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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Populismo: pobreza, ignorancia e mentiras

Clarín, Buenos Aires – 17.4.2018
El populismo necesita pobreza, ignorancia y fanatismo
Félix V. Lonigro

Mucho se habla del populismo y pocas veces se entiende bien el sentido y alcance del término. El populismo no es una forma de gobierno, sino un estilo de gobernar propio de sistemas democráticos cuyos pueblos tienen una escasa cultura cívica. No es que en las autocracias no sea posible la existencia de populismos. En esos regímenes, los gobernantes no necesitan apelar a métodos populistas, ya que gobiernan sin los límites que marca una ley fundamental, o directamente desconociéndolos.
Un gobernante populista tiene un objetivo único y principal: perpetuarse en el ejercicio del poder para enriquecerse a costa del erario público, pero haciéndole creer hipócritamente al pueblo que lo ha elegido, que su principal preocupación es verlo feliz
Para construir ese imperio de corrupción, el populista necesita tres ingredientes fundamentales: pobreza, ignorancia y fanatismo.Necesita a los pobres porque se vale de sus necesidades para manipularlos a su antojo por medio de subsidios y prebendas. El secreto del éxito del populista está en evitar que los pobres dejen de serlo,para lograr someterlos mediante la dependencia económica y social, erigiéndose en protector de aquellos y declarándoles falazmente un amor incondicional que no sienten. Por eso jamás hablan en público de los pobres ni dan a conocer cuántos son.
El populista también necesita ignorantes, para evitar que la gente descubra la trama del engaño al que se la somete para cumplir sus objetivos. A un pueblo ignorante se lo engaña fácilmente, haciéndole creer que existen enemigos por doquier que desean perjudicarlos, y en ese contexto el populista se erige en una suerte de salvador supremo dispuesto a luchar contra esos supuestos enemigos a los que jamás denuncia ante la Justicia.
Y por último, el populista necesita dotar a su pretendida epopeya épica de un relato impregnado de falsedades y sofismas, que se difunde constantemente a través de interminables arengas y discursos emotivos, cuyo objetivo es fanatizar a sus adeptos, quienes a partir de ese fanatismo califican a los opositores de enemigos, provocando grietas sociales insalvables que no sólo aumentan las tensiones sociales, sino que llegan a destruir grupos de amigos, familias, y hasta parejas Es por ello que los populistas tienen un profundo desdén por los límites normativos al ejercicio del poder -justificando sus excesos en la legitimidad popular de su elección- y por el accionar independiente de la Justicia. 
Creen en la democracia pero no en la república, invocan falazmente que respetan las normas y califican a las denuncias de corrupción en su contra como intentos desestabilizadores provocados por los enemigos cuya existencia invocan permanentemente.
Ignorancia, pobreza, fanatismo y corrupción, son los pilares en los que se sustenta el imperio de los gobernantes populistas, tales como lo fueron los Kirchner en la Argentina, los Castro en Cuba, los Correa en Ecuador, los Morales en Bolivia, los Chávez y Maduro en Venezuela, los Ortega en Nicaragua, y también Roussef y Lula en Brasil. No es casual que, derrumbados sus imperios, de a poco vayan pagando las consecuencias de sus fechorías. Mientras tanto, tal como ocurre en Brasil y la Argentina, los vemos despotricar contra jueces “politizados”, que se pronuncian en causas “armadas” por los “enemigos del pueblo”.
Contra el flagelo populista, la educación es el único y más efectivo antídoto.

Félix V. Lonigro es profesor de Derecho Constitucional (UBA, UB y UAI).

A cartografia do Brasil nas coleções da Biblioteca Nacional (1700-1822)


A Cartografia do Brasil nas Colecções da Biblioteca Nacional (1700-1822)


