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segunda-feira, 15 de março de 2021

Lista de trabalhos publicados no site do Instituto Millenium - Paulo Roberto de Almeida

 Lista de trabalhos publicados no site do Instituto Millenium

 

Paulo Roberto de Almeida

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.compralmeida@me.com)

 [Objetivo: consolidar trabalhos numa lista cronológica; finalidade: informação]

Relação cronológica de todos os trabalhos (artigos, entrevistas, etc.) publicados ou preparados para o Instituto Millenium, nem todos ainda disponíveis no site do Instituto; vários trabalhos da fase inicial publicados sob outros nomes.

Atualizado em 15/03/2021.

Disponível em formato pdf  na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/45545080/Lista_de_trabalhos_publicados_no_site_do_Instituto_Millenium_Paulo_R_Almeida).


Addendum antecipado (desculpem pela contradição nos termos): Depois de efetuar a lista, descobri que a página do IM que tem meu mini-CV também é seguida por dezenas de links para meus trabalhos ali publicados. Ver aqui: 

https://www.institutomillenium.org.br/author/paulo-roberto-de-almeida/

Vou refazer agora meus registros de links, talvez diferentes de muitos que figuram abaixo. (PRA, 16/03/2021


1207. “Um deserto de ideias?”, Brasília, 12 fevereiro 2004, 3 p. Artigo sobre ausência de verdadeiro debate de ideias no Brasil. Publicado no Diário de São Paulo, 24 de março de 2004. Revisto e atualizado em março de 2007. Publicado no blog do Instituto Millenium, em 20 de março de 2007. Link: http://institutomillenium.org/2007/03/20/brasil-um-deserto-de-ideias/. Publicado novamente em 26 de julho de 2007: http://www.institutomillenium.org/index3.php?on=artigo&in=assunto&artigo_id=591. Relação de Publicados n. 445.

1289. “Os Lulíadas (versão 2004)”, Brasília, 20 junho 2004, 2 p. Publicado no Diário de São Paulo, 14 de julho de 2004. Adaptado e atualizado e publicado, sob o título de “Os Lulíadas (versão 2006)”, no site do Instituto Millenium, em 27.09.2006. Relação de Publicados n. 479.

1542. “América Latina: novo rumo na direção da esquerda?”, Brasília, 25 janeiro 2006, 3 p. Notas para debate na TV Senado (Segunda-feira, 30 de janeiro de 2006). Revisto amplamente para publicação na Carta Internacional (São Paulo: Nupri-Usp, ano 1, nº 1, março 2006, ISSN: 1413-0904, p. 3-4). Divulgado no site do Instituto Millenium (22 fev. 2006; http://institutomillenium.org/2006/02/22/america-latina-novo-rumo-na-direcao-da-esquerda/). Relação de Publicados n. 624 e 634.

1554. “A insustentável rigidez das sociedades islâmicas: Vinte notas (o mais possível objetivas) sobre algumas das razões que podem explicar seu imobilismo atual (que não necessariamente perdurará...)”, Brasília, 24 fevereiro 2006, 3 p. Revisão do texto sobre as sociedades islâmicas, para publicação no site do Instituto Millenium. Publicado sob o título: “A insustentável rigidez das sociedades islâmicas”, em 2/03/2006 (link: http://institutomillenium.org/2006/03/02/a-insustentavel-rigidez-das-sociedades-islamicas/). Relação de Publicados n. 627.

1557. “A decadência econômica brasileira: uma inevitável tendência pelos próximos vinte anos?”, Brasília, 7 de março de 2006, 5 p. Publicado no blog do Instituto Millenium em 8/03/2006. Postado no blog Diplomatizzando (28/05/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/decadencia-economica-brasileira-um.html). Relação de publicados n. 630. 

1574. “Sorry, antiglobalizadores: a pobreza mundial tem declinado, ponto!”, Brasília, 9 abril 2006, 18 p. Texto apresentando, resumindo e discutindo o estudo de Xavier Sala-i-Martin, “The World Distribution of Income: Falling Poverty and... Convergence, Period” (in The Quarterly Journal of Economics, vol. 121, nº 2, may 2006; p. 351-398; ISSN: 0033-5533; link: www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/qjec.2006.121.2.351). Resumo publicado no blog do Instituto Millenium (12.04.2006) e postado no blog Diplomatizando (link: http://diplomatizando.blogspot.com/2006/04/349-sorry-antiglobalizadores-pobreza.html#links). Ensaio incorporado ao livro: Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford, 2015). Relação de Publicados n. 637 e 707.

1576. “As Leis Fundamentais da Estupidez Humana”, Brasília, 12 abril 2006, 4 p. Considerações sobre as leis do historiador econômico italiano Carlo Maria Cipolla, sobre a estupidez humana, aplicadas ao Brasil; publicadas no blog do Instituto Millenium em 17 de abril de 2006. Publicado no blog Diplomatizzando (11/03/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/03/resenha-de-carlo-maria-cipolla-as-leis.html).

1580. “Valores e princípios: reflexões sobre a política externa”, Brasília, 16 abril 2006, 3 p. Comentários esparsos para elaboração de artigo sobre o tema. Publicado, sob o título, “Miséria da Política Externa do Brasil” no site do Instituto Millenium, 9 de maio de 2006. Publicado no blog Diplomatizzando (26/01/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/01/miseria-da-diplomacia-ativa-e-altiva.html).

1586. “Uma proposta modesta: a reforma do Brasil”, Brasília, 15 de dezembro de 2005, 3 p.; revisão: 23 de abril de 2006. Elaboração de diagnóstico sintético sobre os principais problemas brasileiros, seguido de conjunto de propostas reformistas, publicadas. Publicado no site do Instituto Millenium ( 26/04/2006). Republicado no blog Diplomatizzando (28/05/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/brasil-uma-modesta-proposta-de-reformas.html). Relação de Publicados n. 639 e 815.

1589. “Todas as leis da estupidez humana (suite et fin...)”, Brasília, 27 abril 2006, 3 p. publicadas no blog do Instituto Millenium em 2.05.2006. Publicado no blog Diplomatizzando (26/01/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/01/as-leis-fundamentais-da-estupidez_26.html).

1598. “Ideias fora do lugar, 1: você acha que o mundo é injusto, desigual, arbitrário e violento?”, Brasília, 7 maio 2006, 5 p. Retomada, fracionada, mas revista, do conjunto de trabalhos elaborados em 2003, e consolidados no trabalho 1032, para fins de publicação seriada no Instituto Millenium (em 9/05/2006). Relação de Publicados n. 642.

1600. “Os milionários do Rio de Janeiro e o ‘ótimo’ paretiano”, Brasília, 11 maio 2006, 4 p. Reelaboração do trabalho 913, a propósito da concentração de renda entre a classe ociosa do Rio de Janeiro. Publicado no site do Instituto Millenium em 16.05.2006 (link: http://institutomillenium.org/2006/05/16/os-milionarios-do-rio-de-janeiro-e-o-%e2%80%9cotimo%e2%80%9d-paretiano/). Relação de Publicados n. 644.

1610. “A diplomacia da fumaça chega ao fundo do poço”, Brasília, 25 maio 2006, 5 p. Artigo sobre as omissões do governo brasileiro nos episódios que cercaram a nacionalização do gás boliviano em 1º de maio de 2006. Publicado, sob o título de “A diplomacia da fumaça”, no site do Instituto Millenium em 30/05/2006.

1615. “Ideias fora do lugar, 3: Você acha que a dominação econômica das empresas multinacionais atua como obstáculo para nossa independência tecnológica e se reflete em relações desiguais na balança tecnológica?”, Brasília, 1º junho 2006, 3 p. Retomada da série para fins de publicação seriada no Instituto Millenium. (1º/06/2006). Relação de Publicados n. 653.

1616. “Ideias fora do lugar, 4: Se o Brasil não consegue exportar devido ao protecionismo dos países ricos, que protegem seus setores estratégicos ou sensíveis, deveríamos, em retaliação, fazer o mesmo?”, Brasília, 6 junho 2006, 5 p. Continuação da série para fins de publicação seriada no Instituto Millenium (em 8/06/2006). Relação de Publicados n. 656.

1618. “Não custa nada lembrar…”, Brasília, 11 junho 2006, 2 p. Artigo sobre as antigas promessas de Lula, feitas na Carta ao Povo Brasileiro, de 22 de junho de 2002 e as realidades atuais. Publicado no site do Instituto Millenium em 13/06/2006.

1626. “Ideias fora do lugar, 5: Já que dispomos de baixo poder de barganha no plano mundial, a defesa mais consistente de nossas posições nos foros multilaterais tem necessariamente de passar por uma ação concertada, através de grupos como o G-77, o Mercosul e o G-20?”, Brasília, 22 junho 2006, 5 p. Continuação da série para fins de publicação seriada no Instituto Millenium (em 26/06/2006). Relação de Publicados n. 664.

1627. “O caos salarial do Brasil”, Brasília, 23 junho 2006, 2 p. Artigo sobre os desníveis salariais nos três poderes e o festival de aumentos sendo promovido pelo Executivo para fins eleitorais. Publicado no site do Instituto Millenium em 27/06/2006.

1628. “Colapso!: a decadência econômica do Brasil”, Brasília, 1º julho 2006, 2 p. Revisão abreviada do trabalho nº 1590, para fins de publicação na imprensa. Enviado em 8 de agosto de 2006 ao Instituto Millenium, publicado em 18/08/2006 (link: http://institutomillenium.org/2006/08/18/colapso-a-decadencia-economica-do-brasil/). Relação de Publicados n. 687.

1631. “Teoria da jabuticaba, II: estudos de casos”, Brasília, 2 julho 2006, 5 p. Continuidade do exercício iniciado com o trabalho 1488, listando casos dignos de estudos e de serem enquadrados no modelo teórico pretendido. Publicado em versão corrigida e ligeiramente ampliada no site do Instituto Millenium (5.07/2006). Relação de Publicados n. 671 e 673.

1638. “Desconstruindo o Brasil: como iludir com números”, Brasília, 13 julho 2006, 6 p. Artigo sobre a brochura eleitoral do PT, “Governo Lula: a construção de um Brasil: melhor a verdade dos números”. Publicado (11) no site do Instituto Millenium, em 17 de julho de 2006. Transcrito no blog Diplomatizzando (PRA), em 2/11/2014 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/11/costumes-petistas-comparar-com-ma-fe-e.html). AW-169.

1647. “Fidel e o Brasil: uma reflexão pessoal”, Brasília, 3 agosto 2006, 4 p. Reflexões sobre a renúncia à inteligência por parte da intelectualidade brasileira no caso do ditador de Cuba. Enviado em 8 de agosto de 2006 ao Instituto Millenium. Publicado em 13 de agosto de 2006 (link: http://institutomillenium.org/2006/08/11/fidel-e-o-brasil-uma-reflexao-pessoal/). Relação de Publicados n. 685 e 686.

1680. “Sugestões para uma administração sintonizada com os novos tempos”, Brasília, 30 outubro 2006, 3 p. Publicado no site do Instituto Millenium (12.11.2006; link: http://institutomillenium.org/2006/11/08/sugestoes-para-uma-administracao-sintonizada-com-os-novos-tempos/). Repostado no Blog Diplomatizzando (28/05/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/sugestoes-para-uma-administracao.html). Relação de Publicados n. 714.

1686. “Os BRICs e a economia mundial: Algumas questões de atualidade”, Brasília, 13 novembro 2006, 3 p. Entrevista concedida ao jornalista Lourival Sant’Ana, do jornal O Estado de São Paulo, no Rio de Janeiro, em 9 de novembro de 2006. Publicado n’O Estado de São Paulo em 04/12/2006, caderno Economia, pág. B7, sob o título “O Bric é só um exercício intelectual”. Postado no Diplomatizzando (14/11/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/11/o-bric-e-economia-mundial-2006-paulo.html). Entrevista republicada no site do Instituto Millenium (em 6.12.06) e no site Defesa.Net – Defesa, Estratégia e Inteligência(6.12.2006). Relação de Publicados n. 725.

1689. “Milton Friedman meets Bob Fields: O reencontro de dois grandes economistas”, Brasília, 20 novembro 2006, 5 p. Diálogo imaginário entre os dois economistas. Publicado no site do Instituto Millenium (Rio de Janeiro, 26.11.06; link: http://institutomillenium.org/2006/11/24/semana-milton-friedman-milton-friedman-meets-bob-fields/). Relação de Publicados n. 719 e 721; 920.

1693. “Uma reflexão pessoal sobre as relações entre Estado e governo (que também pode ser lida como uma declaração de princípios)”, Brasília, 2 dezembro 2006, 3 p. Sobre os dilemas do funcionário público em face de governos partidários. Remanejado sob o título “O Estado, o Governo e o burocrata: alguns dilemas do serviço público” e publicado no site do Instituto Millenium (26.12.2006). Postado no blog Diplomatizzando (28/05/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/uma-reflexao-pessoal-sobre-as-relacoes.html). Relação de Publicados ns. 724 e 735.

1703. “Previsões para o ano da graça de 2007: sempre otimista quanto à sua impossibilidade”, Brasília, 24 dezembro 2006; 4 p.; revisão ampliada: 29 dezembro, 13 p. Objetivos inatingíveis no Brasil, na continuidade das previsões de 2004 e das resoluções de 2005. Feita versão resumida e ligeiramente modificada, em 2/01/2007, para o site do Instituto Millenium, sob o título: “Previsões imprevidentes para 2007: Um novo exercício de resultados contrários”; publicado em quatro partes a partir do dia 3/01/2007 (links: Parte 1; Parte 2, em 4/01/2007; Parte 3, em 5/01/2007; e Parte 4, em 8/01/2007. Relação de Publicados n. 738, 739. 

1752. “Prometeu acorrentado: o Brasil amarrado por sua própria vontade”, Brasília, 20 maio 2007, 6 p. Esquematização geral, sob forma dissertativa, de artigo mais alentado de análise das dificuldades institucionais e políticas que o Brasil enfrenta para avançar nos processos de modernização econômica, de inclusão social e de progresso tecnológico. Em três partes no site do Instituto Millenium (Parte 1 em 18/06/2007; Parte 2 em 24/06/2007; Parte 3 em 8/07/2007. Relação de Publicados n. 774 e 775.

1810. “A roupa nova da diplomacia”, Brasília, 27 setembro 2007, 3 p. Sobre a diplomacia do governo Lula. Publicado (15) no site do Instituto Millenium em 27/09/2007. 

1818. “Brasil e Argentina: reincidentes no erro?”, Brasília, 5 outubro 2007, 2 p. Resenha do livro de Eduardo Viola e Héctor Ricardo Leis: Sistema Internacional com Hegemonia das Democracias de Mercado: Desafios de Brasil e Argentina (Florianópolis: Editora Insular, 2007, 232 p.), reproduzida no site do Instituto Millenium (11/10/2009; link: Postada no site do Instituto Millenium (11/10/2009; link: http://www.imil.org.br/divulgacao/livros-indicados/sistema-internacional-com-hegemonia-das-democracias-de-mercado/). Relação de Publicados n. 862. 

1833. “Síndrome de hiperatividade diplomática: uma doença infantil do governo petista”, Brasília, 4 novembro 2007, 4 p. Mais uma vez sobre a diplomacia do governo Lula. Publicado (16) no site do Instituto Millenium em 05/11/2007.

1834. “Sobre os lucros exorbitantes dos bancos: alguma explicação razoável?”, Brasília, 6 novembro 2007, 4 p. Entrevista ao vivo no programa “Jornal da CBN, Primeira Edição”, com o jornalista Heródoto Barbeiro. Instituto Millenium (?).

2021. “Involução Democrática na América Latina?”, Brasília-Belo Horizonte, 1 julho 2009, 3 p. Artigo em colaboração com Cláudio Shikida para a newsletter do Instituto Millenium (3/07/2009; link: http://www.imil.org.br/artigos/involucao-democratica-na-america-latina/). Relação de Publicados n. 912.

2026. “Sobre políticas de governo e políticas de Estado: distinções necessárias”, Brasília, 11 julho 2009, 3 p. Exatamente o que diz o título. Postado no blog Diplomatizzando (12/07/2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/07/1218-sobre-politicas-de-estado-e.html). Revisto ligeiramente e adaptado para publicação no Instituto Millenium (13/08/2009; link: http://www.imil.org.br/artigos/sobre-politicas-de-governo-e-politicas-de-estado-distincoes-necessarias/). Relação de Publicados n. 914.

2033. “Carta aberta a Raul Castro sobre Cuba e o socialismo”, Brasília, 2 agosto 2009, 5 p. Sugestões para uma volta ordenada ao capitalismo e a uma democracia de mercado. Postado no Blog Diplomatizzando (2/08/2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/08/1257-cuba-e-o-socialismo-carta-aberta.html). Republicado pelo Instituto Millenium (08.09.2009; link: http://www.imil.org.br/artigos/carta-aberta-a-raul-castro-sobre-cuba-e-o-socialismo/). Relação de Publicados n. 919.

2037. “A crise econômica internacional e seu impacto no Brasil”, Brasília, 16 agosto 2009, 3 p. Artigo para o Boletim ADB (ano 15, n. 66, jul-ago-set 2009, p. 10-11). Instituto Millenium (13.09.2009; link: http://www.imil.org.br/artigos/a-crise-economica-internacional-e-seu-impacto-no-brasil/). Via Política (21/09/2009). Relação de Publicados n. 923. 

2072. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 2. Economia mundial: de onde viemos, para onde vamos?”, Brasília, 25 dezembro 2009, 3 p. Segundo ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução da economia mundial e de suas características mais marcantes. Republicado no Instituto Millenium (5.02.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/economia-mundial-de-onde-viemos-para-onde-vamos/). Relação de Publicados n. 951.

2074. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 4. Direitos humanos: o quanto se fez, o quanto ainda resta por fazer”, Brasília, 26 dezembro 2009, 3 p. Quarto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução dos direitos humanos no plano mundial e das dificuldades de garanti-los. Publicado no site do Instituto Millenium (18/02/2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/direitos-humanos-o-quanto-se-fez-o-quanto-ainda-resta-por-fazer/). Relação de Publicados n. 953.

2075. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 5. Políticas econômicas nacionais: divergências e convergências”, Brasília, 26 dezembro 2009, 3 p. Quinto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da aproximação e gradual convergência das políticas públicas nacionais no contexto da globalização. Reproduzido no site do Instituto Millenium (20.03.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/politicas-economicas-nacionais-divergencias-e-convergencias/). Relação de Publicados n. 955 e 962.

2076. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 6. Cooperação internacional e desenvolvimento: isso muda o mundo?”, Brasília, 27 dezembro 2009, 3 p. Sexto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da cooperação internacional e sua relativa irrelevância para fins de desenvolvimento. Reproduzido no site do Instituto Millenium (28.08.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/cooperacao-internacional-e-desenvolvimento-isso-muda-o-mundo/). Relação de Publicados n. 966.

2082. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 9. Duas tradições no campo da filosofia social: liberalismo e marxismo”, Brasília, 4 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com digressões sobre as trajetórias das duas correntes filosóficas e práticas. Reproduzido no site do Instituto Millenium (27.04.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/duas-tradicoes-no-campo-da-filosofia-social-liberalismo-e-marxismo/). Relação de Publicados n. 964.

