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domingo, 25 de setembro de 2016

Brasil: um país economicamente falido, e um Congresso irresponsável - Ricardo Bergamini

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Prezados Senhores

Tendo como fonte o Banco Central do Brasil, abaixo alguns indicadores econômicos do país das maravilhas (Brasil), com base em julho de 2016:

1 - Em doze meses, os juros nominais totalizaram R$ 427,1 bilhões (7,04% do PIB).

2 - Em doze meses, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 581,1 bilhões (9,58% do PIB).

3 - A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) em julho de 2017 alcançou R$ 4,2 trilhões (69,5% do PIB).

4- Abaixo a instituição (Congresso Nacional) responsável pela austeridade fiscal necessária para retirar o Brasil desse atoleiro em que se encontra, e com certeza, não será, como tem sido até a presente data, com raras exceções, com o abissal e sepulcral silêncio da sociedade que teremos alguma solução. Não adianta ler e jogar na lixeira. Tem que pelo manifestar indignação.

Nota: Às vezes tenho a sensação de que as pessoas tem medo de se comprometerem com manifestações, assim sendo não saem dos seus casulos. Será possível? 

Estrutura de comunicação do Congresso custa pelo menos R$ 103 milhões, diz Folha

Levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que órgãos de comunicação da Câmara e do Senado empregam uma equipe de 1.212 funcionários. Custo para manter a estrutura este ano é de pelo menos R$ 103 milhões

 

POR CONGRESSO EM FOCO | 25/09/2016   

 

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Pedro França/Agência Senado

Estrutura da Secretaria de Comunicação do Senado é a mais robusta: são 662 funcionários

A estrutura de comunicação do Congresso Nacional, que inclui TV Senado, TV Câmara, agências de notícias e rádios, emprega uma equipe de 1.212 funcionários, segundo levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo. Os órgãos custarão ao contribuinte este ano pelo menos R$ 103 milhões, isso sem levar em conta os gastos com a folha de pessoal daqueles que são concursados e comissionados.

 

A remuneração de profissionais concursados e comissionados na área de comunicação do Congresso vai de R$ 14,3 mil a R$ 27,4 mil. Os terceirizados, que representam 61% da equipe, recebem de R$ 1.300 a R$ 10,8 mil. A maioria destes funcionários são vinculados à empresa Plansul Planejamento e Consultoria Ltda., que enfrenta problemas na Justiça.

A empresa de Santa Catarina aparece como parte envolvida em diversos processos envolvendo órgãos públicos e já foi alvo de condenações por irregularidades. Uma delas resultou na determinação do pagamento de R$ 9 milhões por motivar a rescisão de contrato firmado com Furnas.

A Plansul informou à reportagem que é uma empresa que trabalha há 32 anos no mercado “sem qualquer envolvimento político partidário” e que todos os seus “contratos são decorrentes de licitações”. A organização acrescenta que seus processos judiciais permanecem sendo discutidos nos tribunais.

A estrutura da Secretaria de Comunicação do Senado é a mais robusta, com 662 funcionários. A organização é formada por um conjunto de mídias: TV Senado, Rádio Senado, “Jornal do Senado” (impresso) e Portal do Senado, além de outros órgãos ligados à comunicação institucional, como relações públicas e canais de relacionamento com o público.

Apesar da farta mão de obra, a Casa ainda pode contratar profissionais de fora, como ocorreu com a escritora Margarida de Aguiar Patriota, que recebeu R$ 95 mil pela produção e apresentação na Rádio Senado do programa “Autores e Livros”. Procurada, a Secom informou que a quantidade de funcionários se justifica pelo elevado número de atribuições.

A Câmara, por sua vez, conta com 550 profissionais atuando na rede de comunicação, que integra TV Câmara, Rádio Câmara, Portal da Câmara e outros órgãos da área. Do total de funcionários, 88 exercem funções típicas de jornalistas e 81 possuem formação superior em comunicação social e atuam em atividades diversas.

O deputado José Priante (PMDB-PA) assumiu há pouco mais de um mês o comando da Secom da Câmara e disse que ainda não tem um diagnóstico formado em relação à estrutura de comunicação da Casa. ”Eu confesso que a olho nu me parece uma dimensão um tanto quanto exagerada, mas evidentemente tenho que avaliar todas as atividades porque, enfim, é a construção da notícia, de coberturas, de TVs, de rádio. Eu estou chegando na secretaria e encontrando esse quadro”, disse o parlamentar ao jornal.

Leia a reportagem completa no jornal Folha de S.Paulo

 

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Ricardo Bergamini

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