O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A construcao do Apartheid no Brasil - Percival Puggina

Construção não. Para todos os efeitos já está construído: agora só estão implementando.
A bem da verdade, a construção começou no governo FHC, com as tais políticas de ação afirmativa. Depois, os companheiros simplesmente ampliaram desmesuradamente o alcance, a extensão, o escopo, a intensidade, o volume, a desfaçatez, a cara-de-pau, a vergonha dessa política racista, racialista, declaradamente aparteísta, que constitui um racismo ao inverso, a separação mental da população brasileira entre os negros, ou afrodescendentes, de um lado, e todos os demais, do outro.


PASSA UM BOI, PASSA A BOIADA
Percival Puggina
Zero Hora, 04 de novembro de 2012

            Volto ao assunto porque, malgrado venha suscitando pouco interesse, ele é política e socialmente relevante em todos os seus aspectos. Quando o STF declarou constitucional o sistema de cotas raciais adotado pela UnB, ocorreu algo extraordinário. Ficou óbvio que os ministros queriam aprovar o sistema. A Constituição, não obstante, vedava a discriminação racial. Coube ao relator, Ricardo Lewandowski, esgueirar seu voto favorável às cotas por uma estreita ponte pingente (daquelas que balançam mas não caem). E sobre ela cruzou a insuperável barreira constitucional. Como? Elementar, meu caro Toffoli: as cotas raciais só devem viger enquanto necessárias, doutrinou ele. Ou seja, provisoriamente. Pronto! Passou o boi.

            Naquela ocasião, escrevi um artigo afirmando que, a partir de tão destrambelhada decisão, todo certame intelectual, toda prova de habilitação,  todo exame de ordem, todo concurso para magistratura, que não previsse cotas raciais seria provisoriamente inconstitucional. Com efeito, se a necessidade de discriminar impunha-se sobre o cristalino óbice da Carta, então deveria prevalecer para tudo mais. Não deu outra. Está passando a boiada. Vários concursos já enveredaram por aí. Tenho recebido mensagens de pessoas queixosas com a discriminação sofrida em processos seletivos. Afinal, se haver cursado tal ou qual curso superior era pré-requisito do concurso, que diferença pode haver entre o diploma de um branco e o diploma de um negro? Ambos superaram as barreiras de entrada e saída da Universidade. Por que, então, continuar levando em conta a cor da pele? Considerá-los hipossuficientes, mesmo com diplomas sob o braço, insulta os negros! Isso, para mim, é racismo da pior espécie, ofensivo, aviltante.

            Por trás de tanta falta de juízo há política e ideologia. Há a completa submissão dos prejudicados, incapazes de levantar um dedo e balançá-lo para a esquerda e para a direita dizendo não. Há a multidão dos que creem que nada têm a ver com isso, embora paguem religiosamente todas as contas. E há a demagogia, que é, sempre, um sucesso de público, notadamente quando distribui agrados e favores. Por mais que os fatos se encarreguem de desacreditá-los, sempre surgem novos demagogos e novas formas de sedução para atrair eleitores. Aliás, não nos faltariam estadistas se a mentira e a demagogia não fossem mais sedutoras do que a verdade. Mas, pelo jeito, jamais precisaremos, nas funções de Estado, criar cotas para os menos capazes nem para os menos responsáveis.

            Reconheço que as diferenças reais entre ricos e pobres, sadios e enfermos, jovens e idosos, entre outros, exigem tratamento correspondente de parte do poder público. Mas não vejo sentido em discriminações raciais. Estabelecê-las é de uma gravidade extrema! No meu ponto de vista, os defensores das cotas raciais podem ser classificados em três grupos: a) o grupo dos demagogos que as concedem (PT e partidos de esquerda); b) o grupo dos interessados que delas se beneficiam direta ou potencialmente; c) o grupo dos racistas que não sabem o quanto são racistas. (*)
           
            Fui dar uma olhada no ministério de dona Dilma, que anuncia para dezembro a adoção da política de cotas para os concursos públicos federais. São 25 ministérios de fato, mais nove secretarias e seis órgãos com status de ministério, ligados, também, diretamente à Presidência da República. Total, para fins protocolares: 40 senhores ministros e ministras. Quantos negros? Lamento informar que apenas um. Aliás, uma. Não por acaso, a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

            Não sei por que, após essa constatação, me sobreveio a sensação de que alguém, em algum lugar, estava sendo hipócrita. Se o governo vê com tão bons olhos uma política de cotas raciais, por que não a adota no próprio governo? Uma ministra cotista entre 40 colegas?

* O texto que enviei para a coluna de Zero Hora não inclui este parágrafo por exceder o limite de palavras possibilitado pela diagramação.

Bancos brasileiros: ainda por cima da carne seca - The Economist

Brazilian banks

No more free lunch

As interest rates fall, spreads and profits are coming under pressure


ON OCTOBER 10th Brazil’s Central Bank cut its policy interest rate for the tenth time in just over a year, to 7.25%. The move surprised analysts, since rates were already historically low and inflation above the centre of the monetary-policy committee’s 2.5-6.5% target. Neither economic growth, likely to finish the year at an anaemic 1.5%, nor the currency, which tends to rise with rates as return-seeking foreign investors pile in, are supposed to play a part in its deliberations. But most analysts now believe that its decisions are taken with an eye to boosting growth and weakening the currency, and that unless inflation threatens to break the 6.5% barrier, rates will stay low for some time.
For now, subdued global demand means that inflation is unlikely to slip its leash. But in the longer term the government will have to rein in public spending and push through difficult reforms if it wants Brazil to grow faster than 3-4% a year without fuelling inflation. Recent moves to cut payroll taxes, limit public-sector pay rises, reduce energy costs and improve a woeful transport infrastructure should help to raise this distinctly modest economic speed limit. They have also convinced many that the president, Dilma Rousseff, will do whatever it takes to save the bank from having to hike again.
Permanently lower interest rates would be the most positive economic development in Brazil since hyperinflation was vanquished almost 20 years ago, says Enestor dos Santos of BBVA, a Spanish bank active in the region. Firms would invest more—and making a decent return would mean funding productive projects, not just parking cash in government bonds.
Returns to lender
But some industries will see profits fall. When investors realised that electricity firms would have to accept much lower returns from early next year, or else be ineligible to rebid for concessions that run out between 2015 and 2017, share prices slumped. Masha Gordon of PIMCO, a fund manager, praises the government for blocking its ears to vested interests and calling time on Brazil’s “free lunch”. Toll-road and energy concessionaires who signed deals when rates were much higher benefited hugely as they fell, she points out, leaving some low-risk projects earning real returns approaching 20%. That could hardly be expected to last.

But it is banks that will have to do most to adapt to Brazil’s new low-interest environment, says Ms Gordon. Their net interest margins have been falling for years as the rates they charge on loans fall in line with the policy rate, and the room to cut the rates they offer on deposits reduces. That has eaten into returns (see chart). The pressure on profits has built recently as the government has pushed banks to pass on lower rates to customers, faster.
The two big state-controlled banks, Caixa Econômica Federal and Banco do Brasil, have slashed rates at the government’s behest. Private banks have had to follow suit or lose market share. According to Anefac, an accountants’ trade body, the average rate paid by Brazilian retail borrowers in September fell below 100% for the first time. Rates for business loans are also at an all-time low—48% a year.
By Brazilian standards such rates may be low; by international ones, they are eye-watering. The biggest reason, says Sergio Furio of bankFacil, a start-up that offers consumer-finance information online, is the inefficiency of Brazilian banks. Although their revenues per employee are broadly in line with other large economies, their low productivity is masked by very high prices. They need twice as many staff to generate the same volumes as banks in Europe or America, he points out—but are still profitable because margins are two or three times as high, too.
“Brazilian banks have been relying on the last gasp of outrageous interest rates,” says Mr Furio. Instead they should be trying to become more efficient and to attract a better class of customer. High-cost loans put off numerate, well-heeled types who could be relied on to repay them. That adverse selection means rates must be pushed up even higher to cover frequent defaults. BankFacil hopes to make money by breaking this cycle, referring newly educated, creditworthy users to financial institutions which can then charge them less.
The highest interest rates of all are on credit cards, which in Brazil are mostly used to buy goods in “interest-free” instalments. Retailers offer self-financed payment plans over up to 18 months. They hide their own financing costs inside the sticker price and only request payment from the customer’s card issuer month by month. Banks make little money from this peculiar “credit on credit”, which makes up 70% of total credit-card loans in Brazil. Only when a cardholder misses a payment does the card issuer finally get to charge interest. But the chance of default among such late payers is a hefty 28%, meaning rates must be astronomical if banks are to make a profit at all.
Last month Itaú Unibanco, Brazil’s largest privately controlled bank, let it be known that it would like to put an end to credit cards being used this way. But the government worries that Brazilian consumers are so used to paying for everything from clothes to white goods to cars in supposedly interest-free instalments that they might then stop spending altogether, nipping a nascent recovery in the bud. Any move will have to be gradual.
The good news is that Brazilian banks have lots of fat to cut before they reach the bone. They have also acquired plenty of new customers during the past decade, says Franklin Santarelli of Fitch Ratings, an expensive process that should reap rewards during the next one. Brazil is “just moving into the mainstream,” says Ceres Lisboa of Moody’s, another ratings agency. Its banks, like those elsewhere, have to work out how to make money with lower margins and higher volumes.

Abusando da paciencia alheia: adivinhe quem?

Acertou! Ele mesmo: o governo.
Como se diz na linguagem dos vendedores de ocasião: você compraria um carro usado do governo?
Eu não, nunca: que mente, engana, frauda contas, anuncia uma coisa e depois faz outra, mantém metas irrealistas e, sobretudo não cumpre o que prometeu, não merece crédito nenhum, nem no mercado de carros usados, nem em qualquer outro mercado.
Talvez só no mercado de mágicas de araque, no qual o espertinho tira coisas da cartola, mas naquele estilo manjado de circo mambembe de interior.
Aliás, esta é a cara do governo: um troupe de comediantes amadores, um verdadeiro exército de Brancaglione de mágicos de quinta categoria, fingindo que praticam economia, só conseguem enganar aqueles que partilham das mesmas crenças no keynesianismo de botequim que eles praticam.
Paulo Roberto de Almeida

Meta de dez anos para o PIB terá baixa credibilidade

Editorial Econômico, O Estado de S.Paulo, 07 de novembro de 2012
Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, o governo pretende adotar uma meta de longo prazo para o Produto Interno Bruto (PIB) e para o PIB per capita, com o objetivo de estimular as empresas a realizar investimentos.
A escolha de uma meta de longo prazo foi certamente a saída diante dos erros constantes das previsões do ministro da Fazenda sobre o PIB trimestral. A dúvida é se uma meta para cinco ou dez anos para o PIB terá maior credibilidade e levará as empresas a investirem proporcionalmente à previsão.
A pretensão revelada pelo ministro do MDIC peca de início quanto a quem cabe, essencialmente, fazer investimentos. A maior responsabilidade nisso é do governo, para melhorar a infraestrutura no País. O setor privado reagirá, pois, em função dos programas do governo, que podem ser realizados em colaboração com o setor privado, seja sob a forma de concessões ou de Parceria Público-Privada. A adoção dessas fórmulas dá maior segurança à administração de grandes projetos.
É preciso entender como o setor privado responde aos investimentos realizados pelo governo. Esses investimentos exigem, de modo geral, um prazo longo durante o qual são pagos salários e se adquirem materiais e equipamentos, antes que a obra contribua diretamente para o aumento do PIB. Mas é a partir do aumento da renda, que eleva imediatamente a demanda, que o setor privado reage e faz investimentos de curto prazo para atender a essa demanda.
Não se deve, porém, minimizar as dificuldades que o governo encontrará para fixar uma meta para cinco ou dez anos para o PIB, e que seja aceita com credibilidade pelo setor privado. Em primeiro lugar, as empresas estão habituadas ao desrespeito, pelo governo, das metas, tanto da inflação quanto das contas fiscais. Reconquistar a confiança não é trabalho fácil. Mas é ainda mais delicado fixar uma meta como essa no clima ruim que o mundo globalizado atravessa hoje. O governo tem abusado ao atribuir dificuldade a essa situação, mas reconheçamos que ela tem alguma influência sobre a evolução de nossa economia. Hoje, nosso comércio internacional se encontra muito dependente dos preços das commodities, que dependem de variações do clima.
Finalmente, até agora o governo exibiu muita incapacidade na administração de grandes projetos, assim como não conseguiu eliminar os obstáculos burocráticos que elevam os custos de investimentos públicos e privados.

Um historiador economico: Thomas K. McCraw

Thomas K. McCraw, Historian Who Enlivened Economics, Dies at 72

Thomas K. McCraw, a Pulitzer Prize-winning historian who used biography to explore thorny issues in economics, died on Saturday in Cambridge, Mass. He was 72.
Mr. McCraw earned a master’s degree and doctorate in history from the University of Wisconsin and taught at the University of Texas before moving to Harvard.
He had been treated for heart and lung problems, his wife, Susan, said.
Professor McCraw, who taught from 1976 to 2007 at Harvard Business School, won the Pulitzer for history in 1985 for “Prophets of Regulation: Charles Francis Adams, Louis D. Brandeis, James M. Landis and Alfred E. Kahn.” The book focused on those men, of different eras, to illustrate how government regulation of industry affected the American economy from the late 19th to the late 20th centuries.
Adams was president of the Union Pacific Railroad in the 1880s; Brandeis, the lawyer and Supreme Court justice, worked to curb the power of banks and corporations in the late 19th and early 20th centuries; Landis was chairman of the Securities and Exchange Commission during the Depression, and Kahn was chairman of the Civil Aeronautics Board, which deregulated airline fares in 1978.
The book was recognized for melding scholarship and engaging prose.
“Mr. McCraw explains sophisticated economic theory in accessible terms,” The New York Times Book Review said, “and he has a historian’s knack for isolating such basic American traits as a mistrust of big business and for showing how regulators manipulated these traits to implement their policies.”
In “Prophet of Innovation: Joseph Schumpeter and Creative Destruction” (2007), Professor McCraw examined capitalism through the life story of its leading 20th century advocate, with his Darwinian theory of “creative destruction”: that businesses must be rendered obsolete and extinct by other, better businesses if an economy is to move forward.
In “The Founders and Finance: How Hamilton, Gallatin and Other Immigrants Forged the American Economy,” published this year, he wrote about how a nation born into financial ruin after the Revolution saved itself and created a stable financial system. He credited the efforts of immigrants like Alexander Hamilton, born on the Caribbean island of Nevis, who was the nation’s first secretary of the Treasury, and the Swiss-born Albert Gallatin, who was the fourth Treasury secretary and whose almost-13-year tenure remains the longest in American history.
“The key feature of his work is the use of biography,” said Geoffrey G. Jones, who succeeded Professor McCraw as the Isidor Straus Professor of Business History at Harvard. “You hear about personal lives, motivations, but he manages to deal with issues, like regulation, that are usually left to dry textbooks. That was his real gift.”
Thomas Kincaid McCraw was born on Sept. 11, 1940, in Corinth, Miss., near where his father, John, a civil engineer for the Tennessee Valley Authority, was helping to build a dam. The family moved frequently, and Thomas graduated from high school in Florence, Ala.
He attended the University of Mississippi on a Navy R.O.T.C. scholarship and after graduation served four years in the Navy, mostly in Bermuda. He earned a master’s degree and doctorate in history from the University of Wisconsin and taught at the University of Texas before moving to Harvard.
Professor McCraw lived in Belmont, Mass., with his wife, the former Susan Morehead. College sweethearts at Mississippi, they married in 1962. His other survivors include a daughter, Elizabeth McCarron; a son, Thomas Jr.; a brother, John; and three grandchildren.
Professor McCraw’s other books include “American Business, 1920-2000: How It Worked” (2000), a compact overview.
At Harvard, he developed a standard first-year course for M.B.A. students, “Creating Modern Capitalism,” which enhanced the profile and popularity of business history at the school and whose syllabus became a textbook, now widely used, of the same name.
“He was a historian who made things accessible to a far wider range of people than normally read scholarly works,” Professor Jones said. “And not by trading down. The work isn’t simplistic. It’s engaged with materials in the deep sense. It’s just very accessible. That’s a very difficult thing to pull off. Very few academics can.”

O mapa das eleicoes americanas: azuis ganham dos vermelhos...

Le Monde, 7 Novembre 2012

Résultat État par État

  •   Parti démocrate
  •   Parti républicain
  •   Résultat indécis
  •   Résultat en attente
  • Alabama (9 grands électeurs) :
    Obama 38% / Romney 61% (résultat estimé)
  • Alaska (3 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Arizona (11 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Arkansas (6 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Californie (55 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Caroline du Nord (15 grands électeurs) :
    Obama 48% / Romney 51% (résultat estimé)
  • Caroline du Sud (9 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Colorado (9 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Connecticut (7 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Dakota du Nord (3 grands électeurs) :
    Obama 39% / Romney 59% (résultat estimé)
  • Dakota du Sud (3 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Delaware (3 grands électeurs) :
    Obama 59% / Romney 40% (résultat estimé)
  • District of Columbia (3 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Floride (29 grands électeurs) :
    Résultat non communiqué
  • Géorgie (16 grands électeurs) :
    Obama 45% / Romney 53% (résultat estimé)
  • Hawaii (4 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Idaho (4 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Illinois (20 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Indiana (11 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Iowa (6 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Kansas (6 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Kentucky (8 grands électeurs) :
    Obama 38% / Romney 61% (résultat estimé)
  • Louisiane (8 grands électeurs) :
    Obama 40% / Romney 59% (résultat estimé)
  • Maine (4 grands électeurs dont 2 pour Obama et 0 pour Romney) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Maryland (10 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Massachusetts (11 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Michigan (16 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Minnesota (10 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Mississippi (6 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Missouri (10 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Montana (3 grands électeurs) :
    Obama 44% / Romney 54% (résultat estimé)
  • Nebraska (5 grands électeurs dont 0 pour Obama et 3 pour Romney) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Nevada (6 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • New Hampshire (4 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • New Jersey (14 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Nouveau-Mexique (5 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • New York (29 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Ohio (18 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Oklahoma (7 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Oregon (7 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Pennsylvanie (20 grands électeurs) :
    Obama 52% / Romney 47% (résultat estimé)
  • Rhode Island (4 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Tennessee (11 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Texas (38 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Utah (6 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Vermont (3 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Virginie (13 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Virginie-Occidentale (5 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)
  • Washington (12 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Wisconsin (10 grands électeurs) :
    Obama vainqueur (résultat estimé)
  • Wyoming (3 grands électeurs) :
    Romney vainqueur (résultat estimé)

Companheiros preocupados (et pour cause...)

Se eu fosse da turma do Al Capone, também ficaria preocupado quando a "tchurma" dos Intocáveis resolvem usar menos revólveres e metralhadoras e mais a máquina de calcular para ver se, em vez de pegar os bandidos em crimes de sangue, passassem a indiciá-los por crimes financeiros ou fraude fiscal. Aliás, foi apenas por isso que Al Capone foi para a cadeia, não por mandar matar dezenas de inimigos e alguns amigos também...
Os Intocáveis, no caso são o PGR e os vaidosos togados da cega justiça...
Paulo Roberto de Almeida

Por que calar Marcos Valério?

José Nêumanne
O Estado de S.Paulo,  07 de novembro de 2012
 
O que Marcos Valério Fernandes de Souza tem a dizer sobre a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro Antônio Palocci no escândalo de corrupção do mensalão não pode ser ouvido como o verbo divino ou a voz do povo. Condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por um rosário de crimes, o cidadão em questão não é propriamente o que minha avó (e talvez a dele próprio) chamaria de "flor que se cheire". Mas também não se pode por isso - e só por isso - considerar in limine que tudo o que ele tem a dizer seja mentiroso e desprezível. Desqualificar seu depoimento por esse motivo será o mesmo que negar a veracidade de tudo o têm dito, falam ou declararão outros réus do mesmo processo - José Dirceu e José Genoino entre eles.
"Se eu fosse condenado a 40 anos de prisão, também estaria me mexendo", disse o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, apontado pelo operador do mensalão como o interlocutor dos petistas com ele. "Não temos nada a temer. Tudo o que ele poderia ter falado falou no processo", completou o loquaz e truculento presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão. "Tem que respeitar o desespero dessa pessoa", avisou o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que informou que não o processará. Embora óbvio, o primeiro argumento não autoriza a negar o direito do réu de falar, narrar e opinar. A condenação lhe tolhe a liberdade e evita seu convívio com a sociedade, não o impede de falar. Quanto ao segundo, quem não deve não teme. E ficam no ar perguntas que não querem calar: como Falcão ficou sabendo tudo o que Valério teria a dizer sobre o momentoso caso? Por que Carvalho anuncia desde já que não o processará?
Só que o "homem-bomba enjaulado", na definição exata da coleguinha Eliane Cantanhêde, da Folha de S.Paulo, tem todas as razões para se defender. E, mais ainda, o dever, como cidadão, de contar o que sabe. Ninguém precisa acreditar nele, mas a cidadania brasileira tem direito de saber o que ele tem a dizer.
A versão de que ele teria sido convocado pelo PT para pagar pelo silêncio do empresário Ronan Maria Pinto pode ser estapafúrdia e fantasiosa. Mas o que, afinal, não é fantasioso no episódio grotesco e macabro do assassinato de Celso Daniel, o então coordenador do programa do candidato Lula à Presidência? A família do morto, por exemplo, não dá um tostão furado de fumo podre pela versão da Polícia Civil paulista (sob governos tucanos e do DEM), à qual o PT se agarra com fervor religioso, de que o prefeito de Santo André foi baleado na cabeça, numa madrugada escura e brumosa, por um menor a oito metros de distância. Aristóteles e seu discípulo Tomás de Aquino duvidariam disso.
Pode ser que a versão de Marcos Valério seja apenas uma tentativa de jogar farinha no ventilador para merecer o prêmio pela delação, com uma redução de sua pena. Mas, no mínimo, ela serve para chamar a atenção devida para um episódio nunca esclarecido. Que motivos escusos teria o apolítico João Francisco Daniel, irmão do morto, para garantir que ouviu Gilberto Carvalho contar que recebia do prefeito malas de dinheiro vivo e as entregava ao então presidente nacional do PT, José Dirceu, condenado, como Valério, por corrupção ativa e formação de quadrilha pelo STF? Tudo o que o respeitável oftalmologista teve de recompensa pelo depoimento foi um exílio forçado em local incerto e não sabido em território nacional, interrompido por curtas temporadas para exercer a profissão no ABC de origem. E que razões pode ter tido o governo francês para dar asilo político à família de Marilene Nakano e Bruno José Daniel, que acharam mais prudente passar uma temporada no exterior para escapar da vingança dos assassinos do ilustre parente? Afinal, não teria sido um crime banal, um sequestro malsucedido, planejado e executado por bandidos comuns trapalhões? Nem a Velhinha de Taubaté acredita nessa versão!
Conceder ou não ao acusado de ter aplicado o desbaratado esquema de desvio de dinheiro público para comprar adesões a tucanos numa campanha em Minas e apoio parlamentar a petistas no governo federal é uma decisão que cabe ao procurador-geral e aos ministros do Supremo. É assunto no qual não procede a interferência do PT, da oposição e dos governos federal e estaduais. Da mesma forma, o atendimento ao pedido de inclusão no programa de proteção à testemunha é da alçada exclusiva do Ministério Público e do Judiciário, não cabendo a ninguém fora de seus quadros querer influir ou mesmo opinar. Mas até um palpiteiro de jornal como o degas aqui pode recorrer à lógica aristotélica ou tomística para chamar a atenção para o que está por trás desses movimentos, sejam do condenado ou dos dirigentes do partido de seus colegas de pena.
Valério tem medo de morrer e o legítimo direito de querer preservar a própria vida e proteger a família. Para tanto recorre ou ao que de fato sabe e pode incomodar poderosos (Gilberto Carvalho, homem de confiança de Lula, é ministro próximo à presidente Dilma) ou ao que seus ex-amigos sabem que fizeram e não sabem se, afinal, ele sabe. Aqui se repete a anedota do marido que não sabia por que espancava a mulher, mas desconfiava que ela sabia.
Okamotto pretende desqualificar, em princípio, o que Valério tem a dizer recorrendo ao óbvio que nada justifica. Falcão se contradiz, pois, se de fato os petistas não devem e estão certos de que a testemunha nada de novo tem a revelar, não há o que temer. E ao não recorrer à Justiça para desmentir sua versão, Carvalho mostra que prefere manter o caso Santo André na sombra. Então, seria o caso de deixá-la falar, dando-lhe a oportunidade de se enforcar com a própria corda. Quem tenta calá-la, seja por que motivo for, deixa no ar um cheiro de brilhantina (para não dizer coisa menos cheirosa) de que ela pode ter algo incômodo a contar. E rasgar a cortina que oculta a verdade sobre por que, de fato, Celso Daniel foi torturado até a morte.
* JORNALISTA E ESCRITOR
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Dirceu tem dito que paga o pato pelo cargo importante que ocupava (Fonte: Reprodução/Veja)
Coluna Esplanada

Dirceu e os imperdoáveis

Condenado pelo Supremo no processo do mensalão, ex-ministro da Casa Civil José Dirceu está inconformado

por Leandro Mazzini


Condenado pelo STF no processo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu está inconformado. Numa conversa recente com amigos, disse que não foi ele o chefe do esquema. Apontou três cabeças: dois ex-ministros do então presidente Lula – um integrante do núcleo palaciano e outro da Esplanada, hoje deputado – aliados a um conhecido advogado que desfilava de Jaguar por Brasília, dono de uma casa avaliada em R$ 10 milhões no Lago Sul. Nenhum deles foi condenado e Dirceu não os perdoa.
 Desabafo
 José Dirceu tem dito que paga o pato pelo cargo importante que ocupava. Apesar do desabafo, vai acatar a decisão. E homem de partido, não pensa em delação premiada.
 Confissão
 Aos que ouviram o ex-todo poderoso, ficou notório que, ao apontar os cabeças, Dirceu confessou que conhece o esquema que sempre negou.

Puxadinho universitario das cotas complica a vida das universidades publicas

É o que dá fazer política na base do impulso, da demagogia, da improvisação. Não se poderia esperar dos populistas gramscianos melhor exemplo de descoordenação de políticas do que esses impulsos irracionais que não tomam por base estudos técnicos e planejamento irracional.
Enfim, não se poderia esperar outra coisa do MEC atual, passado, futuro, o formigueiro caótico das "saúvas freireanas". Eles ainda vão conseguirafundar ainda mais a educação no Brasil.
Aliás, pelo que já fizeram, do pré-primário ao pós-doc, já ganharam todos os prêmios de crescimento da mediocridade e de erosão de qualidade. Vamos para o brejo, relativo e absoluto na área do ensino.
Paulo Roberto de Almeida

Não há recursos para as cotas

Editorial, O Estado de S.Paulo, 07 de novembro de 2012
 
Quando o governo divulgou o decreto e a portaria que regulamentam a Lei de Cotas, que reserva 50% das vagas em universidades federais a estudantes oriundos da rede pública de ensino médio e a estudantes pobres, pretos, pardos e indígenas, alguns reitores reclamaram que não dispunham de recursos suficientes para custear as aulas de reforço, oferecer cursos de nivelamento e oferecer moradia e alimentação para os cotistas.
O mais veemente foi o reitor Roberto Salles, da Universidade Federal Fluminense. Ele reclamou da insuficiência de verbas do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e afirmou que, se o governo não garantir auxílio financeiro, muitos cotistas não conseguirão concluir os cursos. Só o aumento das verbas evitará evasões, afirmou. "O problema é dramático. Precisamos fazer com que o estudante continue na universidade e se forme", diz a pró-reitora de graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Angela Rocha.
Em resposta, o Ministério da Educação (MEC) divulgou nota afirmando que os recursos do Pnaes quadruplicaram, entre 2008 e 2012, e informando que o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) "viabilizou" a construção de moradias e restaurantes universitários nas instituições mantidas pela União.
Duas semanas depois do início dessa polêmica, os integrantes do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) fizeram as contas e divulgaram o volume de recursos de que precisam para implementar a Lei de Cotas, como quer o Palácio do Planalto. Segundo eles, as universidades federais precisarão de pelo menos R$ 2 bilhões para arcar com os gastos de transporte, alimentação, moradia e assistência pedagógica dos cotistas que ingressarão em 2013.
Esse valor é quase quatro vezes superior aos recursos previstos para o Pnaes para o próximo ano. "Os recursos atuais de assistência estudantil são insuficientes. Não conseguimos atender à demanda de 44% dos estudantes das universidades federais que são das classes C, D e E", afirma o coordenador do Fonaprace, Ronaldo Barros. "Questões sobre bolsas, transporte, residência estudantil e necessidades de novos restaurantes universitários têm impacto nas contas da universidade", diz o pró-reitor de graduação da Universidade Federal do Ceará. Isso mostra que eram os reitores - e não os burocratas do MEC - que estavam com a razão, na polêmica em torno das verbas necessárias para a implantação da Lei de Cotas.
Nos debates do Fonaprace, o reitor da Universidade Federal do Ceará fez uma observação importante. Segundo ele, quando as autoridades educacionais começaram a pressionar os dirigentes das universidades federais para implantar a Lei de Cotas já no vestibular de 2013, alguns reitores reagiram com sensatez, afirmando que essa lei foi sancionada pela presidente Dilma depois de definido o orçamento do Pnaes para o próximo ano. Apesar da advertência, dizem os pró-reitores de assuntos comunitários, o Palácio do Planalto continuou exigindo a implantação da Lei de Cotas nos próximos vestibulares, ao mesmo tempo que continuou garantindo que as verbas do Pnaes serão suficientes para atender às necessidades das universidades.
Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e especialista em gestão e avaliação educacional, Ocimar Munhoz Alavarse lançou um alerta após a divulgação dos cálculos do Fonaprace sobre o montante de recursos de que as instituições federais de ensino superior necessitam para implantar a Lei de Cotas. "A cada ano teremos um contingente maior de alunos cotistas, o que pode tornar complexo esse problema de assistência estudantil, que não vem de hoje."
Nos três últimos anos, os vestibulares das universidades federais foram prejudicados pelas trapalhadas no Enem. Agora, o processo seletivo será prejudicado pela pressa com que o governo, pensando nas eleições municipais, quis aplicar uma lei demagógica. É desse modo que a educação tem sido gerida.

