Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 17 de abril de 2016
Keynesianos e pos-keynesianos, um congresso para todas as tendencias, Kansas City, MO
Dear colleagues,
We are delighted to invite you to join us at the 13th International Post Keynesian Conference in Kansas City, MO. Mark your calendars! The conference is September 15-18, 2016 at the University of Missouri – Kansas City.
Please help us spread the word by sharing this message with your colleagues.
Call for Papers
Please send your paper and panel submissions to umkcpkconference@umkc.edu
Final date for submission is May 15, 2016
Conference themes will include:
The Shoulders of Giants: contributions of our forefathers and foremothers
The Future of Post Keynesian Economics
Can Euroland Survive?
Tapering and the end of QE
Is secular stagnation the New Normal?
The dangerous fantasy of Growth through Austerity
The role of BRICS in the developing world
Has China offered a New Economic Model?
Modern Money Theory, Functional Finance, and Job Guarantee/ELR
Keynotes will include presentations by Lord Robert Skidelsky and James Galbraith.
This year’s conference is sponsored by:
the Journal of Post Keynesian Economics,
the Levy Economics Institute Of Bard College,
the Binzagr Institute for Sustainable Prosperity
and the University Of Missouri-Kansas City.
Stay tuned for more conference details will be posted here: http://www.pkconference.com/
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Fadhel Kaboub
Associate Professor of Economics, Denison University
President, Binzagr Institute for Sustainable Prosperity
Granville, OH 43023
740-587-6315 @FadhelKaboub
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Onde estamos?!?! Ate os keynesianos ensaiam uma retirada, ou afastamento dos colegas do poder...
Mas, por que não disseram isso logo, e deixaram que ela produzisse seus efeitos nefastos?
Na verdade, outros economistas, provavelmente não keynesianos, já avisavam, antes mesmo do desastroso governo do poste começar, que aquela gastança toda iria nos levar para o brejo.
Lembro-me perfeitamente do especialista em contas públicas Raul Velloso, desde meados dos anos 2000, alertar que a trajetória das despesas públicas, da inflação e do crescimento do PIB serem totalmente inconsistentes uma com as outras, e sem qualquer conexão com o crescimento da produtividade.
Agora que a fabulosa NEP dos companheiros fez chabu os keynesianos da academia vêm dizer que não era nada disso que eles estavam recomendando e que os "rústicos" do poder entenderam tudo errado. Eles chegam tarde? Talvez. Deveriam ter alertado seus companheiros aloprados desde o início...
Em todo caso, eu tampouco compro essa ideia de segregar orçamento corrente e orçamento de investimento. Dada rigidez terrível do exercício orçamentário no Brasil fica difícil separar um do outro: a Saúde, por exemplo, em função de uma emenda constitucional desse outro keynesiano de carteirinha que foi (e é) o ministro Serra tem sua cota orçamentária indexada ao crescimento, o que significa que o ministério sempre vai receber uma "renda extra" para torrar de forma irresponsável (e sem precisar insistir em ganhos de produtividade). Supostamente, o dinheiro acrescido também seria para investimentos na Saúde, mas provavelmente acaba sendo gasto em despesas correntes...
Paulo Roberto de Almeida
John Maynard Keynes e o ajuste fiscal no Brasil
Fábio Terra e Fernando Ferrari Filho
Valor Econômico, 5/10/205
Fábio Terra é professor da Universidade Federal de Uberlândia. Fernando Ferrari Filho é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador do CNPq.
Diferente do que se julga, John Maynard Keynes não propunha déficits públicos a qualquer preço: este era um instrumento de última instância, usado apenas se os esforços de estabilização automática do ciclo econômico falhassem. Aliás, como para Keynes as expectativas cumprem papel central na decisão de investimento, uma política fiscal equivocada fomenta expectativas pessimistas e, logo, torna-se incapaz de dinamizar a economia.
A partir dessa ideia, duas reflexões sobre a política fiscal do primeiro governo Dilma Rousseff emergem: primeiro, a chamada "nova matriz macroeconômica", contrariamente ao que costumam afirmar, não possui raiz keynesiana, principalmente porque a política fiscal foi pragmaticamente expansionista, resultando na redução do resultado primário/PIB de 3,1%, em 2011, para - 0,6% em 2014; segundo, a obra de Keynes fornece insights à realização de uma reforma fiscal no Brasil que vá além do ajuste temporário das contas públicas via contenção de gastos e aumento de impostos. É sobre isso que discorremos a seguir.
