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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Dia quase normal na terceira etapa na Argentina: paradas muito precárias - PRAlmeida, Carmen Lícia Palazzo

Dia quase normal de viagem na Argentina, nesta quinta-feira, véspera da posse do maior idiota a começar seu reino demencial na maior potência do planeta, depois daqueles imperadores loucos que destruiram o Império Romano.
Digo quase normal, pois o trajeto, sem maiores problemas de estrada, carece quase totalmente de boas paradas. Aliás, eu diria que carece TOTALMENTE de boas paradas. Mesmo se quiséssemos fazer um almoco decente, não havia exatamente onde. Paradores ou comedores muito precários ao longo da estrada, coisa de Brasil anos 1950 ou 60.
Amanhã vamos passear na cidade, que conheci como jovem mochilero, aos 18 anos, viajando de boléia de caminhão, como se dizia antigamente. Naquela oportunidade, achei a Argentina um país desenvolvido, isso antes de o Brasil enveredar pela sua fase de alto crescimento e muita transformação modernizante. A Argentina parece realmente ter parado no tempo, se não fossem essas modernidades superficiais tipo celular e internet.
Aliás, as razões do atraso -- que é sobretudo mental, antes que material -- da Argentina e do Brasil são relativamente similares: políticos medíocres, militares nacionalisteiros, instintos protecionistas de industriais cevados nos subsídios estatais, classe média focada em empregos públicos, burocracia mandarinesca inteiramente concentrada em defender, criar e ampliar privilégios que recaem sobre a população pagadora, e com tudo isso, eleitores mal informados votando pelo populismo econômico e pela demagogia política.
Não poderia dar certo, como não deu, até agora.
As pessoas em geral, quero dizer, aquelas que não viajam muito para fora, ou que quando viajam fazem questão de não largar o arroz com feijão e batata frita, onde quer que estejam, essas pessoas não têm consciência de como o Brasil é atrasado (e a Argentina até um pouco mais, a despeito de serem mais dolarizados do que os brasileiros).
As pessoas não têm consciência de que vivem sob o domínio de Estados fascistas, sem qualquer liberdade para exercer normalmente atividades econômicas que deveriam ser livres, as pessoas vivem naquele mundinho medíocre da televisão aberta, nos horríveis programas de auditório que embrutecem, além de emburrecer continuamente.
Lamento dizer disso, mas é o que percebo, vindo de todos os insumos que recebo, que vejo, que escuto, todos os dias.
Nosso mundinho é medíocre, com políticos ultra-medíocres, burocratas não tão medíocres, mas submetidos a dirigentes medíocres, que continuam estimulando comportamentos bregas, kitsch, vulgares, em todas as esferas tocadas pelos seus discursos nefastos.
Acho que Brasil e Argentina vão continuar a se arrastar penosamente na mediocridade do crescimento, em direção a uma modernidade muito distante no tempo.
Infelizmente.
Paulo Roberto de Almeida
Córdoba, 19 de janeiro de 2017

domingo, 15 de janeiro de 2017

Argentina: uma viagem de re-observacao - Paulo Roberto de Almeida e Carmen Lícia Palazzo

