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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

A heranca maldita dos companheiros: keynesianismo de botequim afunda a economia do Brasil

 Apenas um destaque, mas é o suficiente, neste editorial do mais famoso jornal da imprensa golpista no Brasil, certamente empenhado em causar desastres para os companheiros bem intencionados:

Pode-se falar com propriedade sobre dois legados malditos, um do presidente Lula para sua sucessora e outro da presidente Rousseff para quem assumir a chefia de governo em 2015. Os dois legados, complementares, incluem contas públicas em mau estado, inflação muito alta pelos padrões internacionais e economia com baixo nível de competitividade.

Paulo Roberto de Almeida 
O fiasco da política industrial
07 de fevereiro de 2014 | 2h 06
Editorial O Estado de S.Paulo

O fracasso econômico da presidente Dilma Rousseff acaba de ser atestado oficialmente, mais uma vez, com os números do desastroso desempenho da indústria em 2013. A produção industrial cresceu só 1,2% no ano passado. Precisaria ter crescido pouco mais que o dobro disso apenas para compensar a redução de 2,5% em 2012 e retomar o nível de 2011, primeiro ano do atual governo, quando a expansão ficou em 0,4%. De fato, ficou pouco abaixo do nível de 2010. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dirigido por pessoas até agora insuspeitas de envolvimento em guerra psicológica. Depois de três anos de diagnósticos errados e medidas tão inúteis quanto custosas, o balanço é inequívoco: a produção do setor encolheu ao longo de três quartos da atual gestão.
A aritmética é simples: quando o produto cresce 0,4% no primeiro período, encolhe 2,5% no segundo e aumenta 1,2% no terceiro, o valor acumulado é um número negativo (-0,93%). O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato ao governo paulista, deve ter a respeito do assunto informações muito exclusivas e desconhecidas do pessoal do IBGE e de outros analistas da atividade industrial. "Em três anos", disse ele em Brasília, na segunda-feira, em cerimônia no Ministério, "conseguimos reverter legados malditos, fruto da ausência de uma política industrial neste país nos anos 90."
Pode-se falar com propriedade sobre dois legados malditos, um do presidente Lula para sua sucessora e outro da presidente Rousseff para quem assumir a chefia de governo em 2015. Os dois legados, complementares, incluem contas públicas em mau estado, inflação muito alta pelos padrões internacionais e economia com baixo nível de competitividade.
A insuficiente formação de capital fixo - demonstrada novamente pelos dados da indústria - é parte dessa herança dupla. Segundo a presidente e seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, a economia brasileira é agora puxada pelo investimento, isto é, pela aplicação de recursos em máquinas, equipamentos, edificações civis e infraestrutura. Os atrasos do programa de infraestrutura são conhecidos. Só dentro de alguns anos as graves deficiências do setor de transportes começarão a diminuir de forma significativa. No setor industrial o investimento continua estagnado e ninguém sabe quando esse quadro começará a mudar.
Autoridades chamaram a atenção mais de uma vez para o crescimento, em 2013, da indústria de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos. Mas os números só impressionam quando examinados em perspectiva muito limitada. No ano passado, o segmento de bens de capital produziu 13,3% mais que no ano anterior, segundo o IBGE. O resultado parece muito promissor e até entusiasmante. Mas a produção havia diminuído 11,8% no ano anterior. Havia caído, portanto, a um nível correspondente a 88,2% do alcançado em 2011.
Um crescimento de 13,3% sobre essa base leva a um patamar ainda equivalente a 99,93% do alcançado dois anos antes. Ou seja, o resultado acumulado em 2012 e 2013 foi um crescimento pouco abaixo de zero. Além disso, o aumento da produção de bens de capital foi altamente concentrado em caminhões e máquinas agrícolas e refletiu, portanto, a evolução do setor mais dinâmico e mais eficiente do Brasil, a agropecuária.
Outros indicadores da indústria completam harmonicamente o quadro sombrio. O crescimento da produção de bens intermediários foi nulo. O segmento de bens de consumo duráveis foi 0,7% maior que em 2012, quando havia diminuído 3,5%. A fabricação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis encolheu 0,5%, depois de ter aumentado apenas 0,2% no ano anterior.
Mas o emprego e o consumo ainda cresceram em 2013. De fato, o emprego cresceu, mas principalmente em atividades pouco produtivas. A expansão do consumo refletiu-se em parte no aumento de preços - maior que o do ano anterior - e em parte no aumento das importações e na deterioração do saldo comercial. São tópicos interessantes para os próximos comentários econômicos do candidato Alexandre Padilha. 

Escravos modernos, uma ditadura ordinaria: Cuba e seus 'medicos'... - Polibio Braga

Da coluna diária do jornalista Políbio Braga, 7/02/2014:

Exclusivo - Eis as ditatoriais Diretrizes para os trabalhadores do "Mais Médicos"

O editor colocou a mão em uma das vias do documento que o governo de Cuba entregou para cada um dos 3 mil médicos que vieram para o Brasil no âmbito do programa "Mais Médicos". As questões de salários não são tratadas nas Diretrizes. 

