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domingo, 15 de março de 2015

O que fazer agora? Minhas constatacoes - Paulo Roberto de Almeida


O que fazer agora? Minhas constatações

Paulo Roberto de Almeida

Como é normal nas democracias, não existe um consenso sobre os motivos que levaram tantas pessoas às ruas neste domingo 15 de março de 2015, dia da dignidade nacional. Cada um dos manifestantes deve ter motivos específicos para sair de casa neste domingo e manifestar –se contra a situação. Mas, alguns motivos que me parecem comuns à maioria deles emergem das faixas de protestos e das diretivas que circulam nas redes sociais. Por isso, vou tentar alinhar os poucos pontos que me parecem comuns à maior parte dos manifestantes:
1) O governo é inepto;
2) O governo é corrupto;
3) O governo é conivente com os seus corruptos e tenta blindá-los;
4) O Ministério Público eximiu-se de pedir todas as investigações necessárias;
5) A Justiça é lenta e já demonstrou leniência com criminosos políticos;
6) A classe política não está à altura dos desafios do momento;
7) A oposição é inepta, e totalmente desnorteada quanto ao que fazer;
8) A base congressual do governo é oportunista: havendo dinheiro será a favor;
9) Ninguém, salvo poucos malucos, pretende intervenção militar;
10) O consenso é pela mudança de governo;
11) Qualquer mudança de governo implica o afastamento do chefe de governo;
12) Todas as mudanças precisam ser constitucionais;
13) A cidadania deve pressionar políticos e ministério público para que as investigações sejam feitas e para que mudanças ocorram.

Parece-me que estamos no início de um processo. Até aqui, só podemos ficar orgulhosos pelo grau de conscientização e pelo sentido de responsabilidade de que fizeram mostra todos aqueles que participaram das manifestações deste domingo, acima de quaisquer expectativas. Meus parabéns a todos. Estou orgulhoso novamente do meu país. Ele está a caminho de se tornar uma verdadeira nação.

Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 2790: 15 de março de 2015, 1 p.

Dia 15 de marco: dia da dignidade nacional; cidades, locais e horarios de manifestacoes

DIA DA DIGNIDADE NACIONAL: cidades e locais de manifestacao

Vejam o local e a hora das manifestações país afora e no exterior .
 Ajude a divulgar nas redes sociais e entre seus amigos.

CIDADES EM QUE HÁ REPRESENTANTES DO VEM PRA RUA
Aracaju/SE – 9h30 – Arcos da Orla
Araraquara/SP – 15h00 – Parque Infantil
Description: ead More

Belém/PA – 9h30 – Praça da República
Belo Horizonte/MG – 9h30 – Praça da Liberdade
Botucatu/SP – 15h00 – Largo da Catedral Metropolitana de Botucatu
Bragança Paulista/SP – 16h00 – Praça Raul Leme (Praça da Igreja Matriz) – Centro
Brasília/DF – 9h30 – Museu da República
Caratinga/MG – 09h00 – Praça Getúlio Vargas (em frente ao fórum)
Curitiba/PR – 14h00 – Praça Santos Andrade
Curvelo/MG – 10h00 – Praça Central do Brasil
Florestal/MG – 09h30 – comboio de Florestal e região vira para BH – Praça da Liberdade
Florianópolis/SC – 16h00 – TICEN (Av. Paulo Fontes, 701)
Fortaleza/CE – 10h00 – Praça Portugal
Goiânia/GO – 14h00 – Praça Tamandaré
Ipatinga/MG – 09h00 – em frente da prefeitura de Ipatinga
João Pessoa/PB – 15h00 – Busto de Tamandaré
Joinville/SC – 16h00 – Praça da Bandeira
Juiz de Fora/MG – 10h00 – Parque Halfeld
Jundiaí/SP – 9h30 – Av. 9 de Julho
Natal/RN – 15h00 – Avenida Roberto Freire
Porto Alegre/RS – 14h00 – Parcão
Presidente Prudente/SP – 09h00 – Parque do Povo (Próximo ao colégio Poliedro)
Recife/PE – 9h30 – Av. Boa Viagem (em frente da Padaria Boa Viagem)
Ribeirão Preto/SP – 10h – Praça Carlos Gomes (Teatro Pedro II)
Salvador/BA – 16h00 – Farol da Barra
São Carlos/SP – 10h00 – Praça do Mercado (R. Comendador Alfredo Maffei, 2522)
São Luís/MA – 15h00 – Av. Litorânea
São Paulo/SP – 14h00 – Metrô Trianon MASP (Av. Paulista, 1.370)
Sete Lagoas/MG – 16h00 – Lagoa Paulino
Teresina/PI – 16h00 – Av. Marechal Castelo Branco (em frente à Alepi)
Uberaba/MG – 16h00 – Calçadão de Uberaba
Uberlândia/MG – 9h30 – Praça Tubal Vilela
Viçosa/MG – 10h00 – 4 Pilastras
Vitória/ES – 16h00 – Praça do Papa
CIDADES EM QUE NÃO HÁ REPRESENTANTES DO VEM PRA RUA
(Estas cidades não possuem representantes do Vem Pra Rua, mas fomos informados por e-mail de que vão se manifestar nestes locais e horários)
Água Boa/MT – 15h – Bairro Universitário, próx. Caixa de Água
Águas de Lindoia/SP – 14h – Centro
Alegrete/RS – 17h – Centro Cultural com ato de abertura, caminhada e ato de encerramento na Praça dos Patinhos.
Americana/SP – 16h – Praça do Trabalhador
Anápolis/GO – 14h – Praça Dom Emanuel
Apucarana/PR – 15h – Catedral N. Sra. de Lourdes
Araçatuba/SP – 9h30 – Rotatória da Av. Brasília x Av. Pompeu de Toledo
Araguaína/TO – 9h – Praça do Galo
Arapiraca/AL – 16h – Praça Luiz Pereira Lima
Arapiraca/AL – 9h30 – Praça Marques
Arapongas/PR – 15h – Praça Mauá
Araras/SP – 15h – Defronte da Basílica N. S. do Patrocínio, Praça Central
Ariquemes/RO – 15h – Praça da Vitória (Av. Jamari)
Artur Nogueira/SP – 16h – Praça do Coreto – Av. Fernando Arena, esquina com a Rua Duque de Caxias
Arujá/SP – 14h – Praça do Correto
Assai/PR – 16h – Av. Rio de Janeiro, em frente à Igreja Matriz São José – Centro
Assis/SP – 17h – São Francisco de Assis
Atibaia/SP – 9h30 – Igreja da Matriz
Avaré/SP – 14h – Concha Acústica
Bagé/RS – 15h – Praça da Estação
Balneário Camboriú/SC – 16h – Praça Almirante, Tamandaré
Barbacena/MG – 9h30 – Praça das Andradas, em frente à Câmara dos Vereadores
Barra dos Garças/MT – 17h – Praça dos Garimpeiros
Barreirinhas/MA – 15h – Praça do Trabalhador
Batatais/SP – 16h – Praça da Matriz
Bauru/SP – 9h30 – Praça da Copaíba (Av. Getúlio Vargas)
Bento Gonçalves/RS – 16h – Em frente à Prefeitura
Bertioga/SP – 9h30 – Av. 19 de Maio
Betim/MG – 15h – Praça Tiradentes
Betim/MG – 9h30 – Praça Milton Campos – Centro
Birigui/SP – 9h – Praça Central Doutor Gama
Blumenau/SC – 16h – Prefeitura Municipal
Boa Vista/RR – 17h – Praça do Centro Cívico
Cáceres/MT – 15h – Serraria Cáceres até a Praça Barão do Rio Branco
Cachoeira do Sul/RS – 16h – Praça da Matriz
Caldas Novas/GO – 14h – Praça Central
Camaçari/BA – 9h30 – Praça Desembargador Monte Negro
Campina Grande/PB – 14h – Praça da Bandeira
Campinas/SP – 13h – Igreja Matriz
Campinas/SP – 9h30 – Largo do Rosário
Campo Grande/MS – 14h – Praça do Rádio
Campos de Goytacazes/RJ – 10h – Praça São Salvador
Canoinhas/SC – 9h30 – Praça do Centenário
Capão Bonito/SP – 14h – Av. Plácido Batista da Silveira
Capão da Canoa/RS – 14h – Antigo Largo do Baronda
Capinópolis/MG – 9h30 – João Moreira de Souza
Capivari/SP – 16h – Praça Central
Cascavel/PR – 15h – Em frente à Igreja Matriz
Castelo/ES – 16h – Praça Três Irmãos
Castro/PR – 15h – Praça Nossa Sra. do Rosário
Catanduva/SP – 9h30 – Praça Matriz
Caxias do Sul/RS – 16h – Praça Dante Alighieri
Caxias/MA – 9h – Praça da Matriz
Cianorte/PR – 15h – Prefeitura de Cianorte
Cidade de Goiás/GO – 14h – Praça dos Eventos
Concórdia/SC – 15h – Posto Lamonato, em direção à Praça
Correntina/BA – 10h – Praça Raimundo Salles
Criciúma/SC – 15h – Parque das Nações
Cruzeiro/SP – 16h – Na Praça em frente à Prefeitura Municipal
Cubatão/SP – 10h – Praça da Independência, Jd. Casqueiro
Cubatão/SP – 16h – Praça da Bíblia, em frente ao Senai
Cuiabá/MT – 13h – Praça da República, Centro
Cuiabá/MT – 16h – Praça da Rádio
Curitiba/PR – 14h – Praça Santos Andrade
Curitiba/PR – 9h30 – Centro Cívico
Divinópolis/MG – 9h – Praça do Santuário
Dois Vizinhos/PR – 14h – Praça da Igreja Santo Antônio
Dourados/MS – 14h – Praça Antônio João
Embu-Guaçu/SP – 14h – Praça do Coreto
Entre Rios do Oeste/PR – 14h – Praça João Natalio Stein
Espírito Santo do Pinhal/SP – 15h – Em frente ao Coreto (agência do Banco do Brasil)
Farroupilha/RS – 16h – Praça da Bandeira Farroupilha
Fernandópolis/SP – 9h – Praça da Matriz
Foz do Iguaçu/PR – 9h30 – Praça do Mitre
Franca/SP – 9h30 – Praça Nossa Sra. da Conceição (Concha Acústica)
Francisco Beltrão/PR – 15h – Calçadão Central
Garibaldi/RS – 9h30 – Av. Independência
Governador Valadares/MG – 16h – Praça dos Pioneiros
Gravataí/RS – 15h – Parcão
Guarapari/ES – 16h – Radium Hotel
Guarapuava/PR – 14h – Praça Cleve
Guaratinguetá/SP – 16h – Av. Presidente Getúlio Vargas, próximo à Ponte Nova
Guarulhos/SP – 11h – Bosque Maia, Avenida Paulo Faccini
Imperatriz/MA – 9h30 – Praça de Fátima
Indaiatuba/SP – 10h – Parque Ecológico, próx. Pastel de Feira
Itabuna/BA – 15h – Jardim do Ó
Itajaí/SC – 15h – Av. Beira Rio
Itajobi/SP – 15h – Praça 9 de Julho
Itatiba/SP – 14h – Praça das Bandeiras
Itu/SP – 9h30 – Praça da Matriz
Jales/SP – 9h30 – Praça João Mariano de Freitas
Jaraguá do Sul/SC – 15h – Praça Angelo Plazera
Jataí/GO – 14h – Câmara dos Vereadores
Ji-Paraná/RO – 9h – BR364 – Ponte sobre o Rio Machado
Jundiaí/SP – 16h – Em frente à Prefeitura Municipal
Lages/SC – 10h – Estátua Correia Pinto
Lagoa Vermelha/RS – 15h – Igreja Matriz São Paulo
Lajeado/RS – 15h – Parque Prof. Theobaldo Dick
Limeira/SP – 9h30 – Praça Toledo Barros (Rua Doutor Trajano Barros de Camargo, 13480)
Linhares/ES – 16h – Atrás da TV Norte
Lins/SP – 9h30 – Praça Dom Bosco
Londrina/PR – 13h – Zerão
Londrina/PR – 15h – Em frente ao colégio Vicente Rijo (Av. JK com Av. Higienópolis)
Macaé/RJ – 16h – Paróquia Nossa Senhora da Glória, Cavaleiros
Macapá/AP – 16h – Praça da Bandeira
Maceió/AL – 9h30 – Corredor Vera Arruda
Manaus/AM – 14h – Posto 300 (Av. Djalma Batista)
Manaus/AM – 9h30 – Av. Eduardo Ribeiro, em Frente à Feirinha
Marabá/PA – 16h – Praça Duque de Caxias
Maringá/PR – 14h – Catedral
Mogi das Cruzes/SP – 9h30 – Praça Oswaldo Cruz
Mogi Guaçu/SP – 15h – Campo da Brahma
Monitividiu/GO – 14h – Praça das Mães
Montes Claros/MG – 14h – Em frente ao Shopping Center Popular
Mossoró/RN – 15h – Colégio Diocesano
Niterói/RJ – 9h30 – Praia de Icaraí, em frente à UFF
Novo Hamburgo/RS – 14h – Praça Punta del Este, em frente ao Shopping Bourbon
Novo Hamburgo/RS – 16h – Vale dos Sinos
Ouro Fino/MG – 9h – Em frente à prefeitura municipal
Palmas/TO – 16h – Palácio Araguaia, Praça dos Girassóis
Paragominas/PA – 16h – Praça Célio Miranda
Paraíba do Sul/RJ – 14h – Praça Garcia
Paraisópolis/MG – 14h – Praça do Centro
Paranaguá/PR – 10h – Em frente à Ferroviária
Paraopeba/MG – 14h – Praça da Matriz
Passo Fundo/RS – 14h – Praça da Mãe, Av. Brasil
Pato Branco/PR – 9h30 – Posto Tigrão em direção a Praça Pres. Getúlio Vargas
Patos de Minas/MG – 14h – Praça do Fórum, Centro
Pelotas/RS – 15h – Praça Cel. Pedro Osório
Peruíbe/SP – 14h – Praça da Matriz
Peruíbe/SP – 16h – Calçadão do Centro, em frente ao prédio Redondo
Petrolina/PE – 9h – Praça Maria Auxiliadora (Prefeitura)
Petrópolis/RJ – 16h – Praça D. Pedro II , Centro
Piracanjuba/GO – 14h – Praça do Relógio
Piracicaba/SP – 9h30 – Praça José Bonifácio
Piraju/SP – 14h – Praça Ataliba Leonel
Pitanga/PR – 9h – Praça da Pitanguinha
Poços de Caldas/MG – 10h – Praça Pedro Sanches
Poços de Caldas/MG – 15h – Praça Doutor Pedro Sanches
Ponta Grossa/PR – 9h – Praça entre as Rua Balduíno Taques e Av. Vicente Machado
Porto Alegre/RS – 9h30 – Redenção
Porto Seguro/BA – 9h30 – Trevo do Cabral
Porto Velho/RO – 14h – Praça das 3 Caixas D'Água, Centro
Pouso Alegre/MG – 9h – Em frente à Catedral Metropolitana
Resende/RJ – 16h – Av. Albino de Almenida, em frente Caixa Eco. Federal
Ribeirão Preto/SP – 10h – Praça Carlos Gomes
Rio Branco/AC – 14h – Palácio do Governo
Rio de Janeiro/RJ – 14h – Candelária
Rio do Sul/SC – 16h – Em frente ao antigo Ceola
Rio Grande/RS – 15h – Largo Dr. Pio
Rio Verde/GO – 11h – Praça Matriz
Rio Verde/GO – 14h – Praça Matriz
Rondonópolis/MT – 16h – Em frente ao Rondon Plaza Shopping
Salto/SP – 16h – Praça XV
Santa Cruz do Sul/RS – 16h – Praça da Bandeira
Santa Fé do Sul/RS – 9h30 – Praça da Matriz
Santa Fé do Sul/SP – 15h – Praça da Matriz
Santa Maria/RS – 14h – Praça Saldanha Marinho
Santarém/PA – 16h30 – Praça São Sebastião
Santo André/SP – 10h – Paço Municipal
Santo Antônio de Jesus/BA – 9h30 – Praça Dr. Renato Machado, Centro
Santos/SP – 14h – Trajeto: Praça do Surfista / Posto 2 14h, Avenida da Praia sentido Ana Costa (15h), Ana Costa sentido Praça da Independência (16h), Praça da Independência (18h)
São Bernardo do Campo/SP – 14h – Paço Municipal
São Borja/RS – 14h – Parcão (Parque General Vargas)
São Caetano do Sul/SP – 15h – Câmara dos Vereadores
São João da Boa Vista/SP – 9h – Praça Coronel Joaquim José, Centro
São José do Rio Pardo/SP – 14h – Praça da Matriz
São José do Rio Preto/SP – 9h30 – Mercado Municipal
São José dos Campos/SP – 15h – Praça Afonso Pena
São José dos Pinhais/SP – 14h – Em frente à Catedral
São Leopoldo/RS – 15h – Em frente à Prefeitura
São Lourenço do Sul/RS – 14h – Prefeitura Municipal
São Sebastião/SP – 15h – Praça do Correto
Sertãozinho/SP – 9h – Praça 21 de Abril
Sorocaba/SP – 16h – Praça do Canhão
Taubaté/SP – 15h – Praça do Batalhão da PM (Av. Independência)
Teixeira de Freitas/BA – 9h – Supermercado Praia Grande
Teófilo Otoni/MG – 9h – Praça da Rádio Imigrantes
Timbó/SC – 9h30 – Parque Central de Timbó
Torres/RS – 9h30 – Praça XV de Novembro, Centro
Tubarão/SC – 16h – Prefeitura Municipal
Tupã/SP – 9h30 – Praça da Bandeira
Ubá/MG – 14h – Praça São Januário
União da Vitória/PR – 14h – Praça Cel. Amazonas
Umuarama/PR – 16h – Praça Miguel Rossafa
Uruguaiana/RS – 14h – Praça do Barão do Rio Branco
Viçosa/MG – 10h – 4 Pilastras
Vinhedo/SP – 15h – Portal
Vitória da Conquista/BA – 9h30 – Praça da Guadalajara (IEED)
Vitória/ES – 15h – Em frente à Ufes
Vitória/ES – 16h – Sede da Petrobras
Volta Redonda/RJ – 9h – Praça Brasil
Votuporanga/SP – 9h30 – Praça da Matriz, em frente à Concha Acústica
LISTA DE CIDADES NO EXTERIOR (horário local)
Bruxelas/Bélgica – 9h – Rue du Trône n 108 Bruxelles 1050
Lisboa/Portugal – 15h – Praça Luís de Camões
Londres/Inglaterra – 12h – Trafalgar Square
Miami/Flórida, Estados Unidos – 12h – TorchofFriendship – Bayside, Downtown Miami
New York/EUA – 11AM – Union Square – SW corner
Orlando/Flórida, Estados Unidos – 13h – 5403 Internacional Dr – Banco do Brasil
Santa Cruz de la Sierra/Santa Cruz, Bolívia – 15h – Plaza del Estudiante
São Francisco/Califórnia, Estados Unidos – 11h – 1 Market St, Just Herman Plaza
Sydney/Nova Gales do Sul, Austrália – 16h – Martin Place

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sábado, 14 de março de 2015

O lugar dos partidos nas manifestações - Lucas Berlanza


O lugar dos partidos nas manifestações
Lucas  Berlanza
Instituto Liberal (via Blog Libertatum, em 14/03/2015)

À medida que as aguardadas manifestações do dia 15 de março vão ficando mais próximas, os diferentes grupos de interesse prestam maior atenção aos movimentos que as organizam e compreendem a dimensão que elas podem atingir. A preocupação prévia do Planalto com a articulação dos protestos e a queda retumbante de popularidade da presidente apenas jogam tempero nesse cenário. Diante desse desenho, e do fato de a palavra “impeachment” estar presente como nunca antes, desde Collor, no dia-a-dia nacional, os partidos começam a acordar para a realidade.
Um tanto tarde. Quem mobiliza e desperta consciências para a necessidade de uma oposição legítima – não limitada a uma disputa rasteira por cargos, mas disposta a um verdadeiro confronto de princípios e projetos de país, o que não é para covardes hesitantes – são movimentos sociais, como o Movimento Brasil Livre, que recentemente entrevistamos para este blog, e que demonstram a origem espontânea de sua articulação, sem o incentivo direto ou o investimento de legendas ou de “medalhões” da política brasileira. As manifestações de 15 de março são obra desses movimentos, convidando abertamente a todos os cidadãos. Têm bandeira: a do Brasil. Isso quer dizer que são apartidárias, e assim deveriam permanecer, para que sejam capazes de passar o melhor recado à sociedade, bem como por uma questão de justiça com aqueles que de fato tiveram a iniciativa e as organizaram.
Nesta quarta-feira, o maior partido de oposição, o PSDB, divulgou nota oficial em que declara apoio aos eventos que prometem levar multidões pelas ruas de vários estados, apontando-os como “manifestações de indignação dos brasileiros diante da flagrante degradação moral e do desastre econômico-social promovidos pelo governo Dilma Rousseff”. Os tucanos sustentaram o princípio da liberdade de expressão, alfinetando os arroubos autoritários do petismo, e anunciaram que participarão dos aglomerados “através de seu militantes, simpatizantes e várias de suas lideranças”. Essa declaração acontece pouco depois de Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país e grande símbolo “humano” do partido, ter dito que “não adianta nada tirar Dilma”, e Aloysio Nunes, que até então vinha demonstrando um espírito combativo incomum para os companheiros de tucanismo, dizer que não quer impeachment, pois prefere “ver a Dilma sangrar” – o que enxergamos como uma afirmação lamentável, afinal a sangria prolongada da presidente representa a continuidade do sofrimento atroz do povo brasileiro, diante da crise instalada. Ora, exigir o impeachment – ou a renúncia – de Dilma é o principal clamor dos manifestantes, conquanto não seja o único, já que a indignação é bastante mais geral e abrangente. Posicionamento similar foi adotado em 2005, diante do falso “herói popular dos trabalhadores” Lula da Silva – que na verdade se orgulha de não gostar de ler e nunca foi lá muito chegado a trabalho -, quando o PSDB preferiu vê-lo “sangrar”. Quem sangra hoje, depois do maior escândalo de corrupção da história das Repúblicas, é o Brasil. O apoio tímido e tardio do PSDB, que não pode ser meramente reprovado pelos amantes da democracia, também não pode ser aproveitado de maneira oportunista pelas lideranças tucanas. Escrevemos na intenção de fazer um apelo, defendendo um ponto de vista que acreditamos prudente: bandeiras, símbolos e slogans, apenas aqueles que são genericamente de interesse nacional.  Nada de propaganda partidária.
Não somos contra manifestações de partidos, de maneira nenhuma; apenas não é o propósito. Sabemos que o MBL não é tucano, o povo que vai às ruas não é necessariamente tucano, esta não é uma manifestação do PSDB. Isto é o que deve ficar claro – e, felizmente, a julgar pelas declarações dos políticos do partido, eles também compreendem essa realidade.
Por outro lado, caso ações efetivas contra o governo possam se concretizar, no âmbito de processos políticos, em especial o impeachment, podemos prever que a anuência de partidos e representantes políticos formais se fará necessária. Não será o caso, então, de encarar os fatos com ingenuidade; não precisamos louvar ou apreciar as lideranças que possivelmente estiverem então fazendo acontecer, mas devemos entender que os limites pragmáticos nos impõem a aceitação dos trâmites institucionais democráticos, tal como funcionam. Os diferentes podem agir conjuntamente, se tiverem um propósito em comum.
A surpresa da semana é que quem toma iniciativas concretas, no momento, não é o PSDB; o Partido Solidariedade, presidido por Paulinho da Força, foi o primeiro a formalizar uma campanha oficial pelo impeachment. O partido alega estar há alguns meses buscando pareceres jurídicos que embasem a ousada decisão, como o do renomado Ives Gandra Martins, e pretende promover uma coleta de assinaturas favoráveis. Além disso, o que é mais importante, a coluna de Reinaldo Azevedo na Veja informa que o Solidariedade está em diálogo a respeito dessa possibilidade com o bloco de partidos que se uniram a ele para a eleição da Câmara, especialmente os nada desprezíveis PSB, PPS e PV. AFolha de São Paulo acrescenta que Paulinho já teria conversado sobre essa intenção com Eduardo Cunha, presidente da Câmara, visivelmente descontente com o relacionamento com o Planalto. Para tomar medidas concretas, precisamos de agentes concretos. Para os fatos que podem estar por vir, os partidos e representantes terão seu lugar. No domingo, porém, que esse lugar seja dimensionado, restrito aos seus méritos e à sua conveniência. Que os que assim desejam, não marchem como militantes de alguma sigla; marchem tão somente  – o que já é muito – como patriotas.
Sobre o autor
Acadêmico de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na UFRJ, e colunista do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.
Matéria extraída do website do Instituto Liberal

sexta-feira, 13 de março de 2015

Dia 15 de marco: um dia que pode ir para a Historia: depende de voce...

Concordo, ratifico, apoio, elogio, integralmente este artigo do Glauco Fonseca.
Está tudo aí: todos nós, que temos um mínimo de dignidade, que pensamos no futuro da nação, de nossos filhos e netos, temos de levar adiante este combate.
Imagine se os alemães tivessem reagido, logo em março de 1933, quando Hitler começou suas leis celeradas e a implantar uma ditadura no país: milhões de alemães, de europeus, não teriam sido mortos, e a Alemanha não teria sido destruída.
Não imagino catástrofe igual para o Brasil, mas penso, sim, que temos gangsteres no poder, como os nazistas, como os fascistas, gente da mesma estirpe.
Já pensou então em como é importante sua mobilização no próximo domingo?
Pois é, eu que leio muita história já pensei nisso.
Movimente-se
Paulo Roberto de Almeida
Glauco Fonseca
Diário do Poder, 12/03/2015

Dilma mentiu, mente e mentirá sempre. Mentiu na campanha eleitoral, mentiu antes no dossiê contra Dona Ruth Cardoso e continuará mentindo, custe o que custar, a quem quer que seja. Deve ter mentido para maridos, para filha e mentirá para o neto. Dilma mente e eu detesto gente que mente compulsivamente, seja de que partido for.
Dilma acusou adversários de modo sórdido na campanha, disse que a comida sumiria da mesa do pobre caso ele votasse em Marina Silva, alegou que Aécio quebraria o país, como o PSDB teria feito já em outras ocasiões anteriores. Dilma aplicou sua régua pessoal a seus oponentes. Usou sua trena imunda para medir as estaturas alheias.
Dilma insiste em acobertar crimes e criminosos. Montou uma estrutura para abafar uma investigação que uma Presidente da República deveria ser a primeira interessada em desbaratar. Seu ministro da justiça, seu advogado-geral e seu procurador-geral (todos em letras minúsculas de modo proposital) são pessoas como ela, descompromissados com o que é certo, alienados com o que é direito e, se Dilma faz o diabo, essa gente está mancomunada com a coisa-ruim.
Dilma cometeu crimes eleitorais em profusão. Carros de som ameaçavam pessoas nas ruelas do agreste e do serão nordestinos, quando não pessoalmente, nas casas de brasileiros humildes, de brasileiros que necessitam dos programas de transferência de renda. Promoveu estelionato eleitoral, prometendo dar continuidade a programas sociais que ora descontinua, ampliar benefícios sociais que agora restringe e melhorar indicadores sociais e econômicos que se decompõem de podridão.
Dilma apoia Maduro, Castros, Kirschners, Morales e outros protótipos de ditadores latino americanos e africanos. Apoiou a tentativa de golpe de estado em Honduras, expulsou o Paraguai do Mercosul (os paraguaios vibram até hoje) e, como Lula, prefere a companhia de totalitários e sanguinários a democratas do mundo civilizado. E ao contrário do que seria o mínimo desejável, não lidera nada, não inspira nada, não realiza absolutamente nada para absolutamente ninguém em qualquer lugar.
Dilma não é líder política no Brasil. Não é uma pessoa modelar, que é importante para o povo buscar nela referenciais para suas vidas. Não é uma pessoa popular, não consegue se comunicar (a não ser quando mente) e possui uma agressividade improdutiva no olhar distante, típico de sociopatas “visionários”. Ela não terá fidelidade nem admiração nem de seu motorista no ocaso de sua vida política.
Dilma liquidou, acabou, detonou a maior empresa brasileira, a Petrobras, assim como desmontou, com Lula e a camarilha petista, as agências reguladoras, o BNDES, a Caixa, os Correios e o sistema Eletrobrás. Isto por enquanto. Ela foi ministra de minas e energia, presidente do conselho da Petrobras, presidente da república e delatores premiados declararam que ela e Lula sempre souberam dos desvios na estatal petroleira.
Dilma nega, mas quer a imprensa amordaçada, solapada, garroteada. Não é amiga da liberdade de expressão e da livre manifestação. Ela, seu “entourage” e seu partido não são, nunca foram e nunca serão democratas nem republicanos.
Agora compare tudo isto com uma Fiat Elba, reflita e vá pra rua dia 15 de março.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Minhas cinco diretivas para o 15 de marco - Paulo Roberto de Almeida


Minhas cinco diretivas para o 15 de março de 2015

Paulo Roberto de Almeida

A sociedade brasileira participa neste domingo, dia 15 de março de 2015, de uma manifestação que pode ser histórica, não no sentido em que ela pode derrubar um governo, ou alterar o equilíbrio de forças no plano político, mas simplesmente porque ela pode começar a transformar um país, o que é hoje o Brasil, e desde 1822, numa verdadeira nação, o que ainda é uma promessa.
Sei que as pessoas estão confusas, e existem vários movimentos, ou grupos de ação, que estão chamando para essa grande manifestação popular apartidária: alguns são pelo impeachment, outros pela renúncia, vários se manifestam diretamente contra os corruptos e os totalitários no poder, todos estão insatisfeitos com os problemas econômicos e as cenas de imoralidade explícitas que emergem do mundo político. Não haverá consensos, e a confusão pode continuar e até aumentar. Não pretendo dar lições a ninguém, inclusive porque eu também não sei quais são os caminhos a serem tomados para superar o atual cenário de dificuldades práticas e de dúvidas políticas. Não parece haver, ainda, uma plataforma comum aos diferentes grupos que se empenharam no chamado à manifestação. Tudo bem, a diversidade sempre foi uma marca dos regimes democráticos, assim como a tolerância com caminhos alternativos para o bem comum.
De minha parte, creio ser útil alguma unidade em torno de objetivos simples, claros, compreensíveis para a maioria da população e, se também puder ser, consensuais para o maior número. Com base no meu entendimento de quais sejam os problemas brasileiros atuais, e as grandes dificuldades do país, proponho apenas cinco temas em torno dos quais a maioria poderia se unir nessa manifestação:
1) Contra a corrupção: restaurar a moralidade nos negócios públicos;
2) Contra o Estado extorsivo: menos impostos, mais liberdades econômicas;
3) Contra todos os privilégios: políticos são cidadãos como quaisquer outros;
4) Contra a censura: todas as comunicações são livres, sem controle do Estado;
5) Contra todas as ditaduras: o Brasil defende a democracia e os direitos humanos.

Prefiro assim: poucas palavras de ordem para tentar fazer deste país uma nação.

Hartford, 2789: 12 de março de 2015.

terça-feira, 10 de março de 2015

Brasil, 15 de Marco, encontro com a Historia: nao deixe ela passar sem sua presenca - Guilherme Spadini

Porque você deve ir às ruas no dia 15, mesmo sendo contra o impeachment
Guilherme Spadini - psiquiatra e psicoterapeuta
09/03/2015

Alguns argumentos são velhos - tão velhos! -, mas continuam atuais. Porque são muito bons. Eis aqui um exemplo que remonta a Aristóteles:
Se você quiser aprender a ser um bom marceneiro, deve procurar marceneiros, ou pedreiros?
Os primeiros, é claro.
Se quiser aprender a pintar, deve buscar a companhia de pintores, ou de músicos?
Você entendeu.
E, será que é importante, para se tornar um bom marceneiro, que você ande com eles enquanto almoçam, descansam, batem uma bolinha, ou enquanto praticam a marcenaria?
Para ser um bom pintor, deve andar com pintores enquanto assistem TV, ou enquanto pintam?
A resposta é óbvia. Não só você deve procurar conviver com pintores ou marceneiros enquanto eles estão exercendo sua arte, como também é bom que o faça enquanto eles a estão exercendo bem.
Isso vale para tudo. Se você quiser ser um bom pintor; marceneiro; médico; escritor, professor é fundamental que tenha a oportunidade de conviver com bons praticantes da arte, para aprender e aperfeiçoar suas habilidades.
Agora, e se você quiser aprender a ser uma boa pessoa? Como se aprende a ser virtuoso, a ter caráter, a fazer a coisa certa? Como se aprende a ser bom em ser humano?
Ora, da mesma forma, convivendo com outras pessoas enquanto elas estão engajadas na arte de ser humano, e fazendo isso bem.
E quando isso ocorre? Quando estão assistindo TV, almoçando, batendo uma bolinha, pintando ou trabalhando? Qualquer um pode ser uma "boa pessoa" enquanto faz todas essas coisas, mas de forma inespecífica.
Qual atividade exige, especificamente, que sejamos seres humanos, apenas, e que o façamos bem?
A resposta aristotélica vai parecer ridícula sob o contexto atual. Mas, não é menos certa por isso. A resposta é: a Política! Esta é a atividade em que, por excelência, homens e mulheres exercem a arte de ser humano. Fazer bem a política é fazer, na prática, o que a moral e a ética comandam na teoria. Parece ridículo porque, hoje, entendemos política como um lamaçal ético. É a realidade em que vivemos. Mas, neste caso, errada está a realidade, não o argumento.
Entendemos política como um vale tudo para obter, manter e exercer poder. O real sentido da política, no entanto, é o oposto disso. A boa política só pode nascer a partir do momento em que alguém abdica de exercer poder. Por exemplo: quando eu como, descanso, ou escrevo, minha ação decorre da minha potência, é um exercício dos meus interesses; o ato verdadeiramente político, ao contrário, é aquele que decorre da potência dos outros, e do mundo, tanto quanto da minha. Quer aprender a ser ético? Conviva com pessoas sendo éticas, ou seja, agindo em função do interesse comum, e não do seu próprio.
E não é a política, por excelência, a arte de agir assim?
Deveria ser.
Temos muitas oportunidades para ensinar essa boa política às novas gerações. Podemos fazer isso ao não invadir o acostamento para fugir do trânsito. Ao não pedir favorecimentos indevidos a amigos e parentes. Ao devolver troco que recebemos a mais. Ao ensinar nossos filhos a respeitarem seus professores. Ao não dirigir alcoolizado. Todas essas pequenas ações são políticas, pois configuram a vivência ética de uma sociedade. É através desses exemplos que ensinamos aos mais jovens a prática da virtude.
Sabemos bem o quanto esses exemplos são raros. A falta de ética na política, que tanto nos indigna, é apenas reflexo de como vivemos. Observamos, diariamente, desrespeito; violência; individualismo; intolerância, e uma perigosa inversão de valores. Há desânimo e desesperança no ar.
Mas, também, há algo mais. Algo diferente. Quem viveu as manifestações de 2013 deve ter experimentado que, ao menos por um breve período, ninguém foi dono daquele fenômeno. Foi uma voz própria que emergiu das ruas, que ninguém sabia bem contra o que era, exatamente. Mas todo mundo soube o que ela afirmava: a desesperada necessidade de valor. Há algo borbulhando sob o relativismo moral que nos assola, clamando por uma ética que nos una.
Por isso, nesse dia 15, vá às ruas. Não pelo PT ou PSDB. Não pela direita ou esquerda. Não pelo impeachment. Vá às ruas pela oportunidade de fazer política. A boa política, que é a prática coletiva da ética.
Arraste seus vizinhos. Tire fotos. Abrace os amigos. Celebre a democracia e a liberdade. Leve seus filhos, para que eles aprendam essa atividade de propor e construir valores. Faça algo que é completamente impossível fazer sozinho: aprender a ser bom em ser humano. É um aprendizado para todos, não só para os jovens.
Vai servir para alguma coisa? Não sei.
É possível, ou desejável, o impeachment? Provavelmente, não.
Vamos conseguir moralizar a política e mudar o Brasil? Difícil.
Mas, quem sabe, talvez seja possível mudar você.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Dia da Dignidade Nacional? Assim parece, em todo caso, de tentativa de recuperacao da dignidade...

Recebido, numa dessas correntes típicas da internet.
Não vou participar, pelo menos não fisicamente.
Mas creio que é válido.
O que não é válido, provavelmente, será a provocação que os mercenários mafiosos não deixarão de fazer nos meios de comunicação, reclamando, obviamente contra o PIG, o partido da mída golpista.
Conhecem o PIG, caros leitores?
Vcs provavelmente a leem todos os dias...
Paulo Roberto de Almeida

ATENÇÃO BRASILEIROS!
Dia 15 de março de 2015, domingo, que chamaremos o Dia da Dignidade do Brasil, nós nos reuniremos e sairemos pelas ruas de todo Brasil pelo Impeachment Democrátido da Presidente Dilma Rousseff como fizemos em 1.989 com Collor de Mello.
Nosso protesto é pacífico contra o golpe que o Brasil está sendo vítima e contra a corrupção generalizada dos golpistas no poder.
Pedimos que todos usem roupas verde e amarela, levem a bandeira do Brasil, porem não admitamos bandeiras de partidos políticos. É de se esperar que as autoridades e corruptos prejudicados pelo nosso protesto voltem a contratar os “Black Blocks” e outros baderneiros para desvirtuar o nosso protesto patriótico contra a baderna reinante no país. Portanto, não aceitem provocações, não participem de atos de violência ou vandalismo que é o que desejam os corruptos governamentais.
Por amor ao Brasil e ao nosso futuro, repassem esta mensagem à sua lista de e-mails, do whatsapp, do face-book e todas redes sociais que fizerem parte.
Antes de dois anos de mandato, terá que haver novas eleições. Não podemos assistir inertes a tanto escracho com o nosso pais e nosso futuro.
VAMOS PARA AS RUAS DEMONSTRAR NOSSO NOJO POR TUDO ISSO!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Venezuela: um ditador chamado de... ditador! Elementar, Nicolas...

Venezuela protestas

Leopoldo López llama a Maduro “dictador de Venezuela” y le pide que renuncie

Infolatam/Efe
Caracas, 23 de marzo de 2014
Las claves
  • El dirigente dijo que aunque está "encerrado y aislado" se siente "fuerte y firme" como el pueblo venezolano que desde hace más de un mes realiza protestas en contra del Gobierno de Maduro.
  • El dirigente está preso en la cárcel militar de Ramo Verde, cercana a Caracas desde hace más de un mes, después de que una marcha convocada por el movimiento estudiantil y por el bando opositor al que pertenece, el 12 de febrero pasado, terminara en violencia y dejara tres muertes y decenas de heridos.
El dirigente opositor venezolano Leopoldo Lópezpidió al jefe de Estado, Nicolás Maduro, que renuncie a la Presidencia a través de una carta distribuida entre los cientos de miles de personas que marcharon el sábado en contra de su gestión, un escrito en el que calificó al gobernante de “dictador de Venezuela”.
“Desde la cárcel le pido a Dios que te ilumine para que des el paso valiente y patriota de renunciar y así abrirle paso a un mejor futuro para todos los venezolanos”, se lee en la carta de López que fue leída por su esposa, Lilian Tintori, ante los manifestantes que atendieron a la convocatoria hecha por el mismo dirigente preso.
“También quiero decirte, a ti y a los que te acompañan, que de no dar el paso que te corresponde, nos tendrás a millones de venezolanos en las calles y fuera de ella, luchando para lograr el cambio político que nos corresponde como derecho, cuyas vías consagra nuestra Constitución”, apunta López en la carta.
El dirigente dijo que aunque está “encerrado y aislado” se siente “fuerte y firme” como el pueblo venezolano que desde hace más de un mes realiza protestas en contra del Gobierno de Maduro.
“Te invito a que desde la soledad del poder de quien no tiene la capacidad de conducir los destinos de la nación y solo le ha quedado la represión y la violencia, a que pienses cómo sería Venezuela si tu renunciaras”, dice López a Maduro en su misiva.
El dirigente está preso en la cárcel militar de Ramo Verde, cercana a Caracas desde hace más de un mes, después de que una marcha convocada por el movimiento estudiantil y por el bando opositor al que pertenece, el 12 de febrero pasado, terminara en violencia y dejara tres muertes y decenas de heridos.
Un tribunal de Caracas cursó orden de aprehensión contra López el mismo día de la marcha acusándole entre otros cargos de homicidio y terrorismo, tras los enfrentamientos que se produjeron al término de esa manifestación y el dirigente se entregó a las autoridades el 18 del mismo mes.
Fue a partir de esa marcha que el país se sumió en una ola de protestas contra la gestión de Maduro que no ha parado y que, según datos oficiales, ha causado 31 muertes, más de 450 heridos y cerca de dos mil detenidos, de los que 121 permanecen en prisión.

domingo, 23 de março de 2014

Venezuela: a violencia do regime nao interrompe as manifestacoes (Lemonde)

Au Venezuela, l'opposition se renforce malgré la répression

23.03.2014 à 14:27
Le Monde.fr Paulo A. Paranagua (Caracas, envoyé spécial)
Des dizaines de milliers de manifestants ont rempli l'avenue Francisco de Miranda à Caracas, samedi 22 mars, à l'appel de Leopoldo Lopez, le dirigeant de l'opposition détenu depuis le 18 février dans une prison militaire. Partant de cinq points de rendez-vous, les protestataires ont convergé jusqu'au quartier huppé de Chacaito.
La séparation entre l'Est résidentiel et l'Ouest populaire de Caracas est souvent présentée comme le reflet d'un pays coupé en deux. Cependant, ce samedi matin, une soixantaine d'opposants sortent du métro de la place Venezuela, où se rassemblaient les partisans de l'ancien président Hugo Chavez. « Qui sommes-nous ?, crient les premiers, ceux de l'Ouest. Que voulons-nous ? La liberté ! »
Surpris par l'irruption du groupe adverse, des chavistes ont à peine le temps de siffler, tandis que la plupart s'abstiennent de toute réaction. Le climat est pourtant tendu depuis le début février : on compte trente-trois morts au cours de manifestations réprimées avec brutalité.
Devant ses partisans, le président Nicolas Maduro a encore taxé l'opposition de « terrorisme, vandalisme et fascisme ».
>> Lire : Qui sont les « fascistes » au Venezuela et en Ukraine ?
Le groupe d'opposants venus de l'Ouest de Caracas enfile bruyamment le boulevard de Sabana Grande, vers l'avenue Francisco de Miranda. Lorsqu'ils passent devant un détachement de policiers, ils les interpellent : « Gardien, frère, nous luttons pour toi aussi. » Parmi d'autres slogans, revient souvent celui qui refuse l'instauration d'« une dictature à la cubaine ».

Durée : 01:52 | Images : Reuters

Les manifestations lancées après l'élection de Nicolas Maduro à la présidence du Venezuela ont fait au moins sept morts, dont un policier, et soixante et un blessés. "Lors de ces violences, sept Vénézuéliens sont morts, parmi eux un fonctionnaire de police de l'Etat de Tachira", a déclaré Luisa Ortega, procureur général, précisant que cent trente-cinq personnes avaient été interpellées au cours des manifestations.
Pourquoi n'y a-t-il pas de protestations à l'Ouest ? A cette question, une manifestante répond sans hésiter : « Ici, nous sommes nombreux ; là-bas, nous nous retrouvons isolés devant les "collectifs" chavistes armés qui menacent nos familles. »
« LA JUSTICE DANSE SELON LA MUSIQUE JOUÉE PAR L'EXÉCUTIF »
Beaucoup ont le sentiment que le Venezuela bascule vers la dictature, alors que le gouvernement multiplie les attaques contre des élus de l'opposition. « Justice a été rendue et justice continuera d'être rendue », prétend le président Maduro, qui annonce lui-même les prochaines décisions du pouvoir judiciaire.« Nous assistons à une situation inédite, à une tragicomédie : la justice danse selon la musique jouée par l'exécutif », affirme le juriste Nelson Socorro.
Toutefois, l'escalade répressive n'a pas intimidé les opposants, qui sont parvenus à rebondir, à en juger par la mobilisation de samedi, à Caracas et dans une douzaine d'Etats (sur vingt-trois). A San Cristobal, capitale de l'Etat de Tachira, dont le maire Daniel Ceballos a été emprisonné mercredi, les manifestations et affrontements ont duré douze heures, vendredi, et provoqué la mort par balle d'un homme.
A Caracas, les « Gochos », les naturels du Tachira, ont été ovationnés par les manifestants. C'est là-bas que le mouvement étudiant a commencé et a ensuite essaimé sur tout le pays. « Nous sommes furieux et nous allons continuer dans les rues, confie Jean Piero Osorio, dirigeant étudiant de l'Université des Andes, à San Cristobal. Nous ne voulons pas de dialogue avec ce président mensonger, mais sa démission. »
« LE GOUVERNEMENT EST FRAGILE, MAIS SA CHUTE N'EST PAS IMMINENTE »
Dans une lettre ouverte envoyée de son cachot et lue devant la foule rassemblée à Caracas, Leopoldo Lopez, lui aussi, place la barre très haut : il demande à M. Maduro de renoncer au pouvoir et de permettre ainsi aux chavistes et aux opposants d'entamer, ensemble, une transition vers « une véritable démocratie ».
>> Lire (en édition abonnés) : Au Venezuela, le pouvoir chaviste vise désormais les élus de l'opposition
Tout le monde dans l'opposition ne partage pas cet espoir d'un dénouement rapide de la crise. « Le gouvernement est plus fragile qu'il n'en a l'air, mais sa chute n'est pas imminente », estime Guillermo Ramon Aveledo, le stratège de la Table de l'unité démocratique (MUD). A son avis, les six semaines de fièvre que vient de vivre le Venezuela ont aggravé la polarisation entre les deux moitiés du pays, même si beaucoup de chavistes ne sont pas d'accord avec la répression.
Les manifestations de samedi ont renforcé l'opposition, d'autant que la concentration organisée au même moment par le pouvoir a tourné au désavantage des chavistes. Depuis février, le gouvernement peine à mobiliser ses partisans. A en croire certains observateurs, parce que la pénurie de ressources touche la logistique nécessaire à l'organisation des grandes messes affectionnées par feu le président Chavez.
>> Lire : Venezuela : une crise économique en trois graphiques
Pour sortir de l'impasse, une négociation entre les chavistes et l'opposition serait nécessaire. La MUD pose deux conditions : qu'elle soit publique et en présence d'un médiateur de bonne foi, vénézuélien ou international. Les opposants ne manqueront pas d'exposer leurs arguments devant les ministres des affaires étrangères sud-américains, attendus à Caracas le 25 mars. Mais M. Aveledo ne cache pas son pessimisme face à l'intransigeance du pouvoir.
>> Lire aussi : Pourquoi le Venezuela explose maintenant ?

quarta-feira, 5 de março de 2014

Venezuela: "regimen ilegitimo, usurpador y totalitario - Mentor de Chavez

Mentor de Chávez carga contra Maduro
Ansa Latina, 4/03/2014

CARACAS, 4 (ANSA)- El mentor político del fallecido presidente Hugo Chávez, Luis Miguilena, llamó a los estudiantes a seguir con las protestas y pidió a la Fuerza Armada Nacional Bolivariana "desconocer cualquier orden" del gobierno de Nicolás Maduro, al que tildó de "totalitario, usurpador e ilegítimo, que atente contra los derechos humanos y la Constitución "Esta es la hora más oscura de la historia" de Venezuela, dijo Miquilena, de 94 años, en una durísima crítica contra el gobierno de Maduro, a un año de la muerte de Chávez, que se cumple mañana.
"Ustedes están obligados a defender nuestra soberanía que hoy está amenazada por la injerencia cubana. No se presten a defender un régimen ilegítimo, usurpador y totalitario que está subordinado a Cuba", dijo Miquilena en una entrevista al diario El Nacional.
Miquilena, quien se unió en 1994 al proyecto político de Chávez, presidió la Asamblea Nacional Constituyente, encargada de redactar la actual constitución venezolana en 1999, durante el primer gobierno del líder revolucionario.
Cuando asumió la presidencia, Chávez se refería a Miquilena como su "mentor", lo nombró su ministro del Interior y le mostraba en público un enorme respeto y admiración.
Miquilena fue miembro del Partido Comunista y fundador del Partido Revolucionario del Proletariado, y sufrió cárcel durante la dictadura de Marcos Pérez Jiménez (1952-58). Poco años después de asumir Chávez el poder, se alejó de la revolución bolivariana disconforme con el rumbo del gobierno.
"Venezuela hoy es un país prácticamente ocupado por los esbirros de dos criminales del mundo, los hermanos (Raúl y Fidel) Castro en Cuba", denunció.
Y agregó: "ellos han introducido en Venezuela a un verdadero ejército de ocupación. Los cubanos manejan los puertos, aeropuertos, las comunicaciones, las cuestiones más esenciales en Venezuela y nosotros estamos en manos de un país extranjero".
El político, que llegó a ser dos veces ministro de Interior y Justicia, pidió a los venezolanos "acompañar a su juventud" en las protestas y a los estudiantes "no cesar un momento hasta que cesen las causas que dieron origen" a las manifestaciones que se registran en todo el país.
"Los invito a que sigan manteniendo en alto esa bandera de rebeldía juvenil que será invencible y ustedes serán los verdaderos pioneros de los héroes del futuro", afirmó.
Por otro lado fustigó a los dirigentes de la oposición que han atendido el llamado al diálogo formulado por el presidente Nicolás Maduro, para bajar la tensión y construir el camino a la paz.
"Una oposición que se respete no puede sentarse en estos momentos en la misma mesa en que se sientan los verdugos del pueblo", enfatizó.
Miquilena destacó que "este gobierno no puede seguir adelante porque simplemente ha demostrado que no sirve para manejar el país, ha demostrado que su perruna adhesión y su servilismo frente a Cuba que ellos siguen al pie de la letra no ha hecho otra cosa que destruir encima de nuestra economía nuestros valores fundamentales".

"Si le queda alguna vestigio de dignidad él (Maduro) debiera ahorrarle al pueblo de Venezuela más sangre y más sacrificio y permitir que aquí se abriera una apertura democrática para que se eligiera un nuevo gobierno completo", concluyó. (ANSA)

Venezuela: recusa de observadores da ONU e "apoio total" do Mercosul

A frase é determinativa, definitiva: o governo chavista se julga inteiramente respaldado pelos demais países membros, ou seja, pelo Mercosul, na sua integralidade, quanto ao tratamento a ser dado aos "grupos violentos" que tentam manifestar.
Seria o caso de perguntar quando o Mercosul se reuniu para avaliar esse apoio "total".
Paulo Roberto de Almeida

Venezuela recusa mediação externa para crise política

Em Genebra, chanceler Elías Jaua rejeita entrada de observadores da ONU e diz que país é capaz de resolver seus problemas sozinhos

JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA
O Estado de S.Paulo, 05 de março de 2014 | 2h 06

A Venezuela rejeita qualquer envolvimento de mediadores ou instituições estrangeiras para encontrar uma solução para a crise política e para evitar a violência que tomou conta das ruas nas últimas semanas. Caracas também se recusa a aceitar a entrada no país de relatores da ONU para avaliar eventuais violações dos direitos humanos.

"A Venezuela não precisa de mediação internacional", declarou ontem o chanceler venezuelano, Elías Jaua, a um grupo de jornalistas na ONU. "Os problemas que temos, podemos resolver entre nós, venezuelanos."
Nos últimos dias, a oposição venezuelana vem apelando para que a OEA e a ONU tomem uma posição mais ativa em relação ao país. "Podemos solucionar nossos problemas e recuperar o espaço do discurso democrático", disse o chanceler. Para ele, isso será feito em uma conferencia convocada por Maduro.
Jaua ainda rejeitou a entrada de enviados da ONU que haviam solicitado permissão ao país para examinar a situação da liberdade de imprensa, liberdade de expressão e o direito de manifestação. "Não precisamos da intervenção de organismos da ONU."
O chanceler se reuniu ontem com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que havia alertado que as "autoridades venezuelanas deveriam escutar as ruas" e indicado que os "desejos legítimos" da população precisam ser atendidos.
"Uma coisa são as demandas legítimas de uma sociedade democrática, mas isso não pode ser confundido com a ação de grupos treinados para promover uma violência planificada", respondeu o chanceler.
Jaua garante que tem o "apoio total" do Mercosul. "O bloco rejeitou qualquer forma de violência e a tentativa de derrubar um governo legitimo", disse. Nesta semana, em Genebra, o chanceler argentino, Héctor Marcos Timerman, saiu em apoio à Venezuela e alertou sobre os riscos de que governos eleitos democraticamente na América Latina sejam alvo das ruas.
"Na América Latina, deixamos para trás o clássico governo civil-militar, mas nossas incipientes democracias ainda são objeto de pressões que colocam em risco a permanência de governos eleitos pelas maiorias", afirmou.
Para ele, o governo de Maduro usou a força pública "de forma legitima e adequada". Sobre as 18 mortes registradas até aqui, Timerman disse que 15 foram "produto do contexto causado por grupos violentos". "Somos vítimas de um conflito de natureza política e ideológica", disse o chanceler argentino. "Como esses grupos não podem derrotar o governo em eleições, recorrem à violência."
Questionado sobre o anúncio do líder opositor Henrique Capriles de "ir à ONU explicar o que realmente ocorre na Venezuela", Jaua respondeu que "todos sabem que nos fóruns internacionais quem discursam são os representantes dos Estados-membros".
As declarações de Jaua ocorrem logo após a imprensa brasileira ter informado que o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, viajou para Caracas para participar oficialmente dos atos em homenagem ao ex-presidente Hugo Chávez, que morreu há um ano, mas também para aproveitar para se reunir com altos funcionários do governo venezuelano para conversar sobre a crise.
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 Llamados de la ONU reflejan escrutinio global al gobierno de Venezuela
Anna Carolina Maier 
El Nacional, 5/03/2014

Expertos señalan que es inusual que el Estado no facilite la visita de los relatores ante la crisis

La exhortación del secretario general de la Organización de las Naciones Unidas, Ban Ki-moon, para que el gobierno de Nicolás Maduro escuche las legítimas demandas de los manifestantes, y el anuncio del relator especial sobre la Libertad de Expresión de la organización, Frank la Rue, sobre la próxima emisión de un comunicado conjunto de varios relatores de la ONU sobre la situación de Venezuela, reflejan el escrutinio global al gobierno venezolano.
Asdrúbal Aguiar, quien fue juez de la Corte Interamericana de Derechos Humanos, explicó que la tarea normal de los relatores de los organismos internacionales, es mantenerse vigilantes ante posibles violaciones a las libertades, pero hacer advertencias al gobierno sucede solo en algunos casos, cuando por ejemplo, se maniata a la prensa y a la opinión pública. “Su preocupación revela que se están incumpliendo las libertades fundamentales”, apuntó Aguiar.
Liliana Ortega, directora de COFAVIC, señaló también que las menciones por parte de los relatores tanto de la ONU como de la OEA, son una práctica usual. "Lo inusual es que el Estado no facilite esas visitas”, destacó.
Ortega sostuvo que la mayoría de los países facilitan el acceso a los relatores y que cuando el Estado se cierra a la procuración internacional, el interés se dispara. “Todas son instancias subsidiarias que entran en juego cuando las locales no ejercen bien su función”, agregó.
El ministro de Exteriores de Venezuela, Elías Jaua, se reunió el lunes por la noche con Ban. Tras el encuentro, al ser consultado por la prensa sobre la necesidad de una visita a Venezuela de los relatores de ONU sobre libertad de asociación, expresión, manifestación y detenciones arbitrarias, para evaluar de primera mano la situación del país, el canciller se negó a aceptar esta posibilidad.
El relator especial para la tortura de la ONU, Juan Méndez, señaló que han recibido denuncias sobre torturas y malos tratos a algunos detenidos, y que su relatoría está en contacto con las autoridades del país para indagar sobre esos casos. “El gobierno tiene 60 días para contestar”, apuntó.

Ortega dijo que una de las cosas que ha aumentado el rechazo internacional es la actual política de reducción de la tutela de las víctimas. “Las autoridades en vez de abrir los espacios de denuncias, han hecho que la carga de las violaciones de derechos humanos caiga sobre las víctimas, y esto ha generado gran rechazo sobre todo ante los que velan por los derechos humanos”, concluyó.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Venezuela: para quando uma nova nota?

Pode ser da Celac, da Unasul, do Mercosul, etc.


Des milliers de Vénézuéliens de nouveau dans la rue à Caracas

Le Monde.fr avec AFP |  • Mis à jour le
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Manifestations anti-gouvernement à Caracas, le 2 mars. | REUTERS/JORGE SILVA

Près de 20 000 Vénézuéliens ont manifesté dimanche 2 mars à Caracas, à l'appel d'étudiants qui protestent depuis près d'un mois, avec le soutien de l'opposition, contre la gestion du président Nicolas Maduro.
Les manifestants, réunis une nouvelle fois pour dénoncer l'insécurité, le coût de la vie et les pénuries qui impactent le quotidien de nombreux Vénézuéliens, appelaient aussi dimanche à un« dialogue sincère » avec le président. Ils souhaitaient ainsi discuter des moyens de mettre un terme à un mouvement émaillé par des violences qui ont fait 18 morts et plus de 260 blessés depuis les premiers rassemblements le 4 février.
C'est « la lutte du peuple contre un gouvernement inefficace. Maduro, vous avez perdu les rues du Venezuela parce qu'aujourd'hui les rues appartiennent au peuple », a déclamé devant les manifestants Juan Requesens, un des chefs de file étudiants à l'origine de la manifestation.

Manifestants à Caracas, le 2 mars. | REUTERS/TOMAS BRAVO

Quatre marches ont convergé dimanche après-midi vers la place Brion, dans le quartier de Chacaito, un des bastions de l'opposition. Chaque cortège protestait contre l'un des maux dénoncés par les manifestants : l'insécurité, l'impunité et les exactions policières, la crise économique et la censure des médias.
Les médias locaux ont fait état d'autres marches qui ont réuni quelques milliers de personnes à San Cristobal, berceau du mouvement étudiant (nord-ouest), Barquisimeto, Valencia (nord) et Puerto Ordaz (est).
« MASCARADE »
Ces manifestations se sont tenues au lendemain d'une soirée sans incidents entre jeunes et forces de l'ordre, pour la première fois depuis le début du mouvement. Visé par les contestations, le président Nicolas Maduro a lancé cette semaine un dialogue national, mais les meneurs du mouvement et les principaux opposants refusent de participer à ce qu'ils qualifient de « mascarade ». Et ils exigent la libération de l'opposant Leopoldo Lopez, interpellé le 18 février pour « incitation à la violence ».
Selon un décompte de l'ONG Forum pénal, 863 personnes ont été interpellées au total depuis le 9 février dans ce pays pétrolier. Une trentaine d'entre elles sont toujours sous les verrous.
Dimanche, le syndicat de la presse et Forum pénal ont annoncé la libération de la photographe italienne Francesca Commissari et de quarante et un manifestants arrêtés deux jours plus tôt en marge d'une marche de l'opposition, qui avait été marquée par des affrontements avec les forces de l'ordre.
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