O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Vídeo ao vivo como ferramenta social: as novas fronteiras da comunicação - Feedly

Como todos sabem, eu sou um desastre em matéria de ferramentas de informação e comunicação: nem montar um site direito eu sei montar, e fico me limitando às modestas possibilidades dos instrumentos disponíveis, como este blog é um pouco de FB.
Mas um dia eu chego lá, como ensina esta matéria.
Paulo Roberto de Almeida 
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The Trend: Live Video Streaming

In our increasingly digital and visual world, businesses across industries are fighting attention amidst the noise. Video as a medium has become one of the most effective ways to stand out and connect with an audience. Video quickly conveys meaning and emotion. It’s memorable, and it catches the eye in a sea of text and static images.

To hit home the growing popularity of video: Over one billion people use Youtube (that’s almost one third of all people on the internet), and the number of daily Youtube viewers has increased 40 percent since March 2014.

Accordingly, many social media sites like Twitter, Instagram, and Facebook have integrated some form of video content on their platforms. Additionally, new social media platforms have recently emerged that feature video as the central medium for interaction.

More and more, brands are recognizing the value of video as an online marketing strategy. Demand Metric completed a survey of 398 marketing, sales, and business professionals which revealed that 69 percent have used video marketing and another 31 percent are planning to. A recent study of 200 executives by Brandlive found that 44 percent held a live streaming event in 2015 and 39 percent believe live streaming video will be important to their marketing efforts going forward.

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The video trend is growing alongside the surging smartphone use trend, as more and more people use phone cameras. Daily mobile internet usage continues to grow year by year, on a global scale. Of all mobile traffic, online video now accounts for upwards of 50 percent.

The prevalence of both video and smartphones have paved the way for newer social platforms centered around live streaming video, like Periscope, Meerkat, and now Blab.

Blab.im (which is still in beta) is quickly growing in popularity. As a platform that is truly social, interactive, informational, and fun, Blab is certainly worth getting acquainted with for its many potential uses as a tool for business and marketing.

Since Blab is one of the newest of the live video trend, let’s take a closer look.

What Is Blab?

Blab.im is a live video broadcasting platform for hosting, watching, and joining conversations.

Screen Shot 2016-04-04 at 4.35.45 PM
THis is a caption

Image source: https://blab.im/about

While many have likened it to “Periscope for groups,” you can also think of it as a cross between a talk show and a webinar. It can be used for either of those things as well as casual hang outs, debates, discussions, and workshops. There is nothing quite like it on the market, although it incorporates the best components of several different social media platforms.

Anyone can host their own Blab. It’s available for anyone to watch and interact with. No professional equipment is necessary.

Blab supports two to four “presenters” at a time, displayed in a grid, à la Brady Bunch. Meanwhile, other participants can watch the conversation live on video while adding to the discussion and posing questions via text chat. The host can even pull in audience members into the “hot seat” on the live video chat from time to time, if they so choose.

After the chat wraps up, the conversation can be re-watched on Blab, and the hosts have the option to post the recording to Youtube or embed it on their own site.

Industry

Blab.im primarily seems to be used by solopreneurs and online thought leaders, discussing topics that range from sports to politics to social media trends.

Blab is also ripe for online marketers and sales departments in just about any industry. It’s ideal for brands that want to give their customers a chance to interact in a personal way, visually demonstrate the value of their product or service, or establish their brand’s expertise and thought leadership. Granted, a direct sales pitch or advertisement won’t fly on this platform. But the interactive and visual nature of Blab opens doors to a number of benefits for businesses.

Why Blab Could Change Your Business

Blab can be used for a number of valuable business functions. It shortens the distance between you and your customer and opens up a new realm of in-the-moment experiences to create. From an online marketing standpoint, it’s a great platform for developing authentic and personalized connections with clients because it is live and unpolished. Showing, rather than just telling, and being able to answer customer concerns on the spot goes a long way in developing trust and loyalty.

