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sábado, 30 de setembro de 2023

Entrevista para o Boletim de RI Acauã - Paulo Roberto de Almeida

 https://acaua.info/paulo-roberto-de-almeida-entrevista-para-o-numero-11/

Paulo Roberto de Almeida: Entrevista para o Número 11

Entrevista que ampara o Editorial de nº 11, conduzida pelo Editor do Boletim Marcelo de Almeida Medeiros com o Diplomata Paulo Roberto de Almeida. 

Entrevistado: Paulo Roberto de Almeida

Entrevistado: Paulo Roberto de Almeida 

Paulo Roberto de Almeida (São Paulo, 1949) é Doutor em Ciências Sociais (Université Libre de Bruxelles, 1984), Mestre em Planejamento Econômico (Universidade de Antuérpia, 1977). Diplomata de carreira, por concurso direto em 1977; aposentado em 29/10/2021. Foi professor no Instituto Rio Branco, na Universidade de Brasília e no Instituto de Hautes Études de l’Amérique Latine (Sorbonne). Ex-diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI). De 2004 a 2021 foi professor de Economia Política no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Como diplomata, serviu em diversos postos no exterior e na Secretaria de Estado, inclusive na embaixada do Brasil em Washington, de 1999 a 2003. De agosto de 2016 a março de 2019 exerceu o cargo de Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag-MRE). É atualmente diretor de Relações Internacionais do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal. Livros mais recentes sobre a política externa e a diplomacia do Brasil: Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior (LVM, 2022); Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira (Appris, 2021); Contra a Corrente: ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil, 2014-2018 (Curitiba: Appris, 2019); Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (UFRR, 2019); Nunca Antes na Diplomacia (Curitiba: Appris, 2014).

Entrevistador: Marcelo de Almeida Medeiros

Entrevistador: Marcelo de Almeida Medeiros 

Editor do Boletim Acauã. Professor Titular do Departamento de Ciência Política da UFPE e Pesquisador PQ-1C do CNPq. Possui doutorado em Ciência Política.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Desigualdade no Brasil: Marcelo Medeiros - CUNY

 Inequality in Brazil  
Wednesday, December 11, 4 PM
Room 9207
The Graduate Center, CUNY

"The evolution of inequality in Brazil"

Professor Marcelo Medeiros’ talk discusses the evolution of inequality in Brazil since the 1920's.
Marcelo Medeiros (PhD, University of Brasilia) is visiting professor at Princeton University. He was professor at the University of Brasilia and Senior Researcher at the Brazilian Institute for Applied Economic Research (IPEA). His research focuses on social inequalities. Medeiros has authored, co-authored, and edited numerous books, book chapters and peer-reviewed articles in the areas of social inequality and mobility, demography, health, education, poverty, development theory, and disability and social protection. He has served as a policy expert at the Brazilian Audit Court (TCU Brasilia) and as an adviser for the Brazilian National Science Council (CNPq). He is a member of the Brazilian Society for the Advancement of Science, the International Sociological Association, and the Brazilian Sociological Society.
OTHER
TO REGISTER, send e-mail bildner@gc.cuny.edu

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Marcelo Medeiros sobre desigualdade no Brasil - Princeton University

PLAS Lunch Lecture

Education is No Panacea: 

Inequality and Poverty in Brazil

 
There are important limitations to what education can do to reduce inequality and poverty within a reasonable time frame. Education is a long term investment and it takes half a century to qualify the entire labor force. Primary and secondary education have small effects on inequality, even in a highly optimistic scenario. 
Marcelo Medeiros (Ph.D., University of Brasilia). Professor at the University of Brasilia and Senior Researcher at the Brazilian Institute for Applied Economic Research. His research focuses on social inequalities. Medeiros has authored, co-authored, and edited numerous books, book chapters and peer-reviewed articles in the areas of social inequality and mobility, demography, health, education, poverty, development theory, and disability and social protection. Medeiros received the Fred L. Soper Award from the World Health Organization for the best study in public health of 2012, the Prize of the National Treasure for Public Sector Economics 2012 (3rd place), the Brazilian Social Sciences Association prize for the best Ph.D. Thesis in 2003, and a Senate Medal for development research in 2000. He has taught short courses as a visiting professor at the National University of General San Martín (UNSAM) in Buenos Aires and has been a visiting scholar at Yale Law School, University of California-Berkeley, and Centre de Recherche Medecine, Sciences, Sante et Societe (CERMES). He has served as a policy expert at the Brazilian Audit Court – TCU Brasilia and as an adviser for the Brazilian National Science Council. He is also a member of the Brazilian Society for the Advancement of Science, the International Sociological Association, and the Brazilian Sociological Society.
Wednesday, October 23
12:00pm - 216 Burr Hall

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Distribuição de renda no Brasil: historicamente desigual

Sociologia 

Tese sobre história da desigualdade no Brasil é premiada pela Capes

Por Ligia Guimarães
Valor Econômico, 10/10/2017

SÃO PAULO  -  O trabalho "A desigualdade vista do topo: a concentração de renda entre os ricos no Brasil, 1926-2013", publicado em 2016 pelo pesquisador Pedro Herculano Guimarães Ferreira de Souza, venceu o prêmio Capes 2017 de melhor tese de doutorado em sociologia.
Souza é  doutor em Sociologia e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em desigualdade e pobreza. No trabalho, orientado por Marcelo Medeiros, também do Ipea, Souza elaborou a série mais longa disponível até hoje sobre qual é a fatia da renda nacional apropriada pelo topo mais rico ao longo da história. 
"É um prêmio muito importante. E o trabalho também. A pesquisa do Pedro é mais do que um estudo sobre desigualdade, ela conta a história da economia brasileira sob uma perspectiva nova, a da concentração da renda ao longo do tempo", afirmou Marcelo Medeiros.
Os cálculos de Souza já indicavam, no ano passado, que em 2013, da renda total do país, 51,5% ficavam nas mãos dos 10% mais ricos, ante 49,4% em 2000. A fatia do 1% mais rico (com renda média de R$ 635 mil por ano, ou R$ 53 mil por mês) também permaneceu elevada, nos cálculos de Souza: era de 22,2% e passou a 22,9% em 2013. "Houve mais uma redistribuição, digamos assim, entre os 80% mais pobres, e não dos mais ricos para os mais pobres", diz Souza.
Souza, junto com seus colegas de Ipea Fábio Castro e Marcelo Medeiros, foi autor dos trabalhos pioneiros, no Brasil, com uso de dados do Imposto de Renda para calcular desigualdade social. Informações sobre o IR começaram a ser divulgadas regularmente e em detalhes pela Receita Federal em 2014.
A metodologia, que ganhou visibilidade nos trabalhos do francês Thomas Piketty, ameniza um problema observado nas pesquisas domiciliares de renda no mundo todo, baseadas em entrevistas de uma amostra de famílias, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE: elas captam mal as rendas mais altas, que acabam subestimadas. No IR, a obrigação legal da declaração torna a amostra mais abrangente e realista.

Leia as reportagens que o Valor já publicou a respeito do trabalho acadêmico de Souza:

domingo, 17 de janeiro de 2016

O mito da redução da desiguadade distributiva no Brasil: na verdade aumentou a desigualdade sob o PT (G1)

O mito da redução das desigualdades distributivas no Brasil sob o comando econômico dos companheiros é isso, nada mais do que um mito. Na verdade, as desigualdades aumentaram, ainda que moderadamente, e as camadas mais ricas passaram a deter uma parte maior da riqueza produzida no conjunto da economia. Isso desmantela a propaganda enganosa do PT de que reduziram as desigualdades: NÃO reduziram, aumentaram, em virtude de suas políticas corruptas e em favor dos ricos empresários e dos detentores de capital -- os rentistas do setor financeiro, como os próprios petistas os chamam -- que por acaso são os mesmos que financiam o partido corrupto e mentiroso. Tampouco eliminaram a pobreza e elevaram estratos pobres para faixas mais altas de bem-estar. MENTIRA, mais uma vez. O que os petistas fizeram, com uma pequena parte dos recursos adicionais que arrancaram dos brasileiros produtivos, foi dispensar pagamentos aos mais pobres, os inscritos do Bolsa-Família, passando assim NÃO a eliminar a pobreza, mas a SUBSIDIAR O CONSUMO dos mais pobres, ou seja, simplesmente financiando consumo, SEM QUALQUER mudança na estrutura produtiva ou na capacidade produtiva dos mais pobres. Isso não é sustentável, e não é acabar com a pobreza ou a desigualdade.
Ou seja, todo o conjunto de melhorias apregoadas pelos petistas constituem deslavada mentira, grotesta mistificação dos dados da realidade, como demonstrado aliás nesta matéria sobre a desigualdade.

Paulo Roberto de Almeida  

Anápolis, 17/01/2016

Desigualdade não diminuiu nos últimos anos, diz pesquisa da UnB

Estudo mostra que 10% dos mais ricos detém 53,8% da renda no país.
Conclusão difere da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.

Do G1, em Brasília
16/10/2015

Um estudo feito por dois pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) mostra que a desigualdade de renda no Brasil não diminuiu nos últimos anos, e sim permanece estável. A conclusão é diferente do que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2014, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A metodologia adotada também permitiu concluir que, em 2012, 10% dos brasileiros mais ricos detinham 53,8% da renda no país. Em 2006, esse percentual era de 51,1%.
De acordo com a pesquisa, a variação de 2,67 pontos percentuais é tão pequena que não poderia ser interpretada como um aumento na concentração de renda, mas sim como uma “flutuação” dentro de uma “tendência de estabilidade”.
O mesmo foi observado entre 1% dos mais ricos. Em 2012, eles detinham 24,4% da renda no país, ante 22,8% em 2006 (variação de 1,64 pontos percentuais).
Para chegar a essas conclusões, os professores levaram em conta dados da Receita Federal sobre o Imposto de Renda. A metodologia permitiu que eles chegassem a resultados diferentes do que mostra a Pnad de 2014, do IBGE, que indicou queda da desigualdade no país nos últimos anos.
As conclusões fazem parte do artigo “A estabilidade da desigualdade no Brasil entre 2006 e 2012: resultados adicionais”, assinado pelos professores Marcelo Medeiros e Pedro H. Souza. O trabalho é um desdobramento de outro estudo sobre o tema, divulgado por eles em 2014.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Brasil: o mito da queda da desigualdade, segundo estudo abafado pelo governo

Top Incomes in Brazil (Souza et al.) 

Top incomes in Brazil: Preliminary results by Pedro H. G. F. Souza, Marcelo Medeiros and Fabio Avila de Castro published by SSRN (10/2014).
"We present the preliminary results of our analysis of top incomes in Brazil from 2006 to 2012. We describe the evolution of the income shares of the top 1% and the top 5% and estimate a 'corrected' Gini coefficient. The data used comes from personal income tax returns, national accounts and household surveys. The results show that the levels of income inequality in Brazil are higher than those estimated using household surveys, and, contrary to what surveys show, inequality did not fall over this period: the current trend is of stability."

Verificar em: http://bit.ly/1vkyA9U

Top Incomes in Brazil: Preliminary Results

Pedro H. G. F. Souza


Universidade de Brasília (UnB)

Marcelo Medeiros


UnB - University of Brasilia

Fabio Avila de Castro


Universidade de Brasília (UnB) - Campus Universitario Darcy Ribeiro

October 23, 2014

Abstract:     
We present the preliminary results of our analysis of top incomes in Brazil from 2006 to 2012. We describe the evolution of the income shares of the top 1% and the top 5% and estimate a "corrected" Gini coefficient. The data used comes from personal income tax returns, national accounts and household surveys. The results show that the levels of income inequality in Brazil are higher than those estimated using household surveys, and, contrary to what these surveys show, inequality did not fall over this period: the current trend is of stability.

Number of Pages in PDF File: 7
Keywords: income inequality, top incomes, top income shares, tax data
JEL Classification: D3, N36
working papers serie 

Download the paper: http://papers.ssrn.com/sol3/Delivery.cfm/SSRN_ID2511314_code208013.pdf?abstractid=2511314&mirid=5