Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
A Grande Destruicao em Numeros (novembro-dezembro 2015) - Gilberto Simoes Pires
NÚMEROS E DECISÕES TENEBROSAS
NÚMEROS DE NOVEMBRO E DEZEMBRO
Ainda que a maioria dos números que retratam o comportamento da nossa cada dia mais pobre economia digam respeito aos meses de novembro e dezembro de 2015, pelo andar da carruagem já se tem uma ideia dos números referentes ao mês de janeiro, que será apurado mais a frente.
ANDANDO PARA TRÁS
Vejam, por exemplo, que a trágica TAXA DE DESEMPREGO fechou 2015 nos níveis de 2008, ou seja, andamos 7 anos para trás. Como o desemprego continua aumentando, quando for divulgada a taxa referente ao primeiro trimestre de 2016 veremos que chegaremos aos números de 2004, ou 12 anos para o passado.
DÉFICIT PRIMÁRIO
Além disso, o DÉFICIT PÚBLICO (PRIMÁRIO) fechou 2015 com o pior resultado em 14 anos: R$ 111,2 bilhões, o equivalente a 1,88% do PIB. Em 2014, o resultado negativo havia sido de R$ 32,5 bilhões, ou 57% do PIB. Que tal?
Como acontece a cada ano que passa, o grande vilão, que continua intocável, pedindo REFORMA, é a Previdência Social (apenas INSS, ou brasileiros de 2ª Classe), que fechou o ano com DÉFICIT DE R$ 85,8 BILHÕES. Se somado com a Previdência dos Servidores da União (brasileiros de 1ª Classe), o DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO VAI A MAIS DE R$ 200 BILHÕES.
DÉFICIT NOMINAL
Se for levado em consideração os JUROS, OU DÉFICIT PÚBLICO NOMINAL, que atingiu a marca de R$ 501,8 bilhões no ano, aí o resultado é ainda mais catastrófico: R$ 613 bilhões, ou 10,34% do PIB. No ano anterior, a conta nominal havia somado R$ 343,9 bilhões ou 6,05% do PIB. Que tal?
PIB E INFLAÇÃO
Vejam que os DÉFICITS acima se resolvem, basicamente, através de uma precisa e certeira REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Pois, ao invés de atacar este crônico problema, o governo volta a insistir com a estúpida CPMF, cuja receita estimada não faz cócegas nas monstruosas despesas provocadas pela PREVIDÊNCIA.
CONSELHÃO
Diante de tanto descalabro, incompetência e farta CORRUPÇÃO NO SETOR PÚBLICO, ontem, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa se apresentou aos 92 Conselheiros que integram o CNDES -Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- para dizer, ao INVÉS DE CONSULTAR, quais medidas o governo defende para tentar reanimar a debilitada economia do nosso pobre país.
De novo: como o Conselhão não foi montado para ser CONSULTADO, mas apenas para ser informado das medidas que o governo pretende tomar, os 92 conselheiros ouviram (muitos até aplaudiram) o ministro Barbosa dizer que o governo vai aumentar gastos e impostos.
O curioso, para não dizer lamentável, é que os conselheiros sequer contestaram a pretensão do governo, de ampliar a oferta de crédito, em R$ 83 bilhões. Mal sabem que a oferta de crédito no momento em que a inadimplência cresce perigosamente, nada mais é do que uma clara repetição dos erros que contribuíram para levar a este progressivo caos econômico do Brasil.
CAPACIDADE INSTALADA
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 1,1 ponto percentual em janeiro, atingindo 73,9%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001.
THE ECONOMIST 1-
A revista britânica The Economist traz na edição desta semana uma material pra lá de interessante sobre o nosso pobre Brasil.
Com o título "Festejando no precipício", a publicação diz que o feriado de carnaval não vai proporcionar nenhuma pausa na crise do País, que sofre com o aprofundamento da situação política e econômica e ainda tem de lidar com o surto de zika vírus.
Apesar de reconhecer que a estabilidade dos juros na semana passada era justificada, a revista também critica a estratégia de comunicação do Banco Central, que sinalizou manutenção dos juros a poucas horas da reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom).
THE ECONOMIST 2
A reportagem nota que outros problemas econômicos continuam crescendo no Brasil e apenas no ano passado 1,5 milhão de trabalhadores foram demitidos das empresas.
Neste ano, a revista diz que outro 1 milhão de empregados podem perder o trabalho.
Enquanto ainda tem de lidar com a ameaça de impeachment, a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tentam avançar com as reformas.
Alas do PT, porém, já demonstraram ser contrárias à intenção de aumento da idade mínima para aposentadoria, diz a Economist.
Quer ganhar uma viagem paga para a Europa? Escreva um belo trabalho... - concurso da UE
6º Concurso de Monografias da União Europeia (05/11/2015)
Capítulo I – Do objeto
Constitui objeto deste Concurso a seleção de seis monografias dispondo sobre a União Europeia – tema livre, três monografias na categoria de graduação e três na categoria de pós-graduação. O prêmio para a monografia vencedora em cada uma das categorias compreende uma viagem a Bruxelas, para visita às instituições da União Europeia. As outras quatro monografias receberão uma menção honrosa. Os (as) autores(as) dos seis trabalhos escolhidos serão convidados(as) especiais virem à Brasilia para evento, em maio de 2016, em Brasília, onde terão deslocamento e estadia pagos.
Capítulo II – Dos requisitos para a inscrição
Estão aptos a participar do Concurso de Monografias sobre a União Europeia estudantes universitários brasileiros e estrangeiros matriculados em Universidades/Faculdades rasileiras, ou Instituições Brasileiras de Ensino Superior, que apresentarem trabalhos acadêmicos sobre a União Europeia, nas suas diversas áreas.
Capítulo III – Da Comissão Julgadora
A Comissão Julgadora será composta por equipe selecionada pela Delegação da União Europeia no Brasil.
Capítulo IV – Do conteúdo e apresentação dos trabalhos
O trabalho a ser apresentado deverá ser uma monografia que atenda às normas gerais para o desenvolvimento do trabalho científico.
Serão considerados:
- Trabalhos de cunho teórico e/ou prático que levem ao desenvolvimento do pensar crítico;
- Trabalhos que apresentem aspectos inovadores no tratamento das questões ligadas ao tema (ver sugestões de tema logo a seguir);
- Trabalhos que analisem os processos políticos, sociais, econômicos, culturais, ambientais ou tecnológicos, ligados ao tema (ver sugestões de tema a seguir);
- Sugestões de tema:1) A Parceria Estratégica União Europeia - Brasil: prioridades em comum; 2) Meio-Ambiente e desenvolvimento sustentável; 3) A luta pelos direitos humanos; 4) Apoio ao multilateralismo, paz e segurança internacional; 5) Políticas sociais; 6) A reforma institucional da União Europeia; 7) O alargamento da União Europeia; 8) O Euro e a cooperação econômica na União Europeia; 9) A política da UE na America Latina; 10) A cooperação e ajuda ao desenvolvimento da UE no exterior; entre outros temas relacionados à União Europeia de sua própria escolha.
- Preenchimento da ficha de inscrição disponível na página: http://eeas.europa.eu/delegations/brazil/index_pt.htm
- Apresentação de resumo de, no máximo 500 palavras, com três palavras-chave;
- Estrutura contendo: Resumo, Índice, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia;
- Máximo de 20 e mínimo de 10 laudas em espaço 1,5 com fonte, tamanho 12 em papel A4, com margens superior e inferior de 2,5cm e margens laterais de 3 cm;
- Não serão aceitas ilustrações e/ou fotografias no corpo da monografia;
- Escritos na língua portuguesa ou inglesa.