Here are some examples of a variety of ways Blab can be used for business:

  • Unveil new products with live demonstrations.
  • Provide group coaching sessions.
  • Conduct a Q&A session or office hours.
  • Demonstrate expertise by providing useful info for your audience.
  • Demonstrate transparency by answering tough customer questions.
  • Discuss strategy with your peers.
  • Give a behind-the-scenes experience to your tribe.
  • Network with your target audience by being a participant in other shows.
  • Brainstorm ideas with your audience, almost like a focus group.
  • Get feedback on changes you’ve implemented or ideas you’re considering.
  • Record and re-use a Blab conversation as a podcast or blog post.

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Blab.im is still in beta, so the best way to get acquainted with it is to watch shows by folks who have proven success on the platform. Here are a few to get you started:

Now is the perfect time to jump on Blab and increase your brand’s visibility while the competition is slim. Check out their Getting Started on Blab post to learn more.

Posted by Michelle Chang, feedly Contributor

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Economia brasileira: Ricardo Bergamini critica a esquizofrenia fiscal

Nosso Brasil é, infelizmente, o país das jabuticabas.
Ricardo Bergamini critica a nova mania de esconder o sol com a peneira, colocando como meta, agora, não um superávit, ou pelo menos um equilíbrio fiscal (ou um déficit limitado), mas um DÉFICIT.
Sim, o governo agora anunca DÉFICITS, não equilíbrio ou superávit...
Com razão, dá para ficar louco...
Paulo Roberto de Almeida

Recebido de Ricardo Bergamini, 5/07/2016
Prezados Senhores

O novo governo de quase 40 anos no poder transformou o termômetro denominado de resultado fiscal em instrumento de política fiscal, assim sendo se projeta um déficit superdimensionado, onde todas as pressões cabem dentro dele. Poderíamos dizer que o novo governo (velhíssimo) criou a “A Política Fiscal Rexona” - sempre caba mais um gasto dentro dele -, assim sendo nunca haverá risco de erro, já que o objetivo a ser alcançado é o do déficit, e não do superávit que seria muito mais difícil de ser atingido. Creio que ninguém tem dúvida ser muito mais fácil atingir a meta de um déficit do que a de um superávit. Quando alguém questiona, a resposta será a padronizada, qual seja: a despesa já está prevista no déficit, ou seja: o déficit deixou de ser termômetro de um governo perdulário e corrupto e passou a ser um instrumento da administração pública. Em breve todos os estados e municípios irão adotar essa nova regra de administração pública.

Podemos até prever de como serão os discursos dos candidatados em 2018, ou seja: prometo que em 2022 minha meta será de um déficit fiscal primário da ordem R$ 100,0 bilhões. Ficou muito mais fácil governar. Aquela coisa de atingir superávit era um saco para fazer política e dividir propinas.

Além do déficit previsto de R$ 170,5 bilhões para 2016, já está previsto um déficit da ordem de R$ 150,0 bilhões para 2017, mas aí alguém, com pelo menos segundo grau de estudos, iria fazer a seguinte pergunta: mas quem financia esse déficit? Resposta: o “Big Father” (Banco Central do Brasil) carregando títulos da dívida do governo em sua carteira. Por isso, e somente por isso, é crime falar em Banco Central independente no Brasil.

Mas aí um leitor com o mesmo nível de estudo iria fazer a seguinte pergunta: mas e nas empresas privadas, quem iria financiar esse rombo? Ninguém, para isso existe a falência e o desemprego.

Ricardo Bergamini

Educacao: nao existe nenhuma chance de melhorar - Fernando Schuler

História e sociologia na nova base curricular: ideologia e confusão
FERNANDO SCHÜLER
05/07/2016

A discussão sobre um currículo comum enfrenta um clássico problema de ação coletiva: quem exatamente é capaz de expressar o “pensamento comum” ou a reflexão sociológica “adequada” para as 190 mil escolas brasileiras?

Responda rápido: se você não quiser resolver muita coisa, mas fazer uma boa discussão, por onde deve começar? Há muitas respostas para essa pergunta. A minha favorita é: fazendo um mau diagnóstico. Ok, a resposta é meio óbvia, mas é exatamente disso que se trata o debate travado no país em torno da nova “base nacional comum curricular”.

