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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Guiné Equatorial do ditador amigo do PT aplica chantagem contra o Brasil

 O amigo dos companheiros, que acolheram um país hispanófono na CPLP, aplica golpe contra empresas privadas brasileiras.

Guiné Equatorial retém R$ 750 milhões em bens de quatro empresas privadas brasileiras

'Apreensão preventiva' ocorre cinco anos após incidente diplomático envolvendo o filho do presidente equato-guineense

Por Eliane Oliveira — Brasília
O Globo, 15/06/2023 20h01  Atualizado há 12 horas

Um incidente diplomático envolvendo o filho do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, ocorrido há cinco anos, levou o governo do país da África Central a reter o equivalente a US$ 156 milhões (R$ 750 milhões), valor informado pelo Itamaraty, em bens de quatro empresas privadas brasileiras. A "apreensão preventiva", anunciada na quarta-feira, é vista como uma retaliação por algumas fontes da área diplomática ouvidas pelo GLOBO.

Além de filho do presidente, Teodoro Nguema Obiang Mangue é o vice-presidente de Guiné Equatorial e pivô do impasse. Em setembro de 2018, autoridades brasileiras apreenderam dinheiro em espécie e joias, no aeroporto de Viracopos, em valor estimado em mais de US$ 16 milhões que estavam na bagagem de 11 membros da delegação que acompanhava Mangue em visita ao Brasil. Também houve o sequestro, pelo Poder Judiciário, de automóveis e imóvel na cidade de São Paulo, no âmbito de um inquérito policial, instaurado em março de 2018, que apura eventual crime de lavagem de dinheiro.

A legislação nacional proíbe o ingresso no país de pessoas com dinheiro em espécie acima de US$ 10 mil. Como a visita não era de caráter oficial e Mangue era a única autoridade com imunidade, os bens foram apreendidos.

Para reaver os recursos e as jóias, o Ministério Público da Guiné Equatorial apresentou uma ação por "perdas e danos" à Justiça de seu país. O Judiciário informou que o prejuízo havia sido de cerca de US$ 130 milhões, que teriam de ser indenizados ao governo equato-guineense. Por conta disso, decidiu compensar as perdas com bens das construtoras ARG, LTDA, Zacope e OAS GE.

"Finalmente, depois de cinco anos, a Guiné Equatorial obteve justiça, graças a suas próprias instituições, após o incidente diplomático em Campinas, no Brasil, em 2018", escreveu Mangue em uma rede social, no dia da decisão.

Ele enfatizou que espera que, com a decisão, "saibam medir as consequências dos seus atos", dirigindo-se ao governo brasileiro. Segundo o vice-presidente, "apesar de haver infringido os protocolos internacionais sobre o tratamento de altas personalidades, não quiseram reconhecer seu erro".

Procurado, o Itamaraty informou que a decisão é de primeira instância e destacou ver com preocupação a apreensão dos bens de empresas brasileiras. De acordo com o órgão, houve bloqueio das contas bancárias locais das construtoras e retidos créditos junto ao Tesouro do país, para garantia do pagamento de US$ 156 milhões ao governo da Guiné Equatorial.

"O governo da Guiné Equatorial alega que a medida judicial – que ignora serem os bens confiscados alheios ao Estado brasileiro – seria represália aos desdobramentos dos processos administrativo e criminal conduzidos no Brasil contra o vice-presidente Teodoro Nguema Obiang Mangue", diz um trecho de uma nota do Itamaraty em resposta ao GLOBO. "O governo brasileiro acompanha com preocupação as medidas adotadas pelo Governo da Guiné Equatorial".

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Google Alerts: politica externa: continua o massacre contra a diplomacia atual ("golpista")

Os companheiros e seus aliados, mercenários ou não, ou seja, voluntários na defesa da causa companheira, continuam o massacre contra a atual política externa, dominando completamente meu sistema de alertas sobre temas da área, como se pode perceber abaixo.
Quando é que a situação vai se equilibrar ou se inverter?
Não sei, os aliados dos "golpistas" são lentos a reagir...
Paulo Roberto de Almeida

Google Alert
    politica externa do Brasil
Atualização semanal ⋅ 22 de agosto de 2016
 
NOTÍCIAS   
Copa, Olimpíadas e a inserção internacional do Brasil
CartaCapital
Em meio ao Fla-Flu ideológico vivido pelo Brasil nas competições pelo ... Um desses casos é a chamada política externa altiva e ativa, ícone de ...
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Aécio defende trapalhadas de Serra no Mercosul
Brasil 247
O Brasil, como um todo, é que ganha com isso", afirmou Aécio. ... Ao submetermos a uma orientação bolivariana, o que fez a política externa ...
Serra tentou comprar o voto do Uruguai para prejudicar a Venezuela - Carta Maior
Acusação do Uruguai contra Serra causa bate-boca no Congresso - Jornal O Globo

