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sábado, 1 de setembro de 2012

Nossos aliados no Brics, e no IBAS: Africa do Sul

Just quoting; 


"South Africa is a social, political and economic disaster waiting to happen."
AUBREY MATSHIQI, a South African political analyst, on the growing tension in that country after the police killed 34 striking miners two weeks ago.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Estado brasileiro contra o desenvolvimento do Brasil...


Parece incrível, mas os dirigentes brasileiros insistem em cooperar com quem é menos desenvolvido do que o Brasil, em várias áreas. Não sei por que não se propõe cooperação com quem está mais avançado do que o Brasil.

Do MDIC
Pretória – África do Sul (17 de outubro) – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu hoje uma maior integração econômica e tecnológica entre Brasil, Índia e África do Sul, com o objetivo de manter o crescimento das economias dos três países. “Temos mercados emergentes, economias em grande medida complementares e processos de cooperação que devem ser estimulados de forma a preservar o crescimento de nossas economias”, afirmou.
A proposta foi endossada por seus colegas da Índia, Anand Sharma, e da África do Sul, Rob Davies, durante o V Fórum IBAS, que reúne autoridades dos três países, em Pretória, na África do Sul. O grupo reúne-se, periodicamente desde 2006, quando foi criado.

Para Pimentel, além da questão comercial, é preciso ampliar o acesso das empresas brasileiras, indianas e sul-africanas aos mercados dos três países. "Os governos devem ser facilitadores da ação das empresas porque são elas que impulsionam nossos países”, disse.
Assim como Pimentel, o ministro Rob Davies, da África do Sul, previu um período longo de baixo crescimento das economias da União Europeia e dos Estados Unidos. “Nesse momento, é preciso que as economias emergentes se unam", ressaltando que todas as metas traçadas na primeira reunião do IBAS foram cumpridas, como por exemplo, a meta de comércio trilateral a ser alcançada em 2010, de US$ 10 bilhões. O volume foi atingido em 2009.
O ministro indiano, Anand Sharma, ressaltou que Brasil, Índia e África do Sul têm a "demografia" a seu favor. "Somos 1,5 bilhão de pessoas. Temos muitos recursos humanos e naturais que devemos compartilhar", afirmou. 

Os três ministros voltam a ser reunir amanhã e participam de encontros entre os presidentes dos três países. O ministro Pimentel e o ministro Rob Davies irão se reunir reservadamente para tratar de questões do comércio Brasil-África do Sul.



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Brasil e a revolta no Egito - Saad Eddin Ibrahim

O jornal O Globo, em sua edição desta segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 (O Mundo, p. 23), traz entrevistas com um dos mais famosos militantes democráticos do Egito, levado ao exílio pela repressão do regime de Hosni Mubarak, o sociólogo (atualmente nos EUA) Saad Eddin Ibrahim, que falou com a correspondente do jornal em NY, Fernanda Godoy.

Entre suas declarações registradas sobre a crise no Egito, encontram-se esta duas últimas perguntas e respostas dadas pelo dissidente democrata:

"Espero que Obama não seja enganado"
Entrevista: Saad Eddin Ibrahim

Fernanda Godoy
O Globo, 7/02/2011

O senhor acha que outros países, como o Brasil, deveriam se engajar nesse processo de negociação?
IBRAHIM: Espero que sim. Sou muito crítico de três países: Brasil, África do Sul e Índia. Esses três países nos desapontaram, faltaram conosco.

Por que o senhor diz isso?
IBRAHIM: Porque esses são países do Terceiro Mundo. Se eles tivessem tomado uma posição em defesa da democracia no Egito, teria sido recebido de outra maneira. Todas as vezes que os EUA ou a Europa falavam em democracia, os representantes do regime gritavam: 'Imperialismo!', 'Colonialismo!!'. Mas se a Índia, o Brasil ou a África do Sul tivessem ficado do nosso lado, como nós fizemos quando eles lutavam contra o apartheid ou a ditadura militar brasileira, se esses países, que são democracias emergentes, sem aspirações colonialistas, tivessem se colocado do lado da democracia, teriam ajudado muito. O governo não poderia dizer que estávamos convidando a uma intervenção.

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Sem comentários...
Paulo Roberto de Almeida