Para quem não está familiarizado com o tema, trata-se de implantar um currículo obrigatório comum para todas as escolas brasileiras, estatais ou privadas, de ensino médio e fundamental. Na prática, uma lista de conteúdos para disciplinar o ensino básico. Orientar os autores de livros didáticos, o trabalho dos professores, em sala de aula, e as provas do Enem.

Meu argumento: a proposta de uma base curricular comum parte de um diagnóstico errado. Ela diz que que há um problema com nossa educação básica e que a implantação de um currículo nacional é fundamental para reduzir nossas “desigualdades educacionais”. Isso está lá, na primeira frase do site do “Movimento pela base nacional comum”.

Os dados são conhecidos: o Brasil possui 190 mil escolas voltadas ao ensino básico. Perto de 80% têm gestão governamental. No ensino médio, alcançam 3,4, em média, no Ideb. A rede privada, por sua vez, tem um Ideb de 5,4. A discrepância se repete no Pisa: alunos de escolas privada alcançam uma média pouco acima de 500; alunos de escolas públicas ficam perto do último lugar, com média de 387.

Observando esses dados, alguém poderia desconfiar que há um problema com a educação estatal, no Brasil. Desconfiar que há um problema com o alto absenteísmo de professores na rede pública (estudo mostrou que 12 mil professores faltam à aula todos os dias na rede estadual paulista); com a burocracia da gestão governamental, as amarras da lei das licitações, a estabilidade no emprego dos professores, a precariedade das instalações, a falta de continuidade administrativa, a pressão sindical contra qualquer inovação e meritocracia, as greves em série, et etc.

Alguém podia ter pensado nessas coisas, mas ninguém pensou. No cânone do debate educacional brasileiro, pode-se chegar a qualquer conclusão, menos que exista algum problema como o modelo de gestão estatal de nossas escolas. Questionar o “modelo” gera, como me disse certa vez a dirigente de uma ONG voltada à educação, um “problema político”. E ninguém quer encarar um problema politico, não é mesmo?

Uma vez decidido não enfrentar o cânone, produziu-se um singular diagnóstico: o que está faltando na nossa educação é uma lista de conteúdos que as escolas devem ensinar. Tenho curiosidade de saber que tipo de evidência empírica se usou para se chegar a essa conclusão. Suspeito que nenhuma. Talvez apenas a velha ideia de que é preciso “centralizar” quando alguma coisa não está funcionando.

Pois bem, feito o diagnóstico, o governo brasileiro partiu para a elaboração da lista. O MEC formou uma comissão de 116 professores e pôs mãos à obra. Depois de algumas revisões, publicou uma última versão da lista de conteúdos no mês de maio.

Relutei, confesso, em analisar seu conteúdo, pelas razões expostas acima. Mas fui em frente. Me concentrei nas áreas de história e sociologia. Li e reli a lista de conteúdos, e confesso que me surpreendi. Ela é muito pior, mais confusa e mais pesadamente carregada de viés ideológico do que havia imaginado.

O viés ideológico da base comum surge com nitidez na área de sociologia. Nos 28 conteúdos sugeridos, o arco conceitual é feito de palavras-chaves como “classes sociais”, “dominação”, “divisão social do trabalho”, “relações sociais de produção”, “movimentos sociais”. Não há, em toda lista, uma única menção a conceitos como liberdade, ética, indivíduo, direitos individuais, mercado, tecnologia ou inovação. Nada sobre a sociedade pós-industrial, de Daniel Bell; sobre a sociedade de rede, de Manuel Castells; ou a sociedade aberta, de Karl Popper. Alguém diria que esses são temas “difíceis”? Não acho. Não é a dificuldade que separa a boa sociologia do proselitismo.

A lista consagra uma visão binária de sociedade, baseada em polarizações de “classe” e movimentos sociais. Linha já adotada em nossos livros didáticos de sociologia. A novidade é que agora ela ameaça se tornar visão “oficial” do Estado brasileiro. No primeiro ano do ensino médio, os alunos  aprenderão sobre “localização social, como classes sociais”; No segundo ano, refletirão sobre “movimentos sociais baseados em classes sociais e, no terceiro, “problematizarão a divisão de classes no modo de produção capitalista”. No quarto, fariam uma revolução, imagino. Brincadeira. A expectativa realista é que passem a integrar algum “movimento social”.

