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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Argentina: o caso mais trágico na história econômica mundial - Hilcker, Scopel Damasceno, Paulo Roberto de Almeida Instituto Mises

 A Argentina é um caso extremamente raro na história econômica MUNDIAL, de uma decadência auto-inflingida, um retrocesso brutal devido à incompetência total de suas elites, em primeiro lugar as militares, coroneis fascistas que deram início à truculência de um regime que pretendeu libertar o país da dominação oligárquica dos estancieros latifundistas, e que jogou o país nas mãos (e pés) de máfias sindicalistas corporativas (e mafiosas) que simplesmente DESTRUIRAM o país. 

O que mais me supreende é que pessoas ilustradas, os acadêmicos, se tenham deixado SEQUESTRAR por um cadáver, o de Perón (além de Evita, claro), até hoje cultuado no País como o grande líder industrializador, quando ele terminou de arrasar a Argentina, depois do golpe de 1930. 

A loucura ainda não acabou, mas não tem mais nada a ver com Perón, que é apenas utilizado e explorado por politicos oportunistas (medíocres) para explorar a credulidade de um povo reduzido à pobreza e à ignorância. Triste realmente. Mas não se animem, brasileiros, pois estamos entregues atualmente a um ESTUPIDO MONUMENTAL, capaz de dar início a uma DECADÊNCIA similar à argentina! 

Nunca subestimar a capacidade dos IDIOTAS de dominarem massas INCULTAS.

Paulo Roberto de Almeida

A lição argentina 

Imagine se pudéssemos viajar no tempo, ou, imagine ainda, se fôssemos habitantes deste mundo entre o final do século XIX e início do século XX. Poderíamos prever que uma das nações mais promissoras do mundo teria 44% da sua população na pobreza no século XXI?

Não é segredo para ninguém que nossos hermanos já foram uma das maiores economias do mundo. Em 1896, a Argentina possuía o maior PIB per capita do mundo, de acordo com a base do Maddison Project, de Angus Maddison. Para se ter uma ideia, um argentino era 29% mais rico que um francês, 14% mais rico que um alemão, 3 vezes mais rico que um japonês e 5 vezes mais rico que nós, brasileiros.

Está pensando em viajar? Fique tranquilo! Um peso argentino atualmente equivale a 0,0632 reais. Embora muitos estabelecimentos queiram te cobrar em dólar americano, para minimizar o impacto da desvalorização da própria moeda, ainda é possível encontrar um bom vinho argentino por cerca de R$ 5,00 em um supermercado.

Mas porque a Argentina fracassou em sua efêmera “primavera econômica”? 

Apesar de todo o sucesso econômico devido à forte agricultura exportadora, principalmente pela vitória liberal sobre os federalistas antes dos anos 40, quando permitiu-se o crescimento econômico devido ao investimento estrangeiro e à criação das grandes ferrovias graças ao investimento Britânico, após a Segunda Guerra Mundial nasceu uma forte corrente nacionalista, de política das massas, advinda do peronismo, que teve como principal corrente o intervencionismo estatal. Essa mentalidade faz parte da política argentina até hoje.

Com o peronismo, ferrovias e companhias elétricas, setores antes privatizados, foram novamente estatizados, juntamente com a administração do Banco Central. Além disso, medidas no âmbito social também foram aplicadas por meio da intervenção estatal, como aumento de salários, férias remuneradas, licenças por doenças, preço fixo de aluguel, controle de preço de mercadorias, planos de habitação e a construção de escolas. Em princípio, essas medidas aumentaram o poder de consumo e qualidade de vida da população, mas, principalmente pelo controle de preços e aluguéis, o salário anteriormente elevado foi consumido pela inflação.

O assunto por trás de toda a história econômica da Argentina é demasiadamente longo para ser explorado somente em um artigo. O fator principal sobre que precisamos refletir é a relação de causa e efeito da história da Argentina, com a história de outros países (Venezuela e Cuba, por exemplo) que seguiram o mesmo caminho, e, principalmente, como a mentalidade peronista está entranhada na cultura política argentina até os dias de hoje (é possível encontrar políticos de direita e esquerda que pactuam deste pensamento). 

O discurso dos grandes líderes, que acreditam na intervenção estatal como método ideal para melhorar a qualidade de vida das pessoas, é sempre o mesmo. Baseia-se na intervenção do Estado com o controle das ações econômicas, por meio de uma planificação, com práticas e discursos nacionalistas, populistas e anticapitalistas.

O que não se percebe é que, embora algumas medidas tragam uma sensação de justiça a curto prazo, elas influenciam diretamente na liberdade do indivíduo (ex.: controle de aluguéis) e causam, à longo prazo, mais malefícios que benefícios. Intervir na economia é não permitir que o mercado se regule, é não permitir que o rio siga seu fluxo. Exemplos históricos sempre nos mostraram que o fim do curso d’água é o fundo do poço. A questão agora é saber se nossos “hermanos” conseguirão se livrar das amarras das velhas ideias e terão força para retomar o curso do “Sonho Argentino”.

* Artigo publicado originalmente no site do Instituto Líderes do Amanhã por Hilcker Scopel Damasceno.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Instituto Mises Brasil lança curso que analisa constituições do país - Rodrigo Saraiva Marinho

Instituto Mises Brasil lança curso que analisa constituições do país

Ministrado pelo mestre em direito constitucional Rodrigo Saraiva Marinho, iniciativa é uma oportunidade de obter um certificado do Instituto Mises Brasil por menos de R$ 200,00 

Rodrigo Saraiva Marinho (Foto: Reprodução / Students for Liberty Brasil)

Instituto Mises Brasil, uma das principais organizações que difundem as ideias da liberdade no país, está com vagas abertas para o curso “Por que o Brasil não dá certo: A História das Constituições”.

Ministrada pelo advogado Rodrigo Saraiva Marinho, mestre em direito constitucional, a iniciativa tem mais de 10 horas de aula e se propõe a “compreender os motivos do atraso econômico e político do Brasil”.

“Com uma linguagem de fácil compreensão e sem aquele juridiquês complicado, Marinho faz um passeio por todas as constituições que já tivemos, falando dos aspectos históricos e as características de cada uma delas. Garantimos que nenhum professor de Direito já tenha explicado tão bem as raízes dos nossos problemas como é explicado neste curso”, afirma o comunicado do IMB, instituição presidida por Helio Beltrão.

Os leitores que tiverem interesse em fazer o curso poderão ainda utilizar o cupom de descontos “BOLETIM” (sem aspas) ao completar a inscrição. O código gera um abatimento no valor total.

As vagas são limitadas e previstas para encerrarem nesta semana. Os concluintes terão direito a um certificado emitido pelo Instituto Mises Brasil. Clique para saber mais e garantir sua inscrição.

Veja, abaixo, a grade do curso:

As Constituições Brasileiras são inimigas da Liberdade?
Aula de Introdução

A Constituição de 1824
1824 – Parte 1
1824 – Parte 2

1889 – Causas e consequências
Brasil República

A Constituição de 1934
Segunda República

A Constituição de 1937
Estado Novo

A Constituição de 1946
1946

A Constituição de 1967 e a Emenda de 1969
Regime Militar
A CF de 67
A Emenda de 1969

A Constituição de 1988
Carta de Papai Noel. Pt1
Carta de Papai Noel. Pt2

Considerações Finais
Aula de Conclusão

Aulas Bônus
Webinar: Por que o Brasil não dá certo?
Webinar: Constituições Brasileiras
Sociedade, Direito e Liberdade – Rodrigo Saraiva Marinho
O Estado é necessário para que exista o Devido Processo Legal? – por Rodrigo Marinho
O Problema dos Direitos Fundamentais Parte 1 – Rodrigo Saraiva Marinho / Summer School 2016
O Problema dos Direitos Fundamentais Parte 2 – Rodrigo Saraiva Marinho / Summer School 2016
Trabalhos relativos às Constituições do Brasil – Paulo Roberto de Almeida