2083. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 10. Como organizar a economia para o maior (e melhor) bem-estar possível”, Brasília, 4 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com cinco regras simples para o crescimento e o desenvolvimento. Reproduzido no site do Instituto Millenium (3.06.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/como-organizar-a-economia-para-o-maior-e-melhor-bem-estar-possivel/). Relação de Publicados n. 971.

2084. Volta ao mundo em 25 ensaios: 11. Livre comércio: uma ideia difícil de ser aceita (e, no entanto, tão simples)”, Brasília, 4 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com desmantelamento das teses protecionistas. Reproduzido no site no Instituto Millenium (23.08.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/livre-comercio-uma-ideia-dificil-de-ser-aceita-e-no-entanto-tao-simples/). Relação de Publicados n. 974.

2085. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 12. Políticas ativas pelos Estados funcionam?; se sim, sob quais condições?”, Brasília, 5 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com consideração das políticas setoriais que costumam distribuir dinheiro para quem já é rico. Reproduzido no site do Instituto Millenium (23.06.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/politicas-ativas-pelos-estados-funcionam-se-sim-sob-quais-condicoes/). Relação de Publicados n. 976.

2088. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 14. Orçamentos públicos devem ser sempre equilibrados?”, Brasília, 6 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, tratando do problema do equilíbrio fiscal e dos déficits orçamentários, com as implicações e limites da dívida pública. Reproduzido no site do Instituto Millenium (18.08.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/orcamentos-publicos-devem-ser-sempre-equilibrados/). Relação de Publicados n. 982.

2089. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 15. Países ou pessoas ricas o são devido a que os pobres são pobres?”, Brasília, 7 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, descartando a explicação simplista da expropriação dos pobres pelos ricos. Reproduzido no site do Instituto Millenium (6.08.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/paises-ou-pessoas-ricas-o-sao-devido-a-que-os-pobres-sao-pobres/). Relação de Publicados n. 984.

2092. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 18. Por que o Brasil avança tão pouco: sumário das explicações possíveis”, Brasília, 8 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, discutindo criticamente as razões do baixo crescimento do Brasil. Reproduzido no site do Instituto Millenium (21.09.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/por-que-o-brasil-avanca-tao-pouco-sumario-das-explicacoes-possiveis/). Relação de Publicados n. 990.

2094. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 20. Brasil: o que poderíamos ter feito melhor, como sociedade, e não fizemos?”, Brasília, 9 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, destacando minhas escolhas para melhorar socialmente o Brasil. Reproduzido no site do Instituto Millenium (12.10.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/brasil-o-que-poderiamos-ter-feito-melhor-como-sociedade-e-nao-fizemos/). Relação de Publicados n. 995.

2095. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 21. Qual a melhor política econômica para o Brasil?: algumas opções pessoais”, Brasília, 9 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, manifestando minhas preferências em matéria de políticas econômicas. Republicada no site do Instituto Millenium (27.10.2010; link: http://www.imil.org.br/artigos/qual-a-melhor-politica-economica-para-o-brasil-algumas-opcoes-pessoais/). Relação de Publicados n. 996.

2220. “As promessas da candidata eleita: breve avaliação”, Shanghai, 1 novembro 2010, 4 p. Comentários aos treze pontos da campanha eleitoral. Postado no blog Diplomatizzando(http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/11/treze-promessas-da-candidata-agora_01.html). Republicado no site do Instituto Millenium (2.11.2010; link: http://www.imil.org.br/uncategorized/as-promessas-da-candidata-eleita-breve-avaliacao/).

2268. “O Brasil na encruzilhada: qual modelo de país queremos?”, Brasília-São Paulo, 2-3 de Maio de 2011, 5 p. Apresentação no painel “O Brasil na encruzilhada: qual modelo de país queremos?” no 2o. Fórum Democracia e Liberdade, Instituto Millenium (São Paulo, FAAP, 3 de maio de 2011). Postado no blog Diplomatizzando(http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/forum-liberdade-e-democracia-instituto.html). Evento postado no YouTube pelo Instituto Millenium (link: http://www.youtube.com/watch?v=WsPorIlzawY; outro link: http://www.youtube.com/watch?v=WsPorIlzawY&feature=related). Canal no YouTube: https://youtu.be/41dYxPBprsw . 

2423. “Intervencionismo governamental: na ótica de Von Mises e na prática brasileira”, Brasília, 27 agosto 2012, 16 p. Preleção em ciclo de palestras do Instituto Millenium, “II Congresso de Empreendedorismo do Agreste Pernambucano – As Seis Lições”, feita em 15/09/2012, 15h-19h, Caruaru, PE. Informado no blog Diplomatizzando(link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/10/trabalhos-pra-relacoes-sul-sul-e.html); disponível no site da Academia.edu (link: https://www.academia.edu/attachments/32630751/download_file). Relação de Publicados n. 1082.

2504. “Política Internacional, Comércio Mundial, Integração na América Latina” Hartford, 7 agosto 2013, 23 p. Entrevista concedida ao Instituto Millenium, sobre diversas questões de interesse contemporâneo. Divulgada parcialmente em formato de podcast (http://www.imil.org.br/podcasts/o-brasil-ficou-para-tras-nos-intercambios-cientificos-tecnologicos/) em 24/09/2013. 

2505. “A Constituição brasileira contra o Brasil: uma interpretação econômica da esquizofrenia constitucional”, Hartford, 8 Agosto 2013, 39 p. Ensaio interpretativo sobre os mais importantes dispositivos econômicos da Constituição de 1988, e dos que regulam direitos sociais com impacto na economia do país, enfatizando seu caráter distributivo, o que inviabiliza uma taxa de crescimento mais vigorosa para o país. Divulgação em sete blocos, no site do Instituto Millenium: 1) http://www.imil.org.br/artigos/a-constituio-brasileira-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica/; 2) http://www.imil.org.br/artigos/constituio-brasileira-aos-25-anos-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica-ii/; 3) http://www.imil.org.br/artigos/constituio-brasileira-aos-25-anos-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica/; 4) http://www.imil.org.br/artigos/constituio-brasileira-aos-25-anos-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica-iv/; 5) http://www.imil.org.br/artigos/constituio-brasileira-aos-25-anos-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica-2/; 6) http://www.imil.org.br/artigos/constituio-brasileira-aos-25-anos-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica-vi/; 7) http://www.imil.org.br/artigos/constituio-brasileira-aos-25-anos-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica-vii/; disponível no link: https://www.academia.edu/attachments/32626808/download_file.; links reproduzidos na postagem do Diplomatizzando (07/01/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/01/a-constituicao-brasileira-um-caso.html). Relação de Publicados n. 1105 e 1112.

2542. “Tratado Geral da Máfia: treze rápidos registros sobre um fenômeno persistente”, Hartford, 7 Dezembro 2013, 2 p. Considerações sobre um fenômeno da política contemporânea. Publicado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/12/tratado-geral-da-mafia-treze-rapidos.html). Reproduzido no blog do Instituto Millenium (13/12/2013; link: http://www.imil.org.br/artigos/tratado-geral-da-mfia/).

2545. “O Grande Retrocesso: consequências políticas da estagnação econômica no Brasil”, Hartford, 14 Dezembro 2013, 6 p. Introdução ao que seria uma obra de análise dos problemas brasileiros antes do ano eleitoral de 2014; postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/12/o-grande-retrocesso-no-brasil-proposta.html). Retomado, sob o título de “A degeneração, para os neófitos” e com nova introdução, sob o n. 2556 (17/01/2014), para fins de publicação nas colunas regulares (Instituto Millenium e Dom Total).

2553. “O Estado a que chegamos…”, Hartford, 4 Janeiro 2014, 3 p. Reformulação da primeira parte do trabalho 1273 (“O Brasil e o seu governo: um retrato sem retoques”, Brasília, 20 abril-31 maio 2004, 13 p.). Publicado no site do Instituto Millenium em 6/01/2014 (link: http://www.imil.org.br/artigos/estado-chegamos/). Divulgado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/01/o-estado-que-chegamos-paulo-roberto-de.html). Relação de Publicados n. 1119.

2556. “A degeneração, para os neófitos”, Hartford, 17 Janeiro 2014, 5 p. Revisão do trabalho 2545 (14/12/2013), para fins de publicação nas colunas regulares. Divulgado no blog Diplomatizzando (28/01/2014; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/01/a-degeneracao-brasileira-um-artigo-de.html), no site do Instituto Millenium (28/01/2014; link: http://www.imil.org.br/artigos/degenerao-para-os-nefitos/).

2557. “Meus caros capitalistas de Davos...”, Hartford, 18 Janeiro 2014, 3 p. Esboço de um discurso revisionista para o Forum Econômico Mundial de Davos. Divulgado no blog Diplomatizzando (23/01/2014; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/01/davos-um-discurso-surpreendente-e-como.html). Publicado no site do Instituto Millenium (23/01/2014: link: http://www.imil.org.br/artigos/meus-caros-capitalistas-de-davos/). Relação de Publicados n. 1122.

2563. “Verdades que não podem ser definitivas”, Hartford, 31 janeiro 2014, 3 p. Retomada do trabalho 1632, em tamanho menor. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (ISSN: 1516-2931; 18/02/2014; link: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,verdades-que-nao-podem-ser-definitivas,1131507,0.htm). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/02/verdades-que-nao-podem-ser-definitivas.html), no site do Instituto Millenium (19/02/2014; link: http://www.imil.org.br/artigos/verdades-podem-ser-definitivas/). Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/attachments/33027180/download_file). Relação de Publicados n. 1126.

2564. “A crise argentina e seus efeitos sobre o Brasil”, Hartford, 3 Fevereiro 2014, 9 p. Respostas a questões colocadas sobre a crise argentina e seus efeitos sobre o Brasil. Dividido em três partes para publicação. Parte 1 publicada em 4/02/2014 (link: http://www.imil.org.br/artigos/crise-argentina-seus-efeitos-sobre-brasil-parte-1-de-3/); no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/02/a-crise-argentina-e-seus-efeitos-sobre.html); Parte 2 publicada em 5/02/2014 (http://www.imil.org.br/artigos/crise-argentina-seus-efeitos-sobre-brasil-parte-2-de-3/); no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/02/a-crise-argentina-e-seus-efeitos-sobre_6.html); Parte 3 publicada em 6/02/2014 (http://www.imil.org.br/artigos/crise-argentina-seus-efeitos-sobre-brasil-parte-3-final/); no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/02/a-crise-argentina-e-seus-efeitos-sobre_7.html). Relação de Publicados n. 1124.

2583. “Temas de Política Externa: 1. O Brasil, a América do Sul e a integração regional”, Hartford, 11 março 2014, 2 p. Exercício de reflexão a propósito dos temas selecionados para os “Diálogos de Política Externa”, promovidos pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores junto a diplomatas, funcionários públicos, acadêmicos, representantes do mundo empresarial e da chamada sociedade civil, e que devem servir de elementos constitutivos para um Livro Branco da Política Externa, a ser composto até meados de 2014. Divulgado no site do Instituto Millenium (13/03/2014; link: http://www.imil.org.br/artigos/temas-de-poltica-externa-1/).

2584. “Temas de Política Externa: 2. As relações do Brasil com países desenvolvidos: desafios e oportunidades”,Hartford, 11 março 2014, 2 p. Continuidade do exercício anterior, tratando desta vez da equivocada diplomacia Sul-Sul, e do interesse em desenvolver uma política totalmente aberta à cooperação internacional. Divulgado no site do Instituto Millenium (14/03/2014; link: http://www.imil.org.br/artigos/temas-de-poltica-externa-parte-2/).

2585. “Temas de Política Externa: 3. Perspectivas da nova governança internacional: desafios para o Brasil”, Hartford, 12 março 2014, 5 p. Continuidade do exercício anterior, tratando da inexistência de uma nova governança internacional no sentido estrito, e discorrendo, em seu lugar, sobre os desafios internos ao próprio Brasil. Divulgado no site do Instituto Millenium (15/03/2014; link: http://www.imil.org.br/artigos/temas-de-poltica-externa-parte-3/).

2595. “O Brasil na crise de 1964 e a oposição armada ao regime militar: um retrospecto histórico, por um observador engajado”, Hartford, 30 março 2014, 15 p. Considerações sobre a conjuntura histórica de 1964 e os anos de contestação armada. Dividido em dez partes para o Instituto Millenium.

2612. “Rumos adequados à política externa brasileira na próxima década”, Portland, Maine, 31 Maio 2014, 7 p. Texto preparado a convite do 19° Encontro Nacional de Estudantes de Relações Internacionais (ENERI, 4-7 de junho de 2014, Balneário Camboriú, SC). Revisto inteiramente em Hartford (19/06/2014), com novo título – “Política externa brasileira, presente e futura: o que andou errado, o que se deveria corrigir?” – e dividido em quatro partes para o site do Instituto Millenium; publicado a partir de 27/06/2014 (no blog do Instituto Millenium, 1a. parte: http://www.imil.org.br/artigos/poltica-externa-brasileira-presente-futura-andou-errado-se-deveria-corrigir/; no blog Diplomatizzando: 2a. parte: http://www.imil.org.br/artigos/poltica-externa-brasileira-presente-futura-andou-errado-se-deveria-corrigir-parte-ii/; no blog Diplomatizzandohttp://diplomatizzando.blogspot.com/2014/06/politica-externa-brasileira-presente-e_3759.html; 3a. parte: http://www.imil.org.br/artigos/poltica-externa-brasileira-presente-futura-andou-errado-se-deveria-corrigir-parte-iii/; no blog Diplomatizzandohttp://diplomatizzando.blogspot.com/2014/06/politica-externa-brasileira-presente-e_8756.html; 4a. parte: http://www.imil.org.br/artigos/poltica-externa-brasileira-presente-futura-andou-errado-se-deveria-corrigir-parte-iv/; no blog Diplomatizzandohttp://diplomatizzando.blogspot.com/2014/06/politica-externa-brasileira-presente-e_9062.html). Informação consolidada no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/rumos-adequados-politica-externa.html).

2625. “A Magna Carta completa 800 anos: alguma lição para o Brasil?”, Hartford, 8 julho 2014, 2 p. Considerações sobre o significado da Magna Carta para o Brasil. Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/magna-carta-800-anos-de-afirmacao-de.html). Publicado em 10/07/2014 no site do Instituto Millenium (link: http://www.imil.org.br/artigos/magna-carta-completa-800-anos-alguma-lio-para-brasil/). Ampliado e publicado no jornal O Estado de S. Paulo sob o título de “Os 800 anos da Magna Carta” (ISSN: 1516-2931; 14/07/2014; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,os-800-anos-da-magna-carta-imp-,1528314). Relação de Publicados n. 1135. 

2627. “Mensagem ao Congresso Nacional 2015”, Hartford, 11 julho 2014, 3 p. Texto sugestivo de uma possível primeira mensagem do próximo presidente, sobre a reorganização do ministério. Postada no blog Diplomatizzando(27/03/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/03/reformando-o-governo-cura-de.html), Reformulado em 27/03/2015, para publicação no Instituto Millenium.

2629. “Desafios do novo governo na frente econômica externa”. Hartford, 17 julho 2014, 2 p. Colaboração a série especial do Instituto Millenium sobre os desafios do novo governo, a partir de 2015. Publicado em 1/08/2014 (link: http://www.imil.org.br/artigos/desafios-novo-governo-na-frente-econmica-externa/). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/08/tarefas-do-novo-governo-na-frente.html).

2633. “Fronda empresarial: o Brasil precisa de uma”, Hartford, 28 julho 2014, 3 p. Considerações sobre a necessidade de uma revolta capitalista contra o Estado. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (ISSN: 1516-2931; 10/08/2014; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,fronda-empresarial-o-brasil-precisa-de-uma-imp-,1541582); transcrito no blog Diplomatizzando (10/08/2014; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/08/fronda-empresarial-o-brasil-precisa-de.html); republicado no site do Instituto Millenium (11/08/2014; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/fronda-empresarial-brasil-precisa-de-uma/) e postado em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/10006970/2633_Fronda_empresarial_o_Brasil_precisa_de_uma_2014_). Relação de Publicados n. 1139. 

2690. “De volta a uma diplomacia normal, para o Brasil?”, Hartford, 11 outubro 2014, 3 p. Nota sobre a “normalização” da diplomacia, com convergência possível entre as novas orientações presidenciais e o corpo profissional, consciente do que que deveria ser a política externa do Brasil. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (ISSN: 1516-2931; 15/10/2014; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,retorno-a-uma-diplomacia-normal-imp-,1577038); republicado no site do Instituto Millenium (16/10/2014; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/retorno-uma-diplomacia-normal/) e recolocado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/retorno-uma-diplomacia-normal-paulo.html). Relação de Publicados n. 1145.

2702. “Toda a Gália está ocupada! Toda? Não! Uma pequena aldeia resiste ainda...”, Hartford, 26 outubro 2014, 3 p. Considerações sobre o momento presente e as tarefas futuras, em face da derrota eleitoral. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/toda-galia-esta-ocupada-toda-nao-uma.html). Republicado no site do Instituto Millenium (27/10/2014; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/toda-glia-est-ocupada-toda-uma-pequena-aldeia-resiste-ainda/).

2726. “Miséria do Capital no Século 21”, Hartford, 5 dezembro 2014, 3 p. Revisão reduzida dos comentários sobre o capital no século 21. Publicado no site do Instituto Millenium (3/02/2015; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/misria-capital-sculo-21/). Preparada versão mais curta para publicação no jornal O Estado de S. Paulo (10/02/2015; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,miseria-do-capital-no-seculo-21-imp-,1632135). Relação de Publicados n. 1160.

2727. “A cleptocracia como forma de governo”, Hartford, 7 dezembro 2014, 3 p. Considerações sobre um fenômeno disseminado, e abrangente. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (ISSN: 1516-293118/12/2014, p. A2; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-cleptocracia-como-forma-de-governo-imp-,1609037); reproduzido no site do Instituto Millenium (19/12/2014; link: http://imil.org.br/artigos/cleptocracia-como-forma-de-governo/), blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/12/a-cleptocracia-como-forma-de-governo.html); Academia.edu (https://www.academia.edu/9831051/2727_A_cleptocracia_como_forma_de_governo_2014_). Relação de Publicados n. 1153. 

2732. “Algumas recomendações de leituras: lista seletiva”, Hartford, 16 dezembro 2014, 6 p. Fichas rápidas de alguns livros, para publicação no site do Instituto Millenium. Relação de Publicados n. 1154.

2762. “As ilusões perdidas do século 21”, Hartford, 2 fevereiro 2015, 3 p. Artigo de comentários sobre a atualidade. Publicado no Instituto Millenium (12/02/2015; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/iluses-perdidas-sculo-21/). Relação de Publicados n. 1161.

2766. “A ideia do interesse nacional”, Hartford, 8 fevereiro 2015, 5 p. Artigo baseado em livro de Charles Beard, The Idea of National Interest (1934) com comentários a respeito das políticas contrárias ao interesse nacional sendo tomadas no Brasil da atualidade. Publicado no site do Instituto Millenium, com um subtítulo agregado: “onde estamos?” (25/02/2015; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/ideia-interesse-nacional/). Relação de Publicados n. 1164.

2781. “Desafios da economia brasileira na interdependência global”, Hartford, 25 fevereiro 2015, 5 p. Análise da situação atual do Brasil. Publicado no Instituto Millenium (11/03/2015; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/desafios-da-economia-brasileira-na-interdependncia-global-2/). Relação de Publicados n. 1167.

2782. “Quem são os liberais, e o que eles têm a dizer?”, Hartford, 26 fevereiro 2015, 3 p. Considerações sobre o que são, e o que não são, os liberais. Publicado no site do Instituto Millenium (5/03/2015; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/quem-os-liberais-eles-tm-dizer/). Republicado no blog Diplomatizzando (8/10/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/10/quem-sao-os-liberais-e-o-que-eles-tem.html). Relação de Publicados n. 1168.

2798. “Mensagem ao Congresso Nacional: redução do número de ministérios”, Hartford, 27 março 2015, 2 p. Revisão do trabalho 2627, para publicação no Instituto Millenium. 

2842. “O Estado fascista do Brasil”, Anápolis, 12 julho 2015, 3 p. Artigo sobre o corporativismo estatal. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (ISSN: 1516-2931; 28/07/2015, p. 2; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-estado-fascista--do-brasil,1733071); Site do Instituto Millenium (14/07/2015; link: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/estado-fascista-brasil/); reproduzido no blog Diplomatizzando (27/07/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/07/o-estado-fascista-do-brasil-paulo.html). Relação de Publicados n. 1183.

2850. “A persistirem os sintomas do lulo-petismo, procure um médico...”, Filadélfia, 1 de agosto de 2015, 3 p. Digressões sobre um “mal de pele”, a ser curado, ou extirpado. Enviado ao Instituto Millenium. Feita versão para o jornal O Estado de S. Paulo (ISSN: 1516-2931; 5/08/2015; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-persistirem-os-sintomas--procure-um-medico,1738236 ). Relação de Publicados n. 1185.

2887. “O megabloco do Pacífico e o Brasil”, Hartford 6 outubro 2015, 3 p. Considerações sobre seus efeitos para o país, reconhecendo o protecionismo das políticas econômicas adotadas na era recente. Preparado a pedido da Assessoria de Imprensa do Instituto Millenium (assessoria.imil@gmail.com), para ser publicado na Gazeta do Povo, de Curitiba; publicado no site do Instituto Millenium (14/10/2015, link: http://www.institutomillenium.org.br/destaque/megabloco-pacfico-brasil/; divulgado no Diplomatizzando; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/10/o-tpp-e-o-brasil-artigo-paulo-roberto.html). Relação de Publicados n. 1197. 

2931. “A posição bizarra do Brasil na economia mundial”, Brasília, 17 fevereiro 2016, 6 p. Ensaio sobre a desestruturação econômica externa do Brasil, a partir de notas para hangout do Instituto Millenium sobre temas de comércio internacional e o Brasil, no dia 17 de fevereiro. Hangout disponibilizado no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=kHTPV9qUY7s). Feito resumo para o Instituto Millenium.

2975. “Mensagem ao Congresso Nacional: redução do número de ministérios”, Brasília, 10 maio 2016, 4 p. Revisão do trabalho n. 2798, feito em Hartford, em 27 março 2015, já baseado no trabalho 2627, e publicado no Instituto Millenium. Relação de Publicados n. 1169 de 2015. Nova versão divulgada no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/05/a-primeira-mensagem-do-novo-governo-ao.html).

3230. “Relações internacionais do Brasil: 5 pontos essenciais para as eleições 2018”, Brasília, 17 janeiro 2018, 13 p. Notas para entrevista em podcast para o Instituto Millenium. Áudio liberado em 23/02/2018, e disseminado via podcast do Instituto Millenium (link: https://exame.abril.com.br/blog/instituto-millenium/relacoes-internacionais-5-pontos-para-voce-ficar-atento/). Divulgado no Diplomatizzando(https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/02/relacoes-internacionais-5-pontos-para.html). Texto preparado para a entrevista divulgado via blog Diplomatizzando (26/02/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/02/relacoes-internacionais-do-brasil-5.html). Relação de Publicados n. 1274.

3270. “Incerteza global: Como uma guerra comercial entre EUA e China pode afetar a economia do Brasil e do mundo?”, Brasília, 26 abril 2018, 2 p. Entrevista gravada por meio de hangout promovido pelo Instituto Millenium, coordenada pelo jornalista Sérvulo Dias, na companhia do economista Marcos Troyjo. Divulgada nos seguintes links: matéria no site do Instituto Millenium (link: https://www.institutomillenium.org.br/recentes/imil-promove-hangout-incerteza-global-nesta-quinta/); vídeo gravado (link: https://youtu.be/wuQZokgpOV4) e Publicado no blog Diplomatizzando (links: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/04/guerra-comercial-eua-china-hangout-do_26.html e https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/04/incerteza-global-como-uma-guerra.html). Relação de Publicados n. 1280. 

3286. “Guerra comercial: rumores a esse respeito já não são mais exagerados”, Brasília, 16 junho 2018, 4 p. Artigo solicitado pelo Instituto Millenium. Publicado na Gazeta do Povo (Curitiba: 19/06/2018; link: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/rumores-de-guerra-comercial-ja-nao-sao-mais-exagerados-0g98vhngxb7hdisynty6x47vo).

3356. “O que Margaret Thatcher teria a ensinar ao Brasil?”, Brasília, 1 novembro 2018, 3 p. Notas para gravação de podcast a convite do Instituto Millenium. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/11/o-que-margaret-thatcher-teria-ensinar.html). Agregado texto resumo em 6/11/2018 e áudio disponível no site do IM (link: https://www.institutomillenium.org.br/destaque/o-que-o-brasil-pode-aprender-com-margaret-thatcher/). Transcrito na revista Exame (6/11/2018; link: https://exame.abril.com.br/blog/instituto-millenium/o-que-o-brasil-pode-aprender-com-margaret-thatcher/). Relação de publicados n. 1293.

3363. “Winston Churchill: um estadista que faz falta”, Brasília, 24 novembro 2018, 13 p. Continuidade do exercício realizado anteriormente para o Instituto Millenium em torno da líder britânica Margaret Thatcher (trabalho n. 3356), focando desta vez na personalidade e na ação do grande estadista britânico, vencedor da Segunda Guerra Mundial; áudio-entrevista divulgada pelo Instituto Millenium em 29/11/2018 (link: https://www.institutomillenium.org.br/destaque/o-que-o-brasil-pode-aprender-com-winston-churchill/); reproduzido pela revista Exame (29/11/2018; link: https://exame.abril.com.br/blog/instituto-millenium/o-que-o-brasil-pode-aprender-com-winston-churchill/). Relação de Publicados n. ?

 

 

Nota: nem todos os trabalhos, sobretudo ao início, foram publicados em nome próprio. 

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 15/03/2021


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Winston Churchill: um estadista que faz falta - Paulo Roberto de Almeida

Winston Churchill: um estadista que faz falta 

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: entrevista áudio para o Instituto Millenium; finalidade: caráter didático]
  
Tendo recebido, depois de um pedido precedente do Instituto Millenium, no caso da líder britânica Margaret Thatcher, uma nova demanda para entrevista gravada, solicitei um roteiro de questões a serem tratadas. Recebi os interrogantes abaixo, que como sempre, de acordo com minha proverbial prolixidade, respondo amplamente, mas de forma livre, e sem maiores esforços de preparação sistemática. Aos interessados no exercício precedente, indico aqui o meu registro da primeira entrevista: 
3356. “O que Margaret Thatcher teria a ensinar ao Brasil?”, Brasília, 1 novembro 2018, 3 p. Notas para gravação de podcast a convite do Instituto Millenium. Divulgado no blog Diplomatizzando(link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/11/o-que-margaret-thatcher-teria-ensinar.html). Agregado texto resumo em 6/11/2018 e áudio disponível no site do IM (link: https://www.institutomillenium.org.br/destaque/o-que-o-brasil-pode-aprender-com-margaret-thatcher/). Transcrito na revista Exame(6/11/2018; link: https://exame.abril.com.br/blog/instituto-millenium/o-que-o-brasil-pode-aprender-com-margaret-thatcher/).

Desta vez, o personagem britânico escolhido foi ninguém menos que o grande Winston Churchill. Com base unicamente no que conheço de sua vida e sua obra, em livros próprios (Memórias da guerra, História dos povos de língua inglesa), biografias (existe uma excelente, mais recente, de Andrew Roberts), trabalhos de historiografia (recomendo John Lukacs, Five Days in London) e em filmes (muitos, entre eles o Darkest Hour), elaborei as seguintes respostas, sem uma preparação maior.

1) Podemos contextualizar quem foi Winston Churchill e qual foi sua trajetória até que chegasse ao cargo de primeiro ministro do Reino Unido? O que faz com que ele seja lembrado até hoje como um dos maiores líderes que já existiram na história mundial?
Paulo Roberto de Almeida (PRA): Winston Churchill foi, antes e acima de tudo, um defensor do Império britânico, um dos maiores empreendimentos coloniais – direto e indireto – da história mundial, um herdeiro de uma linhagem de aristocratas, políticos e líderes militares da Grã-Bretanha que construíram o mais vasto império jamais visto na história mundial. No momento de sua maior extensão, em 1913, ou seja, às vésperas da Grande Guerra, esse império estava espalhado por todos os continentes e regiões do mundo, com destaque para as unidades integrantes diretos da chamada comunidade britânica de nações: o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, ademais de Hong Kong e, com menor destaque, a África do Sul. Uma antiga dependência, as treze colônias da América do Norte, evoluiu para se constituir na nação mais avançada do mundo já no final do século XIX, ultrapassando até mesmo a antiga metrópole, em PIB per capita, em poderio industrial e tecnológico, e, em poucos anos mais, como um grande centro financeiro internacional, passando a substituir a libra esterlina, como moeda mundial, a partir da Segunda Guerra Mundial.
Winston Churchill foi um acirrado defensor desse grande império, que compreendia ainda territórios submetidos a uma administração direta ou indireta, nas Américas, em metade da África e sobretudo na Ásia do Sul, com destaque para a Índia, um mosaico de nações, de línguas e religiões, que em seu conjunto exibia uma economia superior à da própria potência colonial no momento da conquista, no século XVIII. Na verdade, a Índia foi conquistada primeiro pela Companhia das Índias Orientais Britânicas, e só em meados do século XIX passou a ser um vice-reino submetido diretamente a um ministério das colônias britânicas. A África do Sul, por sua vez, era uma antiga colônia holandesa, colocada sob a dependência da comunidade britânica depois de uma cruel guerra de conquista por tropas do Reino Unido, em 1900, após episódios militares dos quais Winston Churchill participou diretamente enquanto repórter incorporado às forças de conquista. Ele também se associou a outras aventuras militares no Sudão, no subcontinente indiano e, de forma geral, tinha imenso orgulho da vastidão do império britânico em sua fase de maior extensão.
Ambicioso no plano político, Winston Churchill tornou-se, precocemente, um ministro das colônias, depois Lord do Almirantado – ou seja, ministro da Marinha britânica, a poderosíssima Royal Navy –, quando presidiu à importante conversão dos navios da frota das caldeiras a vapor, alimentadas a carvão, para os motores a diesel, mantendo a preeminência em poder de fogo e de deslocamento, frente ao crescente e agressivo império alemão, que empreendia uma grande competição naval entre o final do século XIX e o inicio do XX. 
Sua experiência na Grande Guerra não foi das mais exitosas, sendo culpado, talvez por teimosia, pelo desastre de Galipoli, uma tentativa frustrada de neutralizar o Império Otomano, então aliado dos impérios centrais responsáveis pela guerra, para permitir a saída ao Mediterrâneo da frota da Rússia, uma das nações aliadas. Milhares de soldados pereceram na tentativa e Churchill teve de abandonar o seu cargo. Para compensar, foi ser comandante de batalhão nos campos do norte da França e da Bélgica, o que lhe permitiu recuperar parcialmente a sua reputação. Nunca se sentiu à vontade, seja com os Conservadores, seu partido de origem, seja com os Liberais, pois mantinha concepções próprias sobre as grandes questões politicas e estratégicas que deveriam guiar as ações do Império britânico; por isso oscilou algumas vezes no tocante às suas preferências políticas, sendo hostilizado em ambos os partidos, sem falar no Labour.
Teve uma percepção muito nítida, por exemplo, da ameaça que surgiria contra o Império britânico e toda a civilização ocidental – constituída pelas democracias de mercado – representada pelo novo regime bolchevique que emergiu na Rússia, em meio a uma terrível guerra civil ao final da Grande Guerra. Contra ele apoiou várias intervenções militares opostas ao nascente poder bolchevique, já que via no comunismo o grande contendor do Ocidente no plano das ideias e dos valores fundamentais que devem guiar o sistema econômico capitalista e o regime político liberal. Não logrou vencer esse poder em sua origem, mas não hesitou em aliar-se a ele, quando uma ameaça ainda mais terrível, a do nazi-fascismo passou, por sua vez, a contestar os fundamentos mesmos da sociedade aberta e das democracias de mercado nos momentos mais decisivos de meados do século XX. 
Winston Churchill teve uma outra fase infeliz quando assumiu o cargo de Lord of Treasury, ou seja, ministro das finanças, quando intentou fazer o Reino Unido voltar ao antigo padrão monetário vigente no século XIX até a Grande Guerra, ou seja, a libra esterlina baseada no lastro metálico em ouro. Em 1925, contra as recomendações do já famoso economista britânico John Maynard Keynes, ele tentou operar essa volta da libra ao padrão-ouro pré-1913, mas na mesma paridade que aquela que operou de 1816 até às vésperas da Grande Guerra, descurando completamente a grande inflação e os monumentais desequilíbrios econômicos trazidos pelo primeiro grande conflito global do século XX. Foi um desastre completo: Churchill permaneceu isolado por longo tempo depois disso, aproveitando seu tempo para escrever e recuperar um pouco do dinheiro empregado para manter um padrão de vida que ele já não podia suportar. 
Os anos 1930 foram de um relativo declínio em sua carreira política, até que o início da guerra deslanchada por Hitler viesse milagrosamente retirá-lo de uma semi-marginalidade, para levá-lo ao mais importante desafio lançado não só à sua carreira política, mas também à própria sobrevivência do império britânico.

2) A vida de Churchill foi marcada pelas grandes guerras. Podemos falar um pouco sobre essa relação e também destacar como a sua conduta ajudou a sustentar um clima político que levantou a nação durante as batalhas?
PRA: Winston Churchill foi, durante toda a sua vida, um estadista dotado de uma visão estratégica fundamentada basicamente no poderio militar, como garantia de manutenção do império britânico e de sobrevivência da Grã-Bretanha e seu sistema econômico e regime político. Anteviu a necessidade de modernizar e equipar a frota da Royal Navy, e agiu em consequência no confronto com o crescimento da armada do Império Alemão. Previu desde cedo a necessidade de uma estreita aliança entre o Império Britânico e os Estados Unidos, num momento em que este dispunha de uma armada razoável, mas quase nenhum exército, ou forças orientadas para atuação em cenários externos. Desde o início pressentiu os instintos expansionistas dos regimes totalitários do entre guerras, assim como o espírito belicoso e militarmente agressivo dos dois fascismos da Europa continental, ainda que tenha demorado um pouco mais para detectar os mesmos perigos advindos do militarismo japonês (que até o final dos anos 1920 era, praticamente, um aliado dos poderes ocidentais). 
Combateu acirradamente o ânimo pacifista dos líderes políticos ocidentais, em especial da França e dos seu próprio país, e não hesitou a denunciar como um enorme erro estratégico as inaceitáveis concessões feitas pela Grã-Bretanha e pela França às investidas de Hitler contra a Áustria e a República Tchecoslovaca, em 1938 e 1939. O Anchluss– a anexação da Áustria ao novo Reich alemão – e o esquartejamento de parte da República Tcheca e sua incorporação à soberania nazista confirmaram para Churchill que a guerra era inevitável, recomendando ele que as democracias ocidentais se preparassem imediatamente para o confronto militar. Atacou com justa razão o pacifismo inaceitável de seus líderes, dizendo que eles tinham feito uma opção irracionável pela paz com honra, mas que teriam como resultado a guerra com desonra.
Foi praticamente o único dos líderes políticos da Grã-Bretanha que recomendou a resistência a todo custo contra o imenso poderio hitlerista, quando as forças nazistas invadiram os Países Baixos, a Bélgica e derrotaram a França numa Blitzkrieg, uma guerra relâmpago, quanto os principais membros do gabinete britânico pretendiam entrar em negociações de paz com a Alemanha nazista, a vencedora da primeira fase da guerra europeia. Foi chamado pelo soberano do Reino Unido, George VI, para assumir a chefia do gabinete na hora mais sombria da Grã-Bretanha, quando numerosas forças britânicas se encontravam cercadas por tropas nazistas no bolsão de Dunquerque, no continente, e havia a ameaça real de invasão das ilhas britânicas pelas forças superiores da Alemanha hitlerista. No dia 10 de maio de 1940, se converte no primeiro ministro de um governo de coalizão, banindo a ideia de negociação e de submissão, e proclamando a vontade do povo britânico em prol da resistência a qualquer custo. Ele mobilizou a língua inglesa, que dominava como ninguém, e a enviou às frentes de batalha.
Pode-se dizer que ele não salvou apenas as ilhas britânicas e todo o Império, mas praticamente toda a civilização ocidental de uma bárbara dominação totalitária, que poderia condenar as democracias de mercado a um quase certo desaparecimento no continente europeu e, por extensão, em boa parte dos demais continentes e regiões colocados sob a influência ou dependência dos grandes impérios ocidentais. Churchill, pela sua obstinação, sua ousadia, sua coragem, determinação, pertinácia e grande visão estratégica sobre a condução da guerra, salvou o Ocidente e o mundo de uma descida humilhante aos horrores de um regime criminoso, dirigido por um psicopata. Churchill visou alto, consciente dos imensos sacrifícios que ele demandava ao seu povo, mas tinha absoluta certeza quanto à justeza de suas ideias, de seus princípios, em face da necessidade de salvar a democracia e as liberdades a qualquer custo. Foi um vencedor, e nunca hesitou, a despeito de enormes dificuldades, na defesa das liberdades, sabendo que qualquer preço era aceitável para preservar a soberania da Comunidade britânica.

3) Além de sua liderança, Winston Churchill também foi um grande administrador e deu exemplos sobre como comandar uma nação em tempos difíceis. Podemos citar algumas medidas importantes que ele tomou enquanto era Primeiro-Ministro?
PRA: Churchill tinha plena consciência de que não poderia enfrentar sozinho o terrível poderio da imensa máquina de guerra nazista, potencializada pelos recursos amealhados com a conquista de metade da Europa ocidental. A primeira aliança que buscou já estava em sua previsões desde muitos anos antes: com os Estados Unidos. Para seu alívio, encontrou um parceiro admirável na pessoa do presidente Franklin Delano Roosevelt, mas sem condição de ajudá-lo na fase inicial da guerra europeia, talvez a mais terrível e ameaçadora para a sobrevivência da Grã-Bretanha, uma vez que o líder americano se encontrava constrangido pelo isolacionismo do Congresso, e impedido de conceder ajuda militar direta. A solução encontrada foi a negociação dos famosos empréstimos de aluguel e arrendamento de equipamentos de todo tipo, a serem pagos, ou “devolvidos”, numa fase posterior.
Paralelamente, Churchill negociou com Roosevelt uma “Carta do Atlântico”, em agosto de 1941, base da constituição das Nações Unidas, com fundamentos nas quatro liberdades proclamadas pelo presidente americano em janeiro desse ano: a liberdade de expressão, a religiosa, a da penúria e a do medo. A Carta do Atlântico ia até mais além, ao proclamar um conjunto de princípios e de objetivos que deveriam guiar a ação das nações aliadas contra a ofensiva dos totalitarismos. Logo secundados por uma série de outros países democráticos – vários com governos no exílio, muitos em Londres –, os pontos principais da declaração cobriam as seguintes questões: ausência de ganhos territoriais, autodeterminação dos povos, ausência de barreiras comerciais ao livre intercâmbio, cooperação econômica entre os países em busca de bem-estar social, liberdades pessoais e de trânsito por todos os mares e o desarmamento das potências agressoras ao final do conflito.
Simultaneamente a essa aliança entre as duas principais nações ocidentais de base comum anglo-saxã, a União Soviética – vista como a grande inimiga do Ocidente por Churchill durante boa parte do primeiro pós-guerra – era invadida em junho de 1941 pela Alemanha nazista; desfazia-se, assim, o vergonhoso pacto de mútua conveniência estabelecido em agosto de 1939, que permitiu justamente o deslanchar da guerra pelas forças hitleristas contra a Polônia, país também atacado pela URSS em suas fronteiras orientais. Churchill não hesitou um só instante em vir em socorro imediato da União Soviética contra a invasão nazista, forjando-se então uma aliança entre dois antigos inimigos. No final de 1941, o ataque japonês contra a frota americana estacionada em Pearl Harbor, no Havaí, abriu uma nova frente no conflito até então europeu, que tornou-se, assim, verdadeiramente global, uma vez que a Alemanha também declarou guerra contra os Estados Unidos. Churchill conseguiu completar assim a arquitetura da contraofensiva para responder à ameaça do totalitarismo nazista, ainda que numa primeira fase, até 1943 praticamente, as perspectivas para as nações aliadas, tanto na frente europeia, quanto nos teatros da Ásia Pacífico, fossem as piores possíveis. As frentes de vitória foram sendo conquistadas pouco a pouco, no norte da África, no Mediterrâneo, na Itália, nos espaços marítimos do Pacífico, nas imensas estepes e planícies da Rússia soviética e, finalmente, na frente da Europa ocidental, a partir da Mancha, quando da invasão do Dia D – 4 de junho de 1944 – nas costas da Normandia. A partir daí a vitória estava assegurada, mas um ano ainda se passou antes que as potências militaristas fascistas fossem vencidas com enormes sacrifícios em homens e em material por parte das nações aliadas. O Brasil também participou desse esforço, enviando tropas ao teatro italiano, integradas ao V Exército americano. 

4) Também houve avanços na área econômica? Quais?
PRA: Os avanços não foram significativos do ponto de vista exclusivo do Reino Unido, que enfrentou uma gigantesca perda patrimonial e financeira, ao engajar todos os seus recursos humanos e materiais no esforço de guerra, mas eles foram relevantes do ponto de vista da construção de uma maior interdependência entre as democracias de mercado, e tremendamente importantes no plano na formulação e implementação de uma nova ordem econômica multilateral, a partir do final da guerra. Esse processo teve início ainda durante a guerra, com os acordos econômicos efetuados entre os EUA e o Reino Unido, a própria URSS e o Brasil, no momento oportuno. Funcionários britânicos e representantes americanos discutiam, desde 1941, o tipo de ordenamento econômico que deveria prevalecer no pós-guerra, sem o bilateralismo estrito vigente anteriormente, o protecionismo comercial, os regimes discriminatórios em matéria econômico, e a ausência completa de um sistema monetário e cambial, compatível com as novas regras e princípios multilateralistas que começavam a ser desenhados desde essa épocas. Uma primeira aproximação a essa nova arquitetura da ordem econômica internacional do pós-guerra foi discutida e aprovada em Bretton Woods, em junho de 1944, quando se adotam duas novas organizações interestatais, o FMI e o Banco Mundial, para regular as relações monetárias e financeiras entre os países. 
Muito do esforço feito nessa conjuntura consistia inclusive no desmantelamento do protecionismo comercial existente no Commonwealth britânico, atingia fortemente os interesses econômicos dos EUA, assim como no desenho de uma arquitetura monetária que não fosse automaticamente redistributiva – em detrimento dos países superavitários, como os EUA, e em favor dos deficitários, como o Reino Unido – ou excessivamente permissivo quanto a desequilíbrios fiscais e estabelecimento de paridades cambiais. Algum esforço se fez para acomodar as peculiaridades das economias socialistas – até Bretton Woods se tratava unicamente da URSS – mas ao final os soviéticos decidiram não aderir ao FMI ou ao Banco Mundial, a despeito de os EUA se oferecerem para ajudar na integralização das cotas de contribuição original. O Brasil aderiu relutantemente aos novos princípios, mesmo sem ter conseguido obter satisfação no tocante a seus interesses prioritários, que eram a estabilização dos preços dos produtos primários de exportação (basicamente o café, nessa altura). 
Em todo caso, com as adaptações requeridas após sucessivos choques ocorridos desde o início dos anos 1970 – fim das paridades fixas de câmbio, alta dos preços do petróleo, volatilidade nos mercados de capitais e nas taxas de juros, dívidas excessivas e déficits orçamentários –, o sistema de Bretton Woods prevaleceu amplamente, logrando inclusive a adesão das potências socialistas, antes mesmo do abandono parcial ou completo das deformações antimercado nos anos 90 do século XX. Mas Churchill não esteve associado a nenhum desses processos, a não ser na fase inicial dos arranjos bilaterais entre o Reino Unido e os EUA, e na tentativa de preservação do antigo poderio do Império britânico, que começou a soçobrar no imediato pós-guerra, com a independência da Índia, em 1947. 

5) Ele também nos ensinou muito sobre como gerir recursos escassos durante grandes crises? 
PRA: Winston Churchill sempre soube administrar muito bem recursos extremamente escassos, que são as qualidades do estadista em face de grandes desafios e de graves crises, que, no caso da Grã-Bretanha, chegaram inclusive a ameaçar a sua sobrevivência enquanto nação independente, enquanto país livre, enquanto domínio das liberdades democráticas. Ela era um patrimônio dos mais altos valores dos direitos humanos e da dignidade de uma pátria livre de todo despotismo, praticamente desde a Magna Carta de 1215. Esses recursos podem ser representados, pela ordem, pelas seguintes qualidades: a capacidade de ter uma visão clara sobre o que é essencial, o que é estratégico no plano das liberdades democráticas e da ordem política liberal que deve presidir à organização do Estado num regime de mercados livres; em segundo lugar, uma coragem inflexível para arrostar qualquer dificuldade, enfrentar qualquer desafio, qualquer ameaça a esse regime de liberdade e dignidade; igualmente uma confiança inabalável na capacidade do povo em suportar todas as durezas de uma grave crise, quando orientado por um líder dotado de visão estratégica e comprometido com a felicidade e o bem-estar de seu povo. A sinceridade na expressão dos problemas a serem enfrentados, o oferecimento de uma via de solução aos problemas existentes, sem qualquer demagogia política ou populismo econômico, a transparência na condução dos negócios do Estado, o respeito absoluto aos valores e princípios democráticos e aos direitos humanos, são recursos escassos na maior parte dos casos e das experiências nacionais ao longo da história. 
Esses recursos se encontraram numa feliz conjunção de grande educação política, vivência militar, amplo conhecimento da geopolítica mundial e visão realista das capacidades do seu povo e do seu país na figura excepcional que foi esse homem nascido no auge do Império britânico e que assistiu ao seu lento declínio ao longo do século XX. Winston Churchill foi, sem qualquer dúvida, um indivíduo absolutamente excepcional para o seu próprio povo, mas também para todo o mundo, sendo, muito provavelmente, o maior estadista do século XX e, talvez, uma das mais importantes personalidades da história mundial, de todos os tempos. Se não fosse por sua obstinada resistência à avassaladora máquina de guerra nazista, talvez todo o continente europeu, possivelmente toda a Eurásia, e boa parte de outros continentes, permanecesse subjugado pelo totalitarismo nazifascista durante vários anos, em circunstâncias dificilmente previsíveis de superação da dominação e de pleno restabelecimento das liberdades democráticas. A Europa e o mundo lhe devem muito, e não só na guerra.
Não podemos tampouco esquecer que, uma vez vencido o projeto totalitário da direita, e já não mais como primeiro-ministro, Winston Churchill liderou uma nova resistência contra o totalitarismo de esquerda, representado pela União Soviética, no imediato pós-Segunda Guerra. Suas palavras foram, uma vez mais, impactantes, mobilizando as democracias ocidentais contra uma nova e terrível ameaça totalitária. 
Sua famosa frase sobre uma “cortina de ferro”, separando a Europa ocidental da centro-oriental, indo de norte a sul, exerceram um efeito concreto sobre a disposição de grandes líderes ocidentais em unir esforços na construção de estruturas de cooperação e de integração, capazes de fortalecer as então frágeis democracias de mercado. Desde a instituição do Plano Marshall, um generoso programa de ajuda desinteressada aos países europeus destruídos pela guerra, a criação da OECE – depois transformada em OCDE –, passando pela fundação da OTAN, o pacto de segurança coletiva do Atlântico Norte, os primeiros exercícios de integração europeia – Benelux, Acordo de Paris criando a CECA, os acordos de Roma instituindo o mercado comum europeu e uma comunidade atômica –, até a cobertura militar oferecida pelos EUA a europeus e asiáticos, tudo isso garantiu uma estreita cooperação na defesa e no reforço das democracias. Todos esses processos receberam o apoio entusiástico de Winston Churchill, um promotor precoce, desde os anos 1920, de projetos de união e de cooperação entre as nações da Europa ocidental. Quando ele faleceu, em 1965, depois de novas funções governamentais nos anos 1950, pode-se dizer que sua visão de mundo tinha triunfado e seus projetos de solidariedade entre as democracias de mercado estavam amplamente assegurados na Europa ocidental e em outras regiões bafejadas pelo mesmo espírito humanista. 