A irresistivel ascensao do yuan? - The Economist

The rise of the yuan

Turning from green to red

The yuan is displacing the dollar as a key currency

IN TOKYO last week the bigwigs of international finance paid close attention to a speech by Ben Bernanke, chairman of America’s Federal Reserve. His speech urged them, in effect, to pay less attention. Many policymakers in emerging markets complain that Fed easing destabilises their economies, contributing to higher inflation and asset prices. Mr Bernanke pointed out that emerging economies can insulate themselves from his decisions by simply decoupling their currencies from the dollar. It is their habit of shadowing America’s currency, however loosely, that obliges emerging economies to ease monetary policy whenever he does.
Policymakers may heed Mr Bernanke’s words—freeing them to ignore his decisions—sooner than he thinks. In a (more thinly attended) speech on the same day, a deputy governor of China’s central bank pointed out that China no longer hoovers up dollar reserves with its past abandon. And according to a new study by Arvind Subramanian and Martin Kessler of the Peterson Institute for International Economics in Washington, DC, the dollar’s influence is waning in the emerging world. Currencies that used to shadow the greenback are no longer following it so closely. Some are floating more freely. But in other cases they are steadily falling under the spell of a different currency: the yuan.
Some inflation-prone emerging economies, such as Ecuador, have adopted the dollar as their official currency. Others, such as Jordan, peg their exchange rate to it. These official policies are one measure of the dollar’s international role. Messrs Subramanian and Kessler use a different measure, based on the way exchange rates behave in the market. They identify currencies that tend to move in sympathy with the dollar in its daily fluctuations against a third currency, such as the Swiss franc. This “co-movement” could reflect market forces, not official policies. It need not be a perfect correlation. It need only be close enough to rule out coincidence.
Based on this measure, the dollar still exerts a significant pull over 31 of the 52 emerging-market currencies in their study. But a number of countries, including India, Malaysia, the Philippines and Russia, appear to have slipped anchor since the financial crisis. Comparing the past two years with the pre-crisis years (from July 2005 to July 2008), they show that the dollar’s influence has declined in 38 cases.

The greenback has in the past played a dominant role in East Asia. But if anything, the region is now on a yuan standard. Seven currencies in the region now follow the yuan, or redback, more closely than the green (see chart). When the dollar moves by 1%, East Asia’s currencies move in the same direction by 0.38% on average. When the yuan moves, they shift by 0.53%.
Of course, the yuan does not yet float freely itself. Since June 2010 it has climbed by about 9% against the dollar, fluctuating within narrow daily bands. Its close relationship with the greenback poses a statistical conundrum for Messrs Subramanian and Kessler. How can they tell if a currency is following in the dollar’s footsteps or the yuan’s, if those two currencies are moving in close step with each other? In previous studies, wherever this ambiguity arose, currencies were assumed to be following the dollar. The authors relax this assumption, arguing that the yuan now moves independently enough to allow them to distinguish its influence. But some of the yuan’s apparent prominence may still be the dollar’s reflected glory.
Outside East Asia, the redback’s influence is still limited. When the dollar moves by 1%, emerging-market currencies move by 0.45% on average. In response to the yuan, they move by only 0.19%. But China’s currency will continue to grow in stature as its economy and trading activity grow in size. Based on these two forces alone, China’s currency should surpass the dollar as a key currency some time around 2035, Mr Subramanian guesses. By that point, the Fed chairman will be the one pulling in the smaller audiences.