Dez anos antes que se consumasse a tão esperada, necessária e
indispensável extirpação do poder central da gangue de meliantes
políticos chefiada pelo grande mafioso que aparece na capa desse livro,
Eduardo Dutra Aydos corajosamente já denunciava os crimes cometidos pela
quadrilha, que infelizmente ainda não foi eliminada da vida pública do
país, tendo sido apenas apeada do comando do Estado. Enquanto os
quadrilheiros não gozarem de merecidas e longas férias em prisões do Estado,
a democracia no Brasil corre perigo, assim como os cofres de quaisquer
instituições pública e privadas, tal a sanha criminosa do bando de
delinquentes políticos (e bandidos comuns, também).
Não conhecia esse
livro, que agora passo a ler, depois de ter percorrido a apresentação de
Augusto de Franco e o prefácio de José Giusti Tavares, e que recomendo a
todos os interessados na vida política do Brasil. Foram dez longos
anos, desde o alerta inicial sobre os crimes perpetrados pela maior
organização criminosa que já assaltou o Estado e a nação, período
delongado pela ineficácia, covardia e inépcia dos partidos ditos de
oposição (vergonhosamente auto-castrados), fase sombria na vida da
nação, mas cujos elementos de corrupção e de impunidade, aliás presentes
no título deste livro, foram pioneiramente desvendados, denunciados e
até preparados, de modo claro e correto, para impeachment por este
corajoso gaúcho democrata.
O fato de termos tido de suportar uma década
inteira de desmandos, mais corrupção e inúmeros crimes da gangue de
trapaceiros que se esconde sob a bandeira de um partido totalitário só
agregou ao quadro de Grande Destruição perpetrados pelos celerados,
tempo que lhes permitiu deformar ainda mais as instituições, infiltrar
aliados e sabujos nas mais altas esferas da administração, e continuar
roubando quase impunemente.
Além dos crimes comuns, a quadrilha procedeu
ao desmantelamento da ética pública no país, provocando uma onda de
corrupção jamais vista em todas as esferas e níveis da federação, já que
o exemplo vinha de cima. Foram tempos muito tristes para o país, que
teriam sido abreviados se as instituições públicas e os partidos
políticos (meio) decentes tivessem lido estas páginas e tomado as
providências que se impunham. Vamos terminar a obra de extirpação dos
criminosos do poder, aposentando-os também da vida política e levando-os
ao lugar que lhes pertence: a cadeia.
Leiam o livro neste link.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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