Pensando na reconstrução econômica do Reino Unido no pós-Segunda Guerra, Keynes propôs o orçamento público dividido em duas contas: corrente e de capital. A primeira conteria despesas de custeio para o fornecimento de serviços públicos. A segunda elencaria os investimentos públicos, que seriam 1- o estabilizador automático do ciclo e 2- notadamente contracíclicos. Assim, estas inversões diminuiriam em booms e aumentariam aos primeiros sinais de esfriamento da economia.
Ademais, os investimentos públicos deveriam criar a infraestrutura necessária para sustentar o investimento privado, não devendo com ele competir nem tampouco gerar qualquer privilégio, sob pena de criar ineficiência - assim, algo diferente de subsidiar setores via desoneração. Empresas públicas também não eram o norte de Keynes e se fosse preciso criá-las, joint ventures entre as iniciativas pública e privada eram a opção, tais quais as parcerias público-privadas.
Questão central no orçamento keynesiano é a necessidade de superávits constantes na conta corrente e equilíbrio na de capital. Logo, responsabilidade fiscal é uma premissa da política fiscal para Keynes. Déficits públicos gerariam pressões sobre os juros, elevariam os riscos de o Estado ter que lançar dívida nova para rolar dívida passada - fragilizando-se financeiramente - e poderiam despertar desconfiança sobre os rumos da política econômica.
Além disso, Keynes argumenta que o padrão de vida no longo prazo depende do estoque de capital acumulado - por isso, sua proposta de orçamento preocupa-se com os investimentos. Logo, o orçamento de capital deve oferecer condições para que a iniciativa privada invista, requerendo, inclusive, gastos que melhorem a eficiência produtiva, isto é, gerem maior produtividade.
As receitas públicas viriam majoritariamente dos impostos, que também deveriam perseguir uma melhor distribuição de renda, sendo mormente cobrados sobre ganhos dos rentistas e heranças. Com o tempo, as receitas dos investimentos públicos do orçamento de capital trariam dividendos para o setor público, permitindo-o, assim, reduzir impostos ou construir fundos parafiscais para a estabilização da economia.
Pois bem, o que resgatamos de Keynes para a política fiscal no Brasil? Inicialmente, seria interessante ocorrer uma reforma fiscal que, de fato, segregasse o orçamento em duas contas, uma de gastos correntes e outra de despesas de capital com investimentos, mas diferentes dos moldes atualmente vigentes. É necessária a desvinculação de receitas no âmbito corrente para destinarem-se mais recursos aos investimentos públicos. Assim, impede-se que estes sejam os gastos de contingenciamento mais fácil e rápido, como é o caso no atual ajuste.
Segundo, os investimentos deveriam ser decididos com uma ampla participação de entidades empresariais e, como o plano plurianual, eles deveriam se estender além de um mandato presidencial. Assim, reduz-se a influência do ciclo político nos investimentos públicos e cria-se uma natureza de longo prazo para esta política pública.
Com maior participação em sua definição, a transparência e a comunicação da política fiscal melhoram, tornando-a mais crível, atenuando os seus riscos de default e reduzindo os juros de longo prazo, que são o custo de oportunidade dos investimentos produtivos.
Terceiro, em tempos de bonança constroem-se fundos de recursos para se evitar recessões. Assim, a responsabilidade fiscal é constante e não é preciso medidas de ajuste no afogadilho. Como a responsabilidade fiscal é uma premissa, a dívida pública sob controle é uma resultante natural da condução fiscal keynesiana. Basta inexistir uma onerosa política monetária para que a dívida pública não tenha dinâmica explosiva, o oposto do que ocorre atualmente. No caso específico do Brasil, isso requer a reforma do mercado Selic para se eliminar o mercado monetário anômalo que vem desde 1980.
Quarto, qualquer gasto do Estado envolve recursos públicos. Logo, deve haver comprometimento do gestor para com o bem público e a irrestrita fiscalização de órgãos independentes.
Esperando crescimento constante, porém estável, sem booms muito menos recessões, Keynes confiava que empregos seriam criados e as pessoas dependeriam menos do Estado e, então, da política fiscal. Longe de propor um Estado interventor, ele queria que o Estado criasse um ambiente institucional propício ao investimento, condição necessária para uma dinâmica estável de curto prazo e também para a expansão da capacidade e da qualidade produtiva no longo prazo.
Para tanto, Keynes acreditava que a elaboração do orçamento e a ação do Estado fundamentam-se na racionalidade humana, tanto do Executivo, que propõe e age, quanto do Legislativo, que sanciona. Infelizmente, o debate do ajuste fiscal no segundo governo da presidente Dilma Rousseff nada parece ter dessa racionalidade.
domingo, 1 de setembro de 2013
Curandeirismos economicos: marxismo e keynesianismo - Gustavo Miquelin Fernandes
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Abusando da paciencia alheia: adivinhe quem?
Como se diz na linguagem dos vendedores de ocasião: você compraria um carro usado do governo?
Eu não, nunca: que mente, engana, frauda contas, anuncia uma coisa e depois faz outra, mantém metas irrealistas e, sobretudo não cumpre o que prometeu, não merece crédito nenhum, nem no mercado de carros usados, nem em qualquer outro mercado.
Talvez só no mercado de mágicas de araque, no qual o espertinho tira coisas da cartola, mas naquele estilo manjado de circo mambembe de interior.
Aliás, esta é a cara do governo: um troupe de comediantes amadores, um verdadeiro exército de Brancaglione de mágicos de quinta categoria, fingindo que praticam economia, só conseguem enganar aqueles que partilham das mesmas crenças no keynesianismo de botequim que eles praticam.
Paulo Roberto de Almeida
Meta de dez anos para o PIB terá baixa credibilidade
A escolha de uma meta de longo prazo foi certamente a saída diante dos erros constantes das previsões do ministro da Fazenda sobre o PIB trimestral. A dúvida é se uma meta para cinco ou dez anos para o PIB terá maior credibilidade e levará as empresas a investirem proporcionalmente à previsão.
A pretensão revelada pelo ministro do MDIC peca de início quanto a quem cabe, essencialmente, fazer investimentos. A maior responsabilidade nisso é do governo, para melhorar a infraestrutura no País. O setor privado reagirá, pois, em função dos programas do governo, que podem ser realizados em colaboração com o setor privado, seja sob a forma de concessões ou de Parceria Público-Privada. A adoção dessas fórmulas dá maior segurança à administração de grandes projetos.
É preciso entender como o setor privado responde aos investimentos realizados pelo governo. Esses investimentos exigem, de modo geral, um prazo longo durante o qual são pagos salários e se adquirem materiais e equipamentos, antes que a obra contribua diretamente para o aumento do PIB. Mas é a partir do aumento da renda, que eleva imediatamente a demanda, que o setor privado reage e faz investimentos de curto prazo para atender a essa demanda.
Não se deve, porém, minimizar as dificuldades que o governo encontrará para fixar uma meta para cinco ou dez anos para o PIB, e que seja aceita com credibilidade pelo setor privado. Em primeiro lugar, as empresas estão habituadas ao desrespeito, pelo governo, das metas, tanto da inflação quanto das contas fiscais. Reconquistar a confiança não é trabalho fácil. Mas é ainda mais delicado fixar uma meta como essa no clima ruim que o mundo globalizado atravessa hoje. O governo tem abusado ao atribuir dificuldade a essa situação, mas reconheçamos que ela tem alguma influência sobre a evolução de nossa economia. Hoje, nosso comércio internacional se encontra muito dependente dos preços das commodities, que dependem de variações do clima.
Finalmente, até agora o governo exibiu muita incapacidade na administração de grandes projetos, assim como não conseguiu eliminar os obstáculos burocráticos que elevam os custos de investimentos públicos e privados.
sábado, 19 de maio de 2012
Keynesianismo: uma total falta de logica - Gary North
Paulo Roberto de Almeida
Austeridade, otimismo e a dissolução do estado assistencialista keynesiano
Instituto Von Mises Brasil, quarta-feira, 16 de maio de 2012
Os eleitores da Espanha, da Grécia, da França etc. entendem que as elites governamentais empurraram suas economias para espirais mortíferas, e estão expressando este seu descontentamento nas urnas.
Infelizmente para a Europa e para o mundo atual, não há, em todo o continente, candidatos ou partidos em prol do crescimento econômico para oferecer um alívio dos programas de austeridade que estão reduzindo suas economias a pó. Sem ter ninguém em quem votar, tudo o que o eleitorado europeu tem podido fazer é votar contra. Eles passaram a explicitar seus protestos derrotando os políticos atualmente no poder.
A Europa como um todo está em recessão; Grécia, Espanha e Portugal estão em depressão. O que as pessoas devem fazer se os chefs econômicos tanto à esquerda quanto à direita estão oferecendo o mesmo e venenoso menu de "austeridade"?
Então, o que aconteceu na Europa? A resposta curta é "peste". A Peste Negra do século XIV foi causada pela Yersinia pestis bacterium, que foi disseminada por ratos. A peste atual é resultado do keynesianismo, que está sendo difundido pelos economistas dos departamentos das principais universidades do mundo e também do The New York Times. Infelizmente, ao contrário da Yersinia pestis, o keynesianismo é imune a antibióticos.
Austeridade, como está sendo atualmente praticada na Europa, baseia-se na crença keynesiana de que aumentos de impostos e cortes de gastos do governo possuem o mesmo efeito sobre os déficits do governo e sobre a economia. Com efeito, as mais virulentas cepas do keynesianismo fazem as pessoas acreditar que aumentar a alíquota máxima do imposto de renda e aumentar os gastos governamentais pode realmente estimular o PIB, pois "os ricos" possuem uma "propensão marginal para poupar" mais alta do que os beneficiados por repasses governamentais.
Para um político cuja mente está infectada de keynesianismo, faz todo o sentido tentar reduzir um déficit orçamentário por meio de uma combinação de aumento de impostos e cortes de gastos, com o equilíbrio entre os dois sendo determinado por alguma combinação entre considerações políticas e "equidade".
domingo, 1 de abril de 2012
Economistas em pe de guerra - El Pais
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Neomalthusianos e keynesianos atrasados? So pode ser o Brasil...
Paulo Roberto de Almeida
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Meu comentário (PRA):
De fato, o malthusianismo voltou com força, alguns até o chamando de neomalthusianismo -- como no caso dos ecologistas que alertam contra a ameaça de escassez de recursos naturais, energia, etc -- mas se trata da mesma reação paranóica, irracional e totalmente desmentida pela história econômica e pelo desenvolvimento tecnológico.
Incrível é que um economista do porte do Lara Rezende caia nessa história, ainda que ele pretenda fazer uma crítica do keynesianismo aplicado.
Na verdade, não há nada de muito sofisticado na prática dos governos (os europeus pelas últimas décadas) insistirem no crescimento via estímulo ao consumo: todos os políticos -- que são demagogos, por definição -- fazem isso, até o limite do possível. Depois, quando chega a hora do ajuste de contas, se entra em um período recessivo e de contenção fiscal. Nada que não seja contradito mais adiante por novas políticas expansionistas, até a repetição infindável desse ciclo de políticas social-democráticas e de ajustes ortodoxos, alternadamente.
O caso atual é um pouco mais complexo, pois a irrupção da China obriga a uma nova e importante redistribuição mundial de polos de produção, com inevitáveis consequências na repartição mundial do trabalho.
Ou seja, o atual ciclo obrigará não apenas a um ajuste de políticas macroeconômicas mas também a importantes mudanças estruturais e locacionais. Se quisermos algo parecido, em escala macrohistórica, se deve referir às invasões bárbaras no apogeu do império romano, que alteraram profundamente o panorama econômico até então vivido sob a dominância mediterrânea, quase toda a Europa ocidental e boa parte do Oriente Médio.
Mas, ao contrário dos dez séculos de fragmentação econômica que tivemos na Idade Média, vamos ter séculos de integração capitalista, com todo o seu lote de bondades e desigualdades estruturais que é possível esperar.
O Brasil, por enquanto, é semiperiferia nesse jogo, que vai ter China (Ásia, com Japão, Coreia, Asean e outros dinâmicos participando da grande economia da bacia asiática, incluindo os americanos do Pacífico, do Alasca ao Chile), a Europa e os EUA como protagonistas principais.
Nossos políticos simplesmente não possuem capacidade mental para fazer o país participar da grande estratégia da globalização capitalista, por isso mesmo permaneceremos nas fímbrias do sistema.
Enfim, a China também permaneceu nessa condição por dois séculos, até conseguir se levantar de seu torpor, após os desastres da era do maoismo delirante. Nós estamos reproduzindo o que de pior a Argentina fez durante décadas (e que ainda não terminou de praticar) e que deve atrasar ainda mais o Brasil nas próximas décadas: introversão econômica, protecionismo comercial, stalinismo industrial, obscurantismo educacional.
Não sou totalmente pessimista, apenas moderadamente no caso do crescimento econômico -- vamos continuar crescendo lentamente, puxados em parte pela China, em parte pelo mercado interno -- mas absoluta e totalmente no plano educacional, o que nos fará perder a oportunidade de ter significativos ganhos de produtividade para enfrentar o fim do bonus demográfico mais adiante.
Esperemos que pessoas mais lúcidas do que a atual geração de políticos ascendam ao poder ainda nesta década, que promete ser moderadamente perdida.
Paulo Roberto de Almeida
(Paris, 6/022012)