Já fiz o anúncio da viagem, e do roteiro, nesta postagem:
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/01/em-viagem-de-carro-para-argentina-e.html
Quando digo que é de re-observação é porque já tentamos fazer a mesma viagem sete anos atrás e tivemos de voltar para trás, por falta de gasolina: eram os tempos daquele casal adepto do populismo econômico, os K, que tinham congelado várias tarifas, inclusive eletricidade e, no nosso caso, gasolina.
As consequências de quaisquer intervenções de governantes malucos na economia são sempre as mesmas: distorcem os preços relativos e causam penúrias imediatas nos mercados respectivos. Ou seja, não apenas faltou energia elétrica -- e quando estávamos em Buenos Aires ocorreram vários apagões, que afetaram inclusive hospitais, e aquela viúva maluca foi à televisão pedir pelo amor de Deus aos argentinos não usarem o ar condicionado, num verão de 40 graus -- como sobretudo faltou gasolina, o que nos impossibilitou de seguir adiante.
Desta vez parece que agora vai.
O trajeto até aqui foi tranquilo, a despeito do calor.
Primeira etapa, apenas uma curta esticada de 400 kms de Brasília a Uberlândia, como expliquei na postagem acima.
Segunda etapa, essa que vai acima, atravessando o território paulista, do sul de Minas ao Norte do Paraná. Interiorzão de São Paulo com tarifas de pedágios razoáveis, na faixa de R$ 4,80 na maior parte dos casos. Lamento que não exista um transponder utilizável em vários estados, como nos EUA, com o usuário pagando no seu cartão apenas as passagens efetivamente cruzadas, pois os automáticos em serviço requerem uma assinatura fixa, que não compensa passagens aleatórias como as nossas.
Terceira etapa, já em território paranaense, começou com surpresas: pedágios na altura de R$ 18 ou R$ 21, extorsivos, na suposição de que seja para trajetos mais longos, mas isso deve certamente prejudicar os usuários de curta distância.
Trajeto todo feito em território paranaense, desde Cornélio Procópio (que preciso verificar quem foi, na Wikipedia), como ilustrado no mapa do Google:
Agora em Foz do Iguaçu, aproveitamos para descansar um pouco, visitar uma mesquita nas proximidades do hotel, e preparar a entrada no território de los hermanos, nesta segunda-feira. Ficamos pela segunda vez no Hotel Bela Itália, uma boa opção indo para o centro, antes de tomar o caminho da Argentina, na ponte Tancredo Neves. Falta só comprar repelente, para evitar os mosquitos argentinos, que devem ser mais agressivos do que os brasileiros, sobretudo se forem peronistas...
De Foz a Corrientes são, pela contagem do Google Maps, 625 kms, o que supostamente daria para fazer em sete ou oito horas de viagem, dependendo de quanto tempo se leva no controle alfandegário.
Adelante...




domingo, 23 de agosto de 2015

Quer saber mais sobre a lendaria Rota da Seda? Leia este artigo de Carmen Licia Palazzo

Apenas o início do artigo:


A cultura material na Rota da Seda: fontes para pesquisa em História Medieval
Carmen Lícia Palazzo 


Resumo:
O objetivo desta comunicação é o de apresentar algumas fontes disponíveis para a análise do intercambio ocorrido durante toda a Idade Média numa vasta área geográfica, do interior da China até os portos do Mediterrâneo, atravessando a Ásia Central e o Oriente Médio e que, no período oitocentista, ficou conhecida como Rota da Seda. Demos ênfase aos objetos da cultura material e à arquitetura e destacamos: os motivos gregos na metalurgia sassânida e a circulação de jarras zoomorfas entre a Pérsia e a China; o mudejarismo como elemento da arquitetura hispano-muçulmana; os arabismos na arte italiana do final da Idade Média. Tais fontes se constituem em elementos de grande importância para o estudo dos múltiplos aportes entre etnias e culturas distintas.

Introdução
O termo Rota da Seda refere-se a uma ampla rede de estradas, caminhos e oásis que se estendia da China até os portos do Mediterrâneo e por onde circularam, principalmente entre os séculos I e XV, mercadores, missionários, peregrinos e conquistadores das mais diversas etnias e culturas. Trata-se de uma denominação surgida no século XIX que reflete bem a época na qual era forte a influência do romantismo nas mentalidades européias. O interesse  pelo Oriente aguçava o imaginário ocidental e inúmeras descobertas arqueológicas oitocentistas reavivaram uma história que havia ficado adormecida por muitos séculos. A excessiva valorização das chamadas Grandes Navegações por parte dos historiadores favoreceu, durante muito tempo, pesquisas que davam ênfase a um expansionismo de caráter eurocêntrico muitas vezes desconsiderando o rico intercâmbio que, no decorrer de toda a Idade Média, ligou o Oriente ao Ocidente. Há grande e diversificada a documentação disponível para os que se dedicam ao estudo da Rota da Seda. As fontes que nos remetem à cultura material, tais como objetos de uso diário, têxteis variados, metalurgia, cerâmicas, mosaicos, azulejaria, telas, etc., têm especial relevância pois são representativas de um riquíssimo cruzamento, tanto de idéias quanto de técnicas de elaboração. Aqui examinaremos alguns exemplos de tais fontes, apontando para possibilidades de pesquisa que se encontram em aberto, algumas delas ainda bastante incipientes. 

