O Exército do Povo Paraguaio classificado pelo Governo e imprensa do vizinho país como "Grupo Criminoso" e "Delinquente" fez seu primeiro ataque menos de dois dias após a posse do novo presidente Horacio Cartes. Morreram cinco guardas contratados de uma empresa de segurança pela empresa agropecuária. O grupo conhecido pela sigla EPP (Exército do Povo Paraguaio), além do ataque que resultou na morte dos seguranças, fez pelo menos mais dois ataques a viaturas da Polícia Nacional. O atentado, pois não pode ser menos do que isso, ocorreu, segundo o jornal Ultima Hora na Estância(Fazenda) Lagunita que pertence ao magnata brasileiro do açúcar e do álcool Renato Eugênio Barboza.
O empresário que viajou de São Paulo para a posse do presidente havia acabado de anunciar sua intenção de investir pelo menos US$ 150 milhões no Paraguai. A princípio o grupo pensava em dedicar 10 mil, das 50 mil hectares, para o plantio de cana de açúcar. A imprensa paraguaia especulou que com o atentado contra a fazenda com perda de vidas humanas pudesse servir como mensagem negativa para o empresariado que deseje investir no Paraguai - país tido como o de maior crescimento no momento o que o transforma na bola da vez. Foi anunciado que o atentado ocorreu porque a fazenda, ao contratar homens armados para fazer a segurança, violava a ordem imposta pelo grupo contra a posse de armas na área de guerrilha.
O governo anunciou que dará uma resposta à altura e que prentende manter a promessa de que o Paraguai receberá os investidores estrangeiros com tapete vermelho. Reduzir a miséria no país, passa pela criação de empregos e renda para a população. Parte do sucesso extraordinário que faz do Paraguai a bola da vez se deve ao sucesso do agronegócio especialmente a produção de grãos variados e a soja acima de tudo. O governo adotou a política de não divulgar ações. A comunidade pressiona exigindo ações que evitem o crescimento do grupo criminoso. A situação preocupa a todos e especialmente a comunidade brasiguaia que, graças à aposta no país, não só realizaram sonhos pessoais como ajudaram a transformar o Paraguai.
O país promete pulso forte para reverter a situação - uma vez que essa foi uma das principais razões para a reprovação do governo anterior e vitória generalizada do atual presidente. Ontem, os ministérios ligados a defesa e segurança discutiam reforço para a Polícia Nacional do Paraguai na região do EPP e também discutiam maneira de utilizar as forças armadas para combater o grupo rebelde.
O alto comando das Forças Armadas disse que as tropas estão preparadas para agir. Para que isso aconteça tudo o que é necessário é que o presidente ordene. Nos diferentes círculos do governo discute-se o uso ou não das forças armadas. Há opiniões divergentes. O Comando da Polícia Nacional afirma que a instituição dá conta do trabalho e que só necessita apoio especialmente em material, carros blindados e outros meios que protejam os policiais e que evitem que disparos aleatórios possam parar na polícia. Um dos acontecimentos de ontem foi a taxativa resposta do governo de que não necessita ajuda externa para combater os rebeldes. Algo que chegou a ser cogitado em alguns círculos.
Um comentário:
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/concessao-de-agrement-ao-embaixador-do-brasil-no-paraguai
Vale!
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