Antecipando a próxima vergonha na frente diplomática: uma escolha consciente de Lula III.
O lado mais escabroso do futuro governo Lula não vai ser sua aliança objetiva com o Centrão e sim sua aliança objetiva com o criminoso de guerra Putin e com os aiatolás assassinos. A diplomacia lulopetista promete retomar o apoio a ditaduras execráveis, mas só às de esquerda.
A tolerância com o Centrão, na frente doméstica, é guiada por critérios incontornáveis de governança: Lula não pode governar apenas com sua base congressual própria.
A tolerância com a violação da Carta da ONU, com os crimes de guerra continuados sendo perpetrados pelo tirano de Moscou contra a infeliz Ucrânia não é e não será ditada por NENHUMA obrigação externa do Brasil, e seria, como de fato é, contrária ao Direito Internacional e às nossas mais caras tradições de política externa, assim como aos princípios e valores de nossa diplomacia, aliás esculpidos nas cláusulas internacionais da Constituição de 1988.
Estaremos atentos aos desdobramentos nesse terreno.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22/12/2022