Nesta sexta, saindo uma vez terminado o expediente, as 17h30, fizemos apenas um pequeno trecho de caminho (206 milhas americanas, ou cerca de 330 kms), desde Hartford, CT, até Wilkes-Barre, na Pennsylvania. Nada extraordinário na estrada (a não ser um por-do-sol em tons de vermelho alaranjado, muito bonito para a Carmen Lícia fazer fotos, mas incômodo para quem estava na direção, o que era o meu caso. De fato, durante toda a viagem de ida até a Califórnia, durante mais de 3 mil milhas, vou ter o sol contra mim a cada final de tarde, e espero não tê-lo contra mim na volta, pelas manhãs (bem, a solução será dormir até mais tarde, e sair com o sol já alto).
Não fiz nenhuma foto, e não tenho nenhum registro a fazer.
Percorremos essa primeira parte de uma viagem que deve durar um mês, talvez um pouco menos, ouvindo música clássica, jazz, um pouco de música brasileira, e rádios de informação (CBN, e France Info).
O GPS permite evitar algum erro em cruzamentos de estrada, mas os alertas começam a incomodar, quando se faz qualquer desvio do caminho, para comer, para visitas eventuais, ou para dormir fora do objetivo final fixado antes.
O que temos no roteiro previamente traçado é isto:
Dates
|
Itineraries
|
Distance
|
Miles
|
Routes - Observations
|
Fri
13
|
Hartford-Wilkes-Barre,
PA
|
208
|
208
|
I-84 West,
3h17;
|
Sat
14
|
Wilkes-Barre-Pittsburgh,
PA
|
265
|
473
|
I-8-W; US-22W; 4h21
|
Sun
15
|
Pittsburgh-Cincinnati,
OH
|
289
|
762
|
I-70W; I-71 South; 4h27
|
Pode ser que amanhã, sábado, em lugar de parar em Pittsburgh, que se encontra relativamente próxima de Hartford (menos de 800 kms), sigamos adiante, já que sempre podemos vir num simples fim de semana nessa cidade que já foi a capital da siderurgia americana, local de alguns barões ladrões da epopeia da industrialização americana, como os Carnegie e os Mellon. Talvez continuaremos até Cincinnati, que ainda não conhecemos.
O que pretendemos com a travessia da baleia? Nenhum recorde de viagem, pois já tivemos o recorde desde o início, na viagem de lua de mel, mais de 12 mil kms, atravessando todo o Brasil de norte a sul, em um mês e meio, e num simples Fiat 147. Agora temos estradas melhores e um carro razoavelmente melhor: Honda CRV...
Acho que dá para enfrentar quase a mesma distância, com melhores hoteis, comida aceitável (OK, os EUA não são a Europa, para turismo gastronômico, mas dá para aguentar...) e algumas coisas novas pelo caminho (como esses museus americanos absolutamente fabulosos nas surpresas que sempre vimos nos livros e que aparecem na nossa frente, saídos do nada...
Acho que seria isto, por hoje.
Paulo Roberto de Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário