Desafios atuais, passados e futuros, da humanidade, e do Brasil
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre os principais problemas do mundo, e do Brasil e sobre os caminhos para sua solução.
Desafios atuais, passados e futuros, da humanidade, e do Brasil:
1) Desenvolvimento econômico e social equilibrado;
2) Justiça social e redução das desigualdades inaceitáveis, sobretudo as de oportunidade;
3) Sustentabilidade ambiental (este é relativamente novo, mas já entrou na agenda comum de praticamente todos os povos);
4) Paz e segurança, nacional e internacional.
Como enfrentar esses desafios?
Depois de muitas tentativas frustradas, algumas poucas bem-sucedidas, e ainda muita pobreza, injustiça, desigualdades, destruição do meio ambiente e extinções de espécies, assim como conflitos intra e entre Estados, guerras civis, opressão por motivos étnicos, religiosos ou políticos, a humanidade descobre que tem basicamente dois caminhos gerais a serem percorridos:
1) Liberdade de iniciativa, propriedade privada, garantia de segurança e justiça por um Estado apenas organizador das relações sociais, no quadro de regimes políticos baseados em amplas liberdades individuais, representação política igualitária e proteção garantida dos direitos humanos, assim como respeito à autonomia dos povos e não intervenção nos assuntos internos de outros Estados;
2) Sistemas centralizadores, estatizantes, geralmente autoritários, pois que baseados no controle dos cidadãos pelos que detêm o poder (isto é, o monopólio da força física), teoricamente baseados em princípios igualitários, mas na prática fundados na dominação de um grupo, partido ou movimento sobre toda a sociedade.
Conclusão tentativa:
Com base nos argumentos acima, e olhando por alto sobre como se organizam os diversos povos e Estados existentes ao longo da História, pode-se extrair algumas conclusões sobre quais seriam os caminhos preferíveis para responder aos desafios enumerados no primeiro parágrafo.
Não é apenas uma questão de sorte, mas é claro e visível que, olhando o mapa do mundo, pode-se concluir que alguns povos tiveram mais "sorte" do que outros, ao viverem em democracias de mercado, baseados no respeito pleno a todas as liberdades e aos direitos humanos, assim como na preservação de um ambiente sustentável para o pleno florescimento da cultura e da civilidade.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4437, 16 julho 2023, 2 p.
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