Serão considerados os seguintes requisitos para o julgamento dos trabalhos inscritos:
I. Qualidade técnica. Apresentação e desenvolvimento do trabalho, com coerência textual e lógica. O resumo e os capítulos devem ser bem estruturados com início, meio e fim. A apresentação das conclusões deve ser pertinente ao tema desenvolvido durante a monografia;
II. Adequação às normas. A formatação do trabalho deverá seguir as normas da ABNT-NBR 14724/2011 (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para a elaboração de trabalhos científicos;
III. Inovação. Presença de raciocínio ou desenvolvimento de idéias inovadoras.
Relacionamento entre idéias já fundamentadas, com apresentação de novos conceitos ou conclusões diferenciadas. A avaliação da Comissão Julgadora será irrecorrível. A Comissão Julgadora reservase o direito de não conceder prêmio se a qualidade dos trabalhos não corresponder aos requisitos mínimos dos critérios de avaliação.
A monografia deverá ser – obrigatoriamente – inédita. Entende-se por inédito o trabalho não editado e não publicado (parcialmente ou em sua totalidade) em antologias, coletâneas, suplementos literários, jornais, revistas ou por qualquer outro
meio de comunicação.
Capitulo VI - Da inscrição
A inscrição para o Concurso de Monografias consiste na entrega da monografia, de acordo com o estipulado pelo Capítulo IV, até o dia 31 de MARÇO de 2016, pelo email: delegation-brazil-doc@eeas.europa.eu
No sujeito do e-mail deverá constar "6º Concurso de Monografias da União Europeia".
Associado ao e-mail de inscrição deverá ser anexado documento em PDF contendo a monografia em conformidade ao modelo descrito no Capítulo IV deste Regulamento.
Deve também ser associada a ficha de inscrição. Cada participante poderá concorrer somente com um trabalho individual. Não serão aceitas inscrições de trabalhos de membros da Comissão Julgadora, de diplomatas e demais funcionários vinculados à União Europeia.
Capitulo VII – Da análise e seleção dos trabalhos
A análise e o julgamento das propostas obedecerão aos seguintes procedimentos:
I. Análise preliminar das propostas pela Delegação da União Europeia no Brasil para definição de elegibilidade observando os seguintes requisitos:
- Entrega da monografia até o prazo estipulado;
- Cumprimento dos critérios estabelecidos no Capítulo IV relativos à forma;
- Pertinência do trabalho apresentado com um tema sobre a União Europeia, conforme o Capítulo IV;
Os (as) autores (as) das monografias selecionadas serão requisitados (as) a apresentar prova de inscrição em universidade ou entidade equivalente.
III. Os seis trabalhos selecionados serão analisados pela Comissão Julgadora que definirá, em plenária, os dois trabalhos premiados (um em cada categoria) e os quatro trabalhos que receberão menção honrosa (dois em cada categoria).
Capítulo VIII – Do prêmio e da divulgação dos trabalhos
As 6 monografias classificadas, sendo 3 na categoria "Graduação" e 3 na categoria "Pós-graduação", serão divulgadas no dia 25/04/2016 no sítio eletrônico da Delegação da União Europeia no Brasil: http://eeas.europa.eu/delegations/brazil/index_pt.htm e na página do Facebook da Delegação: http://www.facebook.com/delegacaouebrasil
Os (as) 6 autores (as), serão convidados (as) especiais de evento a ser realizado durante as comemorações do mês da Europa, em maio de 2016, a virem à Brasília, com deslocamento e estadia pagos.
Os (as) dois (duas) autores (as) das monografias vencedoras serão anunciados durante o evento e receberão, como premiação:
- Uma viagem de 7 dias à Europa, com estadia em Bruxelas,
- Visita às instituições europeias em Bruxelas
http://www.facebook.com/delegacaouebrasil
Os (as) estudantes das monografias ganhadoras, nas duas categorias, deverão igualmente escrever um pequeno artigo sobre a visita às instituições europeias, que serão publicados nos sítios eletrônicos anteriormente referidos.
Os (as) estudantes ganhadores nas duas categorias, bem como os (as) estudantes laureados com menção honrosa, serão também convidados a apresentar e divulgar suas monografias na própria instituição de ensino, ações para as quais poderão contar com eventual apoio da Delegação da União Europeia no Brasil.
Os trabalhos premiados e as menções honrosas serão divulgados no sítio eletrônico da Delegação e no Facebook.
Com a inscrição no Concurso, os (as) eventuais autores (as) das monografias vencedoras concordam em ceder à Delegação da União Europeia no Brasil os respectivos direitos autorais, por um período de dois anos, contado a partir da data da outorga do prêmio.
A dotação orçamentária financeira para a cobertura das despesas decorrentes da outorga do prêmio de que trata este Edital – incluindo as viagens para Brasília e para a Europa – correrá por conta dos recursos da Delegação da União Europeia no Brasil.
Capítulo IX – DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
As datas definidas neste Regulamento podem ser alteradas e, neste caso, serão informadas em tempo hábil.
O presente Regulamento ficará à disposição dos interessados no sítio eletrônico da Delegação da União Europeia no Brasil: http://eeas.europa.eu/delegations/brazil/index_en.htm
As questões não previstas neste Regulamento serão resolvidas pela Comissão Julgadora.
As solicitações de esclarecimentos adicionais deverão ser formalizadas até 21 dias antes do prazo final para a entrega da monografia, e serão respondidas em até 11 dias antes do prazo final para a entrega da monografia pelo e-mail: delegation-brazildoc@eeas.europa.eu , com indicação no sujeito do e-mail de: "6º Concurso de Monografias da União Europeia".
Este regulamento entra em vigor na data de sua divulgação.
O BRICS morreu! Agora inventaram um tal de Ticks - Financial Times
FINANCIAL TIMES
January 28, 2016 7:44 pm
EM Squared
January 28, 2016 8:22 am
The Brics are dead. Long live the Ticks
Steve Johnson
Tech-heavy Taiwan, India, China and Korea are the new darlings of the EM world
The Brics are dead. Long live the Ticks.
The Brics concept, based on the belief that the quartet of Brazil, Russia, India and China would power an unstoppable wave of emerging markets-led economic growth, gripped the firmament for more than a decade after it was conjured into existence by Jim O’Neill, then chief economist at Goldman Sachs, in 2001.
But the deepening recessions in Brazil and Russia have now dealt such a blow to faith in the Bric hypothesis that, late last year, even Goldman closed its Bric fund after assets dwindled to $100m, from a peak of more than $800m at the end of 2010.
In its place, emerging market fund managers appear to have stumbled on its potential replacement — the Ticks, with tech-heavy Taiwan and (South) Korea elbowing aside commodity-centric Brazil and Russia.
Aside from a catchy acronym, the realignment tells us much about the changing nature of emerging markets — and the world in general — with services, particularly technology, to the fore and trade in physical goods, especially commodities, in retreat.
“Bric is not the engine of emerging market growth it was. There is a new order of things,” says Steven Holden, founder of Copley Fund Research, which tracks 120 EM equity funds with combined assets of $230bn.
“Tech is just rampant and the consumer is what you are investing in EMs now. I don’t think many people are aware of the new EM story as much as they should be. They think of Brazil, Russia, materials, big energy companies. That has changed hugely.”
Richard Sneller, head of emerging market equities at Baillie Gifford, whose EM Growth and EM Leading Companies funds invest 45-50 per cent of their $10bn-$15bn of assets in technology companies, adds: “In many emerging markets the speed with which young consumers are adapting to technological change, in areas such as ecommerce and online shopping, is much faster than in the US.
“Trends that we hoped would emerge 15-20 years ago have come to generate significant cash flows.”
Luke Richdale, chief client portfolio manager, emerging markets at JPMorgan Asset Management, which manages $70bn in EM and Asia-Pacific equities, says: “We are seeing leapfrogging [of technology] going on in China. There are models in the west, bricks and mortar etc, that simply won’t happen there.”
According to Copley’s data, the average emerging market equity fund now has a near-54 per cent weighting to the Ticks, up from 40 per cent in April 2013, while the weighting to Brics has remained in the low 40s, despite a sharp rise in China’s index weighting, as the first chart shows.
As of December, 63 per cent of funds had at least 50 per cent of their assets invested in the Ticks, while only 10 per cent had such high exposure to the Brics.
Houses such as JPMorgan, Nordea and Swedbank have a weighting of at least 35 per cent to Taiwan and Korea alone in at least some of their funds, while vehicles managed by Carmignac, Fidelity and Baillie Gifford have exposure of 3 per cent or less to Brazil and Russia.
The average EM equity fund now has as much exposure to China’s IT industry as it does to the country’s financial sector, as the second chart shows — despite the index weighting of financials being 4 percentage points higher — following a sharp rise in tech holdings in the past three years.
The trend was turbocharged late last year when MSCI widened its EM index to include companies listed overseas, adding the likes of New York-listed Alibaba, Baidu and Netease to the index alongside existing heavyweights such as Tencent.
Wider afield, the two stocks most commonly owned by the 120 funds monitored by Copley are Taiwanese chipmaker TSMC and Korea’s Samsung Electronics.
“These are global companies that are either leaders or significantly well positioned in oligopolistic industries,” says Mr Sneller, who also holds Taiwan’s Hon Hai Precision Industry (also known as Foxconn), partly in the hope that Apple, its largest customer, will start to source automobile parts from it if the US tech group makes a strong push into vehicles.
To some extent, funds’ buying of Ticks and tech stocks reflects their rising weightings in the MSCI index, particularly with many basic materials and energy companies suffering sharp falls in market capitalisation amid the commodity rout. The four Ticks now have a combined weighting of 62.4 per cent.
But Mr Holden says many managers have been making active choices. “Managers are definitely ramping up their technology exposure. The numbers buying and overweight [the index] have gone up. For some funds, the index means nothing.”
Almost a third of funds are now overweight Taiwan, up from just 8 per cent in September 2013, Mr Holden says.
One unanswered question is whether this trend reflects an underlying structural change or whether it is purely cyclical, with sectors such as IT and consumer stocks naturally seeing their weightings rise as commodity-related companies go backwards.
Taiwan was the largest country weighting in the MSCI EM index during the dotcom boom of the early 2000s, before the start of the commodity supercycle. Brazil, which led that phenomenon, has subsequently seen its weighting fall from a peak of 17.6 per cent in June 2008 to just 5.2 per cent.
JPMAM’s Mr Richdale believes it is a bit of both. “There is an underlying structural story but at the same time equity markets in emerging markets are quite cyclical in nature,” he says.
Mr Sneller accepts there is a cyclical element, with some of the consumer-oriented “toothpaste and tractors” stocks he also likes having previously been in vogue in the 1990s, before the Asian financial crises.
However, he believes structural factors are also at play with, for instance, online shopping likely to become far more dominant in China than, say, the US.
“The established incumbent legacy [shop] network is not there [in China],” he says. “You go to a third tier city in China and you don’t have swanky malls.
“[Chinese people] value their time extremely highly. Why would you want to waste your time walking around second-grade shopping malls when you can do it online in a fraction of the time?”
Analysis by Michael Power, strategist at Investec Asset Management, suggests the trend may be cyclical. All the Ticks (barring India which has a small current account deficit) are in the same quadrant of a matrix he uses to distinguish emerging market countries — that comprising manufactured goods exporters with an external account surplus.
As the fortunes of these quadrants tend to ebb and flow in line with global liquidity and commodity demand, they tend to perform in a cynical manner.
Yet even here there could be a structural factor. Mr Power says the quadrant inhabited by most of the Ticks “always does best”, in risk-adjusted terms, over an economic cycle, suggesting it should increase its weight over time.
Whatever the truth of that, the rotation of the MSCI index away from primary industries and towards technology does raise a question as to why emerging market equities are still so driven by sentiment towards commodities.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
A Grande Destruição: como um Estado extorsivo acaba com os negócios
Aviso importante - a partir de 01/02/2016, entregas apenas no Estado de São Paulo.
Se você é de fora do Estado, recomendamos finalizar sua compra em nossa loja virtual até 31/01/2016.
[Nome do Fornecedor]
Devido às recentes alterações na legislação tributária no Brasil, nossa operação para outros Estados fica severamente prejudicada.
As novas regras que entraram em vigor no dia 01/01/2016 acrescentaram mais impostos aos que já pagamos, além de tornarem os processos de apuração, recolhimento e logística extremamente complexos.
Nossa Missão é oferecer produtos e atendimento de qualidade excepcional, aliados aos melhores preços do mercado. Neste momento, só conseguiremos cumpri-la no Estado de São Paulo, onde estamos instalados.
Lamentamos deixar de atender a tantos clientes/amigos queridos nos demais Estados do Brasil.
Esperamos que os esforços da sociedade e das entidades de classe gerem frutos, no sentido de eliminar essa enorme barreira ao livre comércio em nosso país.
Isso ocorrendo, voltaremos a atender a todos com o maior prazer e orgulho, como sempre fizemos.
Caso você esteja fora do estado de São Paulo, e queira continuar comprando seus vinhos conosco, por favor entre em contato por telefone para analisarmos juntos a possibilidade de atendermos seu pedido.
Segue uma petição online contra as novas regras:
http://www.abcomm.org/noticias/icms-no-e-commerce-estao-querendo-quebrar-o-setor/
Para saber mais sobre o assunto, acesse as matérias abaixo (na primeira delas, a [empresa] é entrevistada):
http://www.sbt.com.br/jornalismo/jornaldosbt/noticias/72518/Mudanca-na-cobranca-do-ICMS-fecha-empresas-em-todo-o-pais.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/novo-icms-dificulta-vida-de-pequenas-lojas-virtuais-dizem-tributaristas.html
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/929205/?noticia=NOVA+REGRA+NO+ICMS+COMPLICA+A+VIDA+DE+PEQUENAS+EMPRESAS
http://ecommercenews.com.br/artigos/cases/nova-regra-de-icms-estimula-a-regionalizacao-do-e-commerce
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-novo-icms-do-e-commerce-nas-vendas-interestaduais-com-consumidores-finais-forma-de-calculo-e-outros-aspectos/
Estamos inteiramente à sua disposição para maiores esclarecimentos.
Muito obrigado,
Equipe [Nome do Fornecedor]
www.xxxxxxxx.com.br
contato@xxxxxxxxx.com.br
(11) xxxxx-xxxx
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
O Brasil já vai à guerra? Não! Só uma aposentadoria para os que mandam... - Wikileaks
On Monday February 27th, 2012, WikiLeaks began publishing The Global Intelligence Files, over five million e-mails from the Texas headquartered "global intelligence" company Stratfor. The e-mails date between July 2004 and late December 2011. They reveal the inner workings of a company that fronts as an intelligence publisher, but provides confidential intelligence services to large corporations, such as Bhopal's Dow Chemical Co., Lockheed Martin, Northrop Grumman, Raytheon and government agencies, including the US Department of Homeland Security, the US Marines and the US Defence Intelligence Agency. The emails show Stratfor's web of informers, pay-off structure, payment laundering techniques and psychological methods.
Re: G3* - BRAZIL/UK/FRANCE/ITALY/MIL - UK wants to sell Brazil 11 naval vessels, but is a late starter behind France and Italy
Released on 2013-02-13 00:00 GMT
Email-ID | 1803057 |
---|---|
Date | 1970-01-01 01:00:00 |
From | marko.papic@stratfor.com |
To | analysts@stratfor.com |