6) Para finalizarmos, na sua opinião, quais são as principais lições de Churchill que podemos adotar aqui no Brasil neste novo momento que se inicia no país a partir de janeiro?
PRA: Difícil traçar lições que possam ser extraídas a partir da rica vida de um grande estadista de uma das mais antigas e estáveis democracias parlamentares do mundo ocidental para aplicar a um país relativamente excêntrico, de democracia ainda precária e insuficientemente desenvolvido como o Brasil. Não só pelas características “ambientais” da velha Inglaterra, mas também pelas qualidades próprias de Winston Churchill – um esplêndido escritor, mestre da língua inglesa, um estudioso e praticante de virtudes militares, membro do parlamento por muitas décadas, ministro em diversas ocasiões, primeiro-ministro na hora mais dramática do seu país na era moderna –, essa figura excepcional pode destacar-se como nenhum outro na história contemporânea, de sua nação e para o mundo. Parece difícil, portanto, estender suas eventuais lições às condições do Brasil atual, na ausência de condições “ambientais” favoráveis – isto é, políticas e socioeconômicas –, assim como na difícil “oferta” de líderes com status de estadistas para enfrentar desafios que não são tão dramáticos quanto o foram, no caso do Reino Unido, os desafios colocados pelos grandes totalitarismos do século XX, a era das grandes ideologias e dos regimes antiliberais da contemporaneidade. 
O Brasil enfrenta enormes desafios, certamente não tão extremos quanto aqueles com os quais se confrontou o Reino Unido, mas que provavelmente requerem, de igual forma, estadistas de certo porte, para indicar as soluções requeridas e implementar as medidas necessárias. Vou resumir ao essencial os desafios básicos que o Brasil enfrenta, e que precisam ser encaminhados de maneira adequada, para que o país possa retomar um ritmo sustentado de crescimento, capaz de apoiar um processo de desenvolvimento econômico e social, com mudanças estruturais, produzindo retornos satisfatórios em termos de renda e de bem-estar social. Esses desafios são três, sem uma ordem precisa de prioridades, mas já dando atenção urgente à maior ameaça de curto prazo: 
(1)o desequilíbrio fiscal, traduzido num grave déficit orçamentário e num aumento preocupante da dívida doméstica; 
(2) a lacuna de investimentos produtivos, tanto em razão da carência de poupança interna, quanto em função da volatilidade de políticas econômicas, macro e setoriais, ou seja, regulatórias, que inibem um fluxo contínuo e crescente de investimentos diretos estrangeiros; 
(3)a questão absolutamente dramática da baixa produtividade, problema que só encontra solução no longo prazo, mas cujas soluções precisam ser lançadas desde já, em especial no plano da educação de massa, na formação técnica especializada, no provimento de uma infraestrutura adequada, na boa governança (que assegura custos de transação reduzidos), e num ambiente verdadeiramente favorável aos negócios, o que significa amplas liberdades econômicas em nível geral.
Quais lições Winston Churchill poderia dar a um candidato a estadista que, no Brasil, decidisse empreender essas tarefas, não tanto de salvamento, como foi o seu caso em 1940, mas de recuperação, depois da Grande Destruição lulopetista da economia, acoplada ao maior caso de corrupção política de toda a história brasileira, um esquema gigantesco de assalto aos recursos do Estado e da população que não encontra paralelo em nenhum outro país do hemisfério ocidental, e quiçá do mundo? Vejamos quais lições poderiam ser sugeridas, se não as de Churchill, os seus equivalentes funcionais.
Em primeiro lugar, uma boa experiência de vida – no caso de Churchill na vida militar, mas que pode ser na vida empresarial também –, agregada, de preferência a uma boa experiência governamental. Churchill foi parlamentar por várias décadas, ministro por diversas vezes e duas vezes primeiro ministro, uma delas em condições extremas de desafios externos, no limite supremo da capacidade de resistência, sua pessoalmente, e do país, enquanto comunidade unidade num propósito convergente de defesa e de sobrevivência do próprio Estado. No caso do Brasil, tal grau de perigo não está em absoluto colocado, pois nossos inimigos são essencialmente todos internos, todos eles situados no próprio Estado ou pululando em volta dele, rentistas e oportunistas. 
Em todo caso, a primeira condição para a superação dos nossos problemas está em assegurar uma visão clara dos problemas a serem resolvidos, como já expostos: um problema de curto prazo de natureza fiscal, um de médio prazo relativo a investimentos produtivos, um terceiro de longo prazo tocando ao crescimento da produtividade do trabalhador nacional, mas que deve ser imediatamente enfrentado a partir de um diagnóstico correto quanto às suas fontes e causas específicas. Pessoalmente, considero os problemas fiscais e de investimentos de mais fácil resolução, pois medidas técnicas podem oferecer as soluções adequadas, ainda que elas sejam difíceis: redução radical dos gastos públicos, diminuição do peso do Estado na vida econômica, privatização ampla das estatais ainda existentes (de preferência todas elas), reforma tributária no sentido da redução da carga fiscal, limitação do extremo corporativismo existente no coração do próprio Estado e diminuição impiedosa dos inaceitáveis privilégios dos mandarins estatais, a começar pela aristocracia do Judiciário, nosso equivalente do Ancien Régime. Agregaria ainda a eliminação da burocracia e da regulação dispensável, do protecionismo exagerado, com imediata abertura econômica e uma liberalização comercial unilateral, seguida de atração irrestrita e indiscriminada de capitais diretos estrangeiros, em todos os setores abertos à produção de bens e serviços de consumo corrente, para atender à população, e mesmo o Estado, e sobretudo o comércio exterior. 
Por outro lado, sou bem mais pessimista quanto à solução do grande problema da produtividade, pois ele depende de uma revolução no sistema educacional, que não vejo como facilmente ou rapidamente implementável, dada a estreiteza mental dos nossos pedagogos e acadêmicos em geral. O Brasil teria de deixar de lado suas imensas deformações nos três níveis de ensino, em especial a baixa produtividade dos mestres e professores, fruto de uma formação deficiente e de um sindicalismo de baixa extração, isonomista e anti-meritocrático, o que torna impossível trabalhar com o material humano existente. O Estado precisa fazer um enorme esforço em direção dos primeiros níveis, ou seja, uma escola pública de boa qualidade para os ciclos fundamental, médio e técnico-profissional, e conceder ampla liberdade às instituições do terceiro ciclo, com atribuição de uma dotação básica para o seu funcionamento, e total autonomia de gestão para resolver seus outros problemas de financiamento em bases de mercado.
Para empreender tudo isso se requer um estadista que consiga explicar de modo claro seus objetivos à população e ao parlamento, colocando a barra de realizações bem alta, para mobilizar a sociedade e o corpo representativo. O objetivo seria, nada mais, nada menos, o de converter o Brasil em país desenvolvido no espaço de uma geração, o que é extremamente desafiador. Para isso, ademais de uma visão clara quanto aos objetivos e metas, a palavra de ordem, única e exclusiva, só pode ser um: trabalho duro. Um esforço incessante, sem esmorecer, mas em comunicação contínua com o povo. Nunca deixar que as dificuldades se interponham ante o objetivo máximo estipulado em cada uma das reformas: as frustrações ocasionais ou temporárias não podem ser motivo para se desviar da rota traçada. Nunca atribuir a outros o insucesso parcial de algum objetivo específico, mas buscar sempre as melhores vias, eventualmente alternativas, para o atingimento dos objetivos fixados. Estas talvez fossem sugestões de Churchill.
Estar satisfeito com o que se faz, ter respeito pelas opiniões diversas, discutir abertamente com auxiliares e adversários, sempre responder aos questionamentos, nunca eludir as questões interpostas com objetivos divergentes, também são atitudes que Churchill provavelmente recomendaria a qualquer homem de bom senso, sem que este seja necessariamente um estadista. Grande abertura de espírito, disposição para sempre estudar, sempre aprender, revisar seus conceitos e opiniões, se informar sempre, questionar, examinar, pedir os custos (não só os nominais, mas também o custo-oportunidade) de cada ação empreendida, estas constituem outras possíveis lições, as quais convém considerar com atenção, churchillianas ou não. Por fim, nunca se pode esquecer o lado moral de cada ação humana, aspecto indissociável das democracias.
Se ouso agregar uma atitude pessoal, eu teria uma única recomendação: ser um contrarianista, não no sentido negativo, mas no sentido do questionamento de todos os problemas e soluções inscritas na agenda de mudanças e de reformas. Eu me guio por uma atitude básica: ceticismo sadio, ou seja, nunca tomo uma proposta pelo seu valor de face; examino o outro lado, vejo os antecedentes e consequências e, uma vez certificado que estou bom caminho, sigo em frente. 
Resolução e propósito na ação são duas boas atitudes a observar, e acredito que Churchill concordaria com essa postura. Por fim, caberia preservar uma característica que considero ser o valor máximo num estadista, ou em todo e qualquer trabalhador acadêmico: a honestidade intelectual...

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 24 de novembro de 2018