A guerra de agressão da Rússia à Ucrânia na pauta da reunião de cúpula Celac-UE
A diplomacia lulopetista insiste em manter o Brasil do lado das ditaduras e, neste caso, apoiando um criminosos de guerra. Eu me pergunto como os diplomatas profissionais recebem esse tapa na cara ao ter de defender os interesses de uma ditadura reacionária, agressiva, expansionista e criminosa, como já declarado pela CIJ e pelo TPI.
Acham que o Brasil sai engrandecido diplomaticamente pela subserviência demonstrada em relação a um ditador, apenas para se opor aos “estadunidenses”? Poucas vezes na história do Itamaraty fomos levados a tal degradação no plano dos valores e princípios de nossa doutrina jurídica.
Paulo Roberto de Almeida
Trecho de relatório do Eurasia Group sobre o acordo Mercosul-UE:
“O Ministério das Relações Exteriores do Brasil reconhece que há divergência entre os países da América Latina e da União Europeia sobre a inclusão de uma mensagem de apoio à Ucrânia na declaração final da cúpula Celac-UE. Segundo a pasta, um texto prévio vem sendo negociado entre os diplomatas dos dois blocos e enfrenta resistências pelo teor do documento favorável à Ucrânia, na guerra contra a Rússia.
Amanhã, negociadores dos 60 países envolvidos na cúpula devem se reunir novamente em Bruxelas, para discutir o rascunho do documento, dias antes da realização da cúpula. O projeto de declaração ainda está sendo negociado, de acordo com o Itamaraty.”
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