O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

As 10, 15 ou 20 maiores invencoes da humanidade (ou dos inventores, melhor dito...)

Bem, a lista de dez maiores invenções da humanidade já aumentou um pouco, e promete aumentar ainda mais, se desejarem oferecer contribuições significativas para o avanço do conforto material, espiritual e até intelectual da humanidade.
Posto aqui uma lista de um ano e meio atrás, ainda útil para os candidatos a inventores...
Pode-se, por exemplo, acrescentar algum aparelho fácil para coçar aquela parte das costas inalcançável quando a necessidade se impõe. Ou algum aparelho que faça você (eu, no caso), ler dez livros em pouco mais de uma hora...
Enfim, a humanidade avança (o número de idiotas também)...
Paulo Roberto de Almeida


QUINTA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2010

As dez maiores invencoes da humanidade...

Muito americano-cêntrica esta lista...
Está faltando, por exemplo, a caipirinha, o jeitinho, e o "nunca antes neste país".
Sans blague, eu colocaria também o clips, o hot-dog e o sorvete de caramelo (não vou especificar a marca).
Bem também tem o spaghetti (ai frutti di mare) e o expresso bem ristretto...
Ainda posso pensar no saxofone, nos óculos e no livro (não vivo sem um, ou mais...)
Bem, vamos conferir a lista dos americanos...

Curiosidades
TOP 10 maiores invenções da história
Veja a lista das dez maiores invenções da humanidade
26/05/2010

Ir de carro para o trabalho, acender a luz do escritório e ligar o computador podem parecer simples ações do cotidiano, mas fazem parte de importantes descobertas históricas. Um estudo da consultoria Tesco Mobile listou as cem maiores invenções da história da humanidade. Confira o Top 10:

1) Roda – Registros indicam que a roda nasceu há mais de 5 mil anos na Ásia. Pesquisadores apontam que a data mais antiga foi em 3.500 a.C, na Suméria, nas ruínas da cidade de Ur, onde foi achada uma placa de argila. Usado em transportes, máquinas e diversas outras ferramentas do dia-a-dia, o objeto diminui a fricção entre dois ou mais pontos em uma superfície, facilitando sua locomoção. Acredita-se que a primeira roda foi feita do tronco de uma árvore.

2) Avião – A história da aviação começou com os irmãos Wiilbur e Orville Wright em 1903, na Carolina do Norte, nos EUA. Em 1906, o brasileiro Santos Dumont realizou o primeiro voo com o 14 bis, em Paris.

3) Lâmpada – Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente no dia 21 de outrubro de 1879. Como desafio, o cientista deveria fazer a combustão do oxigênio mais rápida e duradoura. Finalmente, usando uma haste de carbono aquecido, ele conseguiu a emissão da luz, que ficou ligada por mais de 40 horas seguidas.

4) Internet – A internet nasceu na década de 1969, quando a Arpanet ligou universidades como um experimento militar. Nos anos 1980, as redes locais e instituições científicas começaram a se conectar com a Arpanet. Em 1992, se estabeleceu a rede mundial, World Wide Web (www), e no ano seguinte o primeiro navegador fica disponível no mercado, o Mosaic.

5) Computador – O primeiro computador digital eletrônico do mundo foi criado em 1946, por John Presper Eckert e John W. Mauchlym, dois cientistas norte-americanos. O Electrical Numerical Integrator and Calculator (ENIAC) realizava 5 mil operações por segundo.

6) Telefone – Em 1875, o escocês Alexander Graham Bell inventou o telefone. Durante uma experiência com um telégrafo harmônico, com seu assistente Thomas Watson, foi emitido um som diferente, que foi ouvido por Bell do outro lado da linha. A primeira transmissão elétrica foi emitida no ano seguinte, quando a invenção foi patenteada.

7) Penicilina – Em 1928, o escocês Alexander Fleming descobriu a penicilina quando desenvolvia pesquisas sobre estafilococos. Ao sair de férias, esqueceu algumas placas com culturas de microrganismos no seu laboratório. Quando chegou, um novo fungo havia se formado, o Penicillium, de onde se extraiu a penicilina. A descoberta foi fundamental para a criação de antibióticos, o que diminui o número de mortes por doenças infecciosas.

8) iPhone - foi criado em 2007 pela Apple Inc. Com linha de internet e diversas ferramentas multimídia, o celular tem função touchscreen (sensível ao toque). O iPhone está na sua terceira geração.

9) Vaso Sanitário – O vaso sanitário surgiu no Egito, por volta de 2100 a.C, quando foram criadas as primeiras latrinas para se sentar. Em 1668, o Comissariado de Polícia de Paris emitiu um decreto que todas as casas deveriam ter um vaso sanitário dentro de suas casas.

10) Motor de combustão - O inventor do motor de combustão interna foi o alemão Nikolaus August Otto. A pesquisa começou em 1862, e cinco anos depois ele ganhou uma medalha de ouro por seu motor que comprimia a mistura do combustível e ar, antes de queimar. A máquina térmica transforma a energia proveniente de uma reação química em energia mecânica, que revolucionou os meios de transporte.

4 comentários:

José Marcos disse...
TOP 15

Eu acrescentaria:

11. Papel
12. Lápis
13. Borracha
14. Apontador
15. Caneta

Embora estejam um pouco ultrapassados nestes tempos de processadores eletrônicos de texto, não consigo ficar muito tempo longe deles!
Mário Machado disse...
Professor,

Sei que foi jocoso, mas eu ponho a caipirinha nessa lista, junto com o tele-pizza. Vê-se por que de meu sobre-peso. (ainda se escreve assim no novo acordo ortográfico?).

Sem contar a agricultura. A arquitetura e a arte, mas acho que isso foge ao espírito da lista.

Abs,

PS: Em outro tópico o senhor publicava artigo de um economista, creio, que falava que o Brasil deve vencer as doenças tropicais. Assino embaixo, este ano contraí dengue duas vezes, sim duas vezes, até agora minha produtividade está baixa. Doencinha infernal!!! Isso por que tenho boa saúde e 29 anos..
Paulo disse...
Acho que antes do iPhone incluiria muitas e muitas outras invenções.
Exemplo: "invenção" da escrita (provavelmente seria a primeira da minha lista), invenção da televisão, invenção do rádio, refrigerador, ...
gabih_pinheiro disse...
faltou acrecentar a coca cola , o Doritos e a internet

Corrupcao: todos devem lutar contra - Petrobras


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por João Vinhosa

Inegavelmente, o que mais dificulta o combate à banda podre de uma instituição é o corporativismo – aqui entendido como a relutância dos integrantes da instituição em denunciar o envolvimento da mesma em atos lesivos ao interesse público. 

Por isso, grande esperança foi criada com o abalo do corporativismo na Petrobras, provocado pelas impressionantes denúncias feitas pelo sindicato dos trabalhadores na indústria do petróleo (Sindipetro) contra a Gemini – sociedade da Petrobras com uma empresa privada para produzir e comercializar gás natural liquefeito (GNL).

Porém, a esperança se transformou em frustração: sintomaticamente, o Sindipetro – que havia denunciado, de maneira contundente, a prática de corrupção na Gemini – desistiu de continuar exigindo a apuração do autêntico crime de lesa-pátria que já causou, continua causando, e ainda causará incomensuráveis prejuízos ao país. 

Na realidade, a desistência do Sindipetro de exigir a apuração da entrega do cartório de GNL a uma multinacional pertencente a um grupo norte-americano é bem mais que sintomática. Principalmente, ao se considerar que o Sindipetro é o mentor e grande comandante da campanha “O petróleo tem que ser nosso”.

Diante dos procedimentos do Sindipetro, lícito torna-se inferir: existe uma poderosa rede de cumplicidade para evitar a apuração de atos lesivos ao interesse públicos praticados no caso Gemini.

Diferentemente do Sindipetro, a Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet) nunca discutiu o assunto Gemini. Parece até que as gigantescas vantagens dadas à sócia da Gemini em detrimento do interesse público contam com total aprovação da combativa Aepet.

A suspeição da existência de um forte tráfico de influência para blindar a Gemini – sociedade arquitetada no período em que Dilma Rousseff acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e Presidente do Conselho de Administração da Petrobras – fica ainda mais reforçada com os procedimentos da alta administração da Petrobras.

É de se destacar que, em 2 de dezembro de 2010, por meio da carta DG&E n° 75/2010, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, declarou que as denúncias contra a Gemini já eram do conhecimento dos conselheiros do Conselho de Administração da Petrobras, e afirmou que todos os esclarecimentos sobre o assunto já haviam sido “exaustivamente prestados, não restando mais nada a ser acrescentado”. Ninguém pode ter qualquer dúvida sobre a gravidade da situação: tamanha agressão à verdade indica que a diretora Foster está escondendo fatos altamente comprometedores. 

