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domingo, 17 de janeiro de 2016

O mito da redução da desiguadade distributiva no Brasil: na verdade aumentou a desigualdade sob o PT (G1)

O mito da redução das desigualdades distributivas no Brasil sob o comando econômico dos companheiros é isso, nada mais do que um mito. Na verdade, as desigualdades aumentaram, ainda que moderadamente, e as camadas mais ricas passaram a deter uma parte maior da riqueza produzida no conjunto da economia. Isso desmantela a propaganda enganosa do PT de que reduziram as desigualdades: NÃO reduziram, aumentaram, em virtude de suas políticas corruptas e em favor dos ricos empresários e dos detentores de capital -- os rentistas do setor financeiro, como os próprios petistas os chamam -- que por acaso são os mesmos que financiam o partido corrupto e mentiroso. Tampouco eliminaram a pobreza e elevaram estratos pobres para faixas mais altas de bem-estar. MENTIRA, mais uma vez. O que os petistas fizeram, com uma pequena parte dos recursos adicionais que arrancaram dos brasileiros produtivos, foi dispensar pagamentos aos mais pobres, os inscritos do Bolsa-Família, passando assim NÃO a eliminar a pobreza, mas a SUBSIDIAR O CONSUMO dos mais pobres, ou seja, simplesmente financiando consumo, SEM QUALQUER mudança na estrutura produtiva ou na capacidade produtiva dos mais pobres. Isso não é sustentável, e não é acabar com a pobreza ou a desigualdade.
Ou seja, todo o conjunto de melhorias apregoadas pelos petistas constituem deslavada mentira, grotesta mistificação dos dados da realidade, como demonstrado aliás nesta matéria sobre a desigualdade.

Paulo Roberto de Almeida  

Anápolis, 17/01/2016

Desigualdade não diminuiu nos últimos anos, diz pesquisa da UnB

Estudo mostra que 10% dos mais ricos detém 53,8% da renda no país.
Conclusão difere da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.

Do G1, em Brasília
16/10/2015

Um estudo feito por dois pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) mostra que a desigualdade de renda no Brasil não diminuiu nos últimos anos, e sim permanece estável. A conclusão é diferente do que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2014, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A metodologia adotada também permitiu concluir que, em 2012, 10% dos brasileiros mais ricos detinham 53,8% da renda no país. Em 2006, esse percentual era de 51,1%.
De acordo com a pesquisa, a variação de 2,67 pontos percentuais é tão pequena que não poderia ser interpretada como um aumento na concentração de renda, mas sim como uma “flutuação” dentro de uma “tendência de estabilidade”.
O mesmo foi observado entre 1% dos mais ricos. Em 2012, eles detinham 24,4% da renda no país, ante 22,8% em 2006 (variação de 1,64 pontos percentuais).
Para chegar a essas conclusões, os professores levaram em conta dados da Receita Federal sobre o Imposto de Renda. A metodologia permitiu que eles chegassem a resultados diferentes do que mostra a Pnad de 2014, do IBGE, que indicou queda da desigualdade no país nos últimos anos.
As conclusões fazem parte do artigo “A estabilidade da desigualdade no Brasil entre 2006 e 2012: resultados adicionais”, assinado pelos professores Marcelo Medeiros e Pedro H. Souza. O trabalho é um desdobramento de outro estudo sobre o tema, divulgado por eles em 2014.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Brasil: o mito da queda da desigualdade, segundo estudo abafado pelo governo

Top Incomes in Brazil (Souza et al.) 

Top incomes in Brazil: Preliminary results by Pedro H. G. F. Souza, Marcelo Medeiros and Fabio Avila de Castro published by SSRN (10/2014).
"We present the preliminary results of our analysis of top incomes in Brazil from 2006 to 2012. We describe the evolution of the income shares of the top 1% and the top 5% and estimate a 'corrected' Gini coefficient. The data used comes from personal income tax returns, national accounts and household surveys. The results show that the levels of income inequality in Brazil are higher than those estimated using household surveys, and, contrary to what surveys show, inequality did not fall over this period: the current trend is of stability."

Verificar em: http://bit.ly/1vkyA9U

Top Incomes in Brazil: Preliminary Results

Pedro H. G. F. Souza


Universidade de Brasília (UnB)

Marcelo Medeiros


UnB - University of Brasilia

Fabio Avila de Castro


Universidade de Brasília (UnB) - Campus Universitario Darcy Ribeiro

October 23, 2014

Abstract:     
We present the preliminary results of our analysis of top incomes in Brazil from 2006 to 2012. We describe the evolution of the income shares of the top 1% and the top 5% and estimate a "corrected" Gini coefficient. The data used comes from personal income tax returns, national accounts and household surveys. The results show that the levels of income inequality in Brazil are higher than those estimated using household surveys, and, contrary to what these surveys show, inequality did not fall over this period: the current trend is of stability.

Number of Pages in PDF File: 7
Keywords: income inequality, top incomes, top income shares, tax data
JEL Classification: D3, N36
working papers serie 

Download the paper: http://papers.ssrn.com/sol3/Delivery.cfm/SSRN_ID2511314_code208013.pdf?abstractid=2511314&mirid=5