Para deixar claro: é razoável que esse tipo de conteúdo seja apresentado como uma dentre outras linhas de interpretação sociológica no mundo moderno. Nada razoável, no entanto, é que ele seja apresentado como “a” sociologia como tal. Como pensamento único, travestido de realidade e pronto a fazer a cabeça dos nossos alunos.

O que temos aqui é um clássico problema de ação coletiva: quem exatamente é capaz de expressar o “pensamento comum” ou a reflexão sociológica “adequada” para as 190 mil escolas brasileiras? Uma comissão de 116 especialistas escolhida pelo Ministério da Educação? Uma espécie de ágora digital com todo mundo dando palpite na internet? O Conselho Nacional de Educação? O Congresso? O resultado da base curricular, na área da sociologia, ao menos até agora, mostrou apenas o perfeitamente previsível: que a definição dos conteúdos foi “capturada” por um grupo de opinião ideológica muito particular. E ameaça se tornar “opinião oficial” do governo brasileiro.

O vezo ideológico se repete na área de história, apenas de maneira mais confusa. Depois de ler e reler os 56 itens sugeridos para os três anos do ensino médio, confesso que tudo me pareceu uma bricolagem de conteúdos “multiculturais”. Tentativa de compor algo como uma “história étnica”, livre de linhas de tempo, feita de distintas “temporalidades” africanas, ameríndias, europeias ou asiáticas.

A ideia, aparentemente, é retirar da civilização “ocidental” ou “europeia” qualquer “primazia” no estudo da história. O estudo do império brasileiro teria o mesmo status que tem o estudo do reino do Congo, por exemplo. É o que está lá, no item nove do 1º ano do ensino médio, indicando o estudo dos “reinos, impérios, confederações e civilizações nas Áfricas e nas Américas”.

Para o 1º ano do ensino médio, há 16 conteúdos. Todos fazem referência a alguma “matriz cultural” e parecem organizados em uma espécie de “ranking étnico”. Quinze itens mencionam temas africanos (afro-américa, temporalidades africanas, pan-africanismo, afro-atlântico, movimentos sociais negros, quilombolas etc.), nove itens mencionam temas “ameríndios” e seis itens mencionam temas “europeus”. Alguma referência ao período colonial brasileiro? Ao processo de Independência? À Inconfidência Mineira? Nada. Isso não passa de uma “temporalidade dominante excludente a outros saberes”. Sacou?

Sobre esse tema, há uma saborosa nota, publicada nas redes sociais, de autoria do ex-ministro Renato Janine Ribeiro. Janine conta que reclamou com a comissão da base comum: “Não havia sequência histórica”, escreve. Apenas uma visão “brasilcêntrica” do mundo. O mais curioso é quando conta ter “solicitado expressamente que incluíssem a Inconfidência Mineira”. Pelo visto, não teve jeito. Nem mesmo o ex-ministro foi atendido.

No mais, é triste ver uma base curricular repleta de malandragem ideológica. Quando tratarem dos movimentos totalitários do século XX, nossos alunos estudarão o fascismo, o nazismo e o “stalinismo”. Nossos 116 especialistas decidiram tirar a palavra “comunismo” do rol dos movimentos totalitários. Por lógica, deveria constar no texto o “mussolinismo”, em vez do fascismo, e quem sabe o “hitlerismo”, em vez do nazismo.

Quando estudarem as “lutas democráticas” e as “ditaduras nas Américas”, nossos alunos aprenderão sobre os horrores da ditadura argentina e chilena, de Pinochet (curiosamente o único ser humano citado em toda a base de história). Alguma referência à mais longa ditadura latino-americana, em Cuba? À saga dos balseiros? À luta democrática na Ilha? Um prêmio para quem acertar a resposta.

Uma das mais saborosas recomendações é dada para o 1º ano do ensino fundamental: “problematizar as razões da seleção, escolhas e definição das datas comemorativas”. Fiquei imaginando a professora, diante da turminha de 6 ou 7 anos de idade, perguntando: “Vocês sabem o que está por trás da escolha do 7 de setembro? Vocês acham que o Brasil é um país realmente independente?

Há conteúdos que parecem simplesmente mal elaborados. Como a sugestão de “relacionar e problematizar as juventudes” nos “diversos espaços do Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI”. Fiquei pensando o que um professor faria, em sala de aula, a partir de uma recomendação como essa. Analisar a música pop no japão? Os protestos de jovens chineses na Praça da Paz Celestial? O maio de 1968? A Jovem Guarda? E por que a juventude “asiática” e não a “norte-americana”?

Outro exemplo: a sugestão de “analisar os efeitos da mundialização/globalização entre os séculos XIX e XXI na Europa e na Ásia relacionando-os à formação de fronteiras étnicas, nacionais, culturais, religiosas e econômicas”. Uma frase como essa não faz rigorosamente nenhum sentido. São dois séculos de história e um recorte espacial aleatório. Por que “Europa e Ásia?”, o que significa uma “fronteira religiosa” e que sentido a globalização econômica gera “fronteiras econômicas”? Na verdade, tudo parece não passar, por vezes, de uma sequência de frases soltas, incapazes de oferecer nenhuma orientação objetiva para o professor ou para quem se aventurar a escrever um livro didático de história.

Por fim, há o mistério da completa ausência do estudo de história antiga e medieval. Ausência de uma “história do mundo”, na observação correta de Renato Janine Ribeiro. Nada minimamente sistemático sobre a Grécia e a criação da democracia ocidental; sobre as grandes civilizações antigas, sobre Roma e sobre o que andou acontecendo no milênio que separa o fim do Império e o renascimento. Nossos alunos pouco ou nada saberão da tradição medieval, da reforma, da cultura renascentista, da formação do pensamento político moderno, ou ainda sobre a revolução na Inglaterra e na França. Tudo porque resolvemos abolir, de uma hora para outra, toda a temporalidade histórica. Diria mais: toda a rica tradição historiográfica amplamente reconhecida no ocidente.

É possível, em tese, imaginar que uma base curricular comum possa ajudar a melhorar a nossa educação. Isso se for bem feita, a partir de um diagnóstico adequado e siga o que há de melhor na experiência internacional. E fique longe de qualquer tipo de proselitismo ideológico. Não é uma tarefa simples.

A boa educação, em qualquer lugar do mundo, é obtida quando se põe em execução um bom modelo de gestão, em amplo sentido: da gestão administrativa, passando pela contratação e avaliação de professores, até a política pedagógica e a medição sistemática de resultados. O bom setor privado brasileiro há muito sabe fazer isso e o faz, em regra, pelo mesmo valor que os governos gastam para oferecer aos mais pobres uma má educação. Nosso problema, no fundo, é ficar insistindo em obrigar o governo a fazer o que ele já provou, de todas as maneiras possíveis, que não sabe fazer.

Os erros cometidos no debate da nova base curricular nacional são mais uma oportunidade de discutirmos sobre isso. E de andar para a frente. Não vamos perder essa oportunidade.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Livros Paulo Roberto de Almeida na Amazon (varios nao disponiveis)

Buscando outros livros na Amazon, aproveitei para verificar o que havia sob o meu nome, e me surpreendi: não só existiam livros de homônimos, ou de nomes parecidos (o que deveria ser objeto de maior atenção por parte dos funcionários da empresa), como várias capas estavam completamente trocadas por capas de livros totalmente ao acaso. Também reparei que os livros estrangeiros estavam com um preço absurdo, extorsivo, mas isso provavelmente não é culpa da Amazon e sim dos distribuidores. Finalmente, vários livros estão esgotados e não se encontram disponíveis, e portanto não deveriam estar ali.
Em todo caso, em relação a estes últimos, como efetivamente se encontram totalmente esgotados e não têm chance de ser publicados novamente, vou disponibilizar o seu conteúdo em meu site (assim que ele estiver organizado, ou reorganizado, pois atualmente ele está sendo refeito).
Aqui estão os livros (retirados os que não são meus) presentes na Amazon.
Não sou responsável pelos preços, e alguns desses estão disponíveis pelo menor preço possível: 0,99 centavos de dólar. Sim, existe um artigo que fiz para o Instituto Millenium, que nem sei porque figura ali...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5 de julho de 2016


Livros Paulo Roberto de Almeida na Amazon

Resultados para "Paulo Roberto de Almeida"
·               
1 jan 2011
por Paulo Roberto de Almeida
R$76,90R$92,00
Somente 2 em estoque. Aproveite e compre agora.
Elegível para Frete GRÁTIS
·               
25 mai 2016
por de Almeida, Paulo Roberto
·               
13 dez 2006
por Paulo Roberto de Almeida
R$37,16R$50,00
Somente 2 em estoque. Aproveite e compre agora.
Elegível para Frete GRÁTIS
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1 jan 2011
por Paulo Roberto De Almeida
R$59,55R$65,00
·               

4 nov 2014
por Paulo Roberto de Almeida
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31 dez 1998
por Paulo Roberto De Almeida
R$62,39R$77,00
·               
16 jul 2014
por Paulo Roberto de Almeida
R$48,12R$61,00
·               
8 set 2013
por Paulo Roberto Almeida e Pedro Paulo Palazzo de Almeida
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4 nov 2014
por Paulo Roberto de Almeida
·               
7 nov 2005
por Paulo Roberto de Almeida
R$46,09R$54,90
·               
26 set 2014
por Ted Goertzel e Paulo Roberto de Almeida
·             

2 nov 2014
por Paulo Roberto de Almeida
·               
15 out 2014
por Paulo Roberto de Almeida
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30 nov 2015
por Paulo Roberto de Almeida
·               
16 set 2005
por Marshall C. Eakin e Paulo Roberto de Almeida
·               
2 set 2015
por De Almeida Paulo Roberto
Estimativa de envio em 1 a 2 meses
·               
17 set 2015
por De Almeida Paulo Roberto
Estimativa de envio em 1 a 2 meses
Elegível para Frete GRÁTIS
 (sem imagem no site da Amazon)
1 jan 2006
por Paulo Roberto de Almeida e Rubens Antônio Barbosa
Não disponível
 (sem imagem no site da Amazon)
1 jan 1993
por Paulo Roberto De Almeida
Não disponível
  (sem imagem no site da Amazon)
33-42 de 42 resultados para "Paulo Roberto de Almeida"
1 jan 1998
por Paulo Roberto De Almeida
Não disponível
·               
1 jan 1999
por Almeida, Paulo Roberto De;Chaloult, Yves
Não disponível
 (sem imagem no site da Amazon)
1 jan 2003
por Paulo Roberto de Almeida
R$46,13R$48,00
  (sem imagem no site da Amazon)
1 jan 2010
por Paulo Roberto De Almeida
Não disponível

Marcelo de Paiva Abreu: Ensaios sobre o Brasil e a economia mundial, 1995 – 2016 - e-book disponivel

Coletânea de artigos do economista e professor da PUC-Rio, Marcelo de Paiva Abreu, no Estadão, livremente disponível.

Da Gávea – Ensaios sobre o Brasil e a economia mundial, 1995 – 2016, é um conjunto de quase meio milhar de artigos de opinião escritos para o jornal O Estado de S. Paulo.
O título é uma brincadeira com a palavra gávea.
De um lado é um bairro do Rio de Janeiro onde está localizado o Departamento de Economia da PUC-Rio onde, desde o início da década de oitenta, sou professor.
De outro, cesta da gávea é a parte do navio, acima do mastro grande, de onde se pode ver à distância. Sempre escrevi da Gávea e, espero que, algumas vezes, da gávea.

O livro eletrônico está disponível em dois formatos – Epub e MOBI.

O Epub é e um padrão aberto, A maioria dos leitores de ebooks suporta este formato exceto o Kindle que admite o formato MOBI.  Para a leitura no padrão Epub podemos sugerir o  Icecream Ebook Reader, Adobe Digital Edition  e o Calibre.

Aqui você pode fazer o download do ebook em seus dois formatos:

Formato EPUB

Formato MOBI