A cartografia Cartografia do Brasil nas colecções da Biblioteca Nacional foi um projecto de levantamento e descrição da cartografia manuscrita e impressa relativa ao Brasil, existente nas colecções das Áreas de Cartografia, Iconografia e Divisão de Reservados da Biblioteca Nacional. O projecto, da responsabilidade da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e da Biblioteca Nacional, foi desenvolvido ao longo de dois anos (1998-2000) no âmbito das comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil.
O objectivo principal do projecto foi conhecer e divulgar a documentação cartográfica existente nas colecções da Biblioteca Nacional. Foram objecto de levantamento sistemático os documentos cartográficos, manuscritos e impressos, das colecções de Reservados, de Cartografia e de Iconografia. O período cronológico abrangido situou-se entre 1700 e 1822. A partir de 1700, pelo facto do século XVIII ser, por excelência, o tempo do Brasil na História da Cartografia Portuguesa; até 1822 porque a data da independência do território constitui, por si só, um marco cronológico com repercussões na responsabilidade e origem da cartografia oficial posterior . 
Do levantamento realizado foram identificados e seleccionados trezentos e setenta e nove mapas, que deram origem a trezentas e trinta e três descrições bibliográficas, uma vez que alguns mapas se encontram subordinados a um título comum e, por essa razão, foram descritos em segundo nível. São mapas de autores portugueses e estrangeiros, incluindo reedições e variantes do mesmo mapa. Trata-se de um conjunto de mapas avulsos e de mapas oriundos de diferentes tipos de publicações, tais como livros de viagens, histórias gerais, atlas ou, ainda, mapas soltos ou conjuntos de mapas, que foram retirados das obras em que foram originalmente publicados. Foram contemplados os mapas desde a escala da planta de edifício até à escala da inserção do Brasil na América do Sul. 
Este Projecto contou com a coordenação científica do Professor João Carlos Garcia, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e com a colaboração de especialistas de diferentes áreas do saber, designadamente com uma equipa de investigadores e bolseiros da Comissão Nacional para os Descobrimentos Portugueses das áreas de História da Cartografia, História do Brasil e Geografia Histórica; na Biblioteca Nacional, contou com a coordenação biblioteconómica da responsável da Área de Cartografia e envolveu uma equipa de funcionários, de diferentes áreas, entre os quais, os Bibliotecários que têm a seu cargo as colecções estudadas [Ficha técnica]. 
Procurou-se, assim, que a comunidade científica pudesse contar com uma obra de referência que disponibilizasse toda a informação resultante do estudo das colecções analisadas, informação essa que foi disponiblizada, de uma forma organizada e sistemática, de acordo com as normas internacionais em vigor, ISBD-CM (International Standard Bibliographic Description for Cartographic Materials).
Os resultados deste projecto consubstanciaram-se nas seguintes publicações e eventos: 
History of the Project
The project The Cartography of Brazil in the Collections of the National Library consisted in a systematic inventory and description of all the manuscript and printed maps related to eighteenth-century Brazil that existed in the Special Collections of the National Library (Map Department, Manuscript and Rare Book Department, Prints and Drawings Department). This project was developed for two years (1998-2000) and was the outcome of a joint initiative of the National Library and the former National Commission for the Commemoration of the Portuguese Discoveries (CNCDP), in the context of the celebration of the five hundred years of the “discovery” of Brazil by Pedro Álvares Cabral in 1500.
The main goal of this project was to make an inventory of the eighteenth-century maps of Brazil existing in the collections of the National Library in order to make them available to the public. The printed and manuscript maps were selected from the collections kept in the Map Department, the Prints and Drawings Department, and the Rare Books and Manuscript Department. The maps are dated from 1700 to 1822. This time span can be easily explained, as the eighteenth-century corresponds to the most important period of Portuguese cartographic production concerning Brazil. The choice of the independence year of Brazil as the end of the period covered is due to the fact that it represented an important landmark, which also led to relevant changes concerning both the responsible agents and the production of official cartography. [Credits
The project was scientifically coordinated by Professor João Carlos Garcia from the Geography Department of the University of Oporto, and had the collaboration of a research group that included researchers specialised in different areas, namely in History of Cartography, History of Brazil and Historical Geography, and scholars funded by the CNCDP. In the National Library, the project was coordinated by the curator of the Map Division, especially in what concerned all the matters related to librarianship, and also involved the librarians in charge of the different collections as well as other specialised staff with different technical responsibilities. 
Another aim of this project was to make available to all the scientific community a work of reference that would comprise all the information that resulted from the study of the collections in an organised and systematic form, according to the established international norms or ISBD (International Standard Bibliographic Description). 
The results of the project correspond to the following publications and events:

Este catálogo tem por base um levantamento sistemático realizado nas colecções especiais da Biblioteca Nacional (Reservados, Iconografia e Cartografia). Foram identificados e seleccionados 379 mapas, que deram origem a 333 descrições bibliográficas, uma vez que alguns mapas se encontram subordinados a um título comum e, por essa razão, foram descritos em segundo nível. São mapas de autores portugueses e estrangeiros, incluindo reedições e variantes do mesmo mapa. Trata-se de um conjunto de mapas avulsos e de mapas oriundos de diferentes tipos de publicações, tais como livros de viagens, histórias gerais, atlas ou, ainda, mapas soltos ou conjuntos de mapas, que foram retirados das obras em que foram originalmente publicados. Foram contemplados os mapas desde a escala da planta de edifício até à escala da inserção do Brasil na América do Sul. 
Digital Catalogue
The research was carried out in the holdings of the National Library’s Special Collections (Manuscript and Rare Book Department, Prints and Drawings Department and Map Department), resulted in 333 records corresponding to a total of 379 maps, as some of them belong to the same work and were jointly catalogued. This group of maps are from Portuguese and foreign mapmakers and include different versions and editions of the same map. The catalogue comprises single maps and maps that were included in different kinds of publications like travel books, general histories, atlases, as well as loose maps, or factitious compilations of maps, that is to say, volumes of sets of maps bound together which were found out of the context of their original publications. It includes a great diversity of cartographic objects depicted in different scales, from the scale of a building plan to the scale of a general map of Brazil as part of South America.

