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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Erdogan, o sultão está nu, dizem seus opositores - Anthony Faiola (The Washington Post)

Um antigo correspondente na América Latina se ataca a um típico ditador latino-americano, com a peculiaridade dele ser turco...

The Washington Post
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sábado, 22 de junho de 2013

A paranoia normal de dirigentes eleitos: atinge qualquer um...

Dirigentes acuados, ou contestados, sempre tendem para a paranoia, e começam a falar bobagem, como o Erdogan, neste caso.
Interessante como pessoas que subiram pelo voto, uma vez no poder, tendem a se sentir autorizados a tudo, e desenvolvem não só comportamentos paranoicos, como também sentimentos autocráticos ou autoritários, quando não tendencialmente totalitários.
Já vimos isso no Brasil, também, basta olhar os candidatos a déspotas...
Paulo Roberto de Almeida 

PROTESTOS
Erdogan: Brasil e Turquia são alvo de conspiração internacional
Folha de S.Paulo, 22/06/2013 - 15h38 | Redação | São Paulo

Premiê turco afirmou que os dois países -- duas potências emergentes -- sofrem tentativa de desestabilização vinda de fora

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que enfrenta uma onda de manifestações em seu país, afirmou neste sábado (22/06) que os protestos registrados nos últimos dias no Brasil fazem parte uma conspiração para desestabilizar a presidente Dilma Rousseff, assim como estaria acontecendo com ele próprio.

Erdogan falava a centenas de milhares de simpatizantes na cidade de Samsun, uma das paradas de uma jornada de mobilizações em apoio a ele. Há três semanas, protestos contra a construção de um centro comercial da Praça Taksim de Istambul foram violentamente reprimidos pela polícia. A repressão impulsionou as manifestações, onde palavras de ordem contra Erdogan e pela sua saída do governo são frequentes.

Situação semelhante aconteceu no Brasil, quando a repressão da Polícia Militar do Estado de São Paulo nas quatro primeiras manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus (responsabilidade da prefeitura), metrô e trem (responsabilidade do governo do estado) – especialmente em 14 de junho, pela violência e agressão contra jornalistas – chocou o país.

Antes apoiada pelos principais jornais, a ação da polícia gerou uma onda de protestos, que acabaram absorvendo outras pautas, como corrupção, inflação, insegurança, algumas incluídas em um rechaço à realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

A violência registrada nas manifestações seguintes – quinta-feira (20/06) na cidade de São Paulo houve agressão contra militantes de partidos de esquerda – foi condenada nesta sexta-feira (21/06) por Dilma, que se dispôs a receber os manifestantes e propôs um pacto para buscar atingir as demandas dos que protestaram.

Assim como Dilma, que lidera um país com altos níveis de crescimento econômico e social, Erdogan tem alta aprovação após 10 anos de governo. Para ele, os protestos são alimentados por forças estrangeiras, banqueiros e a mídia turca. Em Samsun, o premiê disse que o Brasil – outra economia emergente – foi alvo da mesma tentativa de desestabilização.

“O mesmo jogo está sendo jogado no Brasil. Os símbolos são os mesmos, Twitter, Facebook, são os mesmos, a mídia internacional é a mesma. Os protestos estão sendo levados ao mesmo centro”, analisou Erdogan. “Eles estão fazendo o máximo possível para conseguir no Brasil o que não conseguiram aqui. É o mesmo jogo, a mesma armadilha, o mesmo objetivo”. 


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