O amigo dos companheiros, que acolheram um país hispanófono na CPLP, aplica golpe contra empresas privadas brasileiras.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 16 de junho de 2023
Guiné Equatorial do ditador amigo do PT aplica chantagem contra o Brasil
sábado, 2 de novembro de 2013
Paraisos fiscais internos: entre a sadia competicao e a delinquencia: ocaso de Delaware (NYT)
Delaware, Den of Thieves?
By JOHN A. CASSARA
The New York Times, November 1, 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
O segredo bancario suico ainda tem futuro? Uma analise de um corretor de investimentos
Melhor salvar os dedos, entregando os anéis, portanto...
Vejamos o que diz este operador de mercado de investimentos mais ou menos legais...
Paulo Roberto de Almeida
Is France Preparing to Invade Switzerland?
By Bob Bauman JD, Offshore and Asset Protection Editor
The Sovereign Investor
Dear Paulo Roberto,
For the third time in 25 years, the people of Switzerland have overwhelmingly voted to maintain their conscription army. On September 22, 73% of voters from 26 Swiss cantons rejected a referendum that pacifists and left-wing parties advocated to abolish mandatory military service, which requires part-time army service from each male citizen between the ages of 18 to 34. Women may serve voluntarily. To believe Swiss military officials, that army may be needed to defend against an invasion by France. Days after the referendum, it was revealed that the Swiss army earlier in August had conducted a military exercise/war game based on a hypothetical invasion by a bankrupt France trying to get back their “stolen” money hidden in Swiss bank accounts. Taking into account recent events, should the Swiss be more wary of France … or U.S. Attorney General Eric Holder? |
Beginning in the 1930s, Swiss banking practices and laws ensured complete privacy – and, thus, secrecy – for clients, regardless of nationality or the laws of the client’s home country. That era effectively came to an end a few days ago, when the governments of the U.S. and Switzerland struck a deal that allows some Swiss banks to pay fines to avoid or defer prosecution for their U.S. customers’ tax evasion.
As longtime readers will know, this reform process was promoted because of a 2009 lawsuit by Eric Holder’s U.S. Department of Justice against Swiss banking giant UBS for helping Americans keep assets in undisclosed Swiss accounts. The threat of U.S. lawsuits even destroyed the oldest bank in Switzerland, Wegelin & Co., founded in 1741. Holder forced change on the reluctant Swiss, and the unintended consequence of his strong-arm tactics is probably to their benefit. The reality is that the bullying U.S. could have frozen Switzerland out of the global financial system had it not complied. The uncertainty caused by that possibility effectively ruled Switzerland out as a recommended destination for offshore banking. A global survey by PricewaterhouseCoopers found that the major attraction for a private bank’s new customers is its reputation. Fortunately, in spite of the UBS scandal, Switzerland’s solid financial reputation still allows this alpine nation to serve as “banker to the world.” Indeed, these days, good judgment and reliability are banking traits more sought after than ever before. Even considering its many recent international difficulties, Switzerland remains as one of the best all-around asset and financial havens in the world.
The Gold Standard in Asset Protection
For centuries, the Swiss have acted as banker to the world, acquiring a reputation for integrity and financial privacy. It is also an attractive residence for wealthy people to reside, which may explain why Switzerland is home to nearly 10% of all millionaires in the world.
All these Swiss reforms have produced what Sovereign Society Executive Publisher Erika Nolan has rightfully called “a silver lining” for Americans banking in Switzerland. Freedom Alliance members received a July special report explaining this new world of private banking. My considered opinion of Switzerland is that it remains the best place for investment management, U.S. tax-deferred annuities and life insurance – all aspects of sound asset protection. In these services and many others, the Swiss excel. The Sovereign Society respects U.S. tax laws and U.S. reporting requirements. We also value financial privacy, a concept that died in America with the PATRIOT Act. Switzerland still offers a statutory guarantee of privacy for law abiding and tax paying persons from all nations. The Sovereign Society has existing arrangements with reputable, independent, SEC-registered Swiss asset managers who are able to place American accounts at leading Swiss banks. Switzerland may be neutral in politics, but it’s far from flavorless. The fusion of German, French and Italian influence has formed a robust national culture, and the country’s alpine landscapes have enough zing to reinvigorate even the most jaded traveler. My two youngest children, Vicky and Jim, and I will never forget traveling by car from Dijon, France, to Geneva on a frigid, snowy January morning, in awe of the hundreds of rainbows produced by snow showers falling from a million tree branches as the sun arose. Goethe summed up Switzerland succinctly as a combination of “the colossal and the well-ordered.” You can be sure that your clean, impressive train will be on time. The tidy, “just-so” precision of the Swiss is tempered by the lofty splendor of those landscapes. There’s a lot more here than just trillions of dollars and euros. The Confederation of Switzerland and its people are survivors, and rich ones at that. This nation manages nearly one-tenth of the world’s offshore cash and assets, over US$4 trillion for people all over the world, and they have done this successfully for centuries. Despite two World Wars, for 215 years, as European empires rose and fell, Switzerland’s official neutrality, defense of its sovereignty and banking prowess have created a world-recognized island of financial stability.
Faithfully yours,
Bob Bauman JD Editor, Offshore Confidential
The Sovereign Investor
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sexta-feira, 22 de março de 2013
Chipre: a ilha de todos os traficos - Estadao e Paul Krugman
A conta vai sair cara, para todas as partes...
Paulo Roberto de Almeida
Barbeiragem em Chipre
Em meio aos gigantes da economia europeia que estão em dificuldades, coube a Chipre, um minúsculo país de 1 milhão de habitantes, com um Produto Interno Bruto de apenas US$ 23,6 bilhões, protagonizar uma crise financeira que ameaça despejar gasolina no incêndio da zona do euro. O caso todo é uma mistura de arrogância política e erros de avaliação.
A própria presença de Chipre na União Europeia (UE) - uma óbvia anomalia, já que nem o sistema financeiro do país nem sua economia respeitam os padrões mínimos exigidos pela UE - é fruto de um jogo de conveniências. Os reticentes dirigentes europeus tiveram de engolir Chipre em 2004 por pressão da Grécia, que ameaçava vetar o ingresso da Polônia e da República Checa, entre outros países do Leste Europeu, caso os cipriotas não fossem aceitos. Como se sabe, a ilha é dividida entre cipriotas gregos e turcos desde 1974, e o interesse de Atenas ao forçar a adesão de Chipre à UE era deslegitimar de vez a porção sob influência turca, que já não tem reconhecimento internacional. A UE, por sua vez, esperava que houvesse a reunificação de Chipre antes de aceitar seu ingresso, mas cedeu aos gregos. Pouco depois, os cipriotas gregos rejeitaram a reunificação em referendo, enterrando de vez as ilusões de que a entrada de Chipre no clube do euro pudesse facilitar o processo de paz. Assim, não surpreende a má vontade com que os cipriotas estão sendo tratados neste momento pelas autoridades europeias.
Chipre já não gozava de nenhuma confiança no resto do continente, o que explica a violência do pacote de socorro proposto pela UE e pelo FMI - que previa, além da tradicional exigência de austeridade fiscal, o confisco de parte dos depósitos bancários para ajudar a pagar a conta do resgate. Mas os duros termos do resgate revelam que os eleitores das potências europeias, a esta altura, não acreditam mais nos argumentos de seus governantes para socorrer países quebrados e só admitem que a ajuda seja liberada se esses países forem submetidos a condições muito mais severas do que as impostas até agora. A crise na zona do euro, portanto, não é apenas econômica, mas também de credibilidade política.