. Da mesma forma que o contrato revelado pela médica Ramona, este documento contém Diretrizes para Missões no Exterior.

. São 12 alentadas páginas. Nelas, é possível perceber o caráter autoritário imposto a cada trabalhador, que sequer pode "estabelecer relações amorosas com nativos se este não estiver de acordo com o pensamento revolucionário", conforme item b do Capítulo III, que trata dos "deveres dos trabalhadores". Pior ainda: a relação amorosa não pode ser "desmedida", seja lá o que isto possa significar.

. É proibido consumir bebidas alcoólicas em qualquer lugar público, o que inclui bares e boates.

. Tomar dinheiro emprestado é considerado crime de lesa majestade (item o do capítulo III)

. As Diretrizes também dizem muito sobre o sistrema de terror com que os médicos são tratados, submetidos a estreita vigilância. A infração de qualquer mandamento significa afastamento da missão e imediato retorno a Cuba e expurgo de missões futuras pelo prazo de 10 anos.

. São disposições do tipo nazi-fascista, típicas dos regimes ditatoriais que impuseram o terror na Europa durante a II Guerra Mundial.

. No item i,fica clara a vigilância sobre os trabalhadores:

- Para saídas depois das 6 da tarde, o médico terá que solicitar permissão ao seu chefe imnediato, informando onde irá, se irá com companheiros cubanos ou nativos, além do lugar a visitar.

. Nos itens seguintes, k e m, é explícita a proibição para deslocamentos para fora da cidade, Estado e País.

. A participação em atos públicos considerados "inconvenientes" é proibida.

. O Capítulo IV das Diretrizes trata dos direitos dos trabalhadores, o que inclui férias de 30 dias, mas "somente em Cuba".

CLIQUE AQUI para examinar o fac simile das Diretrizes.
CLIQUE AQUI para ver este video com depoimento de um médico cubano

Salario minimo: a medida antipobre que governos equivocados amam implementar - Howard Husock

Eye on the News

HOWARD HUSOCK
Minimum-Wage Mistakes
Nelson Mandela’s lesson for Bill de Blasio
The City Journal, 7 February 2014

PHOTO BY YIMIX
At a Brooklyn church in December, New York’s then mayor-elect, Bill de Blasio, praised Nelson Mandela for the late South African leader’s refusal to tell citizens only what they wanted to hear. “Part of Mandela’s brilliance was acknowledging difficult truths and then guiding people through them,” de Blasio said. Now Mayor de Blasio is preparing his first State of the City address, which he’ll deliver Monday. He’s been pushing Albany lawmakers to let the city set its own minimum-wage level, and it’s likely he’ll raise the issue again in his speech. But if the mayor really wants to emulate Mandela’s truth-telling, he should look closer at the example of South Africa, which demonstrates the damaging effect of wage levels set higher than the labor market will bear. De Blasio might then acknowledge his own difficult truth, one pertaining to economics: minimum- and “living-wage” laws put the poor at greater risk of unemployment.
South Africa is by far the most robust and advanced economy in sub-Saharan Africa. Those who visit (as I did for two weeks last October) encounter a place which has not only made a stunning transition from apartheid, but which also boasts a rich reserve of natural and mineral resources, a solid legal system, an enviable transportation infrastructure, a robust free press, a well-developed banking sector, and a vibrant stock exchange. Its agriculture and viniculture are world-class. Young creative types flock to Cape Town, a city as beautiful and exciting as San Francisco.
Yet, cultural and economic advantages aside, South African unemployment is at desperately high levels. The official rate is 25 percent; unofficial estimates put it as high as 37 percent. Youth (under age 24) unemployment, officially reported at 49.8 percent, is palpable for the affluent visitor, as teenagers and young adults selling souvenirs pound on train windows. Street beggars are a common sight. Perhaps most dishearteningly, overall unemployment today is at least double what it was in 1994, when apartheid ended and Mandela assumed the presidency. The estimated rate then was 13 percent.
No single cause accounts for South Africa’s persistently high joblessness, though high crime and an overvalued currency have played a role in diminishing investment in the country. But the crucial factor—the one to which de Blasio should pay more attention and to which Mandela unfortunately paid too little—is what economists euphemistically call “labor-market rigidity.” Translated, this means union power. South Africa’s powerful labor unions are enmeshed in a cozy and longstanding alliance with the ruling African National Congress. They have used their influence to set legal wages at rates too high for small or new businesses to afford.
The relationship between the ANC and its union allies is not unlike the relationship between Mayor de Blasio’s Democratic Party and New York City’s public- sector unions—and the power de Blasio seeks to raise city wages likewise resembles the power the ANC already holds in South Africa. The South African government oversees and approves collective-bargaining arrangements between major employers and labor unions—and then, incredibly, enforces those same high-wage levels for all firms in the sector, even those not party to collective bargaining themselves. Imagine if New York City negotiated a “living wage” for workers at firms doing business with government—say, contractors providing building services—and then made that same wage apply across the board in the industry, even to small start-ups.
“There is little doubt that wage agreements, which are invariably above the inflation level, have created a relatively entrenched working class elite, at the expense of non-unionized workers,” says University of Cape Town political scientist David Welch. UCT economist Sean Archer notes the result: “It needs no economic savvy whatever to realise that this benefits unions and probably most large employers who bargain collectively, but it is highly burdensome for smaller employers and is the death-knell for the unemployed, who cannot bargain to work for lower wages.” A June 2007 National Bureau of Economic Research paper confirmed that picture: “We find, for example, a persistent union wage differential suggesting that unions are keeping wages higher for union members. This is good news for employed union members, but it poses additional challenges to addressing the unemployment problem.” The country’s “bargaining councils,” writes John Kane-Berman of the South Africa Institute of Race Relations, “violate both democracy and basic rights.”
Even the New York Times has acknowledged that minimum and “living” wage laws often hurt the people they’re meant to help. In a 2010 article about factories being shut down for not paying the minimum wage, and subsequent protests by employees put out of work, the Times headlined its coverageWAGE LAWS SQUEEZE SOUTH AFRICA’S POOR. Put another way, when the government gets involved in setting wage levels, it cuts off the lowest rungs on the economic ladder, making it harder for the poor to find work. The benefits of such laws accrue mostly to those who already have jobs.
Now that sounds like a tale of two cities.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Um bandido petralha, previdente no longo prazo e de alto coturno: quadrilha organizada

