E aproveita para tentar vender seu novo produto, a revista digital Crusoé.
Recolho da matéria apenas a parte expositiva, sobre a situação do Brasil, e deixo de transcrever toda a sua publicidade em prol da nova revista (da qual já sou assinante, e recomendo).
Paulo Roberto de Almeida
Bolsonaro enfrentará fortes turbulências, e o país juntamente com ele. Você precisa estar preparado
Caro leitor,
Bolsonaro está muito perto da Presidência.
Muito perto de derrotar o petismo e seu projeto de poder.
Eleito, ele enfrentará fortes turbulências, e o país juntamente com ele, prevê Mario Sabino, na Crusoé.
Por causa do estilo de paraquedista que salta atirando do capitão do Exército.
Porque ele é declaradamente de direita, fato inadmissível para tanta gente bonita e democrática que acha que o “anti-humano” deve ser “varrido da face da Terra”.
Para lidar com a turbulência, Sabino apresenta uma série de recomendações ao virtual presidente eleito.
É coisa séria.
Eleito, Bolsonaro deveria, entre outras recomendações:
• dizer já na comemoração da vitória que será o presidente de todos os brasileiros
• vigiar os filhos Eduardo, Flávio e Carlos
• colocar mulheres no ministério
• deixar 1964 no passado
• empenhar-se para diminuir drasticamente a criminalidade já no primeiro ano de governo
O seu futuro pessoal e o do Brasil como nação dependem fortemente da capacidade de Bolsonaro de lidar com essa turbulência e liderar a mudança no país.
Afinal, a partir de agora, só resta ao Brasil um dos seguintes caminhos:
1— Ou o país retoma as rédeas do crescimento, com a aprovação das reformas estruturais necessárias para resgatar a economia do limbo;
2— Ou retrocede à antiga matriz populista, responsável pelas atuais mazelas como desemprego, inflação, falência da indústria e total desajuste nas contas públicas.
Mas, apesar da importância histórica destas eleições, a imprensa não está falando toda a verdade para você.
Não espere para ser pego de surpresa.
Pense que diferença faria se todos estivessem vigilantes há exatos quatro anos.
Às vésperas da reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da ex-presidente não eram plenamente conhecidas.
E o resultado foi catastrófico:
O que Dilma prometeu em out/2014
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Baixar a conta de luz
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Retomada do crescimento
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Controlar a inflação
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Não elevar juros
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Geração de emprego
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Impacto na economia até o impeachment
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Apagão e tarifaço
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O PIB despencou e chegou a 3,85% negativos
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A inflação saltou de 6,40% para 10,67%
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A Selic chegou a 14,25%
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A taxa de desemprego cresceu 90%
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Economia não admite experiências de laboratório. Erros cobram seu preço e as consequências podem se estender por gerações.
InfoMoney — outubro 2016
Depois será tarde para você se dar conta que não conhecia toda a verdade.
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