Leia o artigo completo neste link: 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Votos de Bom Natal aos Leitores deste Blog Diplomatizzando - Paulo Roberto de Almeida e Carmen Lícia Palazzo de Almeida

A todos os meus "n" leitores, vários fieis, habituais, constantes e comentadores, outros mais  tímidos, discretos, visitantes eventuais, navegantes ocasionais, passantes por acaso, e mesmo aqueles que não gostam do que escrevo aqui, já que defendendo outras ideias, que não as que são aqui expostas e promovidas
-- que são, e sempre serão, as das mais amplas liberdades, as da democracia sem adjetivos, a da defesa intransigente dos direitos humanos, contra todas as tiranias, e até mesmo contra os projetos de tiranias, contra os incompetentes, corruptos, ou simplesmente equivocados --
enfim, todos aqueles que apreciam um bom debate de ideias, na base da informação de qualidade, no respeito às simples regras da lógica, e sobretudo na honestidade intelectual, a todos a cada um,
eu desejo:

um excelente Natal (qualquer que seja a sua religião; eu, por exemplo, não tenho nenhuma, mas o Natal já faz parte de nossas tradições culturais, e até entre povos não ocidentais e não cristãos),

um bom descanso reflexivo (não coma muito, não se empaturre, use a folga para ler bons livros, ou simplesmente para espairecer, descansar, refletir sobre o que você fez, e o que pretende fazer),

meus votos de um feliz final de ano (quando todos nós procuramos estar em família, a própria, ou qualquer uma que você considere sua, como uma confraria de bibliófilos, digamos assim, ou de bebedores de cerveja, ou apreciadores de vinho),

e grandes planos para 2015 (seja individualmente, seja no plano profissional, ou no contexto do país, que certamente merece algo melhor do que o que temos tido até aqui, e ainda teremos no futuro imediato, hélas),

com alguma realização que você possa considerar sua (eu, por exemplo, pretendo escrever, finalmente, um segundo volume de uma história da diplomacia econômica, e deixo registro deste meu projeto, para que eu, e qualquer um, possa me cobrar durante o ano).

Deixo, acima, um cartão natalino feito por Carmen Lícia, que tem enriquecido a minha vida durante todos estes anos de convivência afetiva, amorosa, intelectual, minha guia primorosa em todos os nossos empreendimentos e viagens culturais, companheira de leituras e apoio inestimável em todas as etapas, e em todas as circunstâncias.
Um abraço a todos e os meus bons votos.
Paulo Roberto de Almeida 
Hartford, CT, 24 de dezembro de 2014, 17h40

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Across the Empire, 2014 (24): Toronto: cultura e pequenos prazeres...


Across the Empire, 2014 (24): Toronto: cultura e pequenos prazeres...

Paulo Roberto de Almeida

Toronto estava em festa neste fim de semana, inclusive com a praça do Legislativo fechada para as comemorações da batalha de York, contra os americanos. Em todo caso, preferimos passar o dia no que estava programado para esta cidade: a visita ao novo museu das imediações, Aga Khan, como já antecipado.

Não vou resumir aqui a história do homem ou de sua religião, pois todos podem encontrar muita informação sobre tudo isso, e sobre o museu, na internet. Em todo caso, uma recomendação: Carmen Lícia comprou este livro, que detalha a história dos ismaelitas. Custou exatamente 85 dólares canadenses na lojinha do museu e é um livro imponente (mais 11,05 de imposto, ou seja, um total de $ 96,05).
Eu conheci um pouco da história dos ismaelitas por circunstâncias fortuitas: em 1971 ou 1972, eu estudando na Bélgica, aquele ditador de circo chamado Ido Amin Dada – uma espécie de predecessor do Hugo Chávez – para compensar sua absoluta incompetência em matéria econômica – exatamente como o Chávez, aliás – resolveu encontrar um bode expiatório a quem culpar pelos problemas econômicos que ele mesmo criou em Uganda: resolveu então expulsar todos os imigrantes da época inglesa, que em geral eram trabalhadores do subcontinente indiano, entre eles paquistaneses da seita ismaelita. Algumas dezenas, ou centenas, foram parar na Bélgica. Conheci então uma jovem ismaelita, cujo nome nunca esqueci – por uma razão muito simples, ela se chamava Ruhina – e que me relatou a história de sua família e da imigração de seus antepassados para Uganda, inclusive pormenores da seita ismaili, já com menções a Aga Khan, o benfeitor da comunidade. Muito simpática, e nos entendíamos numa mistura de inglês e de francês, o que bastava para aferir o drama imenso daquelas milhares de família que tiveram, do dia para a noite, abandonar tudo, para buscar uma nova vida em outros países. Imagino como deve ter sido a expulsão dos judeus e dos mouros da península ibérica, a de vários outros povos submetidos a ditadores sanguinários – como Hitler, Stalin e os Castros – e fico pensando como a humanidade ainda comporta seres tão primitivos quanto esses brutos. Mas voltemos ao museu Aga Khan
O museu tinha de tudo o que pessoas cultas podem desejar: exposições de alta qualidade, música ao vivo, uma lojinha muito diversificada (onde comprei uma gravata de seda manufaturada com a temática do museu, bastante cara, por sinal) e Carmen Lícia comprou vários livros, além de um par de brincos na mesma temática, aliás que combinam com um colar que compramos no museu de Detroit, também muito bonito), pessoal simpático, instalações muito confortáveis, com garagem subterrânea (totalmente indispensável num país que neva 1 metro de altura, com 40 negativos). Recomendo altamente, como aliás Carmen Lícia, que aparece nesta foto sorridente.
Endereço para os distraídos: 77 Winford Drive, Toronto, ON M3C 1K1. 
Fizemos dezenas de fotos, Carmen Lícia provavelmente mais de duas centenas, de todos os objetos interessantes fotografáveis, com plaquetas informativas bilíngues.
Eu apareço na companhia deste barbudo, que é o Fathali Shah Qajar, um governante iraniano (ou persa) do início do século 19.
Carmen Lícia preferiu ficar entre esse casal de príncipes iranianos do mesmo período.

Os iranianos, ou persas, nunca foram fundamentalistas, em matéria de religião, de arte, de música, de poesia, e até de afinidades etílicas que seriam condenadas em outras partes, pelo menos até chegar o bando de bárbaros guiados pelo Khomeiny.
Depois do museu, fomos ainda ao centro religioso, ao lado, e que aparece nesta foto escura que fiz ao cair da tarde. 

Estavam preparando uma reunião religiosa, mas ainda assim pude sentar na pequena biblioteca do local, para folhear este Atlas que fiquei com vontade de comprar, mas acabei não achando na lojinha do museu, quando voltamos a ele.

Carmen Lícia também viu frustrado seu desejo de comprar um sexto ou sétimo livro, que também folheou na biblioteca, mas que tampouco estava disponível no momento. Este aqui. Fica para encomendas na Amazon ou na Abebooks.

Depois, ainda percorremos a cidade, indo até essa imensa torre que distingue a cidade, no mesmo modelo da que tínhamos visto em Seattle, com o inevitável restaurante circular, etc.

Carmen Lícia me fotografou na fonte-cascata em frente da torre, com perfis metálicos de peixes (suponho que sejam os famosos salmões do Canadá), subindo as corredeiras dos rios para desovar a montante.

Finalmente, ainda circulamos pela cidade, e sem vontade de sair para um restaurante, passamos num comércio de Fine Foods e compramos um húmus e mais alguns apetrechos para um pequeno lanche ao cair da noite. Terminei mais uma garrafa de vinho, esta que vocês veem na foto, ao lado do azeite com trufas brancas, que ainda perfumou o meu húmus com alho grelhado e cebola...
Agora estou degustando uma legítima Miller, uma das cervejas mais famosas da região, enquanto termino de redigir estas notas.
Amanhã, ou dentro de algumas horas, empreendemos o caminho de volta, não sem antes passar novamente por Corning, onde está o maior museu do vidro do mundo.
Depois conto...

Paulo Roberto de Almeida
Toronto, 21 de setembro de 2014

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Crossing the Empire: de Hartford a North Platte, via Des Moines e Omaha (síntese)


Tendo feito quatro postagens iniciais da viagem através dos Estados Unidos, sintetizo aqui, dando apenas os links respectivos, sem quaisquer fotos ou textos preparados para descrição das etapas, as postagens efetuadas até o momento.

2662. “Crossing the Empire: de Hartford a North Platte, via Des Moines e Omaha”, Hartford, Milesburg, Davenport e North Platte, de 28 agosto a 1 setembro 2014, 15 p. Primeiras quatro postagens da viagem, começando por 0, descrição do périplo, e cobrindo os primeiros três dias, antes de Denver. 
Postado no Diplomatizzando, nos seguintes links: 

Amanhã (ou melhor, hoje), começa uma nova etapa, a partir de Denver, onde paramos dois ou três dias (a ver).
Paulo Roberto de Almeida  
North Platte, 1/09/2014

domingo, 29 de junho de 2014

Passeios de fim de semana: Carmen Licia e eu em West Hartford

Depois de uma visita ao New Britain Museum of American Art, para uma nova exposição especial de obras de arte em vidro,

fomos a Avon, e depois a West Hartford, onde jantamos num restaurante de comida italiana.
Na saída, um simpático casal jovem, fez esta foto de um casal menos jovem...
Paulo Roberto de Almeida


domingo, 22 de junho de 2014

Incursoes em NY: Nicholas Roerich Museum

Neste sábado 21 de junho, solstício de verão, Carmen Lícia e eu fizemos mais uma incursão em New York, para diversos objetivos, entre eles uma visita a este simpático museu do upper west side de Manhattan: 

Nicholas Roerich Museum
319 West 107th Street
New York NY 10025


Se quiserem saber mais um pouco sobre quem foi e o que fez esse russo humanista e universal (1874-1947), melhor consultar as informações constantes do site do museu: http://www.roerich.org/

Curioso que eu já o conhecia de nome, mas apenas devido ao um tratado -- Proteção das Obras de Arte em situações de conflitos e guerras, de 1935 -- mas pelo nome pensava que se tratasse de um alemão ou austríaco, no que estava redondamente enganado.
Ele foi um grande viajante, e grande artista.
Aqui estão duas fotos de nosso passeio, emoldurados ambos, Carmen Lícia e eu, por quadros dele.


Vale a visita.
Paulo Roberto de Almeida 
Hartford, 21/06/2014 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Comemorando o aniversario de casamento: Carmen Licia e Paulo Roberto

Nesta segunda-feira, 16 de Dezembro, Carmen Lícia e eu comemoramos nosso aniversário de casamento (nem vou dizer quantos anos, ou décadas), à nossa maneira, e num restaurante apreciado por ambos, um vero italiano, em Hartford, Casa Mia.
Três fotos tiradas por Carmen Licia, a caminho do restaurante, com neve nas ruas de acesso, e na mesa, já servidos, depois de uma entrada com queijo (ainda visível, mas já bem diminuído), duas entradas excelentes e depois os pratos principais: camarão para Carmen Lícia, scaloppina di vitello para mim. Claro, vinho italiano para regar o almoço.
Só faltou uma boa livraria para completar o dia, mas tivemos de fazer compras de Natal, no final do dia.
Salute.
Paulo Roberto de Almeida



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Across the whale in a month (2): quase chegando ao coração da caipirolandia americana

Sexta feira 13 foi o dia da partida, talvez não muito apropriado para começar uma viagem de mais de 7 mil milhas (ou mais de 12 mil kms), mas ainda assim tudo deu certo, embora a distância fosse pequena: foram só 206 milhas entre Hartford, CT e Wilkes-Barre, PA, como relato nesta minha postagem:

sábado, 14 de setembro de 2013

Sábado e domingo foram dois dias de mais deslocamentos e visitas. Em lugar de parar em Pittsburgh, que já conhecemos, e que podemos visitar novamente em algum fim de semana ampliado (afinal fica apenas 680 milhas distante de Hartford, o que para mim e Carmen Lícia é ali pertinho), seguimos adiante no sábado, e viemos em direção a Cincinnati, a grande cidade industrial ao sul de Ohio.
No caminho paramos em Columbus, uma cidade quase "normal" para os padrões americanos, ou seja, com ruas que alternam residências e comércio e bairros centrais bastante aprazíveis, o que destoa daquele estilo "centro comercial" esvaziado, e subúrbios afluentes. Nesse dia, fizemos 550 milhas ao total, o que está perfeitamente normal, embora um pouco acima da média diária que eu tinha planejado (de pouco mais de 400 milhas).
Domingo foi sim um dia de grandes visitas, começando por Cincinnati.
A placa ao lado, homenageando o grande naturalista e artista James Audubon, o mestre inspirador de todos os ecologistas americanos e do mundo, fica em frente de um museu de História Natural, famoso pela sua arquitetura imponente, supostamente Art Déco, mas que eu apenas achei, neste caso, de mau gosto.
Quem não concordar olhe a foto do edifício de concreto aparente que eu tirei, com meu modesto iPhone.
Pode ler lá suas curvas, mas o estilo é tão stalinista quanto certas coisas horrendas feitas por aquele stalinista reincidente que se chamava Oscar Niemeyer. A foto é de Carmen Lícia, e este que aparece encarapitado na escadaria é um anti-stalinista que detesta até arquitetura stalinista, achando que ela pode massacrar um inocente.

Depois, fomos ao Museu de Arte, bem mais bonito em sua concepção arquitetônica e em seu conteúdo (já que o museu de história natural foi feito bem mais pensando nas crianças). Riquíssimo, em arte asiática, arte americana e com alguns impressionistas e modernistas europeus que nos deu uma sensação de déjà vu, tantos são os impressionistas que integram os grandes museus americanos.
Na entrada do museu, uma imensa escultura do Pinocchio, o que não deixa de ser bem homenageado. Confiram o tamanho, nesta foto feita, infelizmente contra o sol, na hora em que entrávamos no museu.

Enquanto eu estacionava o carro, para entrar no museu, Carmen Lícia fez uma foto melhor da estátua do Pinoccho, justo no momento em que eu passava por trás: fotógrafos profissionais, com máquinas decentes, sempre tiram fotos melhores do que essas coisas de iPhone...

No caminho para St. Louis, fizemos um pequeno détour pelo Kentucky, cidade de Louisville, que é também a de Cassius Clay, vulgo Mohammad Ali. Louisville é conhecida por abrigar o famoso Derby do Kentucky, uma corrida de cavalos que é famosa no mundo inteiro. A cidade é cruzada pelo rio Ohio, já da bacia do Mississipi, e tem edifícios interessantíssimos pela sua arquitetura. Carmen Lícia tirou muitas fotos, como ela deve postar em seu blog ou Facebook.
De lá, viemos dormir em St. Louis, MO, cidade que já conhecemos de uma estada anterior na Universidade do Illinois,
O percurso não foi tão extenso quanto o de ontem, "apenas" 403 milhas, mas que no total perfaz um acumulado de 1.160 milhas, ou seja, mais de 1.850 kms, em dois dias e algumas horas do primeiro.
Amanha, vamos visitar mais uma vez St. Louis, passar, talvez, por Jefferson City, a capital do Missouri (mas que tem modestos 50 mil habitantes) e depois parar em Kansas City, ainda no Missouri (porque tem a Kansas City, menor, do lado do Kansas, separada pelo rio Missouri, justamente). Pretendo visitar (mas só na terça-feira pela manhã, pois na segunda todos os museus estão fechados) uma exposição sobre os dez anos que precederam a Primeira Guerra Mundial, no Memorial dedicado a esse conflito. Depois vamos para Omaha, já no Nebraska, desviando do nosso roteiro original (já que o Colorado está submergido por inundações).
A viagem continua...
Paulo Roberto de Almeida

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Uma esposa maravilhosa, um neto, um companheiro (verdadeiro...)

O que mais posso dizer, o que mais posso querer?
Carmen Lícia, tão amada e tão presente, em todos os momentos de minha vida (depois dos 28 anos), a que mais lê, a que mais sabe, a que mais guia, orienta e conforta, sempre atenta e carinhosa...
Gabriel, o que mais promete, olhos atentos, curiosos, mente preparada para falar e nos encantar, vai ser um neto maravilhoso, amado, protegido, enriquecido intelectualmente, a felicidade dos próximos anos...
Yuri, o melhor companheiro de passeios e reflexões, independente, como deve ser, corajoso (sobretudo contra os que são maiores e poderosos), comanda o tempo de sair, o tempo de voltar, o tempo de brincar...
Três tesouros em minha vida...
O que mais posso querer?

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Palestras sobre revolucoes nos países arabes e posicao do Iran - Uniceub, 16/08/2012

CONFLITOS DO ORIENTE MÉDIO EM DEBATE 
16/agosto,19:30 às 22h,AUDITÓRIO do BLOCO 1 do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Brasília

Palestra 1: "Evoluções e Revoluções nos países árabes"
Dr. Amine Ait-Chaalal, Diretor do Centro de Estudos de crises e conflitos internacionais (CECRI) e Prof. de Relações Internacionais da Université Catholique de Louvain/UCL - Bélgica.

Palestra 2: "Irã: reflexões sobre sua história e presença nos conflitos do Oriente Médio"
Dra. Carmen Lícia Palazzo, Pesquisadora convidada do UniCeub e Consultora do PEJ/UnB.