Um bandido preparado, há muito tempo, para as tarefas do Partido, ou seja, um membro essencial da quadrilha petralha, mafioso exemplar, preparado para roubar altas somas (um pouco para o Partido, muito para si mesmo). Por isso, os bandidos são mutuamente dependentes no crime, ambos fazendo chantagens e ameaças recíprocas.
Como é que os companheiros mafiosos vão dizer agora que não havia quadrilha?
De fato, não há! O que existe é uma máfia completa, com o Gran Capo ainda fora de algemas e cela. 
Paulo Roberto de Almeida 

Pizzolato votou nas eleições de 2008 usando nome do irmão morto

Ex-diretor do Banco do Brasil começou a emitir documentos com outra identidade ainda em 2007, quando o processo no mensalão já estava em andamento no Supremo


BRASÍLIA - O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato apresentou uma certidão de nascimento falsa do irmão Celso Pizzolato para conseguir emitir um novo RG em novembro de 2007 na cidade de Lages, em Santa Catarina. Ali, quando o processo do mensalão já tinha se iniciado no Supremo, começou um processo de "ressuscitação" de Celso, morto em 1978 num acidente de carro. A manobra só foi possível porque o atestado de óbito do irmão de Pizzolato nunca foi registrado.
Foto do ex-diretor do Banco do Brasil ao ser preso na Itália, nessa quarta-feira, 5 - Jamil Chade/Estadão
Jamil Chade/Estadão
Foto do ex-diretor do Banco do Brasil ao ser preso na Itália, nessa quarta-feira, 5
A partir da emissão do RG, Pizzolato conseguiu emitir, no Rio de Janeiro, o título de eleitor, e um CPF em nome do irmão morto. Segundo o Jornal Nacionalrevelou na quinta-feira, o título foi usado na eleição de 2008. Ou seja, o morto votou nos dois turnos da disputa municipal. Em 2010, o título de Celso não foi usado, o que gerou uma multa da Justiça Eleitoral. Pizzolato também emitiu um passaporte em nome do irmão, usando sua foto. Ele viajou em 2010 com esse documento falso, o que a polícia considera ter sido um teste.
A investigação do plano de fuga do ex-diretor do Banco do Brasil pela Polícia Federal rastreou em cartórios e nos bancos de dados das polícias estaduais documentos que mostram que Pizzolato já em 2007 se preparava para escapar da condenação do mensalão, que ocorreria em 2012.
A tática de "ressuscitar" o irmão também foi usada na Itália, com os documentos europeus - Pizzolato tem dupla cidadania.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, disse ontem que vai pedir ao procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, que tome as "providências cabíveis" em relação ao fato de Pizzolato ter conseguido um título eleitoral em nome do irmão morto. "Todos estamos surpresos com o que foi revelado pela grande imprensa. Isso só revela que o sistema precisa ser aprimorado. Daí a identificação datiloscópica, da biometria, para ter-se certeza de que aquele que apresenta o título é realmente o detentor do título", afirmou Marco Aurélio. Ele disse ainda que a Justiça Eleitoral está empenhada na implementação do voto biométrico em todo o território nacional. Veja também:
link Pizzolato quer aguardar extradição em liberdade
link Ministro do Supremo pede investigação sobre documentos falsos
link Infográfico: A prisão de Pizzolato

O modelo desenergetico petista: apagoes garantidos - Editorial Estadao

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Modelo elétrico danoso

07 de fevereiro de 2014 | 2h 06

O Estado de S.Paulo
Relatórios do governo sobre o setor elétrico, assim como suas tentativas de justificar apagões como o de terça-feira passada, podem transmitir ao público a falsa sensação de que o sistema nacional de energia elétrica vai bem e continua a se expandir. No caso da rede de transmissão, por exemplo, a expansão tem sido contínua, com aumento de quase 28% entre 2007 e 2013, embora a maioria dos projetos esteja atrasada. O que os frequentes apagões demonstram, porém, é que a expansão da rede, embora necessária, não é suficiente para dar segurança ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O programa de expansão da capacidade do setor elétrico adotado pelo governo do PT, baseado na construção de grandes unidades geradoras em locais cada vez mais distantes dos principais centros de consumo, tornou essencial o papel da rede de transmissão na preservação da capacidade operacional de todo o sistema. E a rede tem crescido. Apesar de levantamentos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontarem que 227 de 448 obras de construção, ampliação e requalificação de linhas e subestações estão atrasadas, números do Ministério de Minas e Energia indicam que a malha vem se expandindo com rapidez. De 2007 a 2013, a rede passou de 91,3 mil quilômetros para 116,8 mil quilômetros, e a previsão é de que, até 2016, entrem em operação mais 26,7 mil quilômetros de linhas.
No entanto, para que a rede de transmissão desempenhe com eficácia e confiabilidade seu papel, não basta apenas expandi-la. É preciso investir também na manutenção e na segurança do sistema já existente, para reduzir os riscos de acidentes que provoquem a interrupção do abastecimento. Mas a imposição, pelo governo, de um novo modelo para o setor vem inibindo os investimentos em manutenção e modernização da rede. O resultado é a perda de eficiência e o aumento do risco de pane do sistema.
O modelo de renovação das concessões nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica imposto às empresas do setor pelo governo em 2012, por meio da Medida Provisória 579, paralisou os investimentos das antigas concessionárias. Segundo as empresas, a proposta de renovação das concessões implicava na prática a transferência de todos os seus ativos para a União, e elas passariam a ser remuneradas pela operação e manutenção da rede, não mais pelos ativos, o que desestimulou novos investimentos.
As empresas que não renovaram as concessões, de sua parte, ficaram sem garantias de que os novos investimentos serão contabilizados pela Aneel. Se o investimento não resultar em aumento da capacidade do sistema, a Aneel não o reconhecerá como tal, razão pela qual a empresa ficará sem a remuneração correspondente. Obviamente, nenhum empreendedor investirá se não tiver a expectativa de que seu investimento será remunerado. Assim, obras já previstas atrasaram, outras foram suspensas.
Mesmo no caso de investimentos em expansão da malha, há informações de projetos que ficaram no papel. "Todo mundo está fazendo o básico, não há qualquer estímulo para aprimorar a infraestrutura", disse ao jornal Valor (6/2) o diretor executivo da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), Cesar de Barros.
Além das falhas do novo modelo imposto ao setor pelo governo Dilma - que, para evitar o aumento das tarifas em ano eleitoral, terá de transferir até R$ 18 bilhões do Tesouro para empresas geradoras, distribuidoras e transmissoras de energia elétrica -, a execução do programa de ampliação do sistema tem enfrentado problemas variados. Entre eles estão as dificuldades para o cumprimento do cronograma das obras por diferentes motivos e a falta de sincronia entre as obras de geração e as de transmissão.
Na prática, por causa dos atrasos, a transmissão está sempre atrás da geração. Cada nova unidade geradora que entra em operação sem a necessária ampliação da malha de transmissão, ou seu reforço para absorver volumes maiores de energia, implica mais carga sobre a rede, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de falha.

Meritissimo, nao existe quadrilha, se trata apenas de uma acao entre amigos... - Jorge Serrao (Alerta Total)

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
 7 de fevereiro de 2014

O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tinha pleno conhecimento da sigilosa investigação feita pela Interpol (envolvendo a Polícia Federal do Brasil, da Argentina, da Espanha e a Guarda de Finança da Itália) para localizar e prender Henrique Pizzolato – foragido após condenação a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Foi para não atrapalhar a caça a Pizzolato que Barbosa não teve pressa em determinar a prisão do deputado João Paulo Cunha, antes das férias do Judiciário.

Barbosa foi comunicado por seus assessores de inteligência no STF que a Polícia Federal estava monitorando comunicações entre Pizzolato e a cúpula petista, principalmente alguns condenados na Ação Penal 470. Por sorte, a Interpol interceptou pelo menos uma ligação telefônica feita do Brasil para Pizzolato, na Itália, no dia 16 de janeiro. Quem ligou foi ninguém menos que o deputado João Paulo Cunha. Na interpretação da conversa interceptada pela Polícia Federal, Cunha teria pedido um depósito em dinheiro na conta de uma prima.

Tal ligação entre o deputado e o foragido foi fundamental para a polícia italiana localizar Pizzolato. Mas o ato fatal para pegá-lo – segundo versão vazada da investigação - foi uma doação de 50 mil euros feira na Europa para a conta, no Brasil, do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. O dinheiro veio em nome de italianos e marroquinos usados como “laranjas”. Agora, a Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal, com a ajuda do Coaf, investigam se houve doações semelhantes para José Genoíno.

Os investigadores analisam dados de dois computadores apreendidos na casa do sobrinho de Pizzolato, no momento da prisão em Pozza de Maranello. A Interpol também investiga detalhes de viagens feitas por Pizzolato pela Europa – principalmente pela França e pela Suíça – para realizar transações bancárias. Caso se confirmem tais movimentações financeiras, haverá evidências de que Pizzolato teve ajuda dos companheiros petistas para fugir do Brasil com o objetivo de cuidar do que sempre fez: gerenciar recursos do esquema do Mensalão – e, possivelmente, de outras falcatruas.

No interrogatório à Guarda de Finança da Itália, Pizzolato repetiu a mentira de que é completamente inocente das acusações no processo do Mensalão e reiterou que “agiu apenas cumprindo ordens superiores como funcionário do Banco do Brasil” (do qual foi diretor de Marketing). Pelas investigações, Pizzolato continua fazendo parte do time. Seu descontentamento com a cúpula petista, no entanto, pode não ser uma mera encenação, como pode parecer á primeira vista. Pizzolato protagoniza, certamente, um jogo de pressão.  

O Alerta Total já tinha antecipado na edição extra de ontem que, em um cofre bancário no exterior, Henrique Pizzolato tem uma caixa com três HDs (Hard Disks) contendo um arquivo completo de todas as negociações feitas entre 2003 e 2007 com o esquema do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Pizzolato confia que tais documentos – que podem ser colocados à disposição das autoridades italianas – serviriam como seu “seguro de vida”.

Por isso, os petralhas não têm o menor interesse que Henrique Pizzolato seja extraditado pela Itália (país no qual tem cidadania). Farão de tudo para atrasar a resolução final pela justiça italiana. Enquanto isso, já corre nos bastidores do poder uma operação abafa para que dê em nada a investigação sobre a origem do dinheiro doado a Delúbio Soares e José Genoíno. Na tática de despiste, o presidente do PT, Rui Falcão, já entrou ontem com uma representação no STF contra Gilmar Mendes. Falcão alega que o ministro cometeu uma “ofensa à honra do partido, ao sugerir que houve lavagem de dinheiro nas doações a Delúbio e Genoíno”.
Pizzolato participa hoje, ás 11 horas, de uma audiência na Corte de Apelação de Bolonha, quando repetirá que não deseja a extradição para o Brasil. Assim, o caso tende a uma providencial embromação. O assunto pode parar na Corte de Cassação de Roma, demorando uns seis meses até uma decisão final. O advogado italiano dele, Lorenzo Bergami, pedirá a liberdade do cliente ou, no máximo, uma prisão domiciliar, com uso de bracelete eletrônico. Formalmente, Pizzolato está preso por falsidade ideológica (tinha um passaporte falso em nome do falecido irmão Celso Pizzolato).

Aliás, tal falsificação tende a agravar o julgamento contra Pizzolato, favorecendo sua extradição, caso seja formalmente pedida pelo Brasil. As investigações deixam claro que Pizzolato premeditava uma fuga desde 2007. Difícil vai ser demonstrar que Pizzolato não contou com a ajuda da máquina petralha para montar a falsificação documental que viabilizou sua fuga do Brasil, via Argentina, seguindo pela Espanha, até chegar a Itália.  

O jornal O Globo relata que, para conseguir obter um passaporte brasileiro em nome do irmão Celso, morto em 1978, Henrique Pizzolato apresentou à Receita Federal, ainda em 2007, uma Declaração Anual de Isento em nome do irmão — 29 anos depois de ele ter falecido. A Receita não se deu ao trabalho de verificar por que um homem, que na época teria 53 anos, havia ficado tanto tempo sem informar nada ao Leão.

Com a situação fiscal regularizada, Pizzolato tratou de regularizar o CPF de Celso. Na página da Receita, é possível ver que a situação cadastral em nome do falecido está regular, o que significa que, para a Receita, ele não deve nada e é um cidadão vivo. Em Santa Catarina, também em 2007, o Instituto de Identificação do estado expediu uma carteira de identidade em nome de Celso Pizzolato. A falsificação foi possível porque em 1978, quando Celso morreu num acidente de carro, a família não enviou o atestado de óbito aos cartórios.

De posse do RG falso, Pizzolato partiu para a confecção de novos documentos. O próximo passo foi regularizar a situação de Celso no Tribunal Superior Eleitoral porque, para a emissão de passaporte são exigidos, entre outras coisas, RG e título de eleitor com comprovante de regularização. Pizzolato procurou a Justiça Eleitoral do Rio, onde morava, em janeiro de 2008. Por se alistar fora do prazo — na época, Celso deveria ter 54 anos — ele teve de pagar R$ 3,51. Após se recadastrar, “Celso” faltou ao 1º e 2º turnos das eleições de 2010. Mas, Pizzolato, preocupado em não fazer do irmão um inadimplente, pagou, em março de 2011, a multa pelo não comparecimento: R$ 7,02.


A PF em Santa Catarina instaurou inquérito policial para investigar toda essa safadeza. Mas, como de costume, a tendência é que o caso corra com a máxima lentidão, até cair no tradicional esquecimento. No Brasil da corrupção e da impunidade, sob governança do crime organizado, só haverá punição rigorosa se e quando o PT for tirado do poder.

Atracao fatal: o estranho caso do ditador que atrai todos os dirigentes da America Latina

De fato, parece muito estranho.
O que teria de útil a dizer para dirigentes que tentam administrar países com diferentes problemas econômicos e sociais um ex-ditador aposentado que converteu seu país, de um dos mais avançados na América Latina em um dos mais atrasados atualmente?
Mais ainda: o que teria ele a ensinar em matéria de democracia e direitos humanos um ex-ditador que ficou no poder por mais de meio século, nunca promoveu eleições livres e prende simples opositores políticos com cadeia, sem respeitar um patamar mínimo de direitos humanos?
O que pensam sobre isso esses dirigentes latino-americanos?
Nada?
São inconscientes, indiferentes a respeito da situação de miséria da população cubana?
Apenas se preocupam com o terrível embargo norte-americano?
Patético...
Paulo Roberto de Almeida

La atracción de Fidel Castro: de dictador a mito viviente

Infolatam
Madrid, 2 de febrero de 2014
(Especial para Infolatam por Rogelio Núñez)-. Fidel Castro se ha convertido en un caso único en la historia de los dictadores en América latina. La mayoría acabaron en el exilio (de Porfirio Díaz a Alfredo Stroessner pasando por Fulgencio Batista), perseguidos (Augusto Pinochet) o juzgados (las Juntas Militares argentinas o Alberto Fujimori). En el caso del líder cubano, este vive un retiro dorado en el que los actuales presidentes latinoamericanos no paran de mostrarle respeto y admiración.
La última cumbre de la Celac celebrada en La Habana ha sido testigo de cómo muchos de los 32 presidentes que acudieron a la isla rendían una visita de respeto al viejo comandante y dictador.
Como en la gran novela de Gabriel García Márquez (“El Otoño del Patriarca”), el general, de 88 años, mantiene su lucidez pero le fallan sus condiciones físicas (se ve a un Fidel Castro muy envejecido y casi siempre sentado).
“No hay castigo más humillante ni menos merecido para un hombre que la traición de su propio cuerpo “, escribió en su día el nobel colombiano, una situación que recuerda a la actual  de Fidel Castro.
Quienes le visitan -desde los de centroderecha (Enrique Peña Nieto), y de centroizquierda (Dilma Rousseff y José Mujica) hasta, claro está, los bolivarianos (Daniel Ortega, Evo Morales, Nicolás Maduro y Rafael Correa) – confirman que mentalmente está lúcido (sigue siendo un seductor en las pequeñas distancias), aunque físicamente (y es lógico) ya no es el mismo.
Fidel, una leyenda viviente
Como dijo Rafael Correa, “siempre conversar con una leyenda viviente como Fidel Castro es un privilegio. Cuando usted habla con Fidel siente que habla con un viejo sabio, me recuerda a esos jesuitas ya mayores retirados de toda una vida de servicio y con su formación tan profunda”.
Fidel Castro con Evo, Ortega y Correa
Fidel Castro con Evo, Ortega y Correa
Y esa leyenda ha ejercido una clara atracción para los presidentes de las dos grandes potencias regionales, Brasil y México, que no han dudado en visitar a Castro.
Granma aseguraba que en su visita a Fidel, “Dilma comentó su satisfacción por el desempeño de nuestros médicos en los lugares más apartados de Brasil”, al aludir al envío a ese país de unos 10.000 médicos cubanos.
“El encuentro fue una expresión del afecto y la admiración entre Fidel y Dilma”, agregó el diario.
Por su lado, Enrique Peña Nieto no dudó en calificarle de “líder político y moral de Cuba, al presidente Fidel Castro”.
Y poco después, en una entrevista informal, Peña Nieto se mostró emocionado por el encuentro y consideró que un personaje de la talla de Fidel Castro “siempre es importante”.
El venezolano Nicolás Maduro reivindicó a Fidel Castro como “un gigante de la historia”: “El siglo XX lo marcó completico. Hay que hablar del siglo XX americano y de nuestro mundo antes y después de Fidel, sin lugar a dudas, así griten, chillen, lloren, se revuelquen contra la tierra los fascistas, la derecha y toda la gente derrotada durante décadas por este gigante”.
Un dictador alabado por presidentes, de centroderecha y de centroizquierda, electos democráticamente.
Algo que no dejó de sorprender como señalaba el analista del diario Excelsior, Leo Zuckermann: “Cuando un gobierno democrático legitima a una dictadura sólo puede justificarse porque le conviene a sus intereses. Ya sea porque la dictadura en cuestión es un socio comercial importante, una potencia mundial o un país que puede ayudar en mucho a la democracia en cuestión. Y hasta en esos casos incluso resulta cuestionable. Por razones morales, nunca una democracia debe apoyar una dictadura”.
La izquierda rendida al influjo castrista
Fidel Castro ejerce, es evidente un magnetismo especial para la izquierda, tanto la moderada como la radical.
Para todos es un referente. Lo es para un antiguo guerrillero como José Mujica, devenido ahora el izquierdista moderado. El presidente uruguayo quien se reunió con Fidel Castro en La Habana, dijo que se encontró ante un líder cubano a quien los años “se le han venido encima y está físicamente deteriorado”…
Fidel Castro con José Mujica
Fidel Castro con José Mujica
Pero no pudo reprimir su admiración: “El Fidel anciano está en línea con la figura legendaria y es una fuente de aprendizaje y un honor poder intercambiar con él”.
En esa misma línea caminó Cristina Kirchner,vinculada sentimentalmente a las luchas de la izquierda radical en los años 70, quien no escondió el placer que sentía al estar junto a exdictador.
“La Habana. Lunes 27. Ayer domingo memorable, si los hay. Junto a Florencia, invitación de Fidel para almorzar con familia. Hermoso de verdad. Conocí a 2 de sus nietos que querían sacarse una foto conmigo. Qué honor!”, confesó la argentina.
El presidente de Ecuador, Rafael Correa, se mostró como uno de los grandes aliados de la Cuba castrista cuando admitió que “siempre es un placer hablar con Fidel, por supuesto muy lúcido, y bueno, hablamos de todo, todos los ataques que ha sufrido Cuba a través de estos años, cómo les mandaban hasta epidemias para matar ganado, etcétera, y que quiebre Cuba, cómo Estados Unidos trató siempre de anexar Cuba”.
Estas palabras no hacen sino reflejar lo que piensan otras figuras como el presidente de Bolivia, Evo Morales, o el de Nicaragua, Daniel Ortega.
En ese mismo sentido, el venezolano Nicolás Maduro reivindicó a Fidel Castro como “un gigante de la historia”: “El siglo XX lo marcó completico. Hay que hablar del siglo XX americano y de nuestro mundo antes y después de Fidel, sin lugar a dudas, así griten, chillen, lloren, se revuelquen contra la tierra los fascistas, la derecha y toda la gente derrotada durante décadas por este gigante”.
Así pues, la Cumbre de la Celac ha servido para algunas pocas cosas que tienen que ver con la integración regional pero sobre todo ha afianzado al régimen de Raúl Castro y ha confirmado que Fidel sigue siendo una leyenda y un mito en vida al que se le perdona todo.

11 comentarios a “La atracción de Fidel Castro: de dictador a mito viviente”