Em 12 de setembro de 2011, por meio do artigo “O Conselheiro Gerdau e a corrupção na Petrobras”, o conselheiro Jorge Gerdau, representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração da Petrobras, foi alertado para um fato gravíssimo: as brechas existentes no Acordo de Quotistas vinculado ao Contrato Social da Gemini possibilitam a prática de enormes superfaturamentos contratualmente “legais” contra a Petrobras.

A propósito, em 17 de outubro de 2011, o acionista minoritário da Petrobras Romano Guido Allegro protocolou, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um pedido de “afastamento imediato” do conselheiro Gerdau por conflito de interesses; no pedido, dirigido à presidente da CVM, Maria Helena Santana, nos autos do processo RJ- 2011-5450, o conselheiro é acusado de “negligência com os seus representados”.

Relativamente a órgãos fiscalizadores, especial atenção deve ser dada às denúncias sobre a Gemini protocoladas no Ministério Público Federal (MPF) e na Polícia Federal.

Quanto às denúncias encaminhadas contra a Gemini ao MPF, um relevante fato veio, recentemente, à tona: o requerimento feito pelo servidor do Ministério Público do Estado do Amapá José Francisco de Oliveira Teixeira ao Corregedor Nacional do Ministério Público em 18 de agosto de 2011. Por meio de tal documento, citado servidor requer as providências cabíveis em relação à matéria intitulada “Perguntem ao Procurador Roberto Gurgel” de autoria do engenheiro João Vinhosa.

Devido ao fato de não ter tido notícias vindas do MPF, o autor da matéria acima citada, também autor do presente artigo, encaminhará cópia do mesmo ao Corregedor Nacional do Ministério Público.

Quanto à Polícia Federal, o autor prestou depoimento na delegacia de Campos dos Goytacazes em 29 de setembro de 2011. Além de se colocar à disposição para responder qualquer pergunta relativa à suas acusações, o autor apresentou um relatório de 10 folhas e 21 anexos.

Como não sabe quais foram as providências tomadas pela PF, e tendo tomado conhecimento da campanha “Brasil: País rico é País sem corrupção” a ser lançada no próximo dia 26 de outubro pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), o autor encaminhará cópia deste artigo à ADPF para que, sob o impulso de citada campanha, sejam apurados os fatos relativos à banda podre da Petrobras.

João Vinhosa é engenheiro e ex-conselheiro do extinto Conselho Nacional do Petróleo (CNP) joaovinhosa@hotmail.com

O Estado brasileiro contra o Brasil (e os brasileiros): por uma miseravel lata de sardinhas

Sim, meus caros, o Estado consegue prejudicar os brasileiros até na aquisição de uma simples lata de sardinhas.
O protecionismo comercial, e a proteção dos monopólios, no Brasil, são dois comportamentos atávicos do Estado brasileiro, qualquer que seja o governo. Eu até diria que se trata de algo doentio.
Paulo Roberto de Almeida


 Iuri Dantas, de Brasília
O Estado de S.Paulo, 25/10/2011

Ministério da Pesca protege empresas que detêm 85% do mercado e não atendem à demanda nacional; País corre risco contra o Peru na OMC

Por causa de lobby do Ministério da Pesca, o preço da sardinha no Brasil ultrapassa o da carne bovina. Durante a Semana Santa faltou oferta do pescado, ao mesmo tempo em que empresas importadoras do peixe pagam altas tarifas. Em uma briga paralela, o Peru já questionou na Organização Mundial do Comércio por que o Brasil impede a venda da anchoveta como "sardinha peruana".

Hoje, no mercado, o preço de um quilo da sardinha atinge R$ 30, enquanto o da carne bovina fica em quase metade disso, R$ 15,78. O consumidor paga mais porque o País decidiu impor às sardinhas importadas uma tarifa ainda maior do que o teto do Mercosul, cobrando 32% de tributo para os peixes enlatados de outros países. A proteção ao produtor nacional não se justifica pelos números. O brasileiro consome, em média, de 100 mil a 120 mil toneladas de sardinha. Em alguns anos, chega a 150 mil toneladas. Já a produção gira entre 70 mil e 80 mil toneladas.

"O que a gente coloca é uma preocupação do governo de estruturar o mercado. As duas maiores empresas empregam 4 mil pessoas diretamente", afirmou a secretária executiva do Ministério da Pesca e Aquicultura, Maria Aparecida Perez. "A tarifa alta é uma garantia de que todo o produto nacional será absorvido pelas enlatadoras, a importação desestabilizaria o mercado."

O lobby pró-sardinha é encabeçado pelo ministério, chefiado pelo petista Luiz Sérgio, ex-prefeito de Angra dos Reis, onde se pesca o peixe. Sua antecessora, Ideli Salvatti, apoiava os pescadores de Santa Catarina, que também fornecem sardinha para as enlatadoras. Duas empresas, a Coqueiro-Pepsico e a Gomes da Costa controlam 85% do mercado e compram desses pescadores.

Peru. O governo peruano vem pressionando Brasília há anos para liberar a venda da anchoveta como "sardinha peruana" no mercado brasileiro. Os pedidos aconteciam apenas nos bastidores, até julho, quando o Ministério da Agricultura publicou uma instrução normativa classificando algumas espécies de peixe como sardinha. O Engraulius ringens, a anchoveta, ficou de fora.

Com base nesse documento, o Peru questionou as razões técnicas usadas pelo Brasil durante reunião do Comitê de Barreiras Técnicas da Organização Mundial de Comércio. O Itamaraty, então, acendeu o sinal vermelho. O Peru já acionou a OMC por causa da anchoveta e venceu um caso contra a União Europeia. O principal argumento: o Codex Alimentarius da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lista a anchoveta como sardinha.

Os diplomatas brasileiros passaram a pressionar o resto do governo, sem resultado. Na quarta-feira passada, a Agricultura e a Pesca minimizaram a preocupação do Itamaraty e a Câmara de Comércio Exterior determinou que o assunto fosse estudado mais a fundo. Os diplomatas deveriam, segundo o conselho de ministros, negociar uma saída alternativa com os peruanos.

O Ministério da Agricultura defende o imposto mais alto. "É mais uma manjubinha do que uma sardinha", resumiu o secretário internacional do Agronegócio, Célio Porto. "A entrada da anchoveta iria bagunçar o mercado, o consumidor tradicionalmente não vê esse peixe como sardinha."

O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, ministro Paulo Mesquita, minimizou a preocupação com um eventual contencioso com o Peru. "Esse peixe é conhecido como anchoveta na maioria dos países, inclusive no próprio Peru", disse. O embaixador peruano no Brasil, Jorge Bayona, contou que autoridades dos dois países se encontraram em setembro do ano passado para discutir o tema. Desde então, não houve avanços.

Tarifas cobradas impedem competição
O Brasil pratica dois tipos de tarifas para sardinhas importadas, ambas voltadas para a proteção de um duopólio que controla 85% do mercado e que dificulta a entrada de novas empresas no setor.

Documentos da Confederação Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe) obtidos pela reportagem indicam que a indústria pautou o governo para elevar o imposto da sardinha enlatada, vendida ao consumidor, e reduzir o tributo da versão congelada, utilizada como matéria-prima pelas enlatadoras.

Dados do setor indicam que a política deu resultados para a Coqueiro-Pepsico e Gomes da Costa, as duas empresas que comandam o mercado de sardinhas no País.

Nos últimos cinco anos, o preço pago pelo produto vendido pelas enlatadoras subiu 40%. No mesmo período, o valor recebido pelos pescadores pelo pescado cresceu 9%.

Por decisão da Câmara de Comércio Exterior, a sardinha enlatada que vem do exterior paga uma tarifa de 32%, acima do teto da Tarifa Externa Comum do Mercosul, que é de 25%.

O pedido foi feito em 30 de março do ano passado pela Conepe.

De acordo com o documento, "a indústria de conservas de pescado é intensiva de mão de obra, criando uma quantidade de postos de trabalho que nenhuma indústria moderna consegue igualar."

Para fins de ilustração, as duas enlatadoras instaladas no País criaram 4 mil empregos, de acordo com a secretária executiva do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Para efeito de comparação, a General Motors, que iniciou na semana passada um Programa de Demissão Voluntária na fábrica de São José dos Campos, emprega 25 mil pessoas no País.

Um ano antes do pedido por proteção do mercado doméstico, a Conepe enviou outra mensagem ao Ministério da Fazenda, dessa vez solicitando a redução da tarifa de sardinha congelada, um insumo da indústria, com o objetivo de "complementar o suprimento pela produção nacional, que é insuficiente à necessidade do segmento industrial de conservas de pescado." .

Tailândia. Ex-presidente da Gomes da Costa, o empresário Jose Eduardo Simão tenta, sem sucesso, promover mais competição no setor de sardinhas importando o produto da Tailândia. Sua empresa, a Ampex Beira-Mar, importa 4 toneladas de sardinha, mas poderia importar duas vezes e meia isso se a tarifa permitisse mais concorrência.

"Os pescadores estão sendo chantageados pelos enlatadores", afirmou Costa. "O problema está localizado na capacidade do governo de proteger um setor oligopolizado que não dá conta de atender à demanda do mercado."

O Estado tentou contatar o secretário executivo da Conepe, Flavio Leme, na sexta-feira passada, mas ele estava em viagem e não houve sucesso. 

A América Latina tropeca na globalizacao - seminario na UnB

Enfins, como diria uma professorinha da UnB, "tropeçar" é uma interpretação minha. Eu acho, sinceramente, que a América Latina fez mais do que tropeçar na globalização. 
Ela deu um trompaço, na verdade.
E, como certo candidato socialista francês, pretende "réguler la mondialisation". Oh Dieu, oh céus...
Bref, tenhamos paciência...
Paulo Roberto de Almeida

O Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, junta-se à Universidad Nacional de Rosário (Argentina), à Universidad Nacional de Córdoba (Argentina) e à Universidad Autónoma de Madrid (Espanha) para convidar para o 
Seminário Internacional 
"Como se formou o mundo dos nossos dias: da expansão européia à globalização (conflitos, resistências e desenvolvimento desigual - o caso da América Latina)"

que realizam conjuntamente no dia 7 de novembro, das 8:30h às 17:30h.

O Seminário terá lugar no Auditório Joaquim Nabuco do prédio da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (Campus Universitário Darcy Ribeiro - Asa Norte - Brasília - DF). 

O programa completo do seminário se acessa aqui

Este evento se realiza com o apoio do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais - IBRI.

Amado Cervo e as relacoes Brasil-Italia: livro


O Instituto Brasileiro de Relações Internacionais - IBRI junta-se ao Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília para convidar para a noite de autógrafos do novo livro do Professor Amado Luiz Cervo, emérito e titular de História das Relações Internacionais, ex-editor da Revista Brasileira de Política Internacional, intitulado  "As relações entre o Brasil e a Itália: formação da italianidade brasileira" (Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2011).
O evento acontecerá na segunda-feira, dia 31, às 19 horas, no Restaurante Carpe Diem (EQS 104 - Brasília - DF).

Sobre o livro
Desde a criação do Estado italiano, em 1861, três fases marcaram as relações com o Brasil: encontro humano em decorrência da imigração de massa ao termo do século XIX, entendimento e divergência no entreguerras, enfim a moderna cooperação econômica desde 1949.
Essas fases correspondem a períodos de evolução díspar das duas sociedades, internamente e quanto o modelo de inserção internacional: o Brasil encaminhava lentamente sua modernização enquanto a Itália vencia a pobreza, fortalecia sua base e se lançava na competição internacional. Esses descompassos, a condicionar as relações bilaterais, foram objeto de estudo nesse livro. Os dinamismos das sociedades, ademais, estiveram à frente da indolência dos Estados. Qual a função, então, das políticas exteriores? Questão pertinente para o estudo das relações internacionais!
Na era da globalização, de 1990 a nossos dias, as relações entre Brasil e Itália evidenciam descompasso inverso: certo declínio italiano ao lado da ascensão brasileira. O passado se prolonga, contudo, seja na presença dos empreendimentos italianos ou na influência étnica e cultural. Mas a italianidade brasileira se desvincula da matriz: a Itália persegue sua identidade na pureza da raça e da cultura enquanto o Brasil dilui uma maravilhosa contribuição em sua pluralidade étnica e cultural.

O autor
Amado Luiz Cervo é doutor em História pela Universidade de Estrasburgo e professor titular de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, emérito. Pesquisador Sênior do CNPq. Exerceu influência inovadora na modernização do ensino e da pesquisa no Brasil em sua área de autuação, a partir dos programas de mestrado e doutorado em História das Relações Internacionais da UnB. Estabeleceu cooperação acadêmica com grupos de pesquisa em centros avançados de estudos, no Brasil e no exterior. Dezenas de livros individuais ou em parceria com esses pesquisadores constam em seu Curriculum Vitae. Entre eles, O Parlamento brasileiro e as relações exteriores; História da Política Exterior do Brasil; Inserção internacional: formação dos conceitos brasileiros; Relações internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas;Depois das Caravelas: as relações entre Portugal e Brasil.

Crescimento do ogro fiscal no Brasil: aumento da carga tributaria de 1947 a 1985



Vamos ver os índices da evolução da Carga Tributaria desde o ano de 1947 no governo Dutra até 1984:

Governo Dutra:
1947 – carga tributaria bruta total 13,8% do PIB;
1948 – carga tributaria bruta total 14,0% do PIB;
1949 – carga tributaria bruta total 14,4% do PIB;
1950 – carga tributaria bruta total 14,4% do PIB;
Média – 14,2% do PIB

Governo Getulio Vargas 2º mandato:
1951 – carga tributaria bruta total 15,7% do PIB;
1952 – carga tributaria bruta total 15,4% do PIB;
1953 – carga tributaria bruta total 15,2% do PIB;
1954 – carga tributaria bruta total 15,8% do PIB;
1955 – carga tributaria bruta total 15,1% do PIB;
Média – 15,4% do PIB

Governo JK:
1956 – carga tributaria bruta total 16,4% do PIB;
1957 – carga tributaria bruta total 16,7% do PIB;
1958 – carga tributaria bruta total 18,7% do PIB;
1959 – carga tributaria bruta total 17,9% do PIB;
1960 – carga tributaria bruta total 17,4% do PIB;
Média – 17,4% do PIB

Governo Janio Quadros/ e Jango:
1961 – carga tributaria bruta total 16,4% do PIB;
1962 – carga tributaria bruta total 15,8% do PIB;
1963 – carga tributaria bruta total 16,1% do PIB;
Média – 16,1% do PIB
Note que até aqui a carga tributaria iniciou a serie em 1947, dois anos após a 2ª guerra mundial nos 13,8% e subiu lentamente de governo em governo até um pico no terceiro ano do governo JK e daí começou a declinar até o terceiro ano do governo Janio Quadros/ e de Jango.

Vamos ver os índices da evolução da Carga Tributaria nos governos militares: de 1964 a 1984:
Governo Castelo Branco(1):
1964 – carga tributaria bruta total 17,0% do PIB;
1965 – carga tributaria bruta total 19,0% do PIB;
1966 – carga tributaria bruta total 21,0% do PIB;
Média – 19,0% do PIB.

Governo Costa e Silva(2):
1967 – carga tributaria bruta total 20,5,% do PIB;
1968 – carga tributaria bruta total 23,3% do PIB;
1969 – carga tributaria bruta total 24,9% do PIB;
Média – 22,9% do PIB.

Governo Garrastazu Médici (3):
1970 – carga tributaria bruta total 26,0,% do PIB;
1971 – carga tributaria bruta total 25,3% do PIB;
1972 – carga tributaria bruta total 26,0% do PIB;
1973 – carga tributaria bruta total 25,1% do PIB;
Média – 25,6% do PIB.

Governo Ernesto Geisel(4):
1974 – carga tributaria bruta total 25,1,% do PIB;
1975 – carga tributaria bruta total 25,2% do PIB;
1976 – carga tributaria bruta total 25,1% do PIB;
1977 – carga tributaria bruta total 25,6% do PIB;
1978 – carga tributaria bruta total 25,7% do PIB;
Média – 25,4% do PIB.

Governo Figueiredo(5):
1979 – carga tributaria bruta total 24,7,% do PIB;
1980 – carga tributaria bruta total 24,5% do PIB;
1981 – carga tributaria bruta total 25,3% do PIB;
1982 – carga tributaria bruta total 26,3% do PIB;
1983 – carga tributaria bruta total 27,0% do PIB;
1984 – carga tributaria bruta total 24,3% do PIB;
Média – 25,4% do PIB.
Note que no governo militar a carga tributaria ultrapassou a barreira dos 20% e subiu até um pico de 26%.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A piada da semana: so podia ser Carta Maior

Alucinados e alucinógenos: nada como os piadistas de sempre...


Pausa para humor xxx-rated... (solo para mayores...)

Um humor um pouco pornográfico, um pouco vulgar, mas nem toda leitura é para aprender algo. Tem também o puro besteirol...



Hernán Casciari

Una lectora sagaz me dice en el comentario del artículo llamado España, decí alpiste, que 'Argentina no es mejor ni peor que España, sólo más joven'. Me gustó esa teoría y entonces inventé un truco para descubrir la edad de los países basándome en el sistema perro. Desde chicos nos explicaron que para saber si un perro es joven o viejo había que multiplicar su edad biológica por 7. Con los países, entonces, hay que dividir su edad por 14 para saber su correspondencia humana. ¿Confuso? En este artículo pongo algunos ejemplos reveladores.
Argentina nació en 1816. Tiene ciento ochenta y nueve años. Si lo dividimos por 14, Argentina tiene trece años y cuatro meses. O sea, está en la edad del pavo. Argentina es rebelde, es pajera, no tiene memoria, contesta sin pensar y está llena de acné. Por eso le dicen el granero del mundo.
Casi todos los países de América Latina tienen la misma edad y, como pasa siempre en esos casos, hay pandillas. La pandilla del Mercosur son cuatro adolescentes que tienen un conjunto de rock. Ensayan en un garage: hacen mucho ruido y jamás sacaron un disco. Venezuela, que ya tiene tetitas, está a punto de unirse para hacer los coros. En realidad quiere coger con Brasil, que tiene catorce y la poronga grande. Son chicos; un día van a crecer.
México también es adolescente, pero con ascendente indio. Por eso se ríe poco y no fuma inofensivo porro como el resto de sus amiguitos. Fuma peyote y se junta con Estados Unidos, que es un retrasado mental de 17 que se dedica a matar a chicos hambrientos de seis añitos en otros continentes.
En el otro extremo, por ejemplo, está la China milenaria: si dividimos sus 1.200 años entre 14, nos da una señora de ochenta y cinco, conservadora, con olor a pis de gato, que se la pasa comiendo arroz porque no tiene para comprarse la dentadura postiza. Tiene un nieto de ocho, Taiwán, que le hace la vida imposible. Está divorciada hace rato de Japón, que es un viejo cascarrabias al que todavía se le para la chota. Japón se juntó con Filipinas, que es jovencita, es boluda y siempre está dispuesta a cualquier aberración a cambio de dinero.
Después están los países que acaban de cumplir la mayoría de edad y salen a pasear en el BMW del padre. Por ejemplo Australia y Canadá. Estos son típicos países que crecieron al amparo papá Inglaterra y de mamá Francia, con una educación estricta y concheta, y ahora se hacen los locos. Australia es una pendeja de 18 años y dos meses que hace topless y coge con Sudáfrica; Canadá es un chico gay emancipado que en cualquier momento adopta al bebé Groenlandia y forman una de estas familias alternativas que están de moda.
Francia es una separada de 36 años, más puta que las gallinas, pero muy respetada en el ámbito profesional. Es amante esporádica de Alemania, un camionero rico que está casado con Austria. Austria sabe que es cornuda, pero no le importa. Francia tiene un hijo, Mónaco, que tiene seis años y va camino de ser puto o bailarín, o las dos cosas.
Italia es viuda desde hace mucho tiempo. Vive cuidando a San Marino y a Vaticano, dos hijos católicos idénticos a los mellizos de los Flanders. Italia estuvo casada en segundas nupcias con Alemania (duraron poco: tuvieron a Suiza) pero ahora no quiere saber nada con los hombres. A Italia le gustaría ser una mujer como Bélgica, abogada, independiente, que usa pantalón y habla de tú a tú de política con los hombres. (Bélgica también fantasea a veces con saber preparar spaghettis.)
España es la mujer más linda de Europa (posiblemente Francia le haga sombra, pero pierde en espontaneidad por usar tanto perfume). España anda mucho en tetas y va casi siempre borracha. Generalmente se deja coger por Inglaterra y después hace la denuncia. España tiene hijos por todas partes (casi todos de trece años) que viven lejos. Los quiere mucho, pero le molesta que los hijos, cuando tienen hambre, pasen alguna temporada en su casa y le abran la heladera.
Otro que tiene hijos desperdigados es Inglaterra. Gran Bretaña sale en barco a la noche, se culea pendejas y a los nueve meses aparece una isla nueva en alguna parte del mundo. Pero no se desentiende: en general las islas vivien con la madre, pero Inglaterra les da de comer. Escocia e Irlanda, los hermanos de Inglaterra que viven en el piso de arriba, se pasan la vida borrachos, y ni siquiera saben jugar al fútbol. Son la vergüenza de la familia.
Suecia y Noruega son dos lesbianas de 39, casi 40, que están buenas de cuerpo a pesar de la edad y no le dan bola a nadie. Cogen y laburan: son licenciadas en algo. A veces hacen trío con Holanda (cuando necesitan porro), y a veces le histeriquean a Finlandia, que es un tipo de 30 años medio andrógino que vive solo en un ático sin amueblar, y se la pasa hablando por el móvil con Corea.
Corea (la del sur) vive pendiente de su hermana esquizoide. Son mellizas, pero la del norte tomó líquido amniótico cuando salió del útero y quedó estúpida. Se pasó la infancia usando pistolas y ahora, que vive sola, es capaz de cualquier cosa. Estados Unidos, el retrasadito de 17, la vigila mucho, no por miedo, sino porque quiere sus pistolas.
Israel es un intelectual de sesenta y dos años que tuvo una vida de mierda. Hace unos años, el camionero Alemania (que iba por la ruta mientras Austria le chupaba la pija) no vio que pasaba Israel y se lo llevó por delante. Desde ese día, Israel se puso como loco. Ahora, en vez de leer libros, se la pasa en la terraza tirándole cascotes a Palestina, que es una chica que está lavando la ropa en la casa de al lado.
Irán e Irak eran dos primos de 16 que robaban motos y vendían los repuestos, hasta que un día le robaron un respuesto a la motoneta de Estados Unidos, y se les acabó el negocio. Ahora se están comiendo los mocos.
El mundo estaba bien así, es decir, como estaba. Hasta que un día Rusia se juntó (sin casarse) con la Perestroika y tuvieron docena y media de hijos. Todos raros, algunos mogólicos, otros esquizofrénicos.
Hace una semana, y gracias a un despelote con tiros y muertos, los habitantes serios del mundo descubrimos que hay un país que se llama Kabardino-Balkaria. Un país con bandera, presidente, himno, flora, fauna, ¡y hasta gente!
A mí me da un poco de miedo que nos aparezcan países de corta edad, así, de repente. Que nos enteremos de costado, y que incluso tengamos que poner cara de que ya sabíamos, para no quedar como ignorantes. ¿Por qué siguen naciendo países nuevos —me pregunto yo— si los que hay todavía no funcionan?

Construindo o Apartheid no Brasil (com o seu, o meu, o nosso dinheiro...)

O mais jabuticabal dessa história toda do afrobrasileirismo -- uma agenda totalmente ideologica, importada, e obviamente racista -- e sua propagação ideológica  aos quatro pontos cardeais do Brasil não é que se faça racismo explícito, pois cada um pode ser responsável (ou irresponsável) pelas bobagens que prega, mas é que tudo isso seja feito com o nosso dinheiro, com a chancela oficia.
É o racismo oficial, oficioso, pretensioso e odioso.
Negros racistas (sim, também existe), propagando o racismo no Brasil. Quem diria?
Paulo Roberto de Almeida 



Fundação Cultural Palmares promove Ciclo de Palestras


segunda-feira by Ascom
O Ciclo de Palestras será aberto ao público e colocará em discussão temas ligados às comunidades quilombolas, ao valor histórico das religiões de matriz africana, gastronomia afro-brasileira, valorização da capoeira, Estatuto da Igualdade Racial, Lei 10.639/03, ações afirmativas e o negro nos meios de comunicação. 
As palestras resultarão na publicação de livros da Coleção Conheça Mais, com o objetivo de atender à demanda de material didático na área de cultura afro-brasileira, de acordo com a Lei nº 10.639/2003. As obras devem ser distribuídas nas escolas, bibliotecas e para a sociedade em geral.  

Arte: Alessandro Naves ResckNa próxima quarta-feira (26), começará o Ciclo de PalestrasCultura Afro-brasileira: nosso patrimônio. O evento é uma iniciativa da Fundação Cultural Palmares em comemoração ao Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes e ao Dia da Consciência Negra e será realizado nos meses de outubro e novembro em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília.