O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Kathleen Taylor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Kathleen Taylor. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fundamentalismo religioso: uma doenca mental? - Kathleen Taylor

Graças a meu amigo de bons combates e colega de blog de resistência, Orlando Tambosi, tomei conhecimento desse trabalho: também acho que certas crenças fundamentalistas religiosas podem ser assemelhadas a doenças mentais. Quem acha, por exemplo, que se explodir com uma bomba no meio de um mercado, no atrio de uma igreja, no pátio de uma escola representa uma forma qualquer de luta política, e que isso lhe garante de imediato um lugar no paraíso (eventualmente cercado de sete virgens), só pode ser um grande idiota, um débil mental, enfim, um doente profundo, necessitando tratamento imediato.
Os que os instruiram nessa conduta devem partilhar a mesma condição, mas são covardes demais, ou desonestos bastante, para não se explodirem eles mesmos.
Paulo Roberto de Almeida


Orlando Tambosi
É o que sugere uma neurocientista inglesa. Bene, que certas crenças levem à loucura, não parece haver dúvida - a história é farta em exemplos de crimes praticados por fanáticos.

Kathleen Taylor, neurocientista e pesquisadora da Universidade de Oxford, afirma que o fundamentalismo religioso poderá, futuramente, ser tratado como doença mental curável. A declaração foi feita durante uma apresentação sobre a pesquisa do cérebro no Festival literário do País de Gales, na última semana.

Em resposta a uma pergunta sobre o futuro da neurociência, a cientista disse que “uma das surpresas pode ser a de que pessoas com certas crenças podem ser tratadas“. Assim, alguém que se tornou radical em função de alguma ideologia religiosa poderá ser visto como portador de algum distúrbio mental, ao invés de ser encarado como uma pessoa que chegou a isto puramente por livre-arbítrio. 
Ela se refere não só ao islamismo radical, mas àqueles que, por exemplo, acreditam ser aceitável espancar crianças. (Na íntegra, em inglês - danke, Cristiano).