  1. Decir una verdad cuesta tanto.... dijo:
    “Como era de esperarse, Estados Unidos y los monopolios mediáticos que manejan a su antojo intentaron boicotear la cita de los 33 países independientes situados al sur del Río Bravo. Los grandes medios de comunicación ignoraron la Cumbre porque a sus dueños no les interesan los pueblos, para ellos no existimos. Eso es lo que se expresa en las salas de redacción de estos medios: amargura, en ese intento por omitir un hecho histórico, el que después de tantos años América Latina y el Caribe se haya unido.
    Mas, no pudieron sabotear la cumbre. Fue un éxito total, acotó. El presidente -de Venezuela- señaló que Estados Unidos estaba derrotado tras la realización de la II Cumbre de la CELAC en La Habana. Tanto es así que calificaron el apoyo regional recibido por Cuba, un país que para ellos comete “acciones represivas”, como una traición de los latinoamericanos y caribeños, tal y como declaró un funcionario del Departamento de Estado de EE.UU. este jueves.
    ¿Que somos unos traidores? Que se traguen su declaración, porque América Latina y el Caribe seguirá su rumbo en paz con tranquilidad, en la diversidad y de manera unitaria, agregó Maduro, al insistir en la trascendencia de una cita en la cual presidentes “guerrilleros, indios, obreros, empresarios”, con una diversidad política, trabajaron hacia la concreción del sueño de los próceres de ver a una América Latina y Caribeña unida en su diversidad.
    El evento demostró lo acompañada que está Cuba, un país que ha construido una política internacional de mucho prestigio, y que no está sola, como lo demuestran 22 votaciones anuales en la ONU, ya con el 99% contra el bloqueo económico, financiero y comercial impuesto por Estados Unidos”
  2. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    No es la primera vez que los cubanos estamos solos, es necesario recordar que hace casi dos siglos, en 1826, Simón Bolívar le escribió una carta al general Santander para convencerlo de que no era conveniente apoyar la independencia de Cuba: “General, la independencia de Cuba puede esperar, nos basta con un Haití en el Caribe”.
  3. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    La CELAC, la ONU y la OEA demostraron que no respetan ni el derecho internacional ni las propias resoluciones de Naciones Unidas. La complicidad con el régimen militar cubano llegó a tal punto que no se dijo una sola palabra sobre el buque Chong Chong Gang, que intentó pasar un contrabando de armas cubanas por el Canal de Panamá, que pudo poner en peligro la vida de los habitantes de las ciudades de Panamá y Colón, además de violar el embargo militar impuesto por la ONU a Pyongyang.
  4. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    Hugh Griffiths, experto en tráfico de armas del International Peace Research Institute de Estocolmo, declaró: “Da la impresión de que fue claramente una violación a las sanciones de la ONU y por eso trataron de camuflarlo y esconderlo”, afirmó Griffiths. “Es equipo militar prohibido por las sanciones de la ONU, de modo que, sin importar si el pago es mediante un canje o con dinero en efectivo, constituye una violación”.
  5. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    Ese contrabando fue organizado por la cúpula militar del régimen castrista. Mientras el buque Chong Chong Gang estaba anclado en un puerto cubano esperando su carga mortífera, Raúl Castro recibió al jefe del Estado Mayor General del Ejército Popular de Corea del Norte, Kim Kyok Sik, el más alto jefe militar norcoreano. Véase más información aquí.
  6. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    Por ello, el cinismo alcanza su máximo esplendor cuando en el documento final de la cumbre se expresa:
    “La proclamación de América Latina y el Caribe como Zona de Paz, debatida primero por los Coordinadores Nacionales, luego por los Cancilleres y finalmente por los mandatarios, constituye sin duda uno de los hitos de la cita”.
  7. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    Al menos dos generaciones de cubanos han sufrido la tiranía de los hermanos Castro. Mientras más tiempo pase, más aumentará la destrucción física y el daño antropológico causados a Cuba por el castrismo, y más sangre cubana será derramada.
    Véanse los vídeos de cómo era Cuba y cómo el comunismo la destruyó:
  8. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    ¿No es un ser despreciable quien apoya a un régimen que asesina niños? Véanse los vídeos con algunos de los niños asesinados por orden de Fidel y Raúl Castro:
  9. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    EL 5 de mayo de 1959, Fidel Castro Ruz expresó su admiración por los éxitos logrados por Uruguay. Véase:
    “Uruguay ha demostrado ante el mundo la falsedad de que los latinoamericanos no sabemos tener instituciones permanentes. Uruguay ha demostrado ante el mundo que América puede tener un pensamiento y ceñirse a él, y que los latinoamericanos somos capaces de realizar una gran obra política o social (…)”.
    A pesar de ello, el 5 de mayo de 1962, exactamente a los tres años de que Fidel Castro Ruz hubiese pronunciado esas palabras, fue asesinada a balazos Dora Isabel López de Oricchio, estudiante de enfermería, cuando un centenar de ‘revolucionarios’ a las órdenes de Raúl Sendic atacaron e incendiaron la sede de la Confederación Sindical del Uruguay. Fidel Castro Ruz promovió el terrorismo contra un gobierno democráticamente elegido por el pueblo uruguayo, entrenando militarmente a centenares de guerrilleros uruguayos, a los que les suministró armas y cuanto necesitasen para causarle dolor a Uruguay.
    Como dijo el expresidente uruguayo Luis Alberto Lacalle expresa:
    “La destrucción de la convivencia nacional desde 1963 y su consecuencia natural de la dictadura que soportamos tiene un nombre: Fidel. En vano el Che aconsejó que en el Uruguay no se usara otra arma que la del sufragio. No, había que ‘latinoamericanizarse’ en el peor de los sentidos, bajar hacia lo peor del continente en la desvariada creencia de que “lo peor era lo mejor”. ¡Cuantos muertos y torturados deben de figurar en esa cuenta maldita!”.
  10. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    Durante varias décadas, Cuba ha sido el santuario del terrorismo mundial. Véase el reciente documental cubano donde se ensalza a tres asesinos integrantes de la banda terrorista ETA:
  11. Manuel Castro Rodríguez dijo:
    CELAC quiere que EEUU saque a la Cuba castrista de la lista de los países que promocionan el terrorismo. Estos gobernantes pretenden ignorar que durante varias décadas Cuba ha sido el santuario del terrorismo mundial. Véase el reciente documental cubano donde se ensalza a tres asesinos integrantes de la banda terrorista ETA: