O tal chefe de gabinete do patético ex-chanceler acidental, e o seu chefe submisso ao Rasputin de Subúrbio foram responsáveis por grandes desatinos no Itamaraty, o segundo por desvios inaceitáveis na política externa, sob as ordens do inacreditavelmente estúpido chefe antidiplomático.
Paulo Roberto de Almeida
Pedro Wollny, criticado por diplomatas, não participará mais do dia a dia do ministério
Guilherme Seto
O Itamaraty nomeou o braço direito do ex-chanceler Ernesto Araújo, Pedro Wollny, para o cargo de chefe do escritório financeiro em Nova York.
A mudança de Wollny para os EUA, oficializada no Diário Oficial em 30 de dezembro, foi interpretada como saída similar à que o governo deu a Abraham Weintraub, que deixou o Ministério da Educação e ganhou cargo no Banco Mundial.
Afastado do núcleo decisório, Wollny não terá mais influência no dia a dia do ministério, lidará com questões burocráticas e não deverá receber autoridades internacionais em Nova York.
Um dos diplomatas ouvidos pela Folha descreveu a função como "prebenda de luxo".
A atuação de Wollny como chefe de gabinete foi bastante criticada por diplomatas e foi descrita como autoritária.
Em dezembro de 2020, por exemplo, ele cobrou por meio de mensagens de WhatsApp a presença física de diplomatas no Ministério das Relações Exteriores durante a pandemia da Covid-19, como mostrou o jornal O Globo.
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