Não é de hoje, aliás, que os europeus do norte consideram os do sul irresponsáveis, corruptos e perdulários - portanto, indignos de solidariedade em momentos de penúria. A necessidade de consolidar a União Europeia abafou esse sentimento, mas a aguda crise na Grécia, na Espanha e na Itália tirou o gênio da garrafa e escancarou a dificuldade de conciliar culturas políticas tão distintas. Nesse contexto, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que deveria ter defendido o resgate cipriota a despeito de sua impopularidade, ante o potencial explosivo da crise, preferiu o conforto de uma solução demagógica e irresponsável - teme-se, com razão, que o precedente aberto pelo confisco deflagre uma corrida aos bancos também na Itália, na Espanha, em Portugal e na Grécia, justamente no momento em que essas economias lutam para reequilibrar-se.
Ademais, as exigências da UE para o resgate cipriota não tocam em outro ponto importante: Chipre é uma lavanderia de dinheiro para milionários russos envolvidos em negócios obscuros. O certo seria controlar parte desses depósitos, mas o governo cipriota não quis melindrar a Rússia, responsável por uma ajuda de US$ 3,3 bilhões ao país, e decidiu que seriam taxadas as contas com valores abaixo de 100 mil, atingindo os correntistas comuns, cujos depósitos são garantidos pela legislação europeia. Não surpreende, portanto, que o Parlamento cipriota tenha rejeitado a exigência.
Discute-se a alternativa de que a Rússia possa socorrer Chipre novamente, em troca da exploração de suas reservas de gás - calcula-se que a ilha tenha o equivalente a 40% das necessidades da UE, hoje dependente do gás que vem da Rússia. Logo, um dos efeitos importantes da crise cipriota pode acabar sendo o aumento da influência russa no continente, algo que os dirigentes europeus certamente não esperavam quando aceitaram Chipre na UE.
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Treasure Island Trauma
By PAUL KRUGMAN
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Ops, vamos precisar de mais lavagem (mais cuidadosa...)
Com as sucessivas condenações dos clientes, os advogados querem pedir a eles, sem constrangimento, garantia de que vão receber os honorários. Por Leandro Mazzini (leia mais)
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domingo, 16 de setembro de 2012
Lavagem de dinheiro: uma especialidade brasileira?
(enfim, estou apenas transcrevendo)
O livro Lavagem de Dinheiro, escrito por professores do curso de Direito da Unisinos, foi escolhido, pela Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), pararepresentar o Brasil na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. O evento, que ocorre de 10 a 14/10, é o maior encontro mundial do setor editorial.
A obra é de 2011 e tem como organizadores André Luís Callegari e Miguel Tedesco Wedy. Ela vai ficar no corredor de volumes da América Latina, junto com outros dois livros, a Justiça e Memória e Ética e Direitos Humanos (tradução).
Lavagem de Dinheiro é uma publicação da Editora Unisinos.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Brasileiros gastadores: americanos agradecem (também: US$ 6 bi !!!)
Please, please, keep pouring your money into our vaults; better, into our pockets, our bank accounts.
Please, do not stop, keep coming to DisneyWorld, and stop by our shoppings, our malls, our condos, and buy, buy everything, anything you can carry, and, please, make Florida your home, stay for a while, forever, our condos are very cheap nowadays.
You can speak Portuguese, we have learned to speak Cubanese, we'll learn Brazilianese all together...
Realmente, o Brasil é a salvação da América, como alguns dizem (menos os companheiros, que continuam ridiculamente se referindo ao "imperialismo estadunidense", assim mesmo), mas desconfio que esses 5.000 dólares por pessoa seja uma média que envolve muito dinheiro sujo, ilegal, lavado nos EUA...
Bem, mais trabalho para o agente da Receita estacionado em Miami (embora eu desconfie que ele também anda investindo nos EUA; sabem como é, o Brasil anda muito caro, melhor colocar seu dinheiro em paragens mais amenas).
Paulo Roberto de Almeida