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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Triplice Alianca na AGNU, pelo Paraguai

Intervenção do presidente paraguaio na 67ª sessão plenária da Assembleia geral da ONU (2012):

"Ahora bien, el Paraguay se encuentra en una dificil situaci6n internacional creada por sus vecinos, integrantes del MERCOSUR y de la UNASUR. En ambas entidades se han adoptado sanciones contra la República del Paraguay sin permitirsele ejercer el derecho a la defensa, expresamente previsto en los instrumentos internacionales invocados para aplicar las sanciones.
En violación de los tratados internacionales, estos paises han pretendido erigirse en tutores de la democracia paraguaya, dejando de lado el principio de la no intervención consagrado en nuestra Carta de las Naciones Unidas. El Paraguay a través de su historia ha sufrido reiteradas oportunidades la actitud soberbia de la injerencia en sus asuntos internos. De la memoria de mi pueblo aún no se borra el holocausto de la Guerra de la Triple Alianza, resultado de una injustificable coalición, que diezmó su población y destruyó su economia.
En el corto tiempo de mi gobierno, nuestros detractores no han podido encontrar una sola violación a los pactos que hemos mencionado.
Con razón, el gran Justo Pastor Benitez, un ilustre politico paraguayo, sostenia: "en tiempos en que no hay justicia, es peligroso tener razón".

http://webtv.un.org/watch/paraguay-general-debate-67th-session/1865061153001/

Um comentário:

Augusto Leal Rinaldi disse...

Interessante notarmos que o presidente paraguaio escolheu justamente a Assembleia Geral das Nações Unidas para adotar uma postura mais firme e sustentada de crítica à sua exclusão tanto do Mercosul quanto da Unasul. Evidente que desde o início do impasse o presidente Franco defendeu a legitimidade de sua posse e a ingerência externa de seus vizinhos na política doméstica paraguaia. Porém, ainda que a inoperância da ONU em diversas questões a desqualifique como instituição multilateral de resolução de impasses, a escolha do Paraguai marca o caráter simbólico que a organização ainda sustenta diante da comunidade internacional.
De resto, muito bem colocada pelo presidente a questão do Paraguai, que, além de sofrer sanções políticas ilegítimas pelos seus vizinhos, ainda se isola cada vez mais em seu próprio entorno regional.