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sábado, 8 de outubro de 2016

João Goulart: a vida no exílio, pelo filho João Vicente (livro)



Babel
BLOG

Babel: Em livro, filho de Jango faz inventário afetivo da família e dos últimos anos do pai

Maria Fernanda Rodrigues
08 Outubro 2016 | 05h00
NÃO FICÇÃO:
 Filho de João Goulart lança livro sobre o exílio da família
Jango livro
Jango e João Vicente em Paris (Acervo pessoal/Divulgação)
Abril de 1964. João Vicente Goulart tinha 7 anos quando viu a vida de sua família – como a de milhões de brasileiros – virar de cabeça para baixo. O golpe militar depôs João Goulart e o então ex-presidente, seu pai, se exilou. Mais de 50 anos depois da ida da família ao Uruguai, viagem da qual Jango (1919-1976) nunca regressou ao Brasil, seu filho organizou um inventário afetivo em que mistura fatos históricos e registros pessoais. Previsto para o fim do mês pela Civilização Brasileira, Jango e Eu: Memórias de Um Exílio Sem Volta resgata as lembranças de um tempo de incerteza, da falta de notícias, do avanço dos governos totalitários nas Américas, da difícil adaptação ao cotidiano uruguaio e evoca inúmeros amigos, como Paulo Freire e Glauber Rocha.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Pesquisa analisa a gestao da politica externa nos dois mandatos de FHC - livro de Erica Cristina Alexandre Winand (Unesp)



Pesquisa analisa a gestão da política externa nos dois mandatos de FHC
quinta-feira, 22 de setembro de 2016



Presidente argentino Fernando de La Rua (esq.) encontra o presidente Fernando Henrique Cardoso (dir.) durante encontro bilateral realizado em Quebec, Canadá, em 20 de abril de 2001 (Fonte: gettyimages) Especialista elucida a rivalidade histórica ao examinar as relações brasileiras e argentinas no campo da Defesa durante os anos de 1995 a 2002
Em suas histórias independentes, Brasil e Argentina nutriram grande rivalidade na persistente competição pela preponderância regional.  Em Diplomacia e defesa na gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): história e conjuntura na análise das relações com a Argentina, Érica Cristina Alexandre Winand analisa as condicionantes históricas e circunstanciais para compreender essa relação no campo da Defesa ao longo dos anos em que Fernando Henrique Cardoso presidiu a República, mostrando-nos seus meandros, voltas e reviravoltas – muitas delas apenas aparentes.
O livro traz um panorama histórico com o surgimento, evolução e reflexos da rivalidade entre Brasil e Argentina, as percepções brasileiras sobre cooperação regional como condicionantes do vínculo com a Argentina e as particularidades da dinâmica decisória de nossa diplomacia. Nascida do esforço de pensar as relações internacionais a partir da abordagem metodológica da História, esta obra revela ainda como o processo de decisão da política exterior brasileira é caracterizado por uma ausência de sintonia e de diálogo entre os corpos militar e diplomático, tão parecidos um com o outro e, por conta disso mesmo, tão afastados entre si.
Em sua extensa pesquisa, Érica Winand trabalhou com muitas fontes, dentre elas um grande número de discursos, além de ter realizado diversas entrevistas com agentes da diplomacia brasileira e também analisado as correspondências da chancelaria que estão no acervo do Arquivo Histórico do Itamaraty, apresentando-nos uma obra fundamental para a compreensão de nosso passado recente e lançando indagações sobre nosso presente como país latino-americano.
Sobre a autora – Érica Cristina Alexandre Winand é mestre e doutora em História e Cultura Política pela Universidade Estadual Paulista, com ênfase em História Militar, da Guerra e das Relações Internacionais. Possui experiência nas áreas de história das relações internacionais e política externa brasileira, particularmente nas temáticas sobre cooperação regional, relações com a Argentina e relações entre diplomacia e Forças Armadas. É pesquisadora do Grupo de Estudos da Defesa e Segurança Internacional (Gedes) e líder do Grupo de Estudos Comparados em Política Externa e Defesa (Copede). Atualmente, é professora adjunta do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Título: Diplomacia e defesa na gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): história e conjuntura na análise das relações com a Argentina 
Autora: Érica Cristina Alexandre Winand
Número de páginas: 318 
Formato: 14 x 21 cm 
Preço: R$ 68,00 
ISBN: 978-85-393-0638-1

Celso Amorim apresenta A grande estratégia do Brasil - Escola de Guerra Naval, 29/09, 18h30

Celso Amorim apresenta A grande estratégia do Brasil

A Escola de Guerra Naval recebe o embaixador Celso Amorim para falar sobre sua experiência à frente do Ministério da Defesa do Brasil (2011-2014) no lançamento de seu livro A grande estratégia do Brasil.
Os discursos, artigos e entrevistas reproduzidos na obra, coeditada pela Editora Unesp e Fundação Alexandre de Gusmão, passam a ideia de que, no Brasil, política externa e política de defesa devem se coadunar em uma grande estratégia de defesa do interesse nacional e de promoção da paz.
O evento, aberto ao público, acontece em 29 de setembro, às 18h30.


A Escola de Guerra Naval recebe o embaixador Celso Amorim para falar sobre sua experiência à frente do Ministério da Defesa do Brasil (2011-2014) no lançamento de seu novo livro A grande estratégia do Brasil. Os discursos, artigos e entrevistas reproduzidos na obra, coeditada pela Editora Unesp e Fundação Alexandre de Gusmão, passam a ideia de que, no Brasil, política externa e política de defesa devem se coadunar em uma grande estratégia de defesa do interesse nacional e de promoção da paz. O evento, aberto ao público, acontece em 29 de setembro, às 18h30.
A grande estratégia do BrasilJá em seu pronunciamento na cerimônia de posse como ministro da Defesa, que abre o livro, Amorim traça os temas a serem trabalhados: a modernização das forças armadas, o fortalecimento da indústria nacional de defesa, a capacitação tecnológica nacional, a cooperação de defesa com os parceiros da América do Sul e do Atlântico Sul, a contribuição do país como provedor de paz às Nações Unidas e o papel dos militares em uma sociedade democrática. Seguem-se outros 29 discursos, selecionados de modo a elucidar os principais aspectos relacionados a uma política pública de defesa, mas também abarcando aqueles que se tornaram simbólicos diante das circunstâncias em que foram proferidos. Em conjunto, tornam-se representativos das diferentes atividades do Ministério, para além da sua atividade primordial de defesa.
Em uma segunda seção estão reunidos três artigos e cinco entrevistas, em que articula política externa e política de defesa, interesse nacional e cooperação internacional. Comissão da Verdade, Integração sul-americana, pirataria na África, terrorismo, a atualidade de José Bonifácio e guerra cibernética são alguns dos assuntos tratados diretamente por Amorim ou em conversas com jornalistas, como Miriam Leitão e Martin Granovsky.
Sobre o autor – Celso Amorim foi ministro das Relações Exteriores durante o governo Itamar Franco (1993- 1994) e durante o governo Lula (2003-2014). Foi ministro da Defesa durante o governo Dilma Rousseff (2011-2014). Atualmente, o embaixador Amorim é membro da Unidade de Inteligência da Fundação Getúlio Vargas, membro do Conselho Diretor do International Crisis Group, chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos no Haiti e membro do Painel de Alto Nível do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre Acesso a Medicamentos. 
Serviço
Data: 29 de setembro de 2016, às 18h30 
Local: Escola de Guerra - Naval Avenida Pasteur, nº 480, Urca, Rio de Janeiro (RJ)

domingo, 18 de setembro de 2016

Eduardo Dutra Aydos pedia o impeachment de Lula desde 2006: livro disponivel

Dez anos antes que se consumasse a tão esperada, necessária e indispensável extirpação do poder central da gangue de meliantes políticos chefiada pelo grande mafioso que aparece na capa desse livro, Eduardo Dutra Aydos corajosamente já denunciava os crimes cometidos pela quadrilha, que infelizmente ainda não foi eliminada da vida pública do país, tendo sido apenas apeada do comando do Estado. Enquanto os quadrilheiros não gozarem de merecidas e longas férias em prisões do Estado, a democracia no Brasil corre perigo, assim como os cofres de quaisquer instituições pública e privadas, tal a sanha criminosa do bando de delinquentes políticos (e bandidos comuns, também). 


