Permito-me discrepar ligeiramente de Duda Teixeira nesta matéria:
https://www.oantagonista.com/brasil/ernesto-sai-mas-as-ideias-ficam/
As ideias que ficam não são as de Carlos França, que, assim como 99,99% dos diplomatas, nunca conseguiria reproduzir as loucuras debiloides do chanceler acidental: ninguém conseguiria ser tão desequilibrado e submisso quanto o patético e nefasto ex-chanceler.
As “ideias” — com toneladas de sal grosso nessa coisa impossível de existir sob o regime dos alucinados — são as do guru destrambelhado da Virginia, as poucas (se alguma) do capitão genocida, as inexistentes do Bananinha 03, as fundamentalistas do olavista pornográfico e as de outros anacrônicos seguidores desse fenômeno horripilante a que deram o nome (impróprio) de bolsonarismo, um ajuntamento de sandices inéditas na história da nação desde 1549.
Carlos França está geneticamente blindado contra essa festival de loucuras. Mas não pode impedir que a tropa de ignaros e paranoicos continue a guiar a nau dos insensatos. Pior: o “demitido” chanceler acidental se nomeou para a cozinha interna do Itamaraty, a poderosa Secretaria de Administração: pretende continuar mandando no Itamaraty, com a ativa conivência do 03, do Robespirralho e do próprio JB, zombando dos senadores que o demitiram.
Paulo Roberto de Almeida