vol. 47, Nº 1, 2004. También del mismo autor es aconsejable el libro O estudo das relações internacionais do Brasil (LGE Editora, 2006). En la propia página de Internet de Almeida, www.pralmeida.org, hay otros artículos reveladores de la política exterior brasileña."
sábado, 6 de outubro de 2007
778) Imigração alemã no Brasil: 160 anos
Espírito Santo comemora 160 anos de imigração alemã
Solenidade teve a presença do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, em sua primeira visita oficial ao Estado.
Alemães e descendentes comemoraram nesta 6a. feira, 05, em Santa Maria, distrito de Marechal Floriano,ES, o Dia da Unidade Alemã e os 160 anos da Imigração Alemã no Estado. A festa teve a presença do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Hermann Erath, da vice-consulesa do Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Birgit Densch, do cônsul honorário da Alemanha no Espírito Santo, Joern Duus, do ex-cônsul Helmut Meyerfreund e de autoridades da região.
No seu pronunciamento, o cônsul geral da Alemanha disse que os descendentes de alemães espalhados pelo mundo são os melhores embaixadores da Alemanha. “Quando vejo as crianças com trajes típicos, as danças tradicionais, me sinto orgulhoso pelo meu país, e queria felicitar a todos pelo que fazem para divulgar as tradições alemãs. Vocês são os melhores embaixadores da Alemanha”.
Sobre os 17 anos da Unidade Alemã, Hermann Erath lembrou o chanceler Helmut Kohl, que disse ser esse o presente do século para os alemães. “A Unidade Alemã é símbolo de esperança, de paz e de unidade não somente da Alemanha, mas de toda a Europa”, afirmou.
Esta é a primeira visita do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Hermann Erath, ao Espírito Santo. Na segunda-feira, acompanhado pelo cônsul honorário Joern Duus, ele se encontra com o governador Paulo Hartung para uma visita de cortesia. Depois, participa de uma reunião com o reitor Manoel Ceciliano Salles de Almeida, da Universidade de Vila Velha (UVV), para discutir um intercâmbio entre a universidade capixaba e universidades alemãs.
IMIGRAÇÃO
Os alemães foram os primeiros imigrantes a chegar ao Espírito Santo, em 1847. A bordo do navio Philomena, o primeiro grupo saiu do porto de Antuérpia, na Bélgica, no dia 20 de outubro de 1846, com destino ao Rio de Janeiro. Do Rio, os 108 imigrantes da região do Hunsrück, na Alemanha, iriam para o Sul do País, onde grupos de imigrantes alemães já haviam se estabelecido.
No entanto, D. Pedro II, imperador do Brasil e grande incentivador da vinda de imigrantes, resolveu enviar o grupo recém-chegado ao Espírito Santo. Como as terras ainda não haviam sido demarcadas, os alemães permaneceram em Vitória durante quase três meses, período em que mais dois navios chegaram à cidade trazendo alemães da região de Hunsrück.
Em março de 1847, com a demarcação das terras pelo governo imperial, um grupo de 167 pessoas subiu o rio Jucu fundando a colônia de Santa Isabel e dando início, assim, à colonização alemã no Espírito Santo. O grupo era formado por 39 famílias – 26 luteranas e 13 católicas – e cada uma recebeu do governo 50 hectares de terra para o cultivo e uma ajuda de custo em forma de empréstimo.
Nota BrasilAlemanha/Neues: A respeito da imigração alemã no Espírito Santo, está sendo lançado o livro "Imigrante, a duras penas", de Ivan Seibel - uma maravilhosa ambientação das dificuldades, lutas e vitórias de uma família alemã que passava muitas privações na região do Hunsrück, na Alemanha, e acabou se estabelecendo no Espírito Santo, Brasil, em 1859.
Faltam-nos, no momento, os contatos do autor, que nos disponibilizou, no início do ano, uma prévia do livro em encadernação ainda espiralada e em CD, praticamente pronto para sua edição definitiva. Dizia na contracapa: "A pesquisa histórica e a narrativa do autor concentram-se em pequeno grupo de pessoas da Europa central, que, cansado do longo sofrimento pela falta de trabalho e suas implicações na sobrevivência decide pela emigração para a América. O sonho logo se transforma em pesadelo ao se verem desembarcados na selva de terras estranhas e de um povo e língua desconhecidas. Jacob, o jovem idealista e sua família, apesar dos pesados tributos que a vida lhes cobra, depois de muito trabalho e com muita garra, consegue vencer os grandes desafios do novo mundo."
"Imigrante, a duras penas", 256 páginas, é, em síntese, um livro com inédita e sugestiva ambientação histórica das vicissitudes vividas na fase pré-emigração às margens do rio Reno e que continuariam palpitantes após desembarque em solo brasileiro. O livro é um romance da vida real da maioria dos imigrantes alemães que deixaram as agruras da fome, desemprego e guerras da Alemanha da época e que, aqui chegados, se confrontaram com desafios imensos, vencidos com pertinácia, disciplina e espírito associativo.
Aguardamos novo contato do autor Ivan Seibel, para a devida atualização das informações sobre seu livro. Por ora, pedidos de informação podem ser encaminhados para contato@brasilalemanha.com.br, para reencaminhamento ao autor.
Fonte: Luciana Coelho
E-mail: lucianac2@hotmail.com
Agência de Notícias Brasil-Alemanha.
Solenidade teve a presença do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, em sua primeira visita oficial ao Estado.
Alemães e descendentes comemoraram nesta 6a. feira, 05, em Santa Maria, distrito de Marechal Floriano,ES, o Dia da Unidade Alemã e os 160 anos da Imigração Alemã no Estado. A festa teve a presença do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Hermann Erath, da vice-consulesa do Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Birgit Densch, do cônsul honorário da Alemanha no Espírito Santo, Joern Duus, do ex-cônsul Helmut Meyerfreund e de autoridades da região.
No seu pronunciamento, o cônsul geral da Alemanha disse que os descendentes de alemães espalhados pelo mundo são os melhores embaixadores da Alemanha. “Quando vejo as crianças com trajes típicos, as danças tradicionais, me sinto orgulhoso pelo meu país, e queria felicitar a todos pelo que fazem para divulgar as tradições alemãs. Vocês são os melhores embaixadores da Alemanha”.
Sobre os 17 anos da Unidade Alemã, Hermann Erath lembrou o chanceler Helmut Kohl, que disse ser esse o presente do século para os alemães. “A Unidade Alemã é símbolo de esperança, de paz e de unidade não somente da Alemanha, mas de toda a Europa”, afirmou.
Esta é a primeira visita do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Hermann Erath, ao Espírito Santo. Na segunda-feira, acompanhado pelo cônsul honorário Joern Duus, ele se encontra com o governador Paulo Hartung para uma visita de cortesia. Depois, participa de uma reunião com o reitor Manoel Ceciliano Salles de Almeida, da Universidade de Vila Velha (UVV), para discutir um intercâmbio entre a universidade capixaba e universidades alemãs.
IMIGRAÇÃO
Os alemães foram os primeiros imigrantes a chegar ao Espírito Santo, em 1847. A bordo do navio Philomena, o primeiro grupo saiu do porto de Antuérpia, na Bélgica, no dia 20 de outubro de 1846, com destino ao Rio de Janeiro. Do Rio, os 108 imigrantes da região do Hunsrück, na Alemanha, iriam para o Sul do País, onde grupos de imigrantes alemães já haviam se estabelecido.
No entanto, D. Pedro II, imperador do Brasil e grande incentivador da vinda de imigrantes, resolveu enviar o grupo recém-chegado ao Espírito Santo. Como as terras ainda não haviam sido demarcadas, os alemães permaneceram em Vitória durante quase três meses, período em que mais dois navios chegaram à cidade trazendo alemães da região de Hunsrück.
Em março de 1847, com a demarcação das terras pelo governo imperial, um grupo de 167 pessoas subiu o rio Jucu fundando a colônia de Santa Isabel e dando início, assim, à colonização alemã no Espírito Santo. O grupo era formado por 39 famílias – 26 luteranas e 13 católicas – e cada uma recebeu do governo 50 hectares de terra para o cultivo e uma ajuda de custo em forma de empréstimo.
Nota BrasilAlemanha/Neues: A respeito da imigração alemã no Espírito Santo, está sendo lançado o livro "Imigrante, a duras penas", de Ivan Seibel - uma maravilhosa ambientação das dificuldades, lutas e vitórias de uma família alemã que passava muitas privações na região do Hunsrück, na Alemanha, e acabou se estabelecendo no Espírito Santo, Brasil, em 1859.
Faltam-nos, no momento, os contatos do autor, que nos disponibilizou, no início do ano, uma prévia do livro em encadernação ainda espiralada e em CD, praticamente pronto para sua edição definitiva. Dizia na contracapa: "A pesquisa histórica e a narrativa do autor concentram-se em pequeno grupo de pessoas da Europa central, que, cansado do longo sofrimento pela falta de trabalho e suas implicações na sobrevivência decide pela emigração para a América. O sonho logo se transforma em pesadelo ao se verem desembarcados na selva de terras estranhas e de um povo e língua desconhecidas. Jacob, o jovem idealista e sua família, apesar dos pesados tributos que a vida lhes cobra, depois de muito trabalho e com muita garra, consegue vencer os grandes desafios do novo mundo."
"Imigrante, a duras penas", 256 páginas, é, em síntese, um livro com inédita e sugestiva ambientação histórica das vicissitudes vividas na fase pré-emigração às margens do rio Reno e que continuariam palpitantes após desembarque em solo brasileiro. O livro é um romance da vida real da maioria dos imigrantes alemães que deixaram as agruras da fome, desemprego e guerras da Alemanha da época e que, aqui chegados, se confrontaram com desafios imensos, vencidos com pertinácia, disciplina e espírito associativo.
Aguardamos novo contato do autor Ivan Seibel, para a devida atualização das informações sobre seu livro. Por ora, pedidos de informação podem ser encaminhados para contato@brasilalemanha.com.br, para reencaminhamento ao autor.
Fonte: Luciana Coelho
E-mail: lucianac2@hotmail.com
Agência de Notícias Brasil-Alemanha.
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
Israel Products in India: Check the Complete list of Israeli Brands! Several Israeli companies have established themselves in the Indian m...
-
Pequeno manual prático da decadência (recomendável em caráter preventivo...) Paulo Roberto de Almeida Colaboração a número especial da rev...
-
Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...