Títulos
Titles
AutoresAuthors
CronologiaChronology
ToponímiaToponymy
TipologiaTypology
BibliografiaBibliography
CotasCall numbers

A Cartografia do Brasil nas Colecções da Biblioteca Nacional (1700-1822) | Exposição


No caso do Brasil, o processo ideológico de identificacão do território de colonização portuguesa com a "Nova Lusitania" está indissociavelmente ligado à sua crescente importancia política e económica, que se verificou ao longo dos séculos XVII e XVIII, processo esse que ocorreu paralelo às sucessivas tentativas de atribuição de identidade e a construção do sentimento de unidade espacial, manifestando-se no pensamento político, na produção historiográfica, geográfica e cartográfica. 
A exposição A Nova Lusitânia, que esteve patente na Biblioteca Nacional entre 23 de Novembro de 2000 e 21 Fevereiro de 2001, foi um dos resultados mais relevantes do projecto de inventariação da cartografia setecentista do Brasil, tendo permitido divulgar a qualidade e a diversidade dos mapas que se guardam na Biblioteca Nacional a um público mais vasto. 
De um universo de mais de trezentos mapas foram seleccionados cerca de oitenta de entre os mais representativos, na sua maioria mapas impressos, mas também alguns manuscritos. Foram, assim, expostos quer mapas avulsos, quer mapas insertos em atlas ou outras obras, como descrições geográficas, livros de viagens, relatos de embaixadores, de militares ou de viajantes, de grande e de pequena escala, e de dimensões diferentes, que incluem desde pequenos mapas, que servem de ilustrações de livros, aos grandes mapas parietais da América do Sul. 
Os mapas seleccionados foram organizados em cinco núcleos, em que procurámos reconstituir dentro da Biblioteca Nacional outras tantas bibliotecas setecentistas, onde cada um dos mapas, ou dos volumes que os contêm, poderiam ter estado antes de chegar até nós. 
Guião: http://livrariaonline.bnportugal.pt/Issue.aspx?i=22194
Gravuras (D. 118 R e C.C. 1690 A): adquirir fac-símiles das duas gravuras em http://livrariaonline.bnportugal.pt/Issue.aspx?i=22195; consultar cópia digital dos dois documentos originais em: http://purl.pt/881 e http://purl.pt/898.

Livraria do Embaixador
Ambassador’s Library
Biblioteca Científica e de DivulgaçãoScientific and Travel Library
Gabinete de ProjectosProjects' Office
Sala do AlmirantadoAdmiralty Hall
Oficina de Impressão CartográficaPrint Shop

Ficha Técnica
Credits
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Coordenação, selecção e organização de conteúdos: 
João Carlos Garcia, André Ferrand de Almeida, Maria Joaquina Feijão

Web Design:
Cecília Matos
Digitalização de imagens: 
Gabinete de Edições Electrónicas

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Biblioteca digital da Funag: livros de Paulo Roberto de Almeida

Próprios e editados, mas exclusivamente os da Funag. Todos os demais o foram por editoras comerciais ou universitárias, ademais de muitas edições de autor, em pdf ou Kindle.

Oswaldo Aranha - Um estadista brasileiro - Volume II

Trata-se de uma coletânea de textos de autoria do grande estadista e diplomata responsável pela part..

Download gratuito

Oswaldo Aranha - Um estadista brasileiro - Volume I

Trata-se de uma coletânea de textos de autoria do grande estadista e diplomata responsável pela part..

Download gratuito

Formação da Diplomacia Econômica do Brasil - Volume II

O livro examina, em dois volumes, a formação da diplomacia econômica no Brasil, desde as primeiras e..

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Formação da Diplomacia Econômica do Brasil - Volume I

O livro examina, em dois volumes, a formação da diplomacia econômica no Brasil, desde as primeiras e..

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Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil
Os Estados Unidos sempre foram, historicamente, o principal parceiro do Brasil nos mais variados tip..

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