Não conhecia esse livro, que agora passo a ler, depois de ter percorrido a apresentação de Augusto de Franco e o prefácio de José Giusti Tavares, e que recomendo a todos os interessados na vida política do Brasil. Foram dez longos anos, desde o alerta inicial sobre os crimes perpetrados pela maior organização criminosa que já assaltou o Estado e a nação, período delongado pela ineficácia, covardia e inépcia dos partidos ditos de oposição (vergonhosamente auto-castrados), fase sombria na vida da nação, mas cujos elementos de corrupção e de impunidade, aliás presentes no título deste livro, foram pioneiramente desvendados, denunciados e até preparados, de modo claro e correto, para impeachment por este corajoso gaúcho democrata. 
O fato de termos tido de suportar uma década inteira de desmandos, mais corrupção e inúmeros crimes da gangue de trapaceiros que se esconde sob a bandeira de um partido totalitário só agregou ao quadro de Grande Destruição perpetrados pelos celerados, tempo que lhes permitiu deformar ainda mais as instituições, infiltrar aliados e sabujos nas mais altas esferas da administração, e continuar roubando quase impunemente. 
Além dos crimes comuns, a quadrilha procedeu ao desmantelamento da ética pública no país, provocando uma onda de corrupção jamais vista em todas as esferas e níveis da federação, já que o exemplo vinha de cima. Foram tempos muito tristes para o país, que teriam sido abreviados se as instituições públicas e os partidos políticos (meio) decentes tivessem lido estas páginas e tomado as providências que se impunham. Vamos terminar a obra de extirpação dos criminosos do poder, aposentando-os também da vida política e levando-os ao lugar que lhes pertence: a cadeia.

Leiam o livro neste link.
 

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Como destruir um país em menos de 4 anos: crônica da era lulopetista - Monica De Bolle

Apenas chamando a atenção, sem recomendação por enquanto. Creio que as críticas às políticas econômicas desse último governo, destruidor par excellence da economia brasileira, podem ser estendidas ao conjunto do período, ou seja, a todos os governos lulopetistas. Entre 2003 e 2008, a situação não foi ruim, inclusive porque Lula, sabedor que os economistas do PT eram todos aloprados, preservou as bases da política econômica anterior, e a demanda chinesa fez o Brasil surfar em águas tranquilas. Mas Madame Pasadena começou a exercer seus podres poderes desde essa época, quando substituiu o Stalin Sem Gulag em 2005, e impedir que a ala econômica do governo fizesse um ajuste fiscal real. Depois começaram as barbaridades, com gastos públicas sempre maiores do que o crescimento da economia, as taxas de inflação e a expansão da produtividade (sempre mediocre). Quanto Madame Pasadena se instalou de vez na presidência, toda a sua incompetência pode se exercer livremente.
O resultado está aí.
Paulo Roberto de Almeida

Sinopse

Conta-se que, na década de 1970, ao tentar se livrar de uma superpopulação de coelhos, os ingleses adotaram uma política tão bem-intencionada quanto equivocada, que culminou com a extinção da borboleta- azul no sul do país. O triste fim da bela borboleta é a metáfora escolhida pela economista Monica Baumgarten de Bolle para descrever a desconstrução do Brasil durante os anos de Dilma Rousseff à frente da nação. Depois de o Plano Real reduzir a inflação a patamares suportáveis e permitir a implantação de um conjunto de políticas sociais mais inclusivas, a presidente chegou ao poder determinada a reformular tudo. Na prática, sua gestão levou a economia brasileira a uma situação catastrófica cujos efeitos se farão sentir por muito tempo.
Em texto fluente, Monica acompanha erros e desacertos da presidente, ano a ano, desvendando cada um de seus desatinos. Porém, no lugar de gráficos e tabelas, o leitor encontra drama, uma história de suspense e terror, com vilãs, vilões e pouquíssimos heróis, narrada com pitadas de surrealismo e saborosas citações a filmes e obras da literatura. A dura realidade ganha contornos humanos e compreensíveis mesmo para quem não tem nenhuma familiaridade com o chamado economês.

Descrição do produto e ficha técnica

Título: Como Matar a Borboleta-Azul - Uma Crônica da era Dilma
Autor: Monica Baumgarten de Bolle
Editora: Intrínseca
Edição: 1
Ano: 2016
Especificações: Brochura | 272 páginas
ISBN978-85-5100-076-2
Peso: 520g
Dimensões: 230mm x 160mm x 15mm