Com Serra no Itamaraty, Brasil se torna um 'anão diplomático', diz Igor Fuser - Rede Brasil Atual
Cobertura completa
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Argentina, um Brasil que fala espanhol
CartaCapital
A política externa “ativa e altiva” iniciada com Lula da Silva e levada, a rigor, em banho-maria por Dilma, e que – apesar de rusgas bilaterais ...
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Serra transforma Itamaraty em bunker golpista
Brasil 247
... na relação com Estados estrangeiros e na execução da política externa. ... O governo golpista do Brasil patifa as regras do MERCOSUL e viola o ...
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Kennedy: com Serra, Itamaraty passou de bombeiro a incendiário
Brasil 247
"É um erro o Brasil adotar a diplomacia do porrete com a Venezuela. ... O governo interino não chegou ao poder para mudar a política externa.
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Governo interino quer exportar o golpe para o Mercosul
Brasil 247
Do ponto de vista do Brasil a união aduaneira, ainda que incompleta, ... A política externa brasileira está entregue a quem quer entregar o Brasil.
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Brasil busca seu retorno ao mundo através do comércio
Jornal Correio do Povo de Alagoas
Além disso, o otimismo levou a política externa a ser questionável. O Brasil bloqueou uma iniciativa liderada pelos EUA para abrir ainda mais o ...
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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Petistas nao sao apenas politicamente estupidos, tambem sao violentos e fascistas

Cenas de barbarismo explícito na UnB, por milicianos tipicamente fascistas, exatamente iguais aos que perseguiam socialistas e comunistas, ou simples sindicalistas, na Itália de Mussolini de meados dos anos 1920, ou às hordas de lumpen contratados pelos fascistas para hostilizar os seus "inimigos políticos", até que eles conseguissem implantar uma ditadura das mais ferozes, nos dois países.
Eles não vão conseguir, aqui e agora, mas podem fazer muitas vítimas, como relatado nesta matéria.

A barbárie dos petistas domina a Universidade de Brasília
Junho 14, 2016 by Tribuna da Internet
http://tribunadainternet.com.br/a-barbarie-dos-petistas-domina-a-universidade-de-brasilia/

Nas hostilidades, os universitários mancharam a bandeira

Felipe Melo
Notícias Faltantes

É bastante alardeado por grupos de esquerda, dos moderados aos radicais, que a universidade brasileira deve ser um espaço democrático e plural. Esses grupos denunciam, a torto e a direito, o que chamam de ataques às minorias. Dizem defender o debate franco, a diversidade e o pluralismo. Tudo muito bonito… mas falso.

No dia 7 de junho de 2016, terça-feira, participei de um ato do Movimento Reação Universitária (MRU) na Universidade de Brasília (UnB). Estudo naquela instituição e faço parte do MRU, que congrega estudantes conservadores e liberais que querem exercer sua liberdade de expressão sem medo de agressões covardes. A principal pauta de nossa manifestação pacífica — que, aliás, foi avisada à Reitoria da UnB antes de ocorrer — eram as paralisações que alguns grupos de estudantes e professores querem promover “contra o golpe”.

Reunimos cerca de 30 alunos no prédio principal do Campus Darcy Ribeiro, o Instituto Central de Ciências (ICC), na entrada da ala norte. Chegamos um pouco antes do meio-dia, horário marcado para começar nosso ato, para confeccionar alguns cartazes e dar início a tudo.

HOSTILIDADES
Pouco depois do meio-dia, grupos de duas outras manifestações, que começaram em outros pontos do ICC, caminharam até onde estávamos e se juntaram com um único objetivo: nos hostilizar. Eram cerca de 150 pessoas — cinco vezes mais do que nós. Ali onde estávamos, experimentamos, por longos minutos, o grau de tolerância da esquerda universitária: nos xingaram de fascistas, racistas, machistas e homofóbicos; nos empurraram, apontaram dedos em nossos rostos e nos cuspiram; arrancaram cartazes das mãos de algumas meninas que protestavam junto conosco; lançaram tinta vermelha contra nós. Tudo isso aos berros, e embalado por palavras de ordem deste tipo: “É no fuzil/é na peixeira/na UnB a juventude é guerrilheira”

SEGURANÇA INERTE
Ouvimos que não pertencíamos à UnB. Acusaram-nos de sermos assassinos. Chegamos a ouvir que, se eles pudessem, teriam nos matado. E tudo isso sob o olhar passivo do corpo de segurança da universidade.

Em dado momento, um simpatizante da nossa manifestação, que estava no mezanino da área onde éramos hostilizados, desfraldou uma bandeira do Brasil. Membros da horda que nos intimidava correram até ele e tentaram arrancar-lhe a bandeira. O vídeo do ocorrido já está sendo amplamente divulgado.

O rapaz tomou dois socos tão fortes que seus óculos arrebentaram no rosto. Uma equipe da UnBTV tentou nos entrevistar, mas fomos ainda mais hostilizados. Ficou claro que o corpo de segurança da universidade nada faria para impedir que mais violência fosse cometida. Assim, decidimos abandonar o espaço por volta das 13h30.

FOTOS E VÍDEO
Todas essas agressões foram registradas em foto e vídeo. Tudo relatado aqui traduz fielmente o que aconteceu naquele dia, onde, por quase uma hora e meia, experimentamos o autoritarismo e a barbárie dos grupos ideológicos que, formados por alunos e incitados por professores e partidos políticos, instauraram na UnB um clima de terror ideológico. Se há alguma dúvida de que o patrulhamento político e a doutrinação ideológica são a base do cotidiano acadêmico na UnB, já não resta mais dúvida alguma.

NÃO RETROCEDER
A Universidade de Brasília também é nossa. A liberdade de expressão é um direito sagrado de todos, e reconhecido como tal pela Constituição Federal. Mas não há liberdade de agressão, e nenhuma das agressões que sofremos (e registramos) ficará impune. A violência que sofremos não nos esmorece: nos fortalece. E, diante de tudo, garantimos uma coisa: nós chegamos para ficar. Não parar